Pesquisar neste blogue comdeuseaverdadedeorobo

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Fujam, loucos: paranaenses se levantam contra pedágio de Ratinho e Bolsonaro nesta segunda-feira

 Fujam, loucos: paranaenses se levantam contra pedágio de Ratinho e Bolsonaro nesta segunda-feira


Vai azedar o arroz doce do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o k-suco vai ferver para o governador Ratinho Junior (PSD), nesta segunda-feira (16/08), nas rodovias do estado do Paraná. Manifestações irão pipocar contra 15 novas praça de pedágio e a perpetuação da tarifa mais cara do mundo.

Blog do Esmael recebeu informação de que os municípios de Londrina, Cascavel, Califórnia e Marilândia do Sul se levantarão nesta segunda-feira contra Ratinho e Bolsonaro. O presidente e o governador se uniram com o intuito de enganar os paranaenses, no entanto, os usuários das rodovias não caíram mais uma vez no conto do vigário.

Depois de 24 anos, os atuais e mais caros pedágios do mundo terão os contratos vencidos no dia 27 de novembro. Por isso, Bolsonaro e Ratinho correm para aprovar uma nova modelagem para perpetuar o esquema corrupto que tira a competitividade da economia do Paraná, segundo deputados da situação e oposição.

Nesse desespero para garantir a roubalheira de concessionárias contra os interesses dos usuários das rodovias, o governador Ratinho Junior enviou projeto à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) concedendo [delegando] as rodovias estaduais para a União, que, por sua vez, realizará o leilão das estradas pelo período de 30 anos, renováveis por mais 30.

A ALEP deverá votar a delegação das rodovias para Bolsonaro em sessão presencial na terça-feira, dia 17 de agosto, segundo apuração do Blog do Esmael.

“Não é possível que o Paraná continue a ser governado por negociatas, sem nenhuma identidade com nosso povo! Só negócios! Venda de empresas públicas e maracutaia de pedagio!”, escreveu no Twitter o ex-governador Roberto Requião, se aquecendo para voltar ao Palácio do Iguaçu. Ele defende a encampação do pedágio pelo governo do Paraná com tarifas de manutenção de, no máximo, três reais.

Leia também

Guerra do pedágio toma conta das rodovias no Paraná [vídeo]

Um cheque em branco para Bolsonaro pedagiar o Paraná, por Requião Filho

Ratinho e Bolsonaro anunciam 15 novas praças de pedágio no Paraná

Sobre as manifestações contra o pedágio de Bolsonaro e Ratinho, nesta segunda-feira:

  • Londrina – às 10h, local: Câmara Municipal de Londrina
  • Cascavel – às 16h, local: Câmara Municipal de Vereadores de Cascavel
  • Califórnia e Marilândia do Sul – às 17 horas

Briga do Paraná por pedágio justo inspira gaúchos

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), integrante da Frente Parlamentar sobre o Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná, participa, nesta segunda-feira (16/08), de videoconferência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul sobre a concessão de rodovias. O foco da discussão será o modelo de licitação para transferência de estradas ao setor privado.

“Os deputados gaúchos querem discutir uma nova modelagem, uma vez que lá o governo estadual estabeleceu regras semelhantes ao modelo híbrido que o governo federal quis impor ao Paraná”, disse Romanelli. Segundo ele, a iniciativa é do deputado Tiago Simon (MDB), filho do ex-senador Pedro Simon. “Há um movimento para que a licitação seja pelo menor preço de tarifa”.

O modelo adotado pelo governo gaúcho para a concessão de rodovias prevê desconto máximo de 25% no valor dos pedágios, além do pagamento de uma outorga ao Estado como fator de desempate. O programa abrange 1.131 quilômetros de estradas, que podem ser repassados para a iniciativa privada por 30 anos. A estimativa de investimento é de R$ 10,6 bilhões no período

Para recuperar a democracia em grande perigo no Brasil João Campos encontra com Lula e Paulo Câmara esquecendo os ataques de 20

 Lula é grande conciliador e perdoa fácil. Para ele, vale o perdão da euforia de campanha. Tudo pela volta da Democracia. Qualquer um é melhor que Bolsonaro...

O governador Paulo Câmara recebeu, neste domingo (15.08), o ex-presidente Lula.

Segundo nota oficial, o encontro serviu para discutir as medidas adotadas em Pernambuco durante a pandemia, os desafios da retomada econômica ainda com altos índices de casos e óbitos da Covid no país e o cenário político atual.

O prefeito do Recife, João Campos, esteve no encontro. A foto de Lula, Paulo e João não deixou de lembrar os ataques entre PT e PSB na eleição de Recife em 2020, há menos de um ano. A canpanha de Campos fez duras críticas ao PT, com direito ao “PT nunca mais” em panfletos apócrifos ligados aos socialistas.

