Do blog do Dimas Sanantos
Quem Sou Professora Madalena França.Aqui você tem a melhor informação com a maior veracidade dos fatos.
Pesquisar neste blogue comdeuseaverdadedeorobo
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Ciro: “Temer é traidor, corrupto e salafláfrio”
O presidenciável Ciro Gomes (PDT) disse na noite deste sábado (13), em Curitiba, que o interino Michel Temer (PMDB) é “traidor, corrupto e salafrário”.
Ciro começou a palestra no Circo da Democracia puxando um “Fora Temer” incendiando a plateia na tenda instalada em frente à escadaria da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
“O moralismo é a ferramenta dos canalhas”, disse Ciro Gomes olhando em direção ao prédio da faculdade de Direito onde leciona o juiz federal Sérgio Moro.
Além de bater sem dó em Temer, o pedetista também abriu fogo contra Marina Silva (Rede) e José Serra (PSDB).
“Temer e Serra são agentes infiltrados dos EUA, segundo relatórios do Wikileaks. Eles focam agora no pré-sal”, denunciou.
Quanto à Marina, Ciro criticou que ela enrola um chalezinho e disfarça falando sobre ecologia. Mas, segundo ele, defende a independência do Banco Central.
Durante todo a palestra, Ciro só chamava Temer de “tinhoso” [diabo] para o delírio da plateia que op aplaudia.
“O tinhoso trocou o Bradesco pelo Itaú no Ministério da Fazenda”, afirmou, referindo-se à troca de Joaquim Levy (Bradesco) pelo ministro interino Henrique Meirelles.
Ao fuzilar a pedalada (déficit) de R$ 170 bi que Temer promove no orçamento, Ciro Gomes previu que o povo vai “tomar na testa” CPMF e aumento da CIDE — o imposto da gasolina.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) assistiu da plateia à palestra.
domingo, 14 de agosto de 2016
'Escravo reprodutor' teve mais de 200 filhos e viveu 130 anos, afirma família
G1
"É uma história verdadeira, não é uma lenda", diz Maria Madalena Florêncio Florentino enquanto segura a foto do avô. Nascido em Sorocaba na primeira metade do século XIX, Roque José Florêncio foi comprado por um fazendeiro de São Carlos (SP) e escolhido para ser "escravo reprodutor" no distrito de Santa Eudóxia. Familiares e um estudo afirmam que ele teve mais de 200 filhos e, segundo a certidão de óbito, morreu com 130 anos.
O documento, lavrado em 17 de fevereiro de 1958, aponta que Roque morreu por insuficiência cardíaca, miocardite, esclerose e senilidade. A quantidade de filhos estaria contabilizada em um antigo livro da Fazenda Grande. Mas a família diz que não tem documentos que comprovem os nascimentos e procura os descendentes nas redes sociais. "No Broa tem, em São Paulo, Araraquara, mas, quando eu pergunto, dizem que não sabem. É uma incógnita", afirmou o neto Celso Tassim, de 54 anos.
"O mais importante, talvez, das pesquisas que realizei foi a identificação de uma rota de comércio de escravos entre a Província da Bahia, centralizada no município de Caetité, e São Carlos. Havia, de fato, um mercado de escravos, a Fazenda Babilônia, limite entre São Carlos e Descalvado", afirmou. "Mas nada sobre reprodutores ou sobre Pata Seca".
Para o psicólogo Marinaldo Fernando de Souza, doutor em educação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) com uma tese que aborda a história de Pata Seca, a explicação para a falta de documentos está na desvalorização da memória negra. "A história oficial tende a forçar o esquecimento da memória negra", disse. "Em Santa Eudóxia existe uma história a ser vasculhada, a ser contada, e que fica relegada a um status de menor valor".
Segundo Souza, estima-se que mais de 30% dos moradores de Santa Eudóxia sejam descendentes de Roque e o papel dele como produtor pode ajudar a explicar por que o número de escravos na região continuou a aumentar mesmo depois de restrições como a Lei Eusébio de Queirós.
"Se fosse um branco, não seria lenda. Ele é real, foi escravizado", comentou. "Essa história precisa ser resgatada e não precisa de documentos. Os documentos são forjados em prol da elite branca. A memória negra precisa vir à tona".
