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sábado, 30 de março de 2019

Não temos política. Portanto, não teremos governo


Madalena França Via Tijolaço
Na entrevista que deu ao serviço brasileiro da agência de noticias alemã Deutsche Welle, o cientista político Fernando Limongi, doutor pela Universidade de Chicago e professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas   pergunta como o Governo Bolsonaro vai seguir nesta toada:
Nunca o Executivo esteve em melhores condições para ditar os termos da negociação com o Congresso. Se ele acha que deve ser na base da nova política, não tem que dizer que “a bola está com o Congresso”, e sim estabelecer qual jogo vai ser jogado a partir de hoje. 
O problema é que o Bolsonaro não sabe como, porque nunca participou de um processo deliberativo. Ele era um deputado medíocre, do baixíssimo clero, que não tinha o menor interesse pela produção de políticas públicas. 
Tudo o que ele fazia era movimentar as redes sociais. Como vai governar assim?
Sua pergunta, professor, contém a resposta.
Jair Bolsonaro se alimenta deste estado de confronto, de enfrentamento de, como ele próprio disse, de destruição.
Se ele chegou à Presidência assim, convenhamos, tem certa razão em pensar que é assim que se sustentará, não importa o quanto de dano isso vá trazer para o convívio social.
Ele pode sair menor como estadista (o que não é), como político (o que não é), como administrador  (o que não é), mas se fortalece no que é: um fomentador de dissenso, de conflitos, de polêmicas vazias e despropositadas no que podem (e não podem) levar o país a algum rumo.
A entrevista de Limongi é imperdível e dela transcrevo trechos de uma clareza exemplar:
“Essa história de passar a bola, como o presidente falou, revela uma completa incapacidade de pensar o sistema político como ele funciona. Este é o nosso grande problema atualmente, e não a questão da corrupção. Quem está à frente do Executivo não tem a menor compreensão do processo político, do mais básico sobre o que seja fazer políticas públicas. É gente inexperiente. E não falo só do Bolsonaro, mas também o Guedes, o Moro, que querem impor a sua vontade. Eles acham que mandam o projeto definem que é preciso aprovar o que foi enviado. Não é assim que funciona na França, nos EUA, e nem era assim na ditadura militar aqui. É muito primária essa discussão. Este é um governo de pessoas despreparadas, incapazes de gerir o Estado”.
“É certo que a campanha desfechada pelo Bolsonaro e sua turma contra o Maia nas semanas anteriores, via redes sociais, é inaceitável. Ele tinha que reagir, mas para mostrar que é superior, e não descer ao mesmo nível. Agora, o fato é que o Maia não é nenhum grande estadista. Teve uma ascensão meteórica por causa desse vazio produzido pela Lava Jato [tanto quanto] comopelas eleições.”
Se há uma coisa que o Bolsonaro pratica é a velhíssima política. De uma forma absolutamente oportunista, ele abraçou essa ideia, o que é mais uma prova de sua total incapacidade. Acho importante ressaltar que toda essa bagunça com relação ao Congresso e a Previdência, assim como a comemoração do golpe militar, tirou dos holofotes a pauta da Marielle e do possível envolvimento do filho dele com as milícias. Não posso garantir que é premeditado, mas é fato que o olhar da opinião pública foi desviado. Ele está brigando com o Maia, mas usa a estratégia do seu pai, César Maia, que criou o termo “factoide”. O Bolsonaro cria um por dia. São problemas que, depois, ele não consegue resolver.
O pior, porém, é que a destruição da política no Brasil, processo que é menos originado de Bolsonaro do que da mídia e do Judiciário, mas por ele é representado, deixa o Brasil sem alternativas:
 Para que o Congresso ou qualquer maioria venha a considerar o impeachment, precisa ter o governo alternativo para pôr no lugar. Isso significa que é preciso formar uma coalizão capaz de trocar a que está no poder hoje. Nada está se formando no momento, não há polos de atração capazes de fazer isso. O desastre eleitoral que foi 2018 para o PT e PSDB retirou essa possibilidade. Sob esse ponto de vista, o cenário é mais delicado que nos períodos anteriores às quedas de Collor e Dilma. Você está diante de uma terra arrasada produzida pela eleição do ano passado, que não deixa alternativa viável a esse governo.
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sexta-feira, 29 de março de 2019

Atenção colegas clientes Giganet: Paguem em dia e concorra aos 50 Prêmios, agora em Abril.

