Foto: Folha de PE |
Com a troca de bandeira, o valor extra cobrado para cada 100 kwh consumidos passa de R$ 7,877 para R$ 1,885. A mudança foi possível devido ao aumento do volume de chuvas registrado em outubro
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o alívio foi possível devido à melhora das condições de geração de energia no país, com o aumento do volume de chuvas registrado em outubro.
Em setembro, a tarifa estava vermelha patamar 1. Nos últimos meses, o Brasil enfrentou uma seca histórica, o que levou o governo federal a subir, em outubro, a bandeira de mesma cor e patamar 2 pela primeira vez em três anos.
As tarifas extras são ativadas sempre que há risco hidrológico, ou seja, quando os reservatórios de água do país estão abaixo dos limites esperados. Apesar da mudança no quadro, a Aneel afirma que ainda será necessária produção extra de energia por meio de termelétricas, não podendo voltar ainda ao patamar verde, quando não há acréscimo no valor da fatura de energia.
“As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ainda permanecem abaixo da média, indicando a necessidade de geração termelétrica complementar para atender os consumidores”, explica a agência reguladora.
Inflação
No mês de setembro, o custo da energia elétrica foi o principal fator a impulsionar a inflação, que teve aceleração de 0,44%. A energia elétrica residencial passou de -2,77% em agosto para 5,36% em setembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A prévia da inflação de outubro também apresentou alta de 0,54%. Segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), o aumento de 5,29% nos preços da energia elétrica residencial, subitem com maior impacto positivo no indicador, de 0,21 ponto percentual, contribuiu para puxar o resultado. As informações são do Correio Braziliense.
Madalena França via Negócios&Informes
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