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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

GLOBO DEMITE PAULO NOGUEIRA BATISTA JR POR CRITICAR ATAQUE DA PF À UFSC



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Jornalistas Livres - Depois de fazer duras críticas à Polícia Federal e ao governo de Michel Temer em sua coluna semanal em O Globo, o economista Paulo Nogueira Batista Jr. ouviu do departamento de RH do jornal que, devido à linha editorial seguida pelo autor, o jornal deixaria de publicar sua coluna. Na publicação ele denunciava outra perseguição do governo Michel Temer, dando nomes aos bois inclusive, que o destituiu de forma traiçoeira do cargo de Vice-Presidente do Banco de Desenvolvimento dos BRICS, o qual ajudou a fundar, e depois de servir ao Brasil por mais de 10 anos como representante junto ao FMI (Fundo Monetário Internacional).

Quem revela essa história é um grupo de voluntários que criou um evento chamado “Precisamos Falar Sobre o Fascismo”, que acontece mensalmente no Rio de Janeiro, reunindo intelectuais e psicanalistas interessados na defesa dos direitos humanos e no combate ao discurso de intolerância e ódio.
Premonitoriamente, a última edição do evento, ocorrida segunda-feira (11/12), foi intitulada “Mordaça”, e Paulo Nogueira Batista Jr. teve a oportunidade de se aprofundar no tema que abordou em sua coluna em O Globo sobre as perseguições políticas nas instituições públicas. No dia seguinte ele foi demitido.
Leia a Nota de Solidariedade escrita pelo coletivo Precisamos Falara Sobre o Fascismo.

Ao longo do ano de 2017 realizamos uma série de debates intitulado: Precisamos Falar Sobre o Fascismo.
O projeto se originou da necessidade do enfrentamento a práticas e discursos que tinham a intolerância e o ódio e, consequentemente, a aniquilação à diferença como motor.
Assim, vocalizamos pontos nodais que se acirraram e, em alguns momentos, atualizaram- se violentamente. A pretensão de erigir o modelo homem-branco, heterossexual e burguês nos fez falar de nossa história escravocrata e racista, do extermínio das etnias indígenas, dos que estão à margem do processo produtivo, dos relegados à indigência social e excluídos da lógica do capital, dos fora da normatividade sexual e de suas pretensas expressões degeneradas. Enfim, as diferenças foram convocadas à fala.
No nosso último debate, enfrentamos as Mordaças de nossos dias.
Estavam lá falas e corpos interditados pela lógica hegemônica vigente. Um de nossos convidados foi o economista Paulo Nogueira Batista Júnior, que viveu recentemente não um processo de demissão, mas uma cassação, em toda truculência que esta palavra significa . Sua destituição do cargo de Vice-Presidente do Banco de Desenvolvimento dos BRICS foi urdida por um governo que se alçou ao poder através de espúrias negociações, que são evidenciadas à luz do dia.
Se fosse legítima sua demissão, já que demissões são possíveis, por que Paulo foi cerceado em seu direito de defesa? Por que lhe foi negado acesso e comunicação aos seus colegas e funcionários e até mesmo a sua sala e ao local em que trabalhava? Por que sua presença causava tanto mal-estar e inquietude?
Antes de sua participação no debate, Paulo faz um relato direto e esclarecedor no jornal O Globo, onde mantinha coluna desde seus tempos como representante do Brasil junto ao FMI. Há nomes e sobrenomes em seu relato. Esta trama sórdida foi detalhada e aprofundada em sua fala no nosso debate.
Mas não se rasga a mordaça. Ao contrário, afirma-se a palavra interditada em um retorno à violência do silêncio coagido.
Paulo Nogueira Batista Júnior teve sua palavra cassada novamente pelo referido jornal, sem justificativas sustentáveis. Sua coluna não será mais publicada!
Foi descartado, reduzido ao silêncio desejado.
Sabemos que os bois sempre tem nome e Paulo não vai dizê-los sozinho.
Sem medo ou mordaças, estamos com ele!
Precisamos Falar, Resistir e agir sobre o Fascismo.
Reprodução da Coluna de Paulo Nogueira Batista Jr em O Globo (08/12/2017)
Barbárie
Poucas coisas são mais importantes no Brasil hoje do que apurar o ocorrido na UFSC
O estado de direito, as garantias individuais, o amplo direito à defesa, a proteção contra o abuso de autoridade, a presunção de inocência — tudo isso é como o ar que se respira, a água que se bebe. Só nos damos conta da sua importância vital quando nos são retirados.
O Brasil parece caminhar a passos largos para um estado de exceção, em que prevalecerá o arbítrio, a truculência, o desrespeito aos direitos humanos. A barbárie avança a olhos vistos. Nos últimos dias, tivemos um ataque à Universidade Federal de Minas Gerais — episódio que parece fazer parte de uma ofensiva contra as universidades públicas.
Mais uma vez, assistimos ao abuso da prisão coercitiva do reitor e de professores da universidade, uma humilhação desnecessária e ilegal. Mais uma vez, integrantes do Poder Judiciário e da Polícia Federal se aliaram à mídia para fazer operação espalhafatosa e arbitrária de combate à corrupção. Soldados armados até os dentes, como se estivessem enfrentando perigosos inimigos, invadiram uma universidade para expor professores à execração pública.
Ainda pior foi o que aconteceu há pouco tempo em Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina. Prenderam o reitor Luiz Carlos Cancellier, sob a acusação de que ele estava obstruindo investigações. A mídia se encarregou de jogar o seu nome na lama, como corrupto e responsável por desvio de imensas somas. Na prisão, foi submetido a humilhações. Depois de solto, foi proibido de entrar na universidade.
O trabalho na universidade era sua vida. Poucos dias depois, o reitor Cancellier atirou-se do alto de um shopping em Florianópolis. No bolso, trazia o bilhete: “A minha morte foi decretada quando me baniram da Universidade!!!”. Poucas coisas são mais importantes no Brasil hoje do que apurar o ocorrido na Federal de Santa Catarina e punir os responsáveis pelo abuso de poder.
O caso do reitor Cancellier me tocou particularmente, leitor. É que há algumas semelhanças com o que eu mesmo vivenciei. Também sofri recentemente um processo administrativo irregular e arbitrário que levou a meu afastamento da vice-presidência no Banco do Brics em Xangai. Dou nome aos bois. A iniciativa foi de alguns integrantes do governo brasileiro, nomeadamente do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, acolitado por Marcello Estevão, um assessor irresponsável e bisonho do Ministro da Fazenda. Acusaram-me, sem base, de quebrar o código de conduta, em alguns artigos publicados nesta coluna. Acusaram-me, também sem qualquer base, de ter assediado moralmente um funcionário brasileiro, um certo Sergio Suchodolski, cuja demissão havia recomendado por desempenho pífio no período probatório.
Depois, acusaram-me, sem provas, de obstruir investigações. Negaram-me o direito de defesa. Fui condenado em uma reunião de diretoria, que ocorreu pelas minhas costas, quando estava em viagem de trabalho. Meus funcionários foram instruídos a não fazer qualquer contato comigo. Fui proibido de entrar no banco, e minha sala foi lacrada.
Mas, enfim, poderia ter sido pior. Estou vivo, com saúde, próximo à família, aos amigos e aos correligionários. E disposto a fazer minha parte, por pequena que possa ser, na luta contra a maré ascendente da barbárie.
Paulo Nogueira Batista Jr. é economista e foi vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento e diretor executivo no FMI pelo Brasil e mais dez países.