Nenhuma descrição de foto disponível. Sou cliente Giganet e aproveito a oportunidade para Parabenizar a Organização pelo ótimo trabalho que nos presta. Muito satisfeita com os seus serviços . Nada a reclamar , só agradecer. Obrigada.

A imagem pode conter: texto

Por Madalena França.

Deputado João Campos fala da luta do seu Avó Miguel Arraes nos Anos de Chumbo e Orgulhosamente agradece o Evento da UFR_PE


Durante a implantação do Golpe, ele se negou a renunciar ao cargo que Ihe foi concedido pelo povo. "Tenho nove filhos e eles vão querer saber como eu agi nessa hora", respondeu. Terminou deposto do cargo, preso e exilado. O décimo filho nasceu na Argélia, durante o período de exílio.
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Agradeço pela oportunidade de poder assistir às palestras de Ascendino Flávio, Tereza Rozowykwiat e Sérgio Rezende. Aqui se foi além da trajetória pessoal e política de Doutor Arraes. Falou-se também das realizações dele pela Ciência e Tecnologia de Pernambuco.
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Queriam dizer que Doutor Arraes estava ligado ao atraso, mas era dele a preocupação de colocar o estudo e a pesquisa pra funcionar pelos setores mais frágeis da sociedade, como a água, moradia e alimentação. O pensamento dele eu guardo no aprendizado e no coração: "A nossa maior tarefa é a de colocar o povo nas agendas dos cientistas e a ciência no cotidiano do povo".
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*Na foto, do acervo do @JornalOGlobo, Doutor Arraes discursava no comício das Diretas Já.
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#DitaduraNuncaMais @ Universidade Federal Rural de Pernambuco (Ufrpe Oficial)
Fonte: pagina pessoal do deputado João Campos no facebook
Por Madalena França 

Juíza proíbe governo Bolsonaro de comemorar golpe de 64


 
A juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília, proibiu nesta sexta (29) o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de comemorar golpe militar de 64.
A juíza atendeu a um pedido de liminar apresentado pela Defensoria Pública da União, que alegou risco de afronta à memória e à verdade, além do emprego irregular de recursos públicos nos eventos.
“Defiro o pedido de tutela de urgência para determinar à União que se abstenha da ordem do dia alusiva ao 31 de março de 1964, prevista pelo ministro da Defesa e comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica”, decidiu a magistrada.
Na segunda-feira (25), Bolsonaro determinou que os quarteis das Forças Armadas comemorassem no próximo dia 31 de março o aniversário de 55 anos golpe de Estado que instalou uma ditadura militar no país.
Com informações da Folha
Do Blog do Esmael Morais Postado Por Madalena França

Bolsonaro cai ou não cai? Veja análise política do Blog do Esmael (vídeo)


 
O Blog do Esmael publicou uma breve análise política da semana abarcando os principais acontecimentos. Assista abaixo.
Como não poderia ser diferente, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é a principal estrela dos comentários deste site.
Atrapalhado ou não, em Brasília já se sente cheiro de enxofre no ar. A ponto de a revista britânica, por exemplo, apostar numa curta duração do governo Bolsonaro e sugerir o vice-presidente general Hamilton Mourão (PRTB) para concluir a maldade contra o povo brasileiro.
Assista ao vídeo:

