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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Juiz que retirou assessores de Lula criticou ex-presidente e o PT em cartas a jornal

sexta-feira, 18 de maio de 2018




Até ontem, o juiz Haroldo Nader, de Campinas (SP), era praticamente desconhecido do público. Na manhã de quinta-feira, porém, uma decisão liminar (provisória) de Nader ganhou as manchetes dos principais sites de notícias do país: ele determinou o fim da equipe de oito pessoas que assessorava o ex-presidente Lula (PT), às custas da União.

Como o petista está preso em Curitiba (PR) desde 7 de abril, Nader entendeu que não há mais necessidade para manter os assessores.

Em junho de 2012, o juiz apareceu pela primeira vez nos jornais quando determinou a apreensão de dois jatinhos de luxo pertencentes a empresários. Nader ainda teria seu nome publicado na imprensa várias vezes depois da operação de 2012, mas na sessão de cartas: o magistrado enviou diversas mensagens com críticas a Lula, à ex-presidente Dilma Rousseff e ao PT entre 2015 e 2017, nas páginas do jornal O Estado de S. Paulo.
"Lula não aguenta mais falar do sítio e do tríplex. E nós não aguentamos mais esperar que ele fale", escreveu Nader na edição do dia 17 de fevereiro de 2017 - o petista foi preso justamente depois de ser condenado pela segunda instância da Justiça no processo que gira em torno de um apartamento de três andares no balneário do Guarujá (SP).

"Não sabia que Lula era bancário…", escreveu Nader em 30 de janeiro de 2016, ao comentar uma reportagem que mostrava o envolvimento de uma antiga cooperativa de bancários, a Bancoop, no caso do tríplex. O ex-presidente Lula diz que nunca foi dono do tríplex e nega ter recebido propina por meio do imóvel

 Haroldo Nader faz parte de uma família de profissionais do direito. O pai, Miguel José, foi juiz e professor. Os irmãos também seguiram a carreira jurídica, e o próprio Haroldo é casado com uma advogada, Helena Constanze. Nas redes sociais, Nader conta ter estudado em uma escola da elite paulistana, o colégio Dante Alighieri. Depois de formado na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco em 1991, trabalhou como advogado. Tornou-se juiz federal ao ser aprovado (em 21º lugar) num concurso público em 2002.

A ação contra Lula foi apresentada pelo advogado Rubens Nunes, um dos coordenadores nacionais do MBL, no fim de abril deste ano. Mas o fato dela ter sido distribuída para Nader é obra do acaso: a ação popular de Rubens foi sorteada de forma eletrônica entre uma das oito varas cíveis da região.
 E por que a ação foi para Campinas e não para Curitiba, por exemplo? A razão é que os processos deste tipo devem ser distribuídos na mesma comarca onde vive o autor - Rubens reside numa cidade do interior de São Paulo, perto de Campinas. O coordenador do MBL diz não conhecer Nader pessoalmente.

A leitura das cartas de Nader deixa claro que ele tem uma opinião desfavorável à Lula e do partido fundado por ele. "É óbvio que a manifestação desta quinta-feira tenha ocorrido em dia útil, com vale-transporte e alimentação. Seus manifestantes estão lá a serviço", escreveu ele sobre uma manifestação de rua do PT, em 21 de agosto de 2015. "Entendido. É o governo 'podrão' Fifa", comentou ele sobre a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, em 31 de maio de 2015, referindo-se ao mundial de futebol disputado em 2014.
 No mesmo ano, Nader defendia o impeachment de Dilma usando uma metáfora do mundo da aviação. "Após as concessões dos aeroportos, a concessão da pilotagem. A pilota entrega o comando ao co-piloto e é trancada fora da cabine, exatamente para que o avião não caia", disse ele em 11 de abril de 2015.

