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quinta-feira, 25 de julho de 2019

A Operação Lava Hacker


A história dos ‘hackers de Araraquara’ está ainda cheia de lacunas e inconsistências.
Eles podem ter sido ou não a fonte, dos diálogos que, há mais de um mês, estão agitando os meios políticos e, com o que está publico até agora, ninguém que mereça o nome de responsável pode afirmar peremptoriamente que são ou não são.
Esperava-se que o Ministro da Justiça fosse responsável e não é, a menos que tenha conhecimento de fatos que não são públicos.
Há o suficiente, porém, para desmontar muitas versões oficiais sustentadas até agora.
A primeira, é a de que se tratava de uma quadrilha altamente sofisticada, do ponto de vista tecnológico, talvez envolvendo técnicos estrangeiros, usada para invadir os telefones.
Em seu lugar, temos uns sujeitos estelionatários de baixa extração, que falsificam carteiras e documentos de automóvel, com várias passagens pela polícia e pela Justiça nos últimos anos e sem qualquer evidência de terem conhecimentos tecnológicos.
Numa palavra: picaretas primários. Tanto que fizeram as ligações, podendo fazê-las de qualquer LAN house, já que usavam o protocolo de voz sobre IP (internet protocol) para a chamada feita à vitima que daria acesso ao aplicativo de menagens.
O título da matéria no ar, neste omento, no site da Veja, faz um resumo cruel: Golpista, DJ, manicure e motorista: conheça os quatro alvos da PF.
Em segundo lugar, uma questão essencial: quais telefones foram invadidos -ou simplesmente clonados – e quando. A polícia fala em cerca de mil números com chamadas de números iguais, o que seria a chave do processo de intrusão.
Copiar arquivos de texto, áudio e vídeo de mil celulares exige tempo e organização e examiná-los muito mais ainda.
Não há respostas para esta pergunta básica.
Também não existem informações sobre se a clonagem dos telefones dava acesso ao histórico de mensagens. No caso de Sérgio Moro, segundo ele próprio, não foram roubados dados de seu telefone e ele teria apagado o aplicativo Telegram em 2017. Então, se ele não usava mais o Telegram, o que foi invadido?
Nenhum esclarecimento.
Idem para as movimentações de dinheiro suspeitas dos acusados, identificadas pelo Coaf e que serviram de base à decretação da prisão e das ordens de busca e apreensão na última sexta-feira. Quando, por sinal, já estava em vigor a ordem do presidente do Supremo para que se paralisassem investigações que empregassem como fundamento os relatórios do Coaf.
Como são transações bancárias, os responsáveis pelos depósitos ou transferências, com data, hora e valor, ficam registrados e saber quais foram é coisa quase tão rápida quanto emitir um extrato bancário.
Quem pagou, quanto pagou e porque pagou são respostas absolutamente necessárias.
Mas não há qualquer detalhe sobre isso.
Também não há sentido em que um site de notícias com amplo conhecimento de cibernética e capacidade investigativa fosse apelar para uma ligação direta com um grupo assim primário e suspeito – alguns minutos de Google dão acesso às suas fichas criminais e muito menos pagar-lhes. Não é preciso ser um gênio para saber que isso os exporia não apenas a risco de vazamento, mas também, provavelmente, à chantagem ou extorsão por parte de criminosos contumazes.
Pode ser, ainda assim? Claro. Mas ofende a lógica.
Como ofendem a lógica e também a lei as notícias de que o aplicador de golpes de internet, Walter Delgatti, esteja negociando uma delação premiada com a PF, apenas um dia depois de preso. Negociar assim com um sujeito que dá nó em pingo d’água, falsifica carteira de delegado e documentos de carro?
Tudo isso, porém, é mais risco do que ganho: se as mensagens foram obtidas por invasão, as mensagens existem. Se existem arquivos capturados no original, elas não foram adulteradas. Os fatos não são desmentidos, são confirmados.
Tudo passa para o campo da “moralidade” de sua obtenção, posto que a constitucionalidade de se reportar informações de interesse publico não inclui, em momento algum , a licitude de sua obtenção.
Mas, do jeito que as coisas vão, parece que tem-se tão pouco compromisso om a verdade que estaríamos diante de uma nova operação, nos mesmos moldes: a Operação Lava Hacker.
Madalena França via Tijolaço.