A vontade popular quem está para ser condenada a 4 anos de prisão


data360
Com toda a relativização que pesquisas eleitorais, longe das urnas, deve ser encarada e com as distorções de peso social que uma pesquisa deita por sorteio – aleatório, portanto – de números de telefone pode ter, o resultado da pesquisa publicada hoje pelo site Poder360, mostra quem estará sendo julgado no dia 24 de janeiro, no Tribunal Federal de Recursos.
Não é apenas o cidadão Luís Inácio Lula da Silva, mas a vontade do povo brasileiro quem está para ser condenada a uma pena de 4 anos de silêncio e frustração.
A liderança de Lula, claro, é outra vez confirmada, assim como é evidente que Jair Bolsonaro segue sendo a ameaça do impensável para o nosso país e que se novamente se comprova que, com Lula ou sem Lula, Geraldo Alckmin não empolga ninguém: só 8% dizem ter certeza que votariam nele.
Mas há um dado que vai na contramão do discurso da mídia: Lula é o menos – é isso – menos rejeitado entre os principais candidatos, e o único sobre o qual a resposta “não votaria de jeito nenhum” fica abaixo de 50%, com 46%, deixando para Alckmin (62%) a maior taxa de recusa.
A verdade é que, porém, pouco importa isso a juízes que, mesmo antes de aberto o processo, já se disporiam a condenar Lula em razão de seu ódio de classe.
Juízes, querendo ser lobos, têm dentes e aos que tem as presas assim não importam as razões, a vontade alheia e o Brasil.

Hoje a noite promete fortes emoções: Conclusão do nosso querido 9º ano da José Miguel



Desculpem , mas eu sei que vou chorar!

São 4 anos de muita cumplicidade. Esse povo chegou ao 6º ano, tão pequeninos, de olhos vidrados, atentos a todas as novidades, se adaptando as mudanças, chorando para não se separar da querida professora Alexandra Matos...
Eu pensei como conquistá-los? tirar deles a ideia de que o Ensino Fundamental II é divertido e bom por ter vários professores e jeitos diferentes de ser?
E fui começando logo com três disciplinas na turma. Nos encontrávamos em sala quase todo dia. E quando eu vi eles tinham crescido, os olhinhos assustados, tinham virado espelhos de almas mais transparentes e calmos.
Conheço tão bem cada um destes pimpolhos!
Hoje chegou a hora da despedida.
Na certeza de que eu não transmiti apenas conhecimento, mas dei amor, cumplicidade, conselhos, e o melhor de mim. Tudo que eu penso de Cidadania e o direito de ter nosso lugar no mundo, de ser quem somos, sem medo, preconceitos, ou omissão de ser bom. Eu entrego vocês para outra escola cheia de saudades mas com a sensação do dever cumprido.
Vão com Deus meus amigos. Não esqueçam que eu amo vocês e que eu vou está aqui com um colo de amiga e um cérebro de professora cidadã. Volte quando precisar de mim.
Forte Abraço a todos, em especial os mais carinhosos como os irmãos Bruno e Breno, Andrezinho, minha doce Gabriella, e Eduardo Silva que me tratam como uma mãe. Obrigada por tudo e a todos. Levem de mim apenas o que foi bom.

