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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Glenn Greenwald indica que vem aí chumbo grosso da #VazaJato em Bolsonaro


O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil, pelo Twitter, indicou nesta segunda-feira (16) que vem aí chumbo grosso da #VazaJato no esquema do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Glenn se reportou hoje aos apoiadores de Jair Bolsonaro que, segundo o jornalista, fazem de tudo para proteger um garoto [filho do presidente] de ser responsabilizado por corrupção.
“É incrível o quanto turbulências foram criados nas políticas brasileiras – inclusive com os próprios apoiadores de Bolsonaro na direita – tudo para proteger um garoto de ser responsabilizado por corrupção. Parece que o medo de Bolsonaro estender muito além de apenas um menino”, escreveu o fundador do Intercept, referindo-se ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Zeca Dirceu diz que os Bolsonaro são muito ordináriosAlém de fazer referência direta ao clã Bolsonaro, Glenn Greenwald também retuitou o jornalista Leonardo Sakamoto cujo texto tem a mesma pegada:
“É de uma ironia fina que os bolsonaristas que bradam pelo fim da corrupção apoiam exatamente a pessoa que está sendo responsável por emparedar instituições que atuam no combate à corrupção, como a PF, o MPF, o Coaf, a Receita…”
Resumo da ópera: vem aí chumbo grosso na #VazaJato contra Bolsonaro et caterva.
É incrível o quanto turbulências foram criados nas políticas brasileiras - inclusive com os próprios apoiadores de Bolsonaro na direita - tudo para proteger um garoto de ser responsabilizado por corrupção. Parece que o medo de Bolsonaro estender muito além de apenas um menino.
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Do Blog do Esmael Morais
Postado por Madalena França
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Conhecida como "moro de saias" Senadora Selma Arruda Sai do Partido do Governo...

Insultada e ameaçada por Flávio Bolsonaro, a senadora Selma Arruda (MT), conhecida como 'Moro de saias', decidiu sair do PSL.


CPI de Brumadinho (CPIBRUM) realiza reunião deliberativa para apreciação do plano de trabalho e de requerimentos.   À bancada, em pronunciamento, senadora Selma Arruda (PSL-MT).   Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
247 - Insultada e ameaçada por Flávio Bolsonaro, a senadora Selma Arruda (MT) decidiu sair do PSL. “São coisas graves, é uma pressão que vem de todo lado – e é por isso que eu vou sair do PSL (...) Na próxima quarta—feira vou me filiar ao Podemos”.

A senadora não explicitou as “coisas graves”, mas disse que foi “pressionada por membros do PSL” para retirar sua assinatura do pedido para a instalação da CPI da Lava Toga. 

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "o único nome que [a senadora] citou foi o do senador Flávio Bolsonaro, igualmente do PSL e filho do presidente da República. Também alegou, entre os motivos da saída, a “falta de solidariedade” do PSL em relação ao processo de cassação de seu mandato, em andamento no Tribunal Superior Eleitoral."
A matéria relembra a trajetória da senadora: "Selma Arruda – 56 anos, 22 deles como juíza - fez a campanha com as bandeiras do candidato Bolsonaro e da operação Lava Jato. Foi eleita em primeiro lugar com 678.542 votos (24,65% dos válidos). Nem tinha assumido o mandato quando, em janeiro deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso desaprovou suas contas de campanha por unanimidade. Uma segunda decisão unânime do mesmo".
Fonte 247
Postado por Madalena França