Os deputados federais Danilo Cabral, Tadeu Alencar, Milton Coelho e Gonzaga Patriota, além do presidente estadual do PSB, Sileno Guedes também estiveram na reunião.

Entre os integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) que acompanharam Lula estavam Doriel Barros,  presidente da legenda,  o senador Humberto Costa e a presidente do PT, Gleisi Hoffman.

O ex-presidente fica em Pernambuco até a próxima terça-feira (17.08). Ele visitará outros cinco estados do Nordeste na sequência de agendas políticas marcadas para esse mês de agosto.

Como já destacamos tanto, o PT precisa do PSB nacional para ampliar seu leque de alianças contra o Bolsonarismo em 2022.

E Lula não vai pesar o que ficou arranhado entre as legendas. Já o PSB em Pernambuco, base mais importante do partido no país, precisa colar a imagem do ex-presidente no nome que disputará o governo do Estado. Quer como em 2018 manter a hegemonia em Pernambuco.

Por isso na barganha vai colocar a necessidade de evitar candidaturas próprias dos dois partidos no primeiro turno, eliminando o desejo de nomes como Marília Arraes.

E assim vão PT e PSB para um novo alinhamento,  decretando que uma pedra será colocada em todos aqueles capítulos da batalha baixo nível de 2020. (Informação/Nil Júnior)

Postado por Madalena França

Canibais de Garanhuns chocaram o Brasil

 


Da coluna de João Alberto

O caso dos Canibais de Garanhuns foi tema do artigo do mestre José Paulo Cavalcanti Filho no livro “Grandes Crimes”, que reuniu 11 famosos juristas brasileiros. Apesar de não ter participado como advogado, estudou o processo e conversou com os criminosos. Um crime que começou em 2008 e que teve enorme repercussão, inclusive internacional.

O personagem principal foi Jorge Beltrão Negromonte da Silveira. Depois de morar alguns anos em Portugal, terra dos pais, voltou a Pernambuco. Em Olinda, Jorge matou Luciano Severino da Silva, de 17 anos, pelas costas. Por falta de provas, foi absolvido. Depois, deu um golpe na mãe, a aposentada Zélia Beltrão Negromonte da Silveira. tirando R$ 80 mil da sua conta, com o qual comprou uma casa. Seu irmão o acusou de tentar matar a mãe e enterrar o corpo para ficar recebendo sua pensão de R$ 6 mil.

O segundo personagem é Isabel Cristina da Silveira. Filha de pais paupérrimos, conhecida como Bel. Não conseguiu estudar e fazia pequenos trabalhos para ajudar em casa. Numa Igreja dos Mórmons, conheceu Jorge. Foi o primeiro namoro dos dois. Em 1984, decidiram se casar. Na festa do casamento, ele teve um surto e, com uma faca na mão, anunciou que ia matar todos os convidados. Ela, certamente sem outra opção, perdoou o marido e foram morar juntos. Para ajudar em casa, fazia empadas e coxinhas.

O terceiro personagem é Bruna Cristina Oliveira da Silva. Em Natal, conheceu Jorge, que era professor de ginástica numa academia. Tinha apenas 16 anos e aceitou o convite para ser sua amante. Para não perder o marido, Bel aceitou a formação de um trio, ela, Jorge e Bruna. Decidiram criar uma seita que chamaram de Cartel. Começaram por matar, em 2008, em Olinda, Jéssica Camila da Silva Pereira, de 17 anos. Depois enterraram o corpo no quintal e decidiram criar a filha da vítima, que assistiu a sua morte, adotada por Jorge e Bel, batizada como Emanuelle Victoria Tainá Pereira Negromonte.

Com medo da polícia, o trio se mudou para Garanhuns, onde escolheu as duas outras vítimas; Giselly Helena da Silva, de 20 anos, e Alexandra Falcão da Silva, de 31 anos. Depois de mortas com uma facada na jugular, tiveram os corpos colocados numa mesa, para um ritual macabro. Retiraram toda a pele e alguns órgãos eram aproveitados. Os pedaços foram colocados no refrigerador. A carne era cozinhada com água, sal e cominho e degustada com arroz por três dias. As partes menos nobres viravam recheio para empadas, que vendiam nas ruas de Garanhuns, onde moravam até serem presos, em 2012. Para justificar, Jorge citava um texto que nunca existiu na Bíblia: “Não matarás, mas se for para comer pode matar.”