Despedida

Vão com Deus e muito sucesso onde for.


Por Madalena França.

Roberto Amaral: vale tudo para abater Lula


O ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, em artigo especial, denuncia que vale tudo para abater Lula, que não para de crescer nas pesquisas de opinião.
“A condenação está em toda a mídia, insuflando acusadores e julgadores, preparando a opinião pública para o desfecho encomendado, condenação e prisão tanto mais necessária quanto o ex-presidente se apresenta para as eleições de 2018 sem concorrente à altura”, escreve o 
articulista.
Lula não para de crescer: vale tudo para abatê-lo
O fato de uma ou outra decisão judicial, uma ou outra ação policial poder mencionar, a seu favor, o arrimo, formal nalgum dispositivo legal, não as protege com o diploma da legitimidade, nem da justeza, nem as salva do peso da ilicitude, quando a isenção se aparta do julgador e a condenação do suspeito ou acusado escolhido a dedo para ser acusado e condenado torna-se mais importante do que a busca da justiça.
E, ainda, o aparato judicial assume a política e passa a geri-la, não exatamente como sujeito, mas simplesmente cumprindo o papel de despachante dos interesses do mercado financeiro – o qual, segundo importante colunista de O Globo, portanto alta autoridade nestes temas, reage positivamente à possibilidade de defenestramento da candidatura Lula, o imperativo categórico das forças dominantes.
A equação é simples: escolhido o réu, cuida-se de imputar-lhe um delito (no caso de Lula, o tal tríplex que lhe teria sido doado pela OAS). Não há provas? Ora, sobram convicções! Para transformar o desejo em realidade todas as maquinações e manipulações e chicanas são chamadas à lide, porque é preciso manter as aparências da legalidade formal (o farisaísmo do direito), sem prejuízo da realização dos fins, a saber, condicionar as eleições de 2018 aos interesses da súcia governante, delegada dos interesses da banca internacional e seus associados da Avenida Paulista.
Assim, avulta a partidarização ativa do Poder Judiciário, agente de primeira linha no processo golpista aberto com o impeachment. Cumpre-lhe interferir no processo eleitoral para dele afastar o pronunciamento da soberania popular: sai o povo de cena, e em seu lugar são ungidos os juízes; sai o voto e passam a valer as sentenças e os acórdãos. Quem outorgou esse mandato ao Poder Judiciário, exatamente o único dos poderes constitucionais que não recolhe sua legitimidade na soberania do voto?
Sem despertar maiores surpresas para o observador da cena política de nossos dias, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, segunda instância, marcou para o próximo 24 de janeiro o julgamento da apelação (da sentença condenatória expedida por Sérgio Moro) do ex-presidente Lula no já mencionado caso do tríplex do Guarujá.
O que há por trás da decisão formalmente legal? O fato de ser uma decisão política, a serviço dos que operam a sagração do regime autoritário que tomou de assalto o Estado brasileiro. Seu objetivo final é prorrogar no poder a atual correlação de forças, e para isso a condição sine qua non é retirar Lula, e o que ele representa, do páreo eleitoral de 2018. O ex-presidente haverá de carpir a ousadia de ser o líder nas pesquisas de intenção de voto. Mas punido também será o povo, cujo poder decisório foi assenhoreado pela toga.
A segunda grande operação golpista começa, formalmente legal, com o Tribunal da 4ª região apressando o julgamento da apelação de Lula. Dou a palavra ao insuspeitíssimo O Globo (13/12/2017):
“A ação do caso tríplex teve o trâmite mais rápido no TRF-4 entre 24 apelações já analisadas pela segunda instância. São cinco meses e 24 dias contados entre a apelação apresentada pela defesa do ex-presidente e a data prevista de julgamento. Na maioria dos casos – 18 ações – o TRF-4 levou mais de um ano para julgar as apelações. Apenas um quarto dos processos tiveram decisão em menos de um ano. O julgamento da apelação do ex-deputado Eduardo Cunha, um dos mais rápidos, levou sete meses e 22 dias”.
Essa pressa, como tudo o mais, não é fruto do acaso, dos astros e dos deuses. Há, atrás do ‘mercado’, da mídia, do Ministério Público, da Polícia Federal, da maioria no Congresso, uma ‘inteligência’ (que não está no Palácio do Jaburu) concertando as operações do sistema golpista que, neste episódio em construção, tem manobras evidentes, a começar, pela decretação da inelegibilidade de Lula, a primeira consequência da confirmação da sentença de Sérgio Moro; a segunda será mesmo a possibilidade de sua prisão, pois ainda prevalece a inconstitucional decisão do STF que legitima a execução de penas restritivas da liberdade a partir da confirmação da sentença condenatória na segunda instância.
A pressa se explica do ponto de vista processual: Lula precisa estar condenado na segunda instância antes de agosto de 2018, mês dedicado ao registro das candidaturas presidenciais.
Para todos os efeitos, 2018 já começou, trazendo para as ruas a sucessão presidencial, e, ao invés do povo decidindo, temos como protagonista o Poder Judiciário. Assim, em vez de um processo eleitoral, viveremos um processo judicial, hoje dependente, neste país de mais de 141 milhões de eleitores, do que pensam (três desembargadores, titulares da 8ª turma do TRF-4.