Bolsonaro pode ser alvo de protesto sem precedentes se for à ONU


Do 247.
Postado por Madalena França
O Brasil pode estar às vésperas do maior vexame diplomático da história.Há uma articulação em curso entre delegações de diversos países na ONU para que haja um protesto contra a presença de Jair Bolsonaro, caso ele de fato vá a Nova York para fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral em 24 de setembro. As delegações podem abandonar o plenário ou então virarem de costas para Bolsonaro quando ele começar a discursar.
(Foto: Divulgação)
Por José Reinaldo Carvalho, editor internacional de Brasil247 e dos Jornalistas pela Democracia - O Brasil pode estar às vésperas do maior vexame diplomático da história. Não é uma constatação alarmista da oposição, mas de setores do próprio governo federal, que, lidando com informações privilegiadas, consideram a hipótese de que líderes internacionais se levantem e deixem o recinto da Assembleia Geral da ONU quando Bolsonaro subir à tribuna do órgão internacional e pronunciar o discurso de abertura, caso ele compareça, no dia 24 de setembro.   
Talvez por isso sejam tão fortes os rumores que começaram a circular nesta segunda-feira (16) de que a equipe médica responsável pelo tratamento do ocupante do Planalto, recomende que ele não viaje a Nova York, alegando que não se encontra plenamente recuperado da última cirurgia.    
Oficialmente, o Ministério das Relações Exteriores confirmou que Bolsonaro fará o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.   
Mas os bastidores da Chancelaria e do Palácio do Planalto são percorridos por um medo pânico de que ocorram protestos oficiais e extra-oficiais se Bolsonaro subir à tribuna da ONU.   
Já na semana passada, um grupo de 14 organizações brasileiras e internacionais divulgou uma carta aberta ao secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, manifestando "indignação" com a participação de Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU, pedindo que o líder do órgão multilateral o condene e o repreenda formalmente por suas declarações e ações contra os povos indígenas e relativas ao meio ambiente.   
Há muitas razões que justificam o protesto contra o  titular do Poder Executivo, que não se contém ao verbalizar expressões mal-educadas e agir de maneira agressiva contra aqueles chefes de Estado dos quais discorda.  
Durante as últimas semanas, Bolsonaro se incompatibilizou com organismos internacionais e ofendeu líderes de países e até mesmo a esposa de um deles, no auge da crise provocada pelos incêndios na Floresta Amazônica. 
A comunidade internacional sabe que estes incêndios se tornaram mais intensos neste ano por causa da desídia da gestão Bolsonaro, ligada à sua concepção de "desenvolvimento" que contém elementos devastadores para o meio ambiente.   
Bolsonaro está cada vez mais isolado no palco internacional e suas companhias são cada vez mais reduzidas a líderes reacionários e imperialistas, entre estes o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. 
À frente do governo brasileiro, a atuação de Bolsonaro na esfera mundial tem-se distinguido por ser um caudatário das posições estadunidenses e por conduzir o Brasil ao descaminho da subordinação, a ponto de ter firmado com o presidente americano tratados lesivos à soberanioa nacional.   
Desprovido de qualquer noção de interesse nacional e mesmo do ridículo, confiou a ninguém menos que Stevie Bannon, um guru da extrema-direita estadunidense, a responsabilidade de redigir o discurso que pretende pronunciar na ONU.   
Bolsonaro despreza a ONU e os princípios e valores que orientaram sua criação em 1945: o principio da igualdade soberana de todos os membros das Nações Unidas, da solução de controvérsias internacionais por meios pacíficos, salvaguardando a paz, o direito internacional, a justiça e a segurança de todos os Estados-membros, a renúncia ao emprego da força contra qualquer outro Estado nacional, o exercício e o respeito à autodeterminação dos povos.   
Foi por ser contrário a estes princípios, que estão inscritos na Constituição Federal, que Bolsonaro, ainda como candidato, em agosto do ano passado, defendeu a disparatada ideia de abandonar a ONU: “Se eu for presidente eu saio da ONU. Não serve pra nada essa instituição”, disse ele após cerimônia de formatura de cadetes na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). “Sim, saio fora, não serve pra nada a ONU. É um local de reunião de comunistas e gente que não tem qualquer compromisso com a América do Sul".   
Bolsonaro agride as melhores tradições do Brasil. O direito de ser o país que inaugura todo ano a Assembleia Geral da ONU foi conquistado porque teve imenso protagonismo como um dos 51 fundadores da Organização, em 1945, a ponto de ser simbolicamente na época considerado como o "sexto membro permanente do Conselho de Segurança".    
Bolsonaro já desonrou o Brasil batendo continência para a bandeira estadunidense, assinando tratados com Trump lesivos à soberania nacional, prometendo ceder aos Estados Unidos o papel de país protetor da Floresta Amazônica e conduzindo um governo cuja política econômica comete crimes de lesa-pátria ao entregar o patrimônio nacional ao capital financeiro internacional.  
Igualmente, viola os compromissos internacionais do Brasil com a paz, na medida em que se associa ao imperialismo estadunidense e seus aliados para desestabilizar países vizinhos, secundando a proposta de ativar um tratado da época da guerra fria, o TIAR, que poderia desdencadear uma guerra na região.   
Antes de ser internado para a mais recente cirurgia, Bolsonaro disse que iria viajar a Nova York, mesmo que fosse de maca ou cadeira de rodas, para se apresentar na Assembleia Geral da ONU do próximo dia 24. Os ministros palacianos agora sopesam melhor a situação e podem preferir mandá-lo de maca ou cadeira de rodas a uma "live" na companhia de Zero Três, em que poderá explicar melhor os motivos por que não terá viajado.
Conheça a TV 247