A família conta que Roque foi comprado na Vila Sorocaba e vendido para Visconde da Cunha Bueno, dono de um latifúndio voltado para a produção de café. Na propriedade, ganhou o nome e o apelido de Pata Seca pelas mãos compridas e finas.
Também cuidava dos cavalos e era responsável pelo transporte de correspondência entre a fazenda e a cidade.
Segundo a neta, foi como 'correio' que ele conheceu a esposa. "Ele ia buscar as cartas em São Carlos e, quando passava, via uma moça magrinha, barrendo, barrendo", contou Madalena.
Um dia, ele pediu a mão da moça e, com o "sim", colocou a jovem na garupa e rumou para a fazenda. Foi celebrado o casamento e Roque ganhou dos patrões 20 alqueires de terra. Depois de gerar mais de 200 filhos na senzala, era hora de formar a própria família com Palmira, com quem teve mais nove crianças.
Sem arame para cercar todo o terreno, Pata Seca acabou perdendo grande parte da propriedade. Para sustentar a família, fazia canecas e assadeiras com lata, criava galinhas, plantava abobrinha e mandioca e preparava rapaduras. Depois, saía para vender os ovos, utensílios e doces por fazendas da região.
"Ele tinha um cavalinho e, como era muito grande, arrastava os pés no chão. Falavam que ele ia acabar matando o animal e ele dizia que não, que era o ganha pão dele", afirmou Madalena.
Amigo de Roque, Marcílio Corrêa Bueno, de 88 anos, se lembra dessa época. "Eu morava na fazenda Grande e, nesse tempo em que eu morei lá, ele ia vender ovo, frango, rapadura. Fazia uma rapadura! De coco, abóbora, mamão, leite, cidra...".
"Se dava com todo mundo, meu pai se dava muito com ele", lembrou o aposentado, recordando ainda que Pata Seca era religioso e costumava realizar festas no sítio em homenagem a São João, sempre recebendo bem os convidados.
Memórias
Madalena também guarda memórias do convívio com o avô e não esconde o orgulho ao falar dele.De pequena, lembra-se de Roque sempre de camisa branca e postura ereta.
Conta que Pata Seca fazia questão de varrer todos os dias a parte ao redor da casa do sítio, cercada por mangueiras, e que o café era preparado por tio Zé. Roque sempre comia fubá mexido na panela com banha de porco e café preto, e levava o café para Palmira, que ficou cega depois de complicações em um dos partos. Já no almoço, costumava comer arroz e feijão com torresmo ou frango.
Para dormir, deitava-se em uma cama de tarimba com colchão de palha de milho. Para os netos, foi dessa cama que caiu o prego que feriu o pé do avô. "Pegou bicheira. Usaram o remédio da senzala - fumo, urina e álcool - e uma moça cuidava, mas ela viajou para Rio Preto e ele piorou", disse Madalena.
Internado na Santa Casa de São Carlos, Roque morreu em fevereiro de 1958, apenas três meses depois de participar do desfile de aniversário da cidade como o homem mais velho do município.
A única foto do patriarca é justamente desse desfile e foi encontrada depois de anos de procura. Madalena descobriu que um antigo amigo do avô possuía a imagem e, após diversas buscas, familiares desse senhor encontraram o retrato na carteira dele.
Hoje, a imagem fica na estante da casa de Madalena, bem de frente para quem entra na sala. Também há lembranças atrás da porta, onde ela guarda as antigas chaves da casa do sítio e um prego como o que caiu no pé do avô, e na cozinha, ao seguir a mesma receita para produzir rapaduras.
Para ela, o avô viveu muito porque, ao contrário de outros escravos, morava na Casa Grande e podia se alimentar melhor, e a pesquisa sobre esse passado continua. Ela segue à procura de informações e diz que antes de morrer pretende doar as recordações para um museu. "Fico muito feliz, muito orgulhosa de contar a história do meu avô".
"É uma história verdadeira, não é uma lenda", diz Maria Madalena Florêncio Florentino enquanto segura a foto do avô. Nascido em Sorocaba na primeira metade do século XIX, Roque José Florêncio foi comprado por um fazendeiro de São Carlos (SP) e escolhido para ser "escravo reprodutor" no distrito de Santa Eudóxia. Familiares e um estudo afirmam que ele teve mais de 200 filhos e, segundo a certidão de óbito, morreu com 130 anos.