A prisão foi digamos por acaso. Jorge havia usado o cartão de crédito de Jéssica, a primeira vítima, para fazer uma compra de cinco reais numa loja e foi acusado. Ao chegar na casa, o delegado Wesley Fernandes de Oliveira encontrou a garotinha, a filha de Jessica, vítima morta em Olinda e adotada pelo trio. Mostrou a foto da dona do cartão roubado e a garotinha disse: "Painho mandou ela para o inferno.”

Foi quando começou o processo que terminou em julgamento, por júri popular, em 2014, que condenou Jorge a 21 anos de prisão e Bel e Bruna a 19 anos, por assassinar, esquartejar, consumir e vender carne humana dentro de salgados. Em 2019, o TJPE atendeu a um pedido da promotoria e aumentou a pena de Jorge para 27 anos e a de Bel e Bruna a 24 anos de prisão.

Jorge chegou a lançar um livro, “Revelações de um Esquizofrênico”, que recebi, mas não tive coragem de ler. Na última vez que visitou Jorge na prisão, José Paulo perguntou se ele queria alguma coisa. E ele disse: "Sou ovolactovegetariano. Só como ovo, leite e vegetais, e aqui só servem arroz, feijão e carne. Carne eu não posso comer, então só estou comendo arroz e feijão.” Fez um pedido simplório: iogurtes. E ganhou.

Jatinho que trouxe Lula ao NE ´´e pago com recursos do PT e não de dinheiro público como falam as más línguas

Por Madalena França.

No Recife para reuniões com diversos políticos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) veio em um jatinho, o que gerou questionamentos sobre quem bancou os custos. De acordo com o PT, o próprio partido está arcando com as despesas. A sigla disse que é responsável por custear o deslocamento do ex-mandatário.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, acompanhou Lula na viagem. Os primeiros encontros do ex-presidente no Recife foram com integrantes do seu partido. O petista publicou uma foto em seu perfil no Twitter com o senador Humberto Costa, o deputado José Guimarães e o ex-deputado Marcio Macedo, além de Hoffmann.

Lula também encontrou-se com os deputados federais pernambucanos Carlos Veras e Marília Arraes. Na caravana, o petista passará por Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia.

*Com informações do Poder360


Para mais um inicio de semana escolha fazer o bem: Bom dia e feliz segunda-feira

 


Por Madalena França

domingo, 15 de agosto de 2021

Tendo já tomado as duas doses Zeca Pagodinho está internado no Rio com Covid, mas com quadro leve da doença

 


Postado por Madalena França

Em nota, o hospital informou que o artista tem bom estado geral e não precisa de suporte de oxigênio

Folhapress

Zeca Pagodinho, 62, foi diagnosticado com Covid-19 e está internado no Rio de Janeiro. O cantor se encontra desde o sábado (14) na Casa de Saúde São José, em Humaitá.

Em nota, o hospital informou que o artista tem bom estado geral e não precisa de suporte de oxigênio. “A Casa de Saúde São José informa que o cantor Zeca Pagodinho está internado na unidade, desde ontem (14/08), para monitoramento e tratamento de Covid-19. O paciente apresenta bom estado geral, com sintomas leves, sem necessidade de suporte de oxigênio”, diz o hospital em nota.

O cantor tomou a segunda dose da vacina contra a doença em julho, e disse que as pessoas devem “apreciar sem moderação” qualquer imunizante.

Mais violência em Casinhas: Três assassinatos em 15 dias. Desta vez a vítima foi uma Mulher de 27 anos.

 Fonte Correio do Agreste

Postado por Madalena França

 15/08/2021
1

Uma mulher foi assassinada com disparos de arma de fogo, por volta das 20h deste sábado (14), na Rua Fernando Brito, no Centro de Casinhas. O crime aconteceu ao lado da Unidade Mista Cecília Leal de Miranda. A vítima foi identificada como Maristela Maria José da Silva, de 27 anos.

Segundo o esposo dela, que não teve o nome revelado, Maristela era ex-presidiária e cumpriu pena na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, em Recife. Ele contou também à Polícia Militar, que a companheira sofria de problemas mentais, era usuária de drogas e tinha perfil violento, chegando inclusive a agredi-lo algumas vezes. O marido da vítima disse ainda que era comum a mulher se envolver em confusões com vizinhos e antes de ser morta havia ingerido bebida alcoólica.

Maristela era natural de Tracunhaém, na zona da Mata Norte e deixa três filhos. Até agora não há informações sobre a autoria e motivação do crime. Os tiros, segundo a PM, foram efetuados provavelmente com um revólver calibre 38. Três atingiram a cabeça e um, o tórax. O corpo da ex-presidiária foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), em Recife.

Este é o terceiro assassinato registrado em Casinhas, em 15 dias. Os outros dois homicídios ocorreram no dia 10/08 e em 30/07.