Mão atada, pé amarrado


Postado por Madalena França
(Do Tijolaço) 
Depois da visita do casal Moro a Jair Bolsonaro no hospital, ontem, não creio que se sustentem os apelos a que o ex-juiz deixe o Governo, por não estar disposto a aceitar que o “chefe” interfira (mais) no Ministério da Justiça e na Polícia Federal.
A foto bem que merecia a legenda de “uma mão amarra um pé”, pois tanto serviu para amarrar a mão de Jair Bolsonaro para “ir de leve” com a intervenção na Polícia Federal como ata os pés de Sérgio Moro para qualquer desembarque do Governo.
O jogo de gato e rato entre ambos está longe de terminar, porque interessa a Bolsonaro deixar que Moro encolha mais antes do fim e a Moro apavora ficar sem o cargo, pelo que lhe podem fazer, a partir daí, os tribunais superiores.
Repito o que disse na sexta-feira, à TVT: Moro não tem para onde ir e quem não tem as vértebras duras da dignidade não sai sem ter abrigo.
Para quem achou que seria dono do governo, talvez a frase que Moro postou em seu twitter seja apenas uma amarga constatação: “o homem é forte”…
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Educação:Estudantes de João Alfredo recebem orientações de juízes do trabalho Os estudantes da rede estadual das escolas de referência (EREM) Nossa Senhora Auxiliadora e Jarina Maia, na cidade de João Alfredo (Agreste Setentrional), receberão nesta segunda-feira (16/09), às 9h e 14h, respectivamente, o programa Trabalho Justiça e Cidadania desenvolvido pela Associação de Magistrados do Trabalho (Amatra 6). Nas escolas, a direção vai apresentar as atividades educacionais desenvolvidas por suas unidades de ensino à caravana dos magistrados e após haverá apresentação cultural feita pelos estudantes e bate-papo com os juízes sobre dúvidas cotidianas do direito trabalhista, cidadania e direitos humanos. No interior, de acordo com a coordenadora pedagógica do programa, Josemar Barbosa, é desenvolvida a temática- Trabalho Digno e Sustentabilidade. A iniciativa da Amatra 6 é realizada em parceria com a Secretaria de Educação de Pernambuco desde 2005 e já beneficiou mais de 40 mil jovens do ensino médio do estado. Este ano, o programa atendeu a seis escolas no interior pernambucano e outras seis na capital. Os melhores trabalhos desenvolvidos ao longo do TJC pelas escolas envolvidas no programa farão parte de uma culminância. O tema deste ano será “Trabalho, Infância e Juventude: Desafios e Perspectivas na Superação da Violência”. O encontro será dia 18/10, das 13h20 às 17h, no auditório da FIEPE, no Recife. TJC- A partir da capacitação dos educadores para a temática de direitos humanos e trabalhistas, os juízes vão às escolas conversar com os estudantes, tirando dúvidas sobre questões cotidianas. O programa segue em ações internas, com a elaboração de trabalhos que serão apresentados na conclusão anual do TJC, em outubro.

Estudantes de João Alfredo recebem orientações de juízes do trabalho


Os estudantes da rede estadual das escolas de referência (EREM) Nossa Senhora Auxiliadora e Jarina Maia, na cidade de João Alfredo (Agreste Setentrional), receberão nesta segunda-feira (16/09), às 9h e 14h, respectivamente, o programa Trabalho Justiça e Cidadania desenvolvido pela Associação de Magistrados do Trabalho (Amatra 6).

Nas escolas, a direção vai apresentar as atividades educacionais desenvolvidas por suas unidades de ensino à caravana dos magistrados e após haverá apresentação cultural feita pelos estudantes e bate-papo com os juízes sobre dúvidas cotidianas do direito trabalhista, cidadania e direitos humanos. No interior, de acordo com a coordenadora pedagógica do programa, Josemar Barbosa, é desenvolvida a temática- Trabalho Digno e Sustentabilidade.

A iniciativa da Amatra 6 é realizada em parceria com a Secretaria de Educação de Pernambuco desde 2005 e já beneficiou mais de 40 mil jovens do ensino médio do estado. Este ano, o programa atendeu a seis escolas no interior pernambucano e outras seis na capital.