Em outra carta, Nader aproveita para elogiar Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras e delator Nestor Cerveró. "A coragem, a astúcia e a dignidade de um filho ultrajado, Bernardo Cerveró, alvejaram Lula", escreveu ele em agosto de 2016. Bernardo foi o autor das gravações que resultaram na prisão do ex-líder do governo Dilma no Senado, Delcídio do Amaral (MS).
 Mais tarde, em 11 de janeiro de 2016, Nader diz que Cerveró poderia "salvar o nome da família" ao tornar-se delator. "Parece que Nestor Cerveró aprendeu com seu filho Bernardo. Ainda que não possa escapar da prisão, é possível salvar o nome da família e entregar provas contra os principais malfeitores nos crimes de que é acusado (no petrolão). Falta apenas contra o 'cappo di tutti capi' para uma redenção heroica", escreveu. O conteúdo da delação de Cerveró veio a público meses depois, em junho daquele ano.

A reportagem da BBC Brasil procurou Haroldo Nader diretamente e por meio das assessorias de imprensa tanto do gabinete quanto da Justiça Federal em São Paulo ao longo das tardes de quinta-feira (17) e de hoje, mas não houve resposta. Na tarde de hoje, a reportagem conversou com uma assessora de Nader em seu gabinete em Campinas. O juiz estava no local, mas disse que não responderia e determinou à assessora que desligasse o telefone.

O endereço de e-mail que aparece nas cartas ao Estadão está relacionado a um perfil da rede social Google Plus, com o nome de Haroldo Nader. E, entre os contatos desse perfil, está justamente a esposa de Nader, a advogada Helena Costanzi. A imagem do rosto coincide com a exibida por Nader em sua conta do Facebook e ao avatar do número de WhatsApp em um dos telefones registrados sob seu CPF. O mesmo endereço de email aparece ao lado do nome Haroldo Nader em uma lista no site do Senado: os signatários de uma ideia legislativa a favor do voto impresso.
BBC Brasil

Alvo dos Ladrões agora são prédios da Prefeitura: Noticias de duas escolas Municipais Assaltadas...

Resultado de imagem para imagem farda da policia militar de PE
No dia 16 de maio por volta das 11h da manhã, a Escola Dr. José Epaminondas localizada no Sítio Figueiras foi atacada por dois bandidos armados que adentraram a escola e levaram os celulares de alguns funcionários. Era momento de aula, eles falavam alto e com agressividade e as crianças ficaram muito assustadas. Felizmente não houve feridos. Graças a Deus, o prejuízo foi só financeiro. As aulas  da tarde foram suspensas e a polícia foi acionada sem sucesso de pistas dos meliantes.
Hoje mães que foram levar seus filhos para escola Chapeuzinho Vermelho depararam com viatura e policiais no local. Motivo segundo elas , foi arrombamento e assalto no local nessa madrugada. Ninguém viu ou não quis dizer nada na vizinhança.
Também não se sabe exatamente o que foi levado no assalto.
O blog do Agreste também noticiou o arrombamento e assalto no Galpão da Prefeitura, Espaço 2000, onde segundo a postagem foram levados 17 aparelhos de ar condicionado, implicando num prejuízo de 50 mil aos cofres públicos.
Perguntar não ofende: Porque será que nos blogs situacionistas de Orobó isso não é notícia?
O assunto é um tabu?
A diretora da Escola  Chapeuzinho Vermelho é esposa do blogueiro do prefeito. Será que ela não contou para o esposo o assalto em sua escola?
Uma outra pergunta que não quer calar; Esses locais nenhum tem vigia?
Fica muito fácil para os ladrões já que sabem que não serão incomodados por ninguém na hora da festinha.
40% da verba do Fundeb  , é para pagar justamente auxiliares, merendeiras e vigias escolares. Porque as escolas estão descobertas da prestação de serviços de vigias?
Para a Prefeitura, Orobó é tudo perfeito e maravilhoso. Como se pode notar não está tão bonito assim.

Por Madalena França.

Orobó na mira do crime: Galpão da Prefeitura foi roubado...

17 ar-condicionados furtados de galpão da Prefeitura de Orobó


Um verdadeiro mistério! Dezessete condicionadores de ar foram furtados de um galpão da Secretaria de Obras de Orobó. Segundo informações de populares, a ação criminosa aconteceu na madrugada da última segunda-feira (14). Os equipamentos seriam instalados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Uma fonte ligada a administração municipal revelou que o prédio, conhecido como Espaço 2000, não estaria com vigilante no momento do furto e não tem sistema de câmeras de segurança. O prejuízo aos cofres da prefeitura de Orobó gira em torno de R$ 50 mil.