É a degradação da democracia representativa, corroendo os poderes da República, doravante uma mera figura de retórica.
O Tribunal porto-alegrense já anunciou, em julgamentos anteriores, como também nas declarações de seu presidente, a que veio, e o que dele é justo esperar. Seu presidente, desembargador Carlos Eduardo Thompson, em entrevista a um jornalão, declara que a sentença prolatada por Sérgio Moro, condenatória de Lula, é “irrepreensível” e “irretocável”. Esse prejulgamento põe por terra qualquer expectativa de julgamento justo da apelação de Lula
É evidente que estamos em face de uma coalizão que age em harmonia segundo os objetivos que a unificam, a saber, independentemente do destino de Michel Temer e seus asseclas, consolidar, se possível com o concurso da lei, mutável, o Estado autoritário, regressivo em seus valores, antinacional e antipovo, fundado num desenvolvimento dependente, e numa ordem econômica que mais e mais aprofundará as distâncias sociais, a concentração de riqueza e o atrito social.
Essa coalizão, liderada ideologicamente pelos meios de comunicação de massa, um ‘estado’ dentro do Estado, financiado pelo poder econômico e operado pela tríade acima referida, tem objetivos claros e opera em consenso desde 2013, primeiro visando a interromper o governo de centro-esquerda; e agora, olhando para 2018, no afã de impedir o retorno pela via eleitoral, das forças derrotadas pelo impeachment de 2016.
As circunstâncias – sua força popular – fizeram de Lula o inimigo nº 1 do atual establishment: ele é o adversário a ser abatido. Como deve vencer, não pode ser candidato.
A condenação está em toda a mídia, insuflando acusadores e julgadores, preparando a opinião pública para o desfecho encomendado, condenação e prisão tanto mais necessária quanto o ex-presidente se apresenta para as eleições de 2018 sem concorrente à altura. Em qualquer hipótese, mesmo preso, será, como Getúlio em 1945, o grande eleitor e as forças que representa encontrarão meios de enfrentar os desafios que estão sendo montados para assegurar a vitória da minoria.
Fracassada a tentativa de linchamento moral, tonitruada por todos os meios disponíveis, Lula não para de crescer nas intenções de voto. Assim, foi posta em marcha a segunda alternativa do arsenal reacionário, que consiste em simplesmente em impedir sua candidatura. São muitas as operações e a primeira delas, decerto não a última, é a condenação no TRF-4, independentemente de processo, de defesa e de contraditório, porque procuradores e juiz ouvem a voz de uma ‘firme convicção’, tão forte, tão íntima, que está a dispensar demonstração.
Como os ‘milagres’ vendidos nas seitas neopentecostais, são uma pura questão de fé. Com base nesse ‘direito subjetivo’, Lula, como combinado, foi condenado na primeira instância, a agora tem sobre si, como espada de Dâmocles, a ameaça de nove anos de cadeia. Foi condenado para não ser candidato. Agora, ditam os deuses, precisa ser condenado na segunda instância que, dependendo das contingências, poderá ser a instância final.
A imprensa faz sua parte retomando o terrorismo eleitoral de 1989 – quando, na iminência de Lula derrotar Collor, o então presidente da FIESP, Mário Amato, anunciava que com a eleição do metalúrgico 40 mil empresas abandonariam o Brasil.
O noticiário dominante, mas principalmente as colunas assinadas por jornalistas profissionais, unânimes em seu proselitismo, e tomando o pulso de um etéreo “mercado”, anunciam ora que a Bolsa caiu porque Lula subiu nas pesquisas, ora que ela subiu porque Lula foi condenado.
Sempre de prontidão, o inefável ministro Gilmar Mendes, ainda presidente do TSE, já ameaça abertamente a candidatura Lula: se sobreviver às armadilhas que juncam seu ainda longo caminho até as eleições (TRF-4, registro de candidatura, financiamento de campanha etc.) as ‘caravanas’, consideradas propagando fora de época, poderão “levar à condenação por abuso de poder econômico e à cassação de eventual diplomação” (O Estado de S. Paulo, 12/12/2017).
Se essa manobra falhar, há ainda a cartada do parlamentarismo na qual investe o ministro do PSDB, o Palácio Jaburu, a imprensa e todas as formações reacionárias. Os jornais dizem que o ministro e conselheiro de Temem já tem pronto um projeto de reforma constitucional no bolso do colete.
Quando juízes de piso e ministros dos tribunais superiores julgam segundo convicções subjetivas, quando um ministro do STF se comporta segundo interesses de greis políticas, e chega mesmo a ser acusado por colega de “leniência em relação à criminalidade de colarinho branco”, o Poder Judiciário transforma-se em agente de insegurança jurídica.
Isto, pelas suas consequências, é mais perigoso para o país do que um presidente de República corrupto ou um Congresso desqualificado, ainda que tenhamos as duas pragas de uma só vez, e pode atapetar a Estrada sempre percorrida pelos adversários da democracia, mesmo dessa nossa democracia mambembe, de que dependem os direitos dos trabalhadores e a emergência das massas.
*Roberto Amaral é escritor e ex-ministro de Ciência e Tecnologia