No Recife, Lula se reúne com lideranças do PT

 


Fotos: Divulgação/PT

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está reunido com parlamentares e lideranças do partido em Pernambuco. O encontro ocorre em um hotel em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Entre os nomes que participam da reunião, estão o senador Humberto Costa, os deputados federais Carlos Veras e Marília Arraes, o presidente do PT em Pernambuco, deputado Doriel Barros, e a líder da sigla na Assembleia Legislativa do Estado, Teresa Leitão.

Por meio das redes sociais, alguns deles falaram sobre a conversa com Lula. "O presidente Lula chegou à nossa terra e já foi logo conhecendo Bárbara. Escolhemos esse nome em homenagem a Bárbara de Alencar, heroína da Pátria, primeira revolucionária das Américas. Que ela conviva com a luta desde agora e que, como eu, tenha o privilégio de crescer com pessoas que dedicaram a vida a mudar o mundo! Bem vindo presidente Lula!", escreveu Marília, que está grávida.

Já Carlos Veras, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, falou: "O grande encontro, com nosso grande líder. Levei a Lula o abraço e o carinho de todas e todos vocês. Com o presidente, chega também a esperança do Brasil feliz de novo!"

Algumas lideranças nacionais também participam do encontro, a exemplo da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e deputado federal José Guimarães (CE).


O Poder: caminhoneiros e sojeiros ameaçam guerra civil

 


O Poder

Liderados pelo cantor, apresentador de TV, grande plantador de soja e ex-deputado Sérgio Reis, os principais líderes dos caminhoneiros e dos grandes plantadores de soja estão articulando um movimento que pode dar muita dor de cabeça ao país.Em áudio enviado a um amigo ao qual O PODER teve acesso, Sérgio Reis não tem meias palavras. Vão parar o país em setembro.

Como se tratou de uma conversa privada, certas expressões verbais podem representar exageros típicos de conversa entre amigos, sem intenção de ir a público. Seja o sentido literal ou não, o conteúdo não muda. Pode ser bronca pesada.

GOVERNO NÃO TINHA IDEIA

Sérgio Reis informa ao amigo que fez reunião com os 40 grandes plantadores de soja do País. Deu conta que o presidente Bolsonaro o convidou para almoçar com ele, junto com o também cantor Eduardo Araújo. Segundo Reis, com o presidente, estavam varios ministros, inclusive o da defesa." Estavam o ministro da defesa, estavam os generais do exército, Marinha e Aeronáutica, todos os fortes, né". Reis disse que " eles não tinham ideia do que estava sendo preparado pelos caminhoneiros, pela sociedade".

PLANO ARTICULADO

Sérgio Reis é ex-dono de transportadora e durante anos manteve programa de sucesso dirigido à categoria. "Fiz reunião com os chefes de sindicato, os presidentes, fiz uma reunião com eles, e com esses empresários e chegamos a uma conclusão que dia 7 de setembro nós não vamos fazer nenhuma manifestação pela data, pelo desfile, pra não atrapalhar o presidente. É uma data importante, mas vamos parar em volta de Brasília e eu passei pra você alguma coisa que está acontecendo", assinalou.

AMEAÇA PERIGOSA

Sérgio Reis explicou que já foi solicitada audiência com o presidente do Senado no dia 8 de setembro. "Vamos eu e dois líderes dos caminhoneiros, e dois líderes do sindicato da soja. vamos em cinco pra entregar pro presidente do Senado uma intimação, não é um pedido, é uma intimação" falou em linguagem coloquial.

E prosseguiu: "Nós resolvemos o seguinte: vamos manter dia 7 na calma. Dia 8 vamos ao senado. Nós já marcamos e já aceitaram receber. Vou entregar o documento pra eles. Eu, os caminhoneiros, os plantadores de soja, os fortes, os que carregam navios".

A AMEAÇA PLANEJADA

A intenção dos manifestantes é dar um inédito e desafiador ultimato ao Senado da República. " Vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e para tirar todos os ministros do Supremo Tribunal Federal. Não é um pedido, é uma ordem. É assim que eu vou falar com o presidente do Senado: isso é uma ordem. Se vocês não cumprirem em 72 horas, nós vamos dar mais 72 horas. Só que nós vamos parar o país, já está tudo armado, o país vai parar, tudo, norte a sul, leste a oeste".

COMO PARAR

Além da greve geral dos caminhoneiros, com barreiras e piquetes nas estradas, o movimento pretende contar com a ação objetiva dos plantadores de soja. Segundo Sérgio Reis, eles vão por as colheitadeiras deles na estrada. "Ninguém vai poder andar, nem carro particular, nem ônibus, todos estão sendo avisados. O ônibus que vier com passageiro vai ter que voltar, não vai trafegar ninguém nas estradas, só vai ter ambulância, polícia, bombeiro, uma emergência, ambulância com emergência, somente isso".