Nas esquinas da cidade o assunto continua sendo o mais comentado da semana. As pessoas querem saber o motivo de os equipamentos estarem guardados num local sem a garantia de segurança. Outra dúvida comum tem sido a facilidade encontrada pelo suspeito de entrar e sair do prédio com 17 caixas de médio porte e ninguém ter visto nada. A nossa reportagem entrou em contato com o secretário municipal de Obras, Marcos Severino Marcos de Chula), mas ele não retornou. Por parte de alguns servidores da administração municipal que também tentamos contato reina a lei do silêncio. (Imagem | Divulgação)

Por Madalena França Via Blog do Agreste.

Celebremos a vida da prima Helena com Alegria. Parabéns e mil felicidades!

A imagem pode conter: Helena Maria, em pé Prima Helena, nos conhecemos desde a infância e ainda trabalhamos juntas até hoje. Eu e você um verdadeiro contraste, você caladinha e eu falante, você silenciosa e eu barulhenta... Somos quase irmãs porque sua mãe também me tratava como uma filha e eu a tratava como uma mãe.
Crescemos juntas, e nossas vidas com o tempo ficaram mais afastadas . Porém em duas coisas somos bem parecidas, ambas somos talentosas e bravas.(rsrsrs).
Diversas - Mensagens de aniversario para facebookCada um com seus talentos somos mulheres fortes e decididas.
No seu aniversário lhe desejo muita, saúde, paz e vida em abundância.
Que você seja muito feliz e que nenhum mal nunca lhe alcance.
Um abençoado e feliz aniversário!
Um abraço da prima sapeca: Madalena França.

Um recado do coração para um amigo especial: Dui do Bujão, Deus abençoe e guarde sua vida. Te quero muito bem...

A imagem pode conter: 4 pessoas, incluindo Madalena Margarida e Eduardo Gabriel Barbosa, pessoas sorrindo, pessoas em pé e atividades ao ar livre  Na nossa vida entram e saem vários tipos de pessoas. Pessoas a quem nos aproximamos por a caso, outras que nos aproximamos com objetivos. Todas são valiosas. Com elas apendemos muita coisa. Há aquelas que passam uma temporada, outras como chuva de verão que descobrimos cedo o estrago que fazem e outras permanecem na memória da alma. A essas, chamamos de amigos. 
Meu amigo do bujão, pode ser que a gente não se veja sempre. Mas você é uma das pessoas que
 entrou na minha vida com um objetivo e dele eu tirei a melhor lição. Existem político amigo, bom caráter e boa gente. Você e sua esposa, são gente a quem não precisamos estar perto para estarmos juntos. A gente se gosta e se respeita. Você com seus defeitos e virtudes e eu com os meus , soubemos cultivar os sentimentos mais bonitos: a gratidão , o respeito as diferenças e a amizade real. Eu lhe quero muito bem e nunca tive dúvidas, que esse sentimento é recíproco. O casal Ceiça e Dui, tem um lugarzinho especial no meu coração.
E o que desejar pra você, meu amigo, numa data tão especial como hoje?
Primeiro que Papai do céu lhe der muita saúde, proteção e bênçãos sobre sua vida e da sua família. Depois que você consiga realizar os sonhos mais secretos guardados no cofre espiritual. Que sua vida seja alegre, que seus dias sejam leves, que o seu lar seja harmônico, e que seu caminho seja cercado por flores e perfume do amor e da amizade.
Um abençoado e Feliz Aniversário para você! Deus te abençoe, te guarde e te livre de todo mal, hoje e sempre.
Forte abraço da sua amiga pra toda vida; Madalena França.

PAPA DENUNCIA MORO E A GLOBO: “A MÍDIA CALUNIA, A JUSTIÇA CONDENA E, JUNTOS, DÃO O GOLPE DE ESTADO”. Por Carlos Henrique.