Dedo Duro S.A.


aroeiracega
A expressão “premiada” que se glorificou pregar às delações aparece em toda a sua imundície, nua e crua, na reportagem de Felipe Bächtold, Ricardo Balthazar e Wálter Nunes na Folha de  hoje.
No texto de Lava Jato e Odebrecht fazem pressão sobre delator que não admite culpa, eles contam como o Ministério Público e a empresa se unem para chantagear vários das quase oito dezenas de funcionários da empreiteira que querem exercer o direito de protestarem sua inocência, depois de terem-no vendido.
Vendido, esta é a palavra, porque todos ou quase todos receberam prêmios em dinheiro: gratificações, indenizações e garantia de cargos elevados na hierarquia da Odebrecht.
Comprados a peso de ouro para acusar terceiros e “aliviar a barra” da empresa, agora percebem que, para isso, tiveram de se confessar criminosos. Como não podem negar o que disseram, passam a dizer que “não cometeram crime” porque “cumpriam ordens”.
Cumpriam, não, cumprem ainda.
As delações lhes foram ordenadas, também. Haverá, nelas, verdades e mentiras, mas sempre no que convém ao império empresarial, para o qual dezenas ou centenas de milhões são uma pechincha para manter bilhões.
Qual é o nome disso senão  corrupção, praticada sob a proteção e orientação do Ministério Público e sancionada pelo STF, na homologação “de batelada” que lhe deu a Ministra Carmem Lúcia. Os prêmios pagos ou prometidos a estes funcionários saíram no jornal, com todo o conhecimento, portanto, de promotores e juízes que, famintos por acusações, disseram que “não vem ao caso” se elas foram compradas.
Para avaliar a monstruosidade moral deste procedimento, basta inverter as posições: imagine anunciarem no jornal que testemunhas de defesa – e não estas, de acusação – receberam vantagens para prestar declarações. Bem, aí é crime, mas quando é a acusação, é “patriotismo”. Bem pago, aliás.
É ainda pior, porém. Sob o patrocínio do Ministério Público, a “multa rescisória” do negócio é a cadeia.
Em qualquer país civilizado, onde houvesse uma Justiça digna deste nome, estaria aberto um inquérito para investigar o “negócio milionário” que operou o “milagre” de converter à “verdade” 78 executivos.
Ao contrário, porém. Rodrigo Tacla Duran,  o único que o recusou, protegido por sua cidadania espanhola – e pela Justiça daquele país, que lhe negou a extradição – está sob “silêncio coercitivo”. Não querem ouvi-lo e nem mesmo que fale, como já falou, que houve tentativas de suborno de gente próxima a Sérgio Moro e falsificação de documentos entregues como prova.
Há outra quadrilha nesta história, além da formada pela cúpula da Odebrecht.
E o seu prêmio são cabeças humanas.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Viajando nas asas dos anjos vim deixar meus Parabéns pra você!

Amizade verdadeira não há distância nem desencontros, nem tempo, nem nada que abale.

A imagem pode conter: 1 pessoa Eu sou bem suspeita para falar de você. Nem que se passem dez, vinte anos, nem que eu já esteja velhinha, ou que tudo possa ser mudado. Nada , nem ninguém é capaz de destruir o carinho e a amizade que eu e você, sempre cultivamos. Não há tempestades, nem ferrolhos, nem portas, que impeçam de abrir sem chave meu coração para dizer que Eu te amo!
Quanto tempo, se passou, quantas coisas mudaram, quantos quilômetros nos separam?
Nada disso impede de lembrar de você com o mesmo carinho, com a mesma relação de amor que a gente tinha desde os bancos da Escola José Miguel. Eu a professora e você minha aluna mais doce e querida.
Eu não sei bem explicar porque é difícil falar com você. Mas saiba que de longe você está tão perto do que muitas pessoas que vejo todos os dias.
Sempre torci pela sua felicidade, pela realização dos seus sonhos, por muito sucesso e prosperidade em sua vida.
E hoje nos primeiros minutos do dia em que faz aniversário, estou viajando nas asas dos anjos, para chegar até seu coração, te abraçar fortemente e cantar parabéns pra você.
Quando alguém é muito valioso para nós, encontramos um jeito de chegar até ele, na fantasia do nosso pensamento.
Assim sendo, minha amiga, pega essas flores e esse abraço que é todo seu. Em meu lugar, que os anjos , cantem Parabéns pra você.
Feliz aniversário, minha inesquecível amiga!