DISPOSIÇÃO PARA RADICALIZAR

Reis diz que enquanto o senado "não tomar essa posição que nós vamos mandar fazer" nós vamos ficar em Brasília e não saímos de lá até isso acontecer. Uma semana, 10 dias, um mês, e os caras bancando tudo, hotel e tudo, não gasto um tostão".

AMEAÇA DE GUERRA CIVIL

Ameaça ainda Reis: "Se em 30 dias eles não tirarem esses caras, nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra, pronto, é isso que vc quer saber, é assim que vai ser, pronto. E a coisa está séria, não estamos para brincadeira".

SEM COMENTÁRIOS

Essa é a notícia. Por enquanto, cada qual forma o seu próprio juízo.

Proprietário de gado desaparecido em Caraúbas _Orobó pede informação de quem souber seu paradeiro e oferece recompensa

 


Postado por Madalena França

Advogados repudiam pedido de processo de Bolsonaro contra ministros do STF

 


FolhaPress
O grupo Prerrogativas, que inclui juristas, advogados, professores, pareceristas e ex-membros do Ministério Público, divulgou nota em repúdio à declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que irá pedir ao Senado abertura de processo contra os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal). Barroso também preside o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Um dia após a prisão de seu aliado Roberto Jefferson, Bolsonaro afirmou ontem (14) não provocar nem desejar uma ruptura institucional e disse que vai levar ao Senado um pedido de abertura de processo contra os ministros.
“Jair Bolsonaro mais uma vez subverte as responsabilidades do cargo que ocupa, ao tentar constranger o livre exercício do Poder Judiciário. E o faz em flagrante atentado ao cumprimento adequado das funções dos mencionados ministros do Supremo”, diz o Prerrogativas em nota.
O grupo enaltece a figura dos dois ministros. “Alexandre de Moraes tem demonstrado agir com louvável determinação em defesa das instituições de Estado e contra atos extremistas e contrários ao sistema constitucional”, diz.
“Luís Roberto Barroso vem sustentando a higidez do processo democrático , de modo a assegurar o fiel cumprimento do calendário eleitoral de 2022, rejeitando com argumentos incontestáveis as iniciativas desestabilizadoras protagonizadas pelo presidente da República e por seus apoiadores”, segue o texto.
O Prerrogativas diz ainda que Bolsonaro ataca os ministros e ameaça “com a intenção de desviar o foco do desastre que tem sido a condução de seu governo, flertando com ilusões autoritárias e de novo transgredindo as obrigações inerentes ao seu cargo”.
“É preciso reagir! Os poderes Legislativo e Judiciário haverão de aliar-se à sociedade civil para qualificar devidamente mais uma conduta criminosa do presidente da República. Basta de atos tresloucados e irresponsáveis!”, finaliza a nota.
Leia a íntegra da nota do Prerrogativas abaixo:
“O grupo Prerrogativas, que reúne juristas, professores de Direito e profissionais da área jurídica, movidos permanentemente pelo resguardo do Estado de Direito, vem manifestar, em nome da sociedade civil e da comunidade jurídica, sua veemente reprovação ao comportamento anômalo e golpista do presidente da República, ao anunciar a apresentação de pedidos de impeachment contra os ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
Jair Bolsonaro mais uma vez subverte as responsabilidades do cargo que ocupa, ao tentar constranger o livre exercício do Poder Judiciário. E o faz em flagrante atentado ao cumprimento adequado das funções dos mencionados ministros do Supremo.
Alexandre de Moraes tem demonstrado agir com louvável determinação em defesa das instituições de Estado e contra atos extremistas e contrários ao sistema constitucional.
Luís Roberto Barroso vem sustentando a higidez do processo democrático , de modo a assegurar o fiel cumprimento do calendário eleitoral de 2022 rejeitando com argumentos incontestáveis as iniciativas desestabilizadoras protagonizadas pelo presidente da República e por seus apoiadores.
Jair Bolsonaro os ataca e ameaça com a intenção de desviar o foco do desastre que tem sido a condução de seu governo, flertando com ilusões autoritárias e de novo transgredindo as obrigações inerentes ao seu cargo.
É preciso reagir! Os poderes Legislativo e Judiciário haverão de aliar-se à sociedade civil para qualificar devidamente mais uma conduta criminosa do presidente da República. Basta de atos tresloucados e irresponsáveis!”
Madalena França via Dimas Santos

Lula já está em Pernambuco e sua chegada geram muito expectativa de alianças políticas

 

informação Diário de Pernambuco
Postado por Madalena França


Neste domingo (15), Pernambuco receberá a primeira visita do ex-presidente Lula desde que suas intenções de concorrer à presidência em 2022 foram confirmadas. O petista veio ao seu estado natal pela última vez em visita ao Recife em 17 de novembro de 2019, logo após ser libertado da prisão por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre as atividades da agenda oficial, está previsto um jantar com o governador, Paulo Câmara (PSB), que contará com a presença do prefeito do Recife, João Campos (PSB), assim como uma visita a um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) no município de Moreno. A viagem de Lula a Pernambuco estava prevista para o mês de julho, mas terminou adiada devido a questões de agenda de aliados políticos. O objetivo da passagem por Pernambuco, no momento, é reforçar o diálogo com lideranças locais visando apoio e alianças para a candidatura no próximo ano.