Arma que matou Marielle Franco tem rastro obscuro até a Alemanha

Redação Pragmatismo
MUNDO17/MAY/2018 ÀS 12:38COMENTÁRIOS

Arma que matou Marielle tem rastro obscuro até a Alemanha. Submetralhadoras da alemã Heckler & Koch estão no arsenal de grupos de elite pelo mundo – e também de criminosos. Ex-funcionários estão sendo julgados por exportações ilegais, e ativistas exigem fim de vendas ao Brasil

Arma que matou Marielle Franco tem rastro obscuro até a Alemanha
Jean-Philip Struck, DW Brasil
Na comunidade de entusiastas de armas de fogo, os produtos da Heckler & Koch são considerados lendários. Fazem parte do arsenal de alguns dos mais famosos grupos de elite do mundo, como a Swat e os Navy Seals nos EUA. Um de seus fuzis foi usado para matar Osama bin Laden.
No cinema, Bruce Willis usou uma das submetralhadoras da empresa para matar vilões em Duro de Matar. Em 2016, o controlador da Heckler & Koch (H&K), Andreas Heeschen, definiu a empresa como a “Porsche das armas“.
Mas a Heckler & Koch também ostenta outras marcas: seus produtos alimentam guerras e estão entre alguns dos favoritos de criminosos e de forças que violam direitos humanos. E uma das submetralhadoras produzidas pela empresa, segundo investigações, foi usada no assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e de seu motorista Anderson em março.
caso Marielle acendeu mais uma vez o alarme de ativistas que cobram controles mais severos para a exportação de armas pela Alemanha e o banimento de vendas para países acusados de violar direitos humanos.
Segundo apontou a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Marielle foi atingida por disparos de uma HK MP5, uma submetralhadora de uso restrito no Brasil. Teoricamente, só deveria ser encontrada nos arsenais das polícias Militar, Civil, Federal e de alguns grupamentos das Forças Armadas. Não está claro se a arma foi desviada de um desses arsenais. Não é raro que armas da H&K sejam encontradas em poder de criminosos no Brasil.

Exportações ilegais e processo

A associação dos produtos da H&K com crimes em países em desenvolvimento, como o caso Marielle, é rotineira para ativistas que acompanham a trajetória da empresa e cobram mais responsabilidade em suas vendas.
Segundo eles, a Heckler & Koch não é uma mera fabricante que se mostra incapaz de rastrear o destino de seus produtos e que não pode controlar como eles vão ser usados. Em alguns casos, membros da empresa sabiam muito bem que suas vendas poderiam alimentar o crime ou conflitos.
No momento, seis ex-funcionários da empresa – incluindo dois ex-executivos – estão no banco dos réus de um tribunal de Stuttgart. A acusação: vender ilegalmente fuzis de assalto para autoridades de alguns estados do México, violando decreto do governo alemão que proibia esse tipo de transação. O julgamento começou nesta terça-feira (15/05) e deve terminar em outubro.
O caso envolve a venda de 4.700 fuzis HK G36 por cerca de 4 milhões de euros. Eles não poderiam ser vendidos em certas regiões do México onde foram registradas violações de direitos humanos por forças de segurança. As transações ocorreram entre 2006 e 2009 e foram reveladas em 2015. Segundo a acusação, a empresa chegou até mesmo a treinar policiais locais mesmo com embargo em vigor.
No primeiro dia do julgamento do caso, ativistas lembraram ainda o caso dos 43 estudantes mexicanos que desapareceram no Estado de Guerrero em 2014. Investigações mostraram que armas da H&K foram usadas no crime, que contou com a participação de policiais corruptos.