Resultado de imagem para floresde aniversário com abraços de amigas



Por Madalena França

Jornalista detona reformas de Temer e diz que elas são para “assaltar” o Brasil


O texto primoroso do jornalista Luís Nassif, mostra em linguagem direta e bem elaborada que todas reformas que Temer quer aprovar junto com seu grupo político, são reformas para assaltar o estado e roubar o país com uma organização criminosa sem um mínimo de projeto para o país.

Ouso dizer que é curto.
Acompanhe o raciocínio.
Peça 1 – a legitimação de Collor e FHC
Fernando Collor ganhou a presidência por mérito próprio, por ter entendido, antes dos demais candidatos, os novos ventos que surgiam.
No plano interno, a enorme ojeriza à centralização brasiliense, remanescente do regime militar; e a desconfiança em relação aos quadros políticos que se apossaram do poder, no governo José Sarney.
No plano internacional, estava em pleno vapor a onda liberal inaugurada por Margareth Thatcher e Ronald Reagan.




Em todos os períodos da historia, os movimentos políticos internacionalistas sempre necessitaram do endosso das grandes ondas globais. Foi assim no fim da Monarquia até a Primeira Guerra. E no período pós ditadura, com as eras Collor e FHC.
A onda anti-centralização, anti-mordomia, anti-Brasília, junto com o discurso thatcheriano era tão forte que permitiu a Collor cometer enormes erros, desmanchar políticas públicas bem-sucedidas, montar maracutaias com a privatização, mediante o uso das moedas podres. Mas trazer ganhos na abertura da economia.
Já a legitimação de Fernando Henrique Cardoso decorreu exclusivamente do Plano Real. Qualquer crítica a política implementadas era respondida com a mesma frase padrão: você quer a volta da inflação?
Esse jogo permitiu que os erros de FHC, especialmente com o câmbio, levassem o país à bancarrota logo após as eleições de 1998. Com o apoio decisivo da mídia, saliente-se.
Assim, a legitimação durou um mandato. O segundo foi um governo fantasma.
Ou seja, duas experiências internacionalistas, uma que não durou um mandato sequer, outra que durou apenas um mandato, mesmo tendo o enorme handicap do fim da inflação.
Peça 2 – os fatores de (des)legitimação de Temer
O primeiro  fator de deslegitimação é o mais óbvio: Temer é o segundo homem na hierarquia de uma organização criminosa presidida por Eduardo Cunha. Ponto. Seria o mesmo que pretender modernização com um Fulgêncio Batista na Cuba pré-Fidel, um Rafael Trujillo na República Dominicana, um Noriega, no Panamá.
Pode-se conseguir a modernização com um déspota esclarecido. Com um bandido, nunca.
A razão é simples.
·       Toda organização criminosa quer roubar.
·       Processos de mudança abrem enorme espaço para negócios.
·       Subordinando as mudanças ao roubo, perde-se a perspectiva de qualquer projeto estruturante ou legitimador.
Portanto, cortem essa história de que a disputa é entre dois projetos de país: um suposto projeto petista e um suposto projeto liberal da Ponte para o Futuro. É entre a modernidade e o banditismo, que é inerente ao modelo de implementação das medidas previstas na tal Ponte.
Pretender mudanças no ambiente político atual significa abrir o cofre do banco e dispensar  a segurança. É o que está sendo feito, aliás.
Peça 3 – os templários do liberalismo
O segundo fator é a visão extremamente tecnocrática e amadora dos templários do liberalismo.
Há uma estratégia para a guerra e outra para a vitória. A guerra permite toda sorte de radicalização do pensamento, a criação de utopias, o pretíssimo no branquíssimo, a exploração da figura do inimigo, como acontece com todos os arautos das guerrilhas ideológicas.
Já o exercício do poder exige discernimento e avaliação correta sobre os limites da realidade, conhecimento das engrenagens políticas, sociais  e econômicas de um país complexo, o ritmo de implementação etc.
Por aqui, os liberais lançaram diversos esquadrões armados de slogans e, no poder, não colocaram um maestro com conhecimento da posologia, do ritmo de implementação de mudanças, dos limites, das restrições impostas pela realidade. São os slogans se tornando políticas de Estado.
Desde o Cruzado o país é vítima desses cabeções, que julgam que quanto mais radical, mais virtuosa a política. Só ganham sabedoria depois que são expulsos do poder pelos excessos cometidos.
Em toda essa balbúrdia, nenhum aceno social, nenhuma palavra em direção aos direitos de minorias, nenhuma tentativa de legitimação.
Toda a estratégia é de curtíssimo prazo, de olho exclusivo no mercado e de acordo com a visão dos GPS, 3Gs e o escambau do mercado. Consiste em adquirir um ativo, rentabilizá-lo no curto prazo e passá-lo adiante, ganhando na sua valorização imediata.
Está aí o desastre da Estácio de Sá para comprovar os efeitos do padrão GP de rentabilidade máxima.
Hoje, o ativo é o Brasil.
Peça 4 – a economia em 2018
2018 entrará com o seguinte ritmo:
1. PEC do Teto: não passará do primeiro ano
A menos que se aceite como inócuo o desmantelamento de todos os serviços públicos, a PEC do Teto é inviável. Quando as multidões, abraçadas com prefeitos e governadores, entidades sindicais, associações saírem às ruas exigindo remédios, saúde, educação, segurança, o que o Planalto irá fazer? Colocar na frente do lago o Marcos Lisboa e o Monsueto de Almeida com uma calculadora, para explicar a lógica do plano?  Terá as mesmas explicações que o inacreditável Paulo Hartung no Espírito Santo.
2. Os efeitos da lei trabalhista ficarão claros
Uma legislação que precisaria, de fato, ser modernizada, é empurrada goela abaixo, sem garantia de continuidade. O efeito imediato é esse massacre, do qual o caso Estácio de Sá se tornou o exemplo mior.
3. Vôo de galinha da economia
Não adianta os comentaristas da Globo celebrarem 0,1% de crescimento como se fosse recuperação. É a mesma coisa que comemorar o fato de ter parado de cair a popularidade de Temer, quando chega próxima de zero. Trata-se apenas de um processo cíclico, que sucede às grandes quedas. A economia continuará amarrada aos enormes passivos do período de crise, a uma política fiscal e monetária pró-cíclica (isto é, que acentua o ciclo de recessão) sem nenhuma alavanca capaz de relançá-la.