STF manda abastecer navios iranianos. Termina o sequestro oficial


O Brasil escapa – com danos, é verdade – da crise provocada pela negativa da Petrobras em vender combustível para dois cargueiros iranianos que o aguardam, há quase dois meses, para zarpar cm destino àquele país.
O ministro Dias Toffoli, ontem à noite, determinou que não existe razão legal para negar suprimento a navios que transportam milho – alimento, portanto – em razão de ameaças de sanções americanas.
É claro que, depois do incidente (e do prejuízo que significa não só a carga, mas as embarcações paradas), os iranianos vão preferir fornecedores que não os sujeitem a isso.
Como confirmou o próprio senhor Jair Bolsonaro, não fomos impedidos pelos EUA de abastecer os navios, apenas “estamos alinhados a eles”.
A decisão do Supremo diminui, mas não apaga a vergonha.
Madalena França Via Tijolaço

Abono do PIS/Pasep começa a ser pago nesta quinta-feira


A liberação do dinheiro para cadastrados no PIS considera a data de nascimento. Para o Pasep, o calendário é definido pelo nº de inscrição

MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASILMARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
ATUALIZADO 25/07/2019 8:37
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Começam nesta quinta-feira (25/07/2019) os pagamentos do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), exercício 2019/2020. A liberação do dinheiro para os cadastrados no PIS vai considerar a data de nascimento. No caso do Pasep, o calendário é definido pelo dígito final do número de inscrição.
No caso do PIS, os pagamentos aos empregados da iniciativa privada que têm direito ao benefício serão feitos pela Caixa. O dinheiro pode ser retirado em qualquer agência da instituição em território nacional. O Banco do Brasil ficou responsável pelos recursos do Pasep — destinado a servidores públicos.
Recentemente, o BB anunciou medidas para facilitar a retirada do dinheiro por correntistas de outros bancos. De acordo com a instituição, cerca de 1,6 milhão de beneficiários que não têm conta no banco poderão fazer uma transferência eletrônica disponível (TED) com custo zero.
Madalena França via Metrópole.

Glenn anuncia: hoje tem mais Vaza Jato


Após a prisão de "hackers" suspeitos de invadir o celular do ministro Sérgio Moro (Justiça), o jornalista Glenn Greenwald afirmou que a resposta do Intercept "para todas essas fofocas e distrações hoje será simples: mais reportagens desse arquivo, em conjunto com nossos parceiros e com novos"; "As ações de Moro e Deltan foram obscurecidas hoje; não será para sempre"
247 - Após a prisão de "hackers" suspeitos de invadir o celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o jornalista Glenn Greenwald destacou que o site Intercept Brasil continuará publicando reportagens sobre as irregularidades na Operação Lava Jato.
"Todas as possíveis teorias da conspiração foram divulgadas hoje. Nenhuma alteração 3 pontos-chave: 1) Mesmo no Brasil de Bolsonaro, as evidências são necessárias para provar crimes; hashtags e tweets bazófia de Moro não são suficientes", escreveu Greenwald no Twitter.
"2) O jornalismo mais importante é freqüentemente feito com fontes que ilegalmente obtêm informações (veja 'Papéis do Pentágono') e todas as maneiras pelas quais jornalistas revelaram crimes de guerra nos EUA durante o Vietnã, Watergate e a Guerra ao Terror", continua.
"3) Nada muda as impropriedades de Moro e Deltan. Nossa resposta para todas essas fofocas e distrações hoje será simples: mais reportagens desse arquivo, em conjunto com nossos parceiros e com novos. As ações de Moro e Deltan foram obscurecidas hoje; não será para sempre", acrescenta.
O líder dos "hackers" de Araraquara/Ribeirão Preto presos pela Polícia Federal, Walter Delgatti Neto, disse ter sido responsável pela invasão dos celulares de Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outras autoridades (confira aqui).
 fonte 247; Por Madalena França

