Foto: Divulgação/ Reprodução |
O projeto aconteceu nos turnos manhã e tarde. Na oportunidade, os estudantes protagonistas da EREM Ana Faustina levaram para o espaço alegria, acolhimento, brincadeiras, contação de histórias infantis, realização de pinturas faciais, pula-pula, algodão doce, pipoca, sacolinha de guloseimas, brinquedos, pescaria e gincana com várias provas.
“Foi muito gratificante ajudar o próximo e fazer o bem, construí memórias que levarei para a vida, jamais esquecerei todo amor e atenção que recebi naquele dia, cada abraço, palavras de carinho, e até mesmo quando os pequenos seguravam em minhas pernas e me chamavam de tia”. Eu me vesti de mágico e realizei muitas brincadeiras com as crianças, e foi muito bom, me diverti e revivi muito da minha infância, foi um dos melhores dias da minha vida”, relatou a estudante protagonista Micaelly.
Para a professora Maria Amélia, gestora da escola contemplada pela ação, os estudantes da comunidade, em sua maioria, são carentes de acolhimento e o projeto trouxe muitas ações que tornou o dia daquelas crianças mais feliz. “Foram momentos muito especiais, cheios de sorrisos e alegria para nossos pequenos, vi jovens se doando para transmitir amor aos pequenos, meus estudantes irão lembrar desse dia com muito amor, e sei que os protagonistas da EREM Ana Faustina também saíram modificados, pois o sorriso de uma criança é a melhor recompensa que podemos receber”.
A pequena Noemy, estudante do 2º ano, era uma das mais empolgadas com a iniciativa. Ela participou de várias atividades. “Eu queria muito que tivesse mais momentos como esses em nossa escola, eu sentei com a Branca de Neve e ela me contou uma história, ganhei doces na pescaria e foi muito divertido”.
O dia festivo trouxe à tona memórias significativas do passado, que certamente inspiraram a professora Janailza a criar o projeto. Ela relembrou as dificuldades que enfrentou como estudante e destacou o impacto positivo que iniciativas como essa têm. “Eu fui uma estudante da zona rural, filha de pais agricultores e analfabetos, estudei em uma sala multisseriada junto com meus irmãos, na hora do recreio, nós mal tínhamos o que comer e brincávamos com uma bola feita com meias, fico pensando, se alguém, naquele tempo tivesse doado pelo menos alguns brinquedos, quanta felicidade teriam nos propiciado”.
Ainda de acordo com a professora, o evento foi muito mais que uma simples comemoração, foi uma oportunidade de oferecer momentos de felicidade, brincadeiras, acolhimento e muito aprendizado. “Ao ver o brilho nos olhos das crianças, os sorrisos genuínos em seus rostos, a gratidão dos estudantes protagonistas por terem vivenciado as ações, podemos avaliar nosso projeto de forma positiva e mesurar que os objetivos foram alcançados. Já estou ansiosa pela terceira edição, e para finalizar, gostaria de mencionar uma frase que gosto muito de Santa Terezinha: ‘Fica sempre um pouco de perfume nas mãos de quem oferece flores’. No meu coração guardarei para sempre os sorrisos e cenas de amor que presenciei ao longo do dia”.
Do Correio do Agreste
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