4. A humilhação do país nas mãos de uma quadrilha
A cada dia que passa, mais vai caindo a ficha geral de que o país está nas mãos de uma quadrilha. E, agora, uma quadrilha avalizada pelo único candidato do continuísmo com alguma possibilidade, Geraldo Alckmin.
Peça 5 – as eleições de 2018
O golpe foi uma aliança dos seguintes setores:
PSDB-mídia + Judiciário + Ministério Público + evangélicos + quadrilha de Temer-Cunha
O amálgama que junta juízes, procuradores e deputados é o moralismo pré-histórico da ultra-direita, seu discurso contra direitos das minorias, contra o casamento homoafetivo e todos os avanços das modernas democracias.
Não é por outro motivo que, na CPI da JBS, celebrou-se o acordo dos governistas, poupando a Lava Jato das denúncias de Tacla Duran.  Foi a constatação óbvia de que a Lava Jato é essencial para a manutenção do continuísmo.
A noite do terror não terá vida longa por várias razões:
A implosão do núcleo do golpe
A construção institucional de um país depende da Constituição e de de um conjunto de leis, de práticas. A institucionalidade impõe limites, não apenas legais, mas de conduta a todos os poderes.
Quando se atravessa o Rubicão, como no caso do impeachment, todo esse edifício rui. Se se pode derrubar uma presidente ao arrepio da Constituição, tudo o mais será permitido. Que o diga o excelso Ministro Luís Roberto Barroso, principal padrinho do estado de exceção e da flexibilidade da Constituição.
E aí vira a suruba portuguesa, com procuradores desmoralizando Ministros do STF pelo Twitter, Ministros do STF sendo desmoralizados sem necessidade de ajuda externa, negociatas à luz do dia, na forma de venda de estatais, venda de projetos de lei, venda de proteção, Judiciário colocando adversários em cana (como no caso do ex-governador Garotinho), Conselho Nacional de Justiça (CNJ) punindo juízes legalistas. E cada um tentando puxar a brasa para a sua sardinha e vivendo intensamente como se não houvesse amanhã, não houvesse feios a essa orgia de poderes individuais.
Quando o golpe é conduzido por um poder central – um ditador ou uma corporação, como foi o caso de 64 -, ele se impõe sobre a balbúrdia geral. Quando o golpe é a balbúrdia, se esgota em suas próprias contradições.
O núcleo do impeachment virou de tal modo uma casa da mãe Joana que o presidente quer continuar, o Ministro da Fazenda quer o lugar do presidente, o maior aliado, PSDB, quer lançar candidato, mas não sabe se fica ou se sai, os jornais multiplicam-se em seminários de pouca relevância e alto patrocínio de estatais e, ao mesmo tempo, fingem que criticam o governo, para não se desmoralizar de vez perante os leitores.
Esse é um quadro sintético do que está acontecendo com os vitoriosos do golpe. Completa-se o quadro com a incapacidade de gerar sequer um candidato competitivo para 2018.
A impossibilidade do Estado de Exceção
Se não podem manter o poder pelo voto, manteriam pelo estado de exceção.
No curto prazo, a Lava Jato e o TRF4 dão conta. No médio, não.
A Constituinte de 1988 mostrou o avanço das organizações civis, invisibilizados pela mídia. De repente, como que do nada, surgiram grupos organizados indígenas, negros, de camponeses, de direitos humanos, de quilombolas etc.
Hoje em dia, com o advento das redes sociais, e com o próprio desenvolvimento nacional com as grandes conferências, os grupos de interesse multiplicaram-se. Há organizações de defesa dos deficientes, da Amazônia, dos LBTGs, das mulheres, da educação, da saúde, da assistência social, da ética nas empresas. Cada estado tem seu coletivo, suas organizações próprias, sem contar o sistema tradicional dos sindicatos e associações.
Hoje em dia, mesmo em setores empoderados pela direita – como Polícia Federal e Ministérios Públicos – existem os coletivos democráticos. Mais: todos os movimentos sociais apostam na democracia, esvaziando a tese do golpe preventivo.
Esses avanços, por sua vez, desenvolveram um mercado de opinião publicada – por tal, entenda-se o público classe média midiática -, menos estridente que os MBLs da vida, mas que gradativamente vai se tomando de enjoo com o discurso da indignação vazia e com os preconceitos da ultradireita.
Como já previsto em outros artigos, cada vez mais o primeiro time da imprensa brasileira tenta vestir o figurino do conservador inglês, conservador na economia, liberal nos costumes e discreto no linguajar.
É um movimento lento, que tende inicialmente a poupar o principal aríete da ultra-direita – os abusos da PF e do MPF no padrão Lava Jato -, mas que é irreversível no sentido de combater os excessos radicais.
Tudo isso demonstra uma musculatura e uma vitalidade que torna impossível qualquer veleidade de ditadura de médio ou longo prazo.
A inviabilidade Eleitoral da Ponte
Por outro lado, a Ponte para o Futuro não resiste a um teste de urna. É inviável eleitoralmente.
Não foi o petismo que deu a vitória a Dilma Rousseff em 2014, mas divisão do país entre o anacrônico e o moderno. A cada dia que passa, mais a face do golpe se confunde com as práticas mais anacrônicas.
Ontem, foi a vez do Congresso trazer de volta os manicômios. E há razões para isso. Em outros tempos, os manicômios eram fonte de enriquecimento de diversos coronéis políticos, como o ex-deputado Inocêncio de Oliveira. Sempre foram uma fonte inesgotável para sugar recursos do INSS.
Peça 6 – o fruto da árvore proibida
Com o início da era FHC, o PSDB abriu mão definitivamente das teses modernizantes. Tornou-se um partido rancoroso, sem identificação maior com os avanços sociais e morais. E negociando cada vez mais com lobbies externos, das incursões pioneiras de Pedro Malan no Banco Mundial, e de José Serra com a Nordisk, no episódio rumoroso de licitação de insulina, quando era Ministro da Saúde aos jogos atuais com a lei do petróleo.
Com todos seus defeitos, com todos os erros cometidos, com a falta de visão de Nação, com os erros econômicos da era Dilma, com a leniência da era Lula com mercado e mídia, o PT continua sendo o desaguadouro dos movimentos modernizadores apartidários.