Negócios com Brasil na mira de ativistas

Não há registros detalhados sobre as últimas vendas da H&K ao Brasil. A empresa não informa sobre seus negócios no país. Dados do Departamento Federal de Controle Econômico e de Exportações também são vagos. Anualmente, o departamento divulga informes sobre exportações de armas da Alemanha, mas se limita a apontar o número de transações e os valores envolvidos – não há identificação de fabricantes e detalhes das armas. No caso do Brasil, o último relatório aponta 37 exportações para o país entre janeiro e abril de 2017, que envolveram mais de 10 milhões de euros.
Em novembro de 2016, já na esteira do escândalo mexicano, a empresa manifestou intenção de se converter em um “fabricante de armas ético” e de não vender armas para países que não fizessem parte da Otan ou não fossem associados com a aliança, ou que não se enquadrassem em índices satisfatórios de democracia e combate à corrupção.
A medida deve afetar países como o Egito e a Arábia Saudita – mercados tradicionais da empresa. À época, o então presidente da empresa, Norbert Scheuch, chegou até a apontar que a Turquia, apesar de ser membro da Otan, não poderia mais comprar por causa do crescente autoritarismo do governo local. O anúncio de 2016 não especificou se o Brasil foi enquadrado na lista, mas as condições estabelecidas sugerem à primeira vista que seria o caso.
Em abril de 2017, no entanto, a empresa manifestou interesse em uma licitação da Polícia Militar de São Paulo para a compra de cinco mil pistolas semiautomáticas. Segundo a PM, um representante da empresa explicou que o diferencial da empresa era o suporte técnico de pelo menos 20 anos na manutenção de peças. Pouco depois, a licitação foi cancelada por suspeitas de direcionamento para favorecer a italiana Beretta. A H&K não chegou a apresentar proposta oficial.
Mesmo antes da morte de Marielle, outros episódios no Brasil já haviam chamado a atenção de ativistas na Alemanha. Em 1992, oito submetralhadoras HK foram usadas pela PM na chacina de 111 presos do Carandiru.
O ativista veterano Jürgen Grässlin, que ajudou a montar o caso judicial sobre as exportações ilegais para o México, afirma que pelas regras anunciadas pela empresa em 2016, a H&K não deveria mais tentar fazer negócios no Brasil. Grässlin vem há mais de três décadas sendo uma pedra no sapato da empresa ao cobrar mais responsabilidade e transparência. Ele chegou a comprar ações da H&K para poder questionar os diretores nas reuniões de acionistas.
Segundo ele, o Brasil não é diferente do México e não deveria poder comprar armamento de firmas alemãs. “Pelas suas próprias regras, o governo alemão não poderia autorizar vendas para países como o Brasil, que não fazem parte da Otan, mas isso é regularmente ignorado, exceções são abertas o tempo todo quando é levantada a justificativa de que há ‘interesses alemães’ em um determinado país. Levando em conta a situação dos direitos humanos no Brasil, quem autoriza isso está contribuindo para piorar a situação“, disse ele.
Grässlin também vê com preocupação o fato de que a H&K manifestou interesse em vender armas para a PM paulista mesmo após o anúncio da nova política. “Ainda estamos esperando para ver como a empresa pretende agir daqui para frente, mas isso é mais um motivo para suspeitar das intenções“, disse. “É preciso também que Berlim pare de quebrar suas próprias regras com tantas exceções em autorizações que ainda permitem a venda de tanto armamento ao Brasil.”