Procuradores defendem no STF acordo bilionário da Fundação Lava Jato


 
A força-tarefa de procuradores da Operação Lava Jato no Paraná enviou nesta sexta-feira (29) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação a favor do acordo feito com a Petrobras e o governo dos Estados Unidos que previa a criação de uma fundação privada com R$ 2,5 bilhões da estatal.
No ofício, o procurador Deltan Dallagnol e sua equipe defendem a legalidade do acordo e juram que o MPF não assumiu papel na gestão dos R$ 2,5 bilhões.
“Não há, portanto, no texto do acordo, qualquer previsão que disponha sobre eventual gestão dos recursos por membros do Ministério Público ou de qualquer recebimento de recursos por parte dos membros do Ministério Público”, diz a manifestação.
No dia 15 de março, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu todos os efeitos do acordo celebrado pela força-tarefa e determinou o bloqueio de todos os valores que foram depositados na conta da 13ª Vara Federal de Curitiba. Além disso, submeteu qualquer movimentação desse dinheiro à “expressa decisão do Supremo Tribunal Federal”.
Na ocasião, Moraes afirmou que os procuradores “exorbitaram das atribuições que a Constituição Federal delimitou para os membros do Ministério Público”.
O ministro também salientou que as funções da Procuradoria “certamente não alcançam a fixação sobre destinação de receita pública, a encargo do Congresso Nacional”.
O caso ainda será analisado definitivamente pelo plenário do Supremo, mas a data ainda não foi definida.
Com informações da Agência Brasil e Folha
Do blog do Esmael Morais, Postado por Madalena França

ONU condena surto pró-ditadura. Satisfeito, Bolsonaro?


Pronto, Jair Bolsonaro conseguiu o que queria.
A ONU Direitos Humanos divulgou  comunicado no qual pede para que o presidente brasileiro “reconsidere” os planos de comemoração do aniversário do golpe militar de 1964, informa a Rádio França Internacional.
Jamil Chade, no UOL, informa que o relator especial sobre a promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não-repetição, Fabián Salvioli, chegou a chamar de “imoral” a iniciativa de Bolsonaro.
” Isso não é um problema de direita ou de esquerda. É tortura, desaparecimentos e execuções extrajudiciais, e isso é inaceitável.”
Não importa que o Brasil se exponha a uma vergonha internacional, nem que nossos militares acabem – alguns achando ótimo, infelizmente – servido de objeto para mais uma “bateção de boca” sobre o tal globalismo marxista, a nova delirante teoria da conspiração do presidente e do energúmeno que está à frente do Itamaraty.
O que importa para ele é que vai estar “causando”, arrumando uma oportunidade de proclamar uma “soberania” que não existe quando se trata de entregar uma base de foguetes ou um empresa de fabricação de aviões aos Estados Unidos.
( Tijolaço)
Postado por Madalena França