Xadrez da grande bacanal pós-impeachment, por Luís Nassif

Esta semana dei uma palestra no encontro da ANDIFES (Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior). No encontro, a mesma dúvida: qual o prazo de validade do modelo econômico e social que está sendo implementado com a tomada do poder pela organização criminosa liderada por Eduardo Cunha?

Afogados: prefeitura iniciou nesta quinta pagamento do 13º salário


Publicado em Notícias por  em 14 de dezembro de 2017
A Prefeitura de Afogados da Ingazeira anunciou em nota que inicia nesta sexta (15), o pagamento referente à folha do 13º salário do funcionalismo municipal.
Amanhã recebem os servidores públicos vinculados às Secretarias Municipais de Saúde e Assistência Social. Na segunda (18), é a vez de aposentados e pensionistas.
Os servidores das Secretarias Municipais de Agricultura, Administração, Controle Interno, Cultura e Esportes, Infraestrutura, Finanças e Transportes, assim como servidores da ouvidoria, coordenadoria da mulher, gabinete e procuradoria, recebem seus vencimentos referentes ao décimo terceiro na próxima terça-feira (19).
No dia 20, próxima quarta, encerrando o calendário, recebem os servidores da Secretaria Municipal de Educação.

PREVIDÊNCIA FICA PARA 2018 E GOLPE SOFRE SUA MAIOR DERROTA


REUTERS/Ricardo Moraes
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou para 19 de fevereiro do ano que vem a votação da reforma da Previdência no plenário da Casa, após fracassarem os esforços de governistas para tentar conseguir os votos para aprovar a proposta na próxima semana; com o adiamento, depois de diversas tentativas da base de Michel Temer, o golpe sofre sua maior derrota, uma vez que a Previdência era a maior das reformas prometidas pelo governo federal ao mercado
Brasil 247

Atenção Professores da Rede Municipal de Orobó! Quem trabalhou na Educação Fundamental de 98 a 2006, e no Fundeb de 2007 a 2020 tem muito dinheiro a receber!

  Precatórios do FUNDEF e FUNDEB é a dívida pública, devida pela União (Governo Federal) , transitado em julgado com decisão favorável ao mu...