Os melhores trabalhos desenvolvidos ao longo do TJC pelas escolas envolvidas no programa farão parte de uma culminância. O tema deste ano será “Trabalho, Infância e Juventude: Desafios e Perspectivas na Superação da Violência”. O encontro será dia 18/10, das 13h20 às 17h, no auditório da FIEPE, no Recife.

TJC- A partir da capacitação dos educadores para a temática de direitos humanos e trabalhistas, os juízes vão às escolas conversar com os estudantes, tirando dúvidas sobre questões cotidianas. O programa segue em ações internas, com a elaboração de trabalhos que serão apresentados na conclusão anual do TJC, em outubro.(blog do Agreste)
Postado por Madalena França

Vamos à luta! Ótima Semana!

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por Madalena França

Gal Costa diz ter medo da volta da Ditadura por ter vivido nos anos de horrores

A GENTE QUE VIVEU NA ÉPOCA DA DITADURA TEM MEDO QUE ISSO VOLTE'


Gal Costa une  e presente e passado no repertório de 'A Pele do Futuro'
A Pele do Futuro é o título do mais recente disco de Gal Costa, lançado no ano passado. Dá nome também a seu show e ao registro ao vivo dele, que chegou às plataformas digitais na sexta-feira, 13. No entanto, o espetáculo da cantora baiana, uma das grandes vozes da música brasileira, diz muito mais sobre seu presente e seu passado. O roteiro do show, idealizado e dirigido por Marcus Preto (leia entrevista aqui), cria conexões precisas e, muitas vezes, surpreendentes entre antigos clássicos da artista, canções do novo trabalho e músicas até então inéditas na sua interpretação. Após ser fisgado por esse repertório, o público se deixa levar por esse caminho em que o novo e o antigo se confundem.
Pensado em três blocos, o show é aberto com canções escritas no período da ditadura, de onde saem grandes momentos, como Vaca Profana (com citação de Rolling Stones), de Caetano, e London, London, composta por ele no exílio em Londres - e que Gal não cantava havia muito tempo. No bloco seguinte, o de amor e desamor, estão músicas que ela nunca tinha cantado, como Motor, de Teago Oliveira, vocalista do Maglore, e O Que É Que Há, de Fábio Jr. e Sérgio Sá, em viscerais interpretações. De caso pensado, a última parte do show é a dos temas dançantes, incluindo Sublime (Dani Black), uma das melhores faixas do novo disco, e um pot-pourri de frevos, como Balancê (João de Barro/ Alberto Ribeiro) e Massa Real (Caetano), que lava a alma das plateias. Gravado em março, em duas apresentações na Casa Natura Musical, em São Paulo, A Pele do Futuro ao Vivo registra todo esse clima do show de Gal na íntegra. O projeto também pode ser encontrado em edições luxuosas em DVD e CD duplo.
Qual o desafio da construção desse repertório, em que há um diálogo contínuo entre passado e presente?
Essas canções que eu canto há muito tempo, que gravei no passado, como London, London e outras que estão no repertório, na verdade, atualmente eu as canto de uma forma nova e os arranjos são diferentes da gravação original. Então, de certa maneira, tem um frescor nelas. É um reencontro com essas canções. No momento, acho que é um pouco isso: revelar para as pessoas que têm informação sobre meu trabalho, mas não viram de perto aquilo, ao vivo, que têm idade mais nova que a minha. Tem muita garotada que vai aos meus shows. É um pouco para falar da minha história, da história do tropicalismo, da MPB. E também me dá muito prazer em fazer. Me alimenta fazer música, cantar. É uma coisa que me faz muito bem, e acho que isso é importante, eu continuar fazendo. Viajar ainda é prazeroso.
E como você e Marcus Preto chegaram a essa seleção?