Esperado no jantar com o ex-presidente, o prefeito do Recife é filho de Eduardo Campos, antigo aliado do PT em Pernambuco antes da ruptura da aliança para disputar a presidência antes de sua morte em um acidente aéreo durante agenda de campanha. Eleito com uma campanha fortemente baseada no sentimento anti-petista, especialmente no segundo turno disputado contra sua prima, a deputada federal Marília Arraes (PT-PE), João Campos confirmou o encontro com Lula e Câmara, mas afirmou que defende uma candidatura própria do PSB em 2022. Renata Campos, viúva de Eduardo, não comparecerá.

Continue lendo clicando aqui.

Confundida com liberdade de expressão, apologia ao nazismo cresce no Brasil desde 2019

 

Publicado em Notícias por  
Postado por Madalena França

Jovem com suástica é expulso de shopping em Caruaru. Foto: reprodução

Por: Ricardo Westin/Agência Senado

Em junho, um adolescente de 17 anos foi expulso de um shopping center de Caruaru (PE) após ser flagrado ostentando uma suástica (a cruz gamada do nazismo) no braço. No dia seguinte, o secretário de Turismo de Maceió, Ricardo Santa Ritta, foi às redes sociais e expressou surpresa com o tratamento dado ao jovem: “Pensava que a liberdade de expressão existisse”. A prefeitura rapidamente demitiu o secretário municipal.

O shopping de Caruaru e a prefeitura de Maceió não agiram de forma arbitrária. A lei federal antirracismo (Lei 7.716, de 1989) afirma que é crime “veicular símbolos” do nazismo “para fins de divulgação”. Em caso de condenação, a pena é de multa e prisão de dois a cinco anos.

O mesmo artigo enquadra como criminosas as pessoas que produzem, vendem ou distribuem material que contenha símbolos nazistas e também as que utilizam publicações e meios de comunicação para disseminar as ideias do nazismo. Diversos países têm leis semelhantes.

O advogado Luiz Kignel, que é presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, compara:— Quando um indivíduo decide sair em público vestindo a camiseta de um time de futebol, ele está deixando claro, sem precisar dizer uma só palavra, que admira aquele time, que o respeita, que o apoia, que concorda com ele. A mesma coisa acontece quando um indivíduo ostenta algum símbolo nazista. Um ato desses não é inocente. Os símbolos do nazismo trazem consigo as ideias de intolerância, ódio, racismo e extermínio do outro, que não podem ser admitidas.

Grosso modo, o nazismo prega a destruição de todos os povos e indivíduos que possam contaminar a presumida pureza da raça ariana. Essa ideologia foi posta em prática por Adolf Hitler nas décadas de 1930 e 1940, como política de Estado, na Alemanha e nos países invadidos pelo ditador.

Entre as vítimas dos nazistas, estiveram judeus, negros, gays, pessoas com deficiência física ou mental, ciganos, comunistas e testemunhas de Jeová.

Apenas entre 1941 e 1945, 6 milhões de judeus foram executados nos campos de extermínio nazistas. Para efeitos de comparação, esse é quase o mesmo número de habitantes da cidade do Rio de Janeiro hoje. O genocídio do povo judeu ficou conhecido como Holocausto e é reconhecido como um dos episódios mais traumáticos da história da humanidade.

A lei brasileira de 1989 que elenca os crimes de racismo se baseia no artigo da Constituição que os descreve como inafiançáveis e imprescritíveis. Originalmente, contudo, a lei se concentrava no racismo sofrido pela população negra e não tocava de forma explícita no nazismo e na sua ideologia racista.

A primeira referência à apologia do nazismo foi incluída nessa lei apenas em 1994, por meio de um projeto do deputado Alberto Goldman (PSDB-SP). A segunda referência, em 1997, com uma proposta do então deputado e hoje senador Paulo Paim (PT-RS).

Quem na época achou exagerados os acréscimos à lei e argumentou que os preceitos extremistas de Hitler jamais encontrariam solo fértil no Brasil, tão pacífico e distante da Europa, acabaria sendo surpreendido pela realidade.

