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segunda-feira, 11 de junho de 2018

Os “conselhos” do mercado a Ciro Gomes


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cirolula
Em vários textos, em pleno domingo, o Valor Econômico tenta “pescar” a reação dos bookmakers,digo, dos operadores do mercado financeiro, à pesquisa Datafolha.
O que aparece, nas opiniões recolhidas, é interessante.
Como era de se esperar, claro, todos os ouvidos têm horror a Lula, embora todos tenham vivido e lucrado sob seu governo.
Mas todos se mostram “aliviados” com o fato de Ciro Gomes não ter crescido significativamente.
Um deles diz que “Ciro não capturar votos de Lula é positivo ao mercado“. Outros dizem o mesmo de maneira menos direta.
Ciro, fica claro, não é “confiável”. “Confiável”, só Alckmin.
Marina Silva e Jair Bolsonaro, percebe-se, não são vistos como hostis, mas incapazes, o que, convenhamos, não está longe da realidade. “Servem”, porém, em último caso.
A reação, porém, deveria servir como um aviso para o próprio Ciro.
Sozinho, “não vai”.
Muitas vezes, na campanha de 1989, discuti com Leonel Brizola sobre o apoio que ele esperava dos que chamava de “conservadores lúcidos”. Eram aqueles que, em tese, se assustavam com o radicalismo verbal de Fernando Collor, com a inviabilidade eleitoral de Ullysses Guimarães e Aureliano Chaves e, claro, com o próprio Lula.
Brizola, no fundo, acreditava que o já então minguante segmento da “burguesia nacional”, sobretudo no setor industrial, poderia apostar no seu desenvolvimentismo e  – como Lula experimentaria mais tarde – na pretensão de ampliar o mercado interno com a elevação dos padrões de renda dos trabalhadores.
Seria, pensavam eles, a atitude racional de um país que tem 200 milhões de habitantes, uma escala que poucas nações podem ostentar.
Ele, tal como Lula, equivocava-se ao subestimar que eles se mantém na ideia da exclusão, contentando-se com um país onde um terço consome mas, em compensação, dois terços de miseráveis lhes garantem o lucro financeiro no mercado de capitais.
Talvez falte a Ciro Gomes esta compreensão, a de que a transformação política do Brasil não se dará senão pela mobilização monolítica do povo brasileiro que, claro, começa pelo sentimento que este país tem uma maioria de excluídos que é a única força capaz de sustentar um governo diferente e que possa fazer alianças a partir de uma posição de força, não da vaga ideia de um republicanismo que, vê-se hoje, é apropriado pelas elites, para afastar o povo.
Da meritocracia à “eficiência da gestão”, vendem a ideia de que o que nos atrapalha são os pobres.
Mesmo os que rejeitam esta ideia ficam presos a um legalismo que não existe, a uma “constitucionalidade” que há muito não é respeitada e de um respeito a um Judiciário que, há muito, não respeita a lei, mas exerce a vontade do império. Sem contar, claro, um “tribalismo identitário”, esquecidos de que “tribo” é o nível mais arcaico de organização das coletividades humanas.
Ciro tem e terá dificuldades em crescer à direita, está claro.
A ver se Ciro quer crescer com Lula, que não lhe exigiu submissão, mas o reconhecimento de seu papel de líder.
Ou se quer ser um solitário aspirante  a salvador da pátria, coisa que nem mesmo Lula, muito maior que ele na política, aventurou-se a ser, desde que descobriu que não era um homem, mas uma ideia.
Por vezes, a reação de nossos adversários é o melhor indicador do que devemos fazer.
Madalena França Via Tijolaço.
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domingo, 10 de junho de 2018

Governo Temer está por um fio


Folha de S. Paulo - Coluna Painel
Por Daniela Lima

Levado à lona pelo levante dos caminhoneiros, o governo Michel Temer agora monitora com lupa cada movimento da categoria e acompanha com preocupação mudanças de humor no setor. A paralisação afundou de vez a popularidade do presidente.
Eliseu Padilha (Casa Civil) recomendou recuar da definição sobre o tabelamento do frete ao perceber que desarranjo no acordo inicialmente firmado havia inflamado grupos paredistas.

Greve: Começa nesta segunda Paralisação dos servidores da Elotrobras . Saiu do Petróleo foi para energia.