Trajetória construída no pós-guerra

Na Alemanha, exportação de armas é tema controverso. A cultura pacifista interna que caracteriza o país desde a Segunda Guerra Mundial impulsiona ativistas que querem mais transparência nas transações. Ao mesmo tempo, o governo é regularmente acusado de dar tratamento especial para as fabricantes e de não agir para reforçar o controle. A Alemanha é o quinto maior exportador de armas do mundo e o setor emprega 80 mil pessoas.
A H&K, por exemplo, é maior empregadora de Oberndorf am Neckar, pequena cidade do sul do país. Fundada em 1949 por ex-engenheiros que trabalhavam para a Mauser, empresa que fabricou fuzis para o regime nazista, a H&K teve seu primeiro impulso ao vender armamento para a Bundeswehr, as Forças Armadas da Alemanha Ocidental.
Nos anos 1950, desenvolveu o fuzil de assalto HK G3, que passou a rivalizar com o soviético AK-47, ou Kalashnikov, em vendas internacionais. O G3 logo passou a ser facilmente encontrado em dezenas de conflitos no terceiro mundo durante a Guerra Fria. Entre os anos 1960 e 1980, a Alemanha Ocidental ainda autorizou a H&K a emitir licenças de fabricação do G3 para 16 países, como Irã e Paquistão, entre outros Estados que figuraram regularmente como violadores de direitos humanos.
Nos anos 1990, a H&K desenvolveu o sucessor do G3, o HK G36. Em 2008, Berlim autorizou acordo de licenciamento para instalação de uma fábrica do novo fuzil na Arábia Saudita.
Na última sexta-feira (11/05), dias antes do julgamento dos seus ex-funcionários, a Heckler & Koch voltou a afirmar que não pretende mais vender armas a países que não se enquadrem nos critérios estabelecidos. O interesse que a empresa manifestou na licitação da PM paulista em 2017, no entanto, levanta dúvidas se a empresa está mesmo disposta a desistir de um mercado como o Brasil.
E mesmo o anúncio sobre as restrições autoimpostas só veio na esteira de novos obstáculos que o governo alemão impôs à venda de armas ao Oriente Médio e à Rússia. A empresa também continua a atuar livremente nos EUA, que consumiu 33% das suas exportações entre 2012 e 2016. Em feiras americanas, representantes da empresa apresentam produtos para compradores civis com um desembaraço que seria impensável na Alemanha, onde o controle de venda de armas para cidadãos é rígido.
Madalena frança

quinta-feira, 17 de maio de 2018

“Bolsonaro é apenas um germe deixado por aquela infecção que durou 21 anos”


Ao destacar que Bolsonaro comparou os crimes da ditadura militar a tapas que se dá no bumbum dos filhos, jornalista da Folha assinala que o parlamentar não passa de um “germe deixado por aquela infecção que durou 21 anos”

Bolsonaro é apenas um germe deixado por aquela infecção ditadura militar tortura forças armadas
Ter alguém como Bolsonaro recebendo o maior apoio para exercer a Presidência, segundo as pesquisas sem Lula, dá a mais concentrada resposta às perguntas sobre o indescritível desastre brasileiro. Apoio a alguém sem preparo, retrógrado, com bens acumulados sem explicação e defensor da ditadura em suas piores violências, enquanto sondagens mostram também tais apoiadores indignados com as sucessivas exibições das roubalheiras engravatadas, da ferocidade em sandálias e da degradação na política.
Nesse quadro, é oportuna a revelação documental da CIA, o órgão americano para a espionagem e a subversão de direita, da responsabilidade direta dos generais-presidentes Geisel, Médici e Figueiredo, como autorizadores, nos assassinatos e desaparecimentos de centenas de opositores da ditadura. Localizado pelo pesquisador Matias Spektor, da FGV, o documento é de extrema importância. Não por Bolsonaro, que é apenas um germe, não único, deixado por aquela infecção de 21 anos. O que explica sua ideia de que assassinatos e desaparecimentos equivalem a “um tapa no bumbum de um filho“.
teor do documento não muda só os papéis alardeados dos ditadores, sobretudo o atribuído a Geisel. Corrige as dimensões da ditadura, expondo-a não mais como um regime de força arbitrária, impulsionado no choque de correntes militares menos e mais extremadas, mas, isto sim, como regime unificado por sua essência comprometida com o extermínio humano. Guardadas as devidas proporções, bastante semelhança com o poder ao tempo do falso socialismo no Leste Europeu.
Já na primeira fase de governo do udenista Castello Branco, o “general democrata” que instalou a ditadura, Geisel proporcionou uma indicação clara sobre si mesmo. As denúncias de torturas no imediato pós-golpe, as piores nas dependências da Marinha e da Vila Militar, no Rio, como em Pernambuco e Rio Grande do Sul, fizeram Castello incumbir Geisel, seu chefe da Casa Militar, de uma investigação geral. Era, claro, só um mascaramento da realidade. Mas a desfaçatez de Geisel não teve nem habilidade. Com a tortura sabida e comentada no país todo, seu relatório negou haver ao menos um casinho de arranhões, só para encontrar algum “excesso”. Como resultado prático, era o aviso de que o novo regime não repelia a violência, nem lhe estabelecia limites.
O documento da CIA fundamenta a convicção, contestada por muitos, de que fatos como o atentado do Riocentro não eram de insubordinação, mas de obediência. Daí que Figueiredo, antes de saber direito do que se tratava, prometesse “prender e arrebentar” os envolvidos, e depois lhes desse cobertura. O assassinato de Lídia Monteiro, secretária da OAB, o alegado desastre de Zuzu Angel, tantos crimes polêmicos encontram agora um rastro retroativo e inquestionável, até seu ponto de partida.
É isso o que Jair Bolsonaro defende. É isso o que o general Antônio Mourão defende, puxando a lista dos companheiros que pretendem entrar na política. Suas defesas não são à ditadura como descrita até conhecer-se o documento da CIA, surgido quando alguns inquietam com a quebra do seu devido silêncio.
Pragmatismo Político
Madalena França