A ONG Safernet, que defende os direitos humanos na internet, identificou um recente aumento no número de sites com conteúdo nazista. Em junho de 2020, conseguiu a remoção de 7,8 mil páginas com essa temática. Em junho de 2019, havia conseguido derrubar 1,5 mil. A ONG recebe denúncias e as encaminha para o Ministério Público.

Estudos acadêmicos apontam um crescimento no número de células neonazistas (grupos organizados de pelo menos três pessoas) no Brasil. Atualmente existem em torno de 530, espalhadas por todas as regiões do país, de acordo com a antropóloga Adriana Dias, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

As denúncias apuradas pela Polícia Federal também explodiram. Até pouco tempo atrás, eram poucos os inquéritos, entre 4 e 20 a cada ano. A virada se deu em 2019, quando foram abertas 69 investigações de apologia do nazismo. A situação piorou em 2020, quando os policiais federais investigaram 110 casos — um novo inquérito a cada três dias, em média.

Levando em conta as 36 ocorrências investigadas pela PF nos cinco primeiros meses de 2021, é possível esperar que este ano mantenha a tendência de alta dos dois anteriores. Na semana passada, a Polícia Federal prendeu em São José do Rio Preto (SP) um jovem de 21 anos que fazia na internet publicações discriminatórias contra judeus, católicos, nordestinos, negros e gays. Na casa dele, foram apreendidos desenhos e fotos de Hitler.

Em julho, uma juíza do Rio de Janeiro ordenou a apreensão de um quadro com símbolos nazistas que seria posto à venda num leilão on-line.

A Agência Senado perguntou à Polícia Federal a razão da explosão de inquéritos a partir de 2019, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

A Safernet apresenta uma explicação: “É inegável que as reiteradas manifestações de ódio contra minorias por membros do governo Bolsonaro têm empoderado as células neonazistas no Brasil”.

Luiz Kignel, da Federação Israelita do Brasil, afirma:

— Pessoas que até há algum tempo estavam escondidas e caladas agora começam a achar que têm espaço para cuspir o seu veneno. Isso é muito perigoso.

Os sinais desse ambiente favorável a demonstrações de simpatia por ideologias de extrema-direita apareceram em diferentes momentos ao longo dos dois últimos anos e meio. 

No mais recente, em julho, o presidente Bolsonaro recebeu no Palácio do Planalto, fora da agenda oficial, a deputada alemã Beatrix von Storch, neta de um ministro de Hitler, com quem se deixou fotografar. A foto foi divulgada nas redes sociais da deputada.

Em março, o assessor presidencial Filipe Martins foi gravado fazendo com os dedos um sinal de ódio utilizado por supremacistas brancos dos Estados Unidos. Ele estava atrás do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que discursava durante uma sessão para ouvir o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sobre a participação do Itamaraty na aquisição de vacinas contra a Covid.

Em seguida, por sugestão do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), o Plenário da Casa aprovou um voto de censura a Martins.

A silenciosa manifestação do assessor palaciano foi precedida, em janeiro de 2020, por um ato espetaculoso do então secretário nacional da Cultura, Roberto Alvim. Ele gravou e divulgou um vídeo em que copiou falas do ministro nazista Joseph Goebbels e utilizou como trilha sonora uma das músicas favoritas de Hitler. Após protestos da sociedade e do meio político, Alvim foi demitido.

No Senado, a aventura extremista de Alvim foi repudiada por vários parlamentares. Na época, o senador Major Olímpio (PSL-SP), que morreu em março deste ano, classificou a declaração do secretário como “propaganda nazista”. Depois de observar que “a inteligência é limitada, a ignorância não”, ele cobrou de Bolsonaro: “Demite já o Alvim!”.

“A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”. Goebbels: a Biography, de Peter Longerich.

“A arte brasileira da próxima década será heróica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”. Roberto Alvim.

Na visão da advogada Milena Gordon Baker, autora do livro Criminalização da Negação do Holocausto no Direito Penal Brasileiro (Thoth Editora), todos esses indicativos de aumento das ideias nazistas no Brasil deveriam acender um sinal de alerta:

— Os estudos do genocídio mostram que existe uma pirâmide do ódio. Tudo começa de maneira sutil e vai piorando pouco a pouco. Primeiro, na base da pirâmide, constrói-se uma imagem estereotipada de determinado grupo oprimido. Depois começam o preconceito generalizado, a discriminação, o discurso de ódio. Em seguida, vem a supressão de direitos. Mais tarde, surgem os ataques físicos. Por fim, já no topo da pirâmide, assentado sobre todos os estágios anteriores, vem o genocídio. Normalmente passa-se de uma etapa para a outra sem que se perceba. É por isso que não podemos baixar a guarda.