A ideia é trazer o meu passado, que é rico, é muito emblemático para os jovens justamente - embora eles conheçam tudo, é impressionante. É uma garotada diferente da época em que cantei, que era tudo hippie. Hoje em dia a plateia tem cara de careta, mas são garotos legais.
Das surpresas do repertório do show, vale destacar 'Motor' e 'O Que É Que Há', sucesso de Fábio Jr.
Eu nunca tinha gravado Fábio Jr. Gosto do Fábio como ator, como compositor, mas eu nunca tinha me ligado nas coisas que ele fazia muito, e Marcus me mostrou essa música. Até achei estranho, mas comecei a cantar e vi que ia bater bem. Cantei para experimentar e ela veio de uma maneira fácil.
É interessante você gostar do Fábio Jr. como compositor, mas nunca ter pensado em gravar, cantar música dele. Isso foi por causa do estilo de música dele?
Talvez o estilo. Não sei, mas nunca tinha pensado em gravar.
Você falou no show, antes de cantar a música, que tinha namorado com o Fábio. Isso foi anos 1970, não é?
Foi em 79, 80, não sei bem a época. Nem é bom dizer, porque Fábio é muito galinha, vai que ele estava casado (risos). Foi um namorico, eu fiquei com ele, como diz hoje em dia a garotada. Ele era galanzão e mulherengo à beça. Não sei se ainda é (risos).
Das canções clássicas na sua voz, algumas delas você não cantava fazia tempo em seus shows?
London, London, por exemplo, eu não cantava havia um tempão. O blues Lágrimas Negras, eu não cantava fazia muitos anos. Chuva de Prata também.
'Chuva de Prata' tocou muito. Então, foi proposital deixá-la um tempo quieta?
Na época em que elas se tornaram grandes sucessos, eu cantei muito, e depois que o tempo foi passando, comecei a deixá-las um pouco de lado. Por exemplo, Chuva de Prata é uma música... Engraçado que, quando minha mãe ouviu essa canção, me falou: Gracinha, essa música é muito diferente de tudo o que você canta. Porque é uma música mais popular, é melosa, então, ela destoa um pouco das coisas que eu gravei naquela época. Mas é uma música popular, como Um Dia de Domingo, fui muito criticada na época em que a gravei. As pessoas tinham birra com Sullivan e Massadas. Gravei aquela música, porque chamei o Tim Maia para gravar comigo. Eu tinha acabado de conhecer o Tim pessoalmente, sempre o admirei como cantor. Na verdade, eu estava trazendo para o meu repertório toda uma atmosfera e um mundo que eram do Tim Maia, e as pessoas não entenderam isso. Então, fui muito criticada nessa época. Aí, eu fazia outros trabalhos, e a imprensa dizia assim: ‘Ah, mas ela um dia gravou Um Dia de Domingo’, como se fosse uma mácula, uma coisa maléfica (risos). É uma bobagem, isso foi desmistificado por Caetano. Ele próprio sugeriu para eu cantar Um Dia de Domingo imitando Tim Maia.
O show termina com um pot-pourri de frevos. Antes mesmo de Daniela Mercury e Ivete Sangalo, você já era a rainha do carnaval. Por que fechar o repertório com esses frevos?
Tem um pouco a ver com dance music. Tem toda uma atmosfera musical que tem uma conexão ali. Mas falando de frevo, quando eu era muito jovem, por exemplo, Massa Real, que é uma música do Caetano, gravei para o carnaval. Eu gravava os compactos duplos com músicas especialmente para o carnaval da Bahia. Eu gravava e a gente tocava lá. Então, essa música Massa Real foi feita para isso. Depois, ela entrou no disco (Fantasia), que fez muito sucesso. Quatro músicas entraram em parada.
Você participou de um disco dedicado à Mãe Carmen (filha de Mãe Menininha), com participação também de Gil, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, entre outros. É um disco contra a intolerância?
Foi um disco feito no Rio, em Salvador, e a minha parte eu gravei em São Paulo, com Gil, uma música chamada Carmen, que não é cantada em iorubá, é cantada em português, é bem bonito o disco. Você conecta (o disco) à intolerância, por causa da perseguição que vem se fazendo ao candomblé. É uma maneira de defender a cultura negra, a religião negra, da qual eu faço parte. Sou do candomblé de dona Menininha do Gantois, grande mulher, linda, negra, sábia, para quem Caymmi dedicou uma música (Oração de Mãe Menininha), que eu gravei convidada por Bethânia no disco dela e que se tornou grande sucesso no Brasil. Então, é uma maneira de defender isso, sim, de assinar embaixo.
No final de semana passado, a imagem do beijo entre dois homens numa HQ causou polêmica na Bienal do Livro no Rio. O episódio foi apontado como censura. Qual sua sensação em relação a isso tudo?
Quando eu assisti pela televisão que o (prefeito Marcelo) Crivella tinha censurado o beijo de dois homens (no livro) na Bienal do Rio, que eu vi as pessoas falando que ele tinha permitido vender os livros num invólucro preto, me lembrei do (disco) Índia, porque com o Índia, que saiu nos anos 1970, foi assim. Meu disco tinha de ser vendido num invólucro preto, não tinha nada de mais. Tomei um susto, porque me veio essa lembrança, e aí achei uma coisa horrorosa, porque, com o governo federal que a gente tem hoje, a gente fica assustada com as declarações, com a maneira como as coisas são tratadas. A gente que viveu na época da ditadura tem medo que isso volte, está aí na atmosfera. Mas o povo brasileiro hoje está mais atento, tem mídias digitais, a gente sabe tudo o que está acontecendo na hora, e portanto a gente sabe que as pessoas se mobilizam em outros Estados. As instituições democráticas são mais consolidadas, fortes, a ditadura não vai se implantar. A gente tem que ficar atento, não pode deixar isso acontecer, e o papel dos artistas neste momento é fundamental. O Brasil, a duras custas, conseguiu implantar uma democracia, que é a maneira mais correta de se viver, é onde há o respeito pelo outro, o respeito às diferenças. Você tem que respeitar o outro do jeito que ele é, então o mundo tem que ser assim, a vida tem que ser assim. Você não tem que ser igual ao outro, o outro não é igual a você. Você tem que saber conviver com isso. Se você não se identifica, é uma coisa, mas respeitar é outra. Defendo os direitos humanos, acho que o governo tem que cuidar das pessoas pobres, tanta gente miserável neste país. Acho que é complicado o Brasil, mas a gente vai chegar lá um dia. https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/a-gente-que-viveu-na-%c3%a9poca-da-ditadura-tem-medo-que-isso-volte-diz-gal/ar-AAHiDHu?li=AAggXC1&ocid=mailsignout
Postado por Madalena França