Hacker fake afirma ser a fonte do Intercept, mas não prova o que diz


Madalena França di Blog da Cidadania
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Foto: Gabriela Biló / Estadão Conteúdo
A investigadores da Operação SpoofingWalter Delgatti Neto, o “Vermelho”preso nesta terça-feira, 23, por suspeita de hackear centenas de autoridades, afirmou ter dado ao jornalista Glenn Greenwald acesso a informações capturadas do aplicativo Telegram.
A defesa do jornalista, fundador do site The Intercept Brasil, disse, em nota, que “não comenta assuntos relacionados à identidade de suas fontes anônimas”.
A Polícia Federal tem indícios de que os quatro suspeitos presos são os mesmos que acessaram conversas trocadas pelo Telegram de altas autoridades dos Três Poderes, entre elas o ministro da Justiça, Sérgio Moro; procuradores da Lava Jato; o ministro da Economia, Paulo Guedes; e a líder do governo Bolsonaro no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP). As provas foram encontradas em perícias, buscas e apreensões e baseadas em depoimentos dos presos realizados nesta terça.
O The Intercept Brasil tem divulgado desde 9 de junho mensagens trocadas entre Moro e procuradores da Lava Jato, relativas ao período em que ele era juiz do caso em Curitiba. O site sustenta que recebeu o conteúdo de fonte anônima. A informação de que Walter “Vermelho” relatou ter contato com Greenwald foi confirmada ao Estado por duas altas fontes da operação. Segundo elas, o hacker disse conhecer o jornalista. A reportagem não conseguiu confirmar se presencialmente ou se eles teriam tido apenas contato virtual.
Os investigadores tratam o relato com cautela, uma vez que o hacker é apontado como estelionatário. Razão pela qual tudo o que ele informar será investigado, especialmente a partir da quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático do grupo, autorizada pelo juiz Vallisney Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília.
Essas informações poderão revelar com quem os suspeitos conversaram nos últimos meses e a origem do dinheiro atribuído a dois deles – o casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suellen Priscila de Oliveira movimentou R$ 627 mil em dois períodos no ano passado e neste ano. Uma das linhas de investigação apura se eles venderam os dados e com qual motivação.
O casal e, ainda, Danilo Cristiano Marques, também foram presos. Todos os suspeitos são do interior de São Paulo. Do grupo, além de Walter “Vermelho”, Gustavo Santos confirmou que teve acesso às mensagens interceptadas de autoridades e outras pessoas a partir do computador de “Vermelho”.
O defensor de Gustavo Santos, Ariovaldo Moreira, disse que ele afirmou em depoimento que, ao tomar conhecimento das mensagens, alertou o colega de que ele poderia ter problemas. Segundo o advogado, seu cliente relatou também que “Vermelho” tinha interesse em vender os dados para o PT. Em nota, o partido criticou Moro e afirmou se tratar de “criminosa tentativa” de envolver a sigla no caso.

‘Fonte de confiança’

Em seu perfil no Twitter, Moro escreveu nesta quarta-feira, 24, que “pessoas com antecedentes criminais” são a “fonte de confiança daqueles que divulgaram as supostas mensagens obtidas por crime”. O ministro não citou nomes, mas, ao apontar “pessoas com antecedentes criminais”, se referiu ao grupo preso na Operação Spoofing. Walter “Vermelho”, que mora em Araraquara, interior paulista, acumula processos por estelionato, falsificação de documentos e furto.
O ministro também registrou que, ao autorizar a prisão dos suspeitos, o juiz informa que 5.616 ligações foram efetuadas pelo grupo com o mesmo modus operandi e suspeitas, portanto, de serem hackeamentos. “Meu terminal só recebeu três. Preocupante”, postou.
Nesta quarta, os diretores do The Intercept Brasil, Leandro Demori e Glenn Greenwald, rebateram, também no Twitter. “Está cada vez mais claro: Moro virou político em busca de um foro privilegiado”, disse Demori. “Nunca falamos sobre a fonte. Essa acusação de que esses supostos criminosos presos agora são nossa fonte fica por sua conta. Não surpreende vindo de quem não respeita o sistema acusatório e se acha acima do bem e do mal. Em um país sério, o investigado seria você”, escreveu Demori em resposta a Moro.
Greenwald afirmou na rede social que o ministro “está tentando cinicamente explorar essas prisões para lançar dúvidas sobre a autenticidade do material jornalístico”. “Mas a evidência que refuta sua tática é muito grande para que isso funcione para qualquer pessoa”, escreveu. Em nota, o The Intercept disse que a investigação “não muda o fato de que a Constituição garante o sigilo da fonte”.

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...