De acordo com ela, o direito constitucional da liberdade de expressão não engloba a apologia das ideias nazistas:

— Os direitos não são absolutos e ilimitados. Um direito ganha limites quando ele atropela outros direitos. A própria Constituição, ao proibir o anonimato, já impõe um limite explícito no direito à liberdade de expressão. A manifestação de um pensamento deixa de ser protegida pela liberdade de expressão quando há abuso e ele incita o ódio e a violência contra determinados grupos.

A decisão judicial mais emblemática contra a divulgação do nazismo Brasil foi dada em 2003, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a condenação do editor gaúcho Siegfried Ellwanger pelo crime de racismo. Ele foi processado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul e sentenciado à prisão por publicar livros antissemitas, entre os quais um de sua autoria intitulado Holocausto Judeu ou Alemão? – Nos bastidores da mentira do século. O STF entendeu que ele não estava protegido pelo direito à liberdade de expressão.

— Não se pode atribuir primazia à liberdade de expressão, no contexto de uma sociedade pluralista, em face de valores outros como os da igualdade e da dignidade humana — argumentou na época o ministro Gilmar Mendes.

As redes sociais não aceitam a publicação de discursos de ódio. Em obediência à legislação brasileira, elas consideram tanto a Lei 7.716, que trata do racismo, quanto o artigo do Código Penal que reconhece a injúria racial como crime. 

A Confederação Israelita do Brasil elaborou uma cartilha em que ensina os usuários a denunciar postagens de cunho racista às diferentes plataformas, como Facebook, Instagram e Twitter.

O advogado Rony Vainzof, secretário da Confederação Israelita do Brasil, diz que o poder público precisa investir em campanhas de esclarecimento e as escolas devem ir a fundo no ensino dos episódios históricos do nazismo e do Holocausto:

— O tempo vai passando e o nosso receio é que o mundo vá se esquecendo da gravidade do Holocausto e que, por isso, algo semelhante aconteça. O conhecimento do passado é fundamental para impedir novas atrocidades.

O tema está permanentemente na pauta do Senado. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou dois projetos de lei que buscam coibir a divulgação de ideias nazistas. Um deles (PL 3.054/2020) eleva as penas previstas na lei antirracismo de 1989. A condenação mínima sobe de dois para três anos de prisão. A máxima, de cinco para seis anos.

O outro projeto (PL 1.044/2020) criminaliza a negação do Holocausto. A pena prevista é de multa e prisão de quatro a oito anos. Caso o negacionismo seja difundido por meio de livro, revista, jornal, TV, rádio ou internet, o tempo de encarceramento é duplicado.

Segundo Randolfe, trata-se de “comportamentos criminosos que precisam ser extirpados da nossa cultura”.

O senador Fabiano Contarato redigiu um projeto que proíbe a veiculação de anúncios publicitários em sites que promovem fake news e discursos de ódio (PL 2.922/2020). Como os anunciantes nem sempre têm controle sobre os sites em que a propaganda será publicada, seriam multadas as empresas responsáveis por distribuir os anúncios, como Google, YouTube, Facebook e Instagram.

A proposta de Contarato define como discurso de ódio o “ato de comunicação que incite violência contra pessoa ou grupo em razão de sua raça, gênero, orientação sexual, origem ou quaisquer outras formas de discriminação”.

O senador Humberto Costa (PT-PE) apresentou um projeto que cria a Instituição Independente de Acompanhamento das Mídias Sociais (PRS 56/2019). A entidade, que funcionaria dentro do Senado, estudaria o comportamento das redes e proporia eventuais regras de modo a conter as fake news sem afetar a liberdade de expressão.

“O órgão proposto deverá ser um instrumento da sociedade brasileira contra o abuso cometido por grupos na promoção de campanhas de desinformação que destroem reputações e disseminam o discurso de ódio”, justifica Humberto.

Assim como o repúdio dos senadores ao vídeo do ex-secretário Roberto Alvim e ao gesto do assessor Filipe Martins, o encontro de Bolsonaro com a deputada alemã também mereceu resposta na Casa. O senador Omar Aziz (PSD-AM) protestou numa sessão da CPI da Pandemia:

— Quando recebe uma deputada nazista, o presidente afronta o Holocausto, o povo judeu, a Constituição brasileira, a nossa democracia e o Exército brasileiro, que lutou contra o nazismo [na Segunda Guerra Mundial]. Quando é para pedir ajuda, o presidente liga para o primeiro-ministro de Israel, mas às escondidas tira foto sorrindo com uma deputada nazista. Não podemos permitir isso. Somos solidários com os judeus e todos aqueles que morreram na Segunda Guerra para salvar o mundo do nazismo.

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...