TST estabelece regras para paralisação de funcionários da Eletrobras

Uma das motivações dos eletricitários é protestar contra os planos do governo federal de privatizar a estatal

TST estabelece regras para paralisação de funcionários da Eletrobras
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 1 HORA POR FOLHAPRESS
ECONOMIA GREVE
AJustiça trabalhista determinou que ao menos 75% dos trabalhadores de cada uma das empresas do grupo Eletrobras deverão trabalhar normalmente caso a paralisação de 72 horas anunciada para começar à 0h desta segunda-feira (11) se concretize.
A determinação é do ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) Mauricio Godinho Delgado. As informações são da Agência Brasil.
Embora considere legítimo o direito da categoria à greve, o ministro considerou que, dada a essencialidade do serviço, o percentual mínimo proporcional às funções dos empregados deve ser respeitado. Se a decisão for descumprida, as entidades sindicais que representam a categoria poderão ser multadas em até R$ 100 mil diários.
Relator do dissídio coletivo de greve, instaurado na última sexta-feira (8), o ministro Godinho admitiu que o pedido da Eletrobras para que a greve seja considerada abusiva ainda voltará a ser discutido no curso do processo.
Ao analisar a alegação de que o movimento tem "viés político", o ministro apontou que, além de observar as diretrizes da Lei de Greve, os profissionais têm interesse legítimo na preservação da empresa, dos postos de trabalho e das condições profissionais e contratuais.
Uma das motivações dos eletricitários ao paralisar as atividades por 72 horas é protestar contra os planos do governo federal de privatizar a estatal.
A FNU (Federação Nacional dos Urbanitários) alega que a transferência das distribuidoras de energia do grupo para a iniciativa privada vai resultar no aumento das tarifas de energia elétrica, ameaçando a soberania nacional no planejamento e na operação da matriz energética.
Segundo a FNU, o movimento deve parar, até a 0h de quarta-feira (13), as áreas administrativas e atividades fins, como operação e manutenção de todas as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia: Furnas, Chesf, Eletrosul, Eletronorte, Eletrobras e o Cepel (Centro de Pesquisa de Energia Elétrica), além das distribuidoras do Piauí, Rondônia, Roraima, Acre e Amazonas. De acordo com o CNE (Coletivo Nacional dos Eletricitários), os serviços essenciais não serão afetados.
A Eletrobras garantiu que está providenciando as medidas necessárias para assegurar aos empregados que não aderirem à paralisação o livre acesso a seus postos de trabalho.
PRIVATIZAÇÃO
Na semana passada, o TCU (Tribunal de Contas da União) a publicação do edital de privatização de seis distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras.
A intenção do governo é finalizar o processo até 31 de julho, mas uma decisão da 49ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro determinou a suspensão do processo. Segundo o governo, a privatização da Eletrobras vai elevar o nível de eficiência e levar dinamismo à empresa.
Atualmente, o governo federal detém 63% do capital total da Eletrobras, sendo 51% da União e outros 12% do BNDESPar. A empresa responde pela gestão de 32% da capacidade de geração de energia instalada no país, atuando na distribuição em seis estados das regiões Norte e Nordeste.
Além disso, o grupo é responsável por 47% das linhas de transmissão de energia do país e possui usinas de vários tipos, como hidrelétricas, eólica, nuclear, solar e termonuclear. Com informações da Folhapress. 
Madalena França

Execução sumária e em massa é um desafio aos generais da intervenção


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praiaverm1
São sete, até agora, os corpos encontrados na Pedra do Anel, área situada entre duas instalações militares: o Forte do Leme e o Forte Duque de Caxias, no complexo da Praia Vermelha. E parecem ser consistentes as informações de que houve uma execução em massa de traficantes que, segundo um dos relatos, já teriam se rendido a policiais militares que os perseguiam pela mata.
Se foi assim, como a Polícia Militar e seus integrantes, no Rio de Janeiro, estão sob a jurisdição do Exército Brasileiro, trata-se de um assunto afeito à Força Armada, muito mais em uma área em que uma ação deste tipo não poderia, pelos disparos efetuados, ter ocorrido sem ser percebida pelos quartéis vizinhos.
Se os autores da chacina são PMs, na prática, trata-se de tropa subordinada aos generais da intervenção e aos oficiais que escolheram para comandar as forças policiais.
Ninguém pode acreditar que haja tolerância do General Wálter Braga Neto ou dos oficiais generais que o auxiliam a  uma selvageria deste tipo. E, se não há, é preciso descobrir e punir tropas que se transformam em esquadrões da morte, julgando e executando pessoas, sejam elas quais forem.
Porque o nome disso é assassinato e assassinos são criminosos, seja usando bermudas e chinelos ou fardas.
Do contrário, se estará permitindo que uma força armada oficial aja como os assassinos do Estado Islâmico e todos sabem que os que se acham no direito de executar homens já dominados, mesmo num confronto de guerra, não vão hesitar em matar por outros motivos e se tornam uma matilha de chacais, não uma unidade militar.
É claro que uma outra matilha, a dos vira-latas que seguem as tropas de verdade a procura dos despojos que essa guerra insana lhes dá – e não é só a classe média bolsonarista, não, mas também a mídia que explora, dos estúdios com ar refrigerado, a gritaria o “mata mais” – vai urrar de prazer, pedindo que não sejam sete, mas 70, 700, sete mil ou 70 mil, porque há no Brasil de hoje seguramente mais do que este número de pessoas envolvidas com a criminalidade e, portanto, no juízo deles, merecedora de uma bala na nuca.
Como diz o professor de Jornalismo Nílson Lage:
Mataram meia dúzia de traficantes. A direita bolsonárica rejubila-se, os de coração sensível lamentam o fim esperado dos moços.e a maioria vira a cara e olha para outro lado.
Esses têm razão é uma não notícia que se repete. Novos rostos sem importância servirão à cidade viciada, como de tantas outras vezes.. Havendo mercado, sempre haverá mercadoria, e quem a venda. Os que ganham com isso não sobem morros nem correm riscos.
Na política, maior o drama: erguer a voz contra estes crimes é passar por “defensor de bandido”.
Os militares já foram desafiados por estes núcleos de homicidas formados dentro das corporações policiais com o assassinato de Marielle Franco, do qual, até agora, tem-se apenas um informante misterioso, na presença de quem teriam sido discutido detalhes do assassinato da vereadora, no qual morreu também seu motorista Anderson Gomes. E lá se vão três meses…
Qualquer comandante militar sabe que “não dar em nada” seus subordinados tomarem o freio nos dentes e o que julgam ser “justiça” em suas mãos armadas é algo que se multiplica sem controle se não é punido.
E o que é punido neste campo pelos que se dizem inimigos da “impunidade” e garantidores da “lei e da ordem”?
Então, estão lá, uivando, os que querem, em lugar de sete cadáveres, 70, 700, 7 mil…
Quem sabe logo os tenham.