URGENTE: TRF4 derruba proibição de Wadih Damous como advogado de Lula


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O TRF4 deferiu nesta quinta (17) uma liminar da OAB, seccional Paraná, derrubando a proibição da juíza de custódia de Lula, Carolina Lebbos, na atuação do deputado Wadih Damous (PT-RJ) como advogado do ex-presidente da República.
Portanto, o TRF4 deu hoje uma no ferro e outra na ferradura ao liberar Damous para visitar seu cliente Lula, em Curitiba, e mandar prender José Dirceu.
Assista ao vídeo:

Importante:Aposentadoria pela internet será liberada em até 30 minutos


A partir da próxima segunda (21), segurado do INSS poderá solicitar a aposentadoria por idade ou salário-maternidade no site do instituto e ter o benefício liberado em até meia-hora
Portal do INSS (Reprodução / Internet)
Da FOLHA DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

O segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que pedir aposentadoria por idade ou salário-maternidade a partir de segunda-feira (21) poderá ter o benefício liberado imediatamente ou em até 30 minutos, desde que preencha as exigências básicas. As solicitações serão feitas pelo 135 ou no site do INSS.

Para que a concessão imediata seja possível, as contribuições registradas no Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis) do segurado não podem ter pendências. A identificação do direito será realizada sem a participação de funcionários. Quando houver inconsistência cadastral, uma tarefa será criada para análise de um funcionário. 
Se o problema for resolvido, o benefício será liberado em até 45 dias.

A expectativa é que entre 15% e 20% dos requerimentos tenham concessões automáticas, segundo o chefe de divisão de atendimento José Francisco da Silva Neto. "Em 2017, tivemos quase 700 mil requerimentos de aposentadorias por idade, pelo menos 105 mil poderiam ter sido concedidas automaticamente", afirma.
Madalena França via Mais Casinhas

Seminário debaterá qual o futuro da democracia e os 35 anos da Etapas no Recife


A Equipe Técnica de Assessoria, Pesquisa e Ação Social – Etapas convida para o Seminário Etapas 35 Anos: Qual o Futuro da Democracia? O objetivo é discutir sobre o desmonte das garantias de direitos impostas pelo avanço do neoliberalismo e fazer o debate sobre os desafios e as estratégicas necessárias para articular força coletiva, tendo como centralidade o fortalecimento da participação popular e a democratização dos meios de comunicação.

Os expositores do evento serão Silvio Caccia Bava (Diretor e Editor-chefe do Jornal Le Monde Diplomatique), Nataly Queiroz (Doutora em Comunicação Social) e Neide Silva – Assistente Social – Moderação.

Dentre os públicos são esperados representantes de movimentos sociais e organizações não governamentais, lideranças comunitárias, gestores públicos, profissionais e estudantes das áreas sociais.

O seminário faz parte da agenda de comemorações dos 35 anos da ETAPAS, que segue durante 2018 com atividades nos territórios de atuação e discussões internas pertinentes a intervenção institucional. Informações e inscriçõeswww.etapas.org.br ou (81) 3231-0745. 

Fonte: Assessoria
Do Blog Pauta Política
Madalena França.

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...