Governo concedeu Norte-Sul por só 45% do preço que Lula obteve


Ninguém do Ministério da Infraestrutura veio a público esclarecer as suspeitas levantadas ontem pelos jornais El País O Globo, em artigo de Gil Castelo Branco, da Transparência Brasil,  sobre o preço cobrado pela outorga do Trecho Sul da Ferrovia Norte-Sul, realizado ontem.
Ao contrário, todos, inclusive o Presidente da República, estão “comemorando” o alto ágio pago pela empresa Rumo, pertencente ao grupo Cosan, de R$ 2,7 bilhões, o dobro do lance mínimo exigido, de R$1,35 bi.
Muito bom, mas quando oferecem o dobro do que você pediu numa venda, a menos que o comprador seja louco, é sinal de que você pediu muito pouco.
El País mostra que o estudo de avaliação econômica da Valec – estatal que construiu, nos governos Lula e Dilma a ferrovia leiloada ontem – previa, em 2008, um valor de R$ 3,83 bilhões em preços de  dezembro de 2008, o que dá R$ 6,5 bi corrigidos para hoje.
O Ministério Público Federal, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União e a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária – entidade que representa os ruralistas – afirmam que há uma série de vícios nesse certame, mas nenhum dos alertas demoveu o Governo Jair Bolsonaro (PSL) de ir à frente com o plano. O Planalto ignorou a solicitação de adiamento do leilão, assinou um acordo com o MPF e viu o ministro Augusto Nardes, conselheiro do Tribunal de Contas da União, acatar todos os argumentos do Ministério da Infraestrutura, e garantindo a realização da disputa.
Em O Globo, chama-se a atenção para a disparidade de preços já não em abstrato, mas na comparação concreta com os valores obtidos na outorga do Trecho Norte, feita em 2007, no primeiro governo Lula, vencida pela Vale:
 No leilão do Trecho Norte, em 2007, cobraram-se, em valores atualizados, R$ 2,8 bilhões, com entrada de 50% e quatro anos para pagamento total, por 720 quilômetros de ferrovia. Neste edital, com concessão de 1.537 quilômetros, o governo está pedindo só R$ 1,3 bilhão, com apenas 5% de entrada e 28 anos para pagar.
Simplificando, para ficar mais fácil entender: na mesma ferrovia, o governo Lula cobrou o preço mínimo (e houve quem pagasse) de R$ 3,9 milhões de reais por quilômetro de trilhos e o governo Bolsonaro conseguiu R$ 1,76 milhão. E, não tivesse havido o ágio, menos de R$ 900 mil por quilômetro.  E com o “facilitário” de pagar 95% do valor em 120 prestações trimestrais sem juros, só com correção pelo IPCA.
Há vários outros pontos sendo questionados?, sobretudo o direito de passagem, que permitiria a livre interligação com outras ferrovias operadas por empresas diferentes. As regras do leilão torna isso muito difícil e sujeito ao preço que a Rumo quiser cobrar. Não há nenhuma razão técnica para isso, pois a ferrovia é tão extensa que nela poderiam operar, ao mesmo tempo, quase uma centena de composições.
 Do Tijolaço
Postado Por Madalena França

quarta-feira, 27 de março de 2019

Os babãos de Orobó hoje não dormirão pensando na Globeleza..

Uma  Seção festiva na Câmara de Orobó hoje a tarde homenageou algumas mulheres de Orobó.


Na ocasião  foram intituladas de Mulheres empreenderas, uma porcentagem de eleitoras do prefeito de Orobó em sua grande maioria. Algumas homenagens realmente merecidas e outras, fruto do puxa-saquismo para  aparecer na tv Globo, que esteve na seção da Casa Parlamentar.
A vinda de alguns membros da emissora trata de ampliar os espaços de divulgação on-laine e tv na região.
Foi tanta babaquice de um certo apresentador, que chegou a ser ridículo.
A funcionária da Globo em alguns momentos,  ficava sem graça de tantas vezes que o locutor referia-se a ela, como um troféu ou um objeto de estimação. A moça era realmente muito linda e muito simpática. Porém, nada disso apaga a podridão que há nessa cidade no sentido de corrupção em massa.
A troca entre quem corrompe e os corrompidos, dá a impressão que isso aqui ou, ou ,  apesar de ser um pouquinho do Brasil ai , á , onde se cantava e se era feliz, virou um lugar Tenebroso, onde não se tem mais jeito que dê jeito. Os motivos pelos quais se juntam para comemorar não faz muito sentido aos que realmente conhecem a realidade. Quantas empreendedoras estão ligadas a rede de poder, muitas vezes ocupando cargos de confiança dessa gestão desastrosa? Quantas pessoas que realmente ralam para ganhar a vida nos seus pequenos empreendimentos não foram nem indicadas?
Será que apreciar a simpatia da Globeleza vai devolver por exemplo, os dois milhões e seiscentos e vinte mil roubados dos servidores que suaram e pagaram a vida inteira para morrer sem se aposentar? Muitos deles (as), estavam lá sorrindo e festejando mesmo com ciência desse tipo de desastre!!!
Se devolvessem os meu direitos, até eu teria ido sambar com a globeleza. Infelizmente é apenas a velha política do pão e circo e nem uma atriz global, vai devolver o que me foi roubado. 
Luto pela falta de cidadania do nosso povo! A sociedade oroboense está doente e ridicularizada.

Por Madalena França.

Bolsonaro admite pedir refúgio em embaixada para evitar prisão por trama golpista

  O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu em entrevista ao UOL a possibilidade de pedir refúgio em alguma embaixada no Brasil, caso tenh...