E agora Meirelles, que fazer com 82% de reprovação de Temer?


 

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Com 1% nas intenções de voto, Henrique Meirelles (MDB) tem uma bananosa para resolver: que fazer com 82% de reprovação de Michel Temer, seu parceiro na destruição do Brasil durante o golpe.
Pesquisa divulgada neste domingo (10) revelou que esses 92% que reprovam Temer também não votariam em um candidato indicado por ele, qual seja, Meirelles.
Ainda de acordo com o instituto, apenas 3% aprovam Temer.
Para piorar a situação da dupla que desgraçou o país — Meirelles e Temer — o “Plano B” deles, o PSDB, não atingiu dois dígitos no levantamento. O ex-governador Geraldo Alckmin tem sofríveis 7%.
O diabo é que esse pífio desempenho terá efeito rebote nas candidaturas regionais de deputados, senadores e governadores emedebistas. Se o partido se abraçar com Meirelles, afunda junto; se declarar amor aos tucanos, morrem juntos.
As saídas para que o MDB sobreviva a esse desastre são dois: ou lançar outra candidatura de ruptura ao modelo neoliberal ou não apoiar nenhuma candidatura na eleição de outubro.
O fato concreto é que tanto Meirelles quanto Temer são sinônimos de “caixão” para as lideranças da agremiação em todo o país.
Madalena França via esmael

Com bebê no colo, homem pula de prédio para fugir de incêndio em SP


Chamas começaram por volta das 15h deste domingo (10)

Com bebê no colo, homem pula de prédio para fugir de incêndio em SP
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 35 MINS POR FOLHAPRESS
BRASIL SÉ
Com um bebê no colo, um homem pulou da janela de um prédio, na região da Sé
 (centro de São Paulo), para fugir de um incêndio, na tarde deste domingo (10).

Segundo os bombeiros, o incêndio começou por volta das 15h, no segundo andar, e 
atingiu até o décimo andar do prédio, que fica na rua Oscar Cintra Godinho, 100.O
 homem, que não teve a idade nem o nome divulgados pelo Corpo de Bombeiros, 
sofreu uma fratura na clavícula e traumatismo craniano e foi encaminhado para a Santa
 Casa de São Paulo. O bebê sofreu escoriações e também foi levado ao hospital.
Outras nove pessoas que inalaram fumaça foram socorridas e encaminhadas a prontos-
socorros de hospitais da região.  Por volta das 18h30 deste domingo, sete viaturas ainda
 estavam no local. O fogo já tinha sido apagado, e os bombeiros trabalhavam na proteção 
do local para evitar novos incêndios.Com informações da Folhapress. 
Madalena França Via Notícia ao Minuto

Lula rejeita acordo para deixar prisão em troca de abandonar candidatura


 
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Luiz Inácio Lula da Silva mandou dizer que rejeita trocar a candidatura à Presidência da República por sua liberdade. O recado foi transmitido pelo ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
De acordo com Haddad a proposta foi “abre mão da sua candidatura que você sai da cadeia, que a gente liberta você”.
O ex-presidente Lula foi lacônico na resposta: “Me apresentem uma prova que eu abro mão da minha candidatura”.
A proposta da barganha ocorre em um momento que o mundo denuncia a prisão política de Lula. O jornal britânico The Guardian, por exemplo, destacou que o ex-presidente é mantido em reclusão para que não participe como candidato nas próximas eleições.
“Lula é um preso político e uma vítima de ‘lawfare’ – o uso indevido da lei para fins políticos”, publicou o jornal.
Lula é mantido preso político na Polícia Federal de Curitiba, sem provas, há 65 dias. Na última sexta-feira (8), o PT lançou sua pré-candidatura e neste domingo (10) o Datafolha divulgou que o ex-presidente segue liderando a corrida presidencial de outubro.
Madalena França Via Blog do Esmael.

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...