Damares diz não ter dever com Memorial de Anistia


Damares diz não ter "dever algum" de custear construção de Memorial da Anistia. O ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos cancelou as obras de um museu na UFMG.
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Da Folha de S. Paulo - Por Mônica Bergamo

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos afirmou que não tem “dever algum” de investir recursos públicos na construção de um Memorial da Anistia. A pasta cancelou as obras de um museu na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
A resposta foi dada ao Ministério Público Federal após o órgão questionar a descontinuidade das obras. O anúncio foi feito em agosto pela ministra Damares Alves.
O documento enviado ao MPF acrescenta que a construção de um Memorial da Anistia é “contraditória nos seus termos”, já que anistia “significa ‘esquecimento’”. “Um Memorial da Anistia seria algo como o Memorial do Esquecimento”, diz o texto.
Do Blog do Magno Martins
Postado Por Madalena França

Aceno de Deltan a Aras: "Saída honrosa"


Aceno de Deltan a Aras estimula tese de que coordenador da Lava Jato busca "saída honrosa".
(Foto: ABr | Roberto Jayme/ Ascom /TSE)
Folha de S. Paulo  - Painel
Por Daniela Lima

Os acenos de Deltan Dallagnol a Augusto Aras, o escolhido de Jair Bolsonaro para suceder Raquel Dodge na PGR, dividiram opiniões no Ministério Público e alimentaram projeções de que o chefe da força-tarefa da Lava Jato busca uma “saída honrosa” do posto que ocupa hoje. Antes de ser indicado pelo presidente, Aras dizia a interlocutores que, diante dos severos questionamentos à conduta da “República de Curitiba”, o melhor seria Deltan “dar um tempo” e “mudar de ares”.
Há um debate interno sobre o futuro de Dallagnol. O procurador não admite publicamente qualquer mudança, mas vários de seus colegas já dizem que o melhor para ele e para a Lava Jato seria trocar de área de atuação.


Edson Fachin, do STF, pediu informações à 13ª Vara de Curitiba sobre os diálogos travados pelo ex-presidente Lula que não constam dos autos de reclamação da defesa do petista contra o ex-juiz Sergio Moro. A Folha revelou as conversas no domingo (8)
postado por Madalena França

Renan é indicado para compor CPMI das fake news


(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Folha de S. Paulo - Painel 
Por Daniela Lima

Renan Calheiros (MDB-AL) foi indicado para compor a CPMI das fake news. O senador quer levar ao palco deste colegiado a discussão sobre as mensagens de Deltan Dallagnol e Sergio Moro reveladas pelo The Intercept, apesar de elas estarem no centro de outra investigação parlamentar.
Descontada a provocação, o objetivo do senador na CPMI, dizem seus aliados, é provocar discussão sobre o aperfeiçoamento da lei que regulamenta atuações na internet. Renan busca fórmula para inibir a ação de robôs que propagam conteúdos falsos ou difamatórios.
Do blog do Magno Martins
Por Madalena França

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...