O documento, lavrado em 17 de fevereiro de 1958, aponta que Roque morreu por insuficiência cardíaca, miocardite, esclerose e senilidade. A quantidade de filhos estaria contabilizada em um antigo livro da Fazenda Grande. Mas a família diz que não tem documentos que comprovem os nascimentos e procura os descendentes nas redes sociais. "No Broa tem, em São Paulo, Araraquara, mas, quando eu pergunto, dizem que não sabem. É uma incógnita", afirmou o neto Celso Tassim, de 54 anos.
Certidão de óbito de 1958 atesta que escravo Pata Seca viveu durante 130 anos (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
De acordo com Marco Antonio Leite Brandão, pesquisador da história de São Carlos, o documento mais antigo sobre escravidão na cidade é de 1817. Ele diz ainda que o auge da mão de obra forçada se deu a partir de meados da década de 1860, com a expansão do café."O mais importante, talvez, das pesquisas que realizei foi a identificação de uma rota de comércio de escravos entre a Província da Bahia, centralizada no município de Caetité, e São Carlos. Havia, de fato, um mercado de escravos, a Fazenda Babilônia, limite entre São Carlos e Descalvado", afirmou. "Mas nada sobre reprodutores ou sobre Pata Seca".
A história oficial tende
a forçar o esquecimento
da memória negra"
a forçar o esquecimento
da memória negra"
Marinaldo de Souza, psicólogo
Segundo Souza, estima-se que mais de 30% dos moradores de Santa Eudóxia sejam descendentes de Roque e o papel dele como produtor pode ajudar a explicar por que o número de escravos na região continuou a aumentar mesmo depois de restrições como a Lei Eusébio de Queirós.
"Se fosse um branco, não seria lenda. Ele é real, foi escravizado", comentou. "Essa história precisa ser resgatada e não precisa de documentos. Os documentos são forjados em prol da elite branca. A memória negra precisa vir à tona".
Neta do escravo Pata Seca conta com orgulho a história do patriarca (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
'Pai de mais de 200'A família conta que Roque foi comprado na Vila Sorocaba e vendido para Visconde da Cunha Bueno, dono de um latifúndio voltado para a produção de café. Na propriedade, ganhou o nome e o apelido de Pata Seca pelas mãos compridas e finas.
Neto Admir Florêncio fez pedido e rua do distrito
leva o nome do avô (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Como era alto - tinha 2,18 m - e, na época, acreditava-se que homens com canelas finas gerariam filhos do sexo masculino, foi escolhido para se deitar com as escravas e gerar mais mão de obra.leva o nome do avô (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Também cuidava dos cavalos e era responsável pelo transporte de correspondência entre a fazenda e a cidade.
Segundo a neta, foi como 'correio' que ele conheceu a esposa. "Ele ia buscar as cartas em São Carlos e, quando passava, via uma moça magrinha, barrendo, barrendo", contou Madalena.
Um dia, ele pediu a mão da moça e, com o "sim", colocou a jovem na garupa e rumou para a fazenda. Foi celebrado o casamento e Roque ganhou dos patrões 20 alqueires de terra. Depois de gerar mais de 200 filhos na senzala, era hora de formar a própria família com Palmira, com quem teve mais nove crianças.
Pata Seca viveu na Fazenda Grande, no distrito
de Santa Eudóxia (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Multitarefade Santa Eudóxia (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Sem arame para cercar todo o terreno, Pata Seca acabou perdendo grande parte da propriedade. Para sustentar a família, fazia canecas e assadeiras com lata, criava galinhas, plantava abobrinha e mandioca e preparava rapaduras. Depois, saía para vender os ovos, utensílios e doces por fazendas da região.
"Ele tinha um cavalinho e, como era muito grande, arrastava os pés no chão. Falavam que ele ia acabar matando o animal e ele dizia que não, que era o ganha pão dele", afirmou Madalena.
Amigo de Roque, Marcílio Corrêa Bueno, de 88 anos, se lembra dessa época. "Eu morava na fazenda Grande e, nesse tempo em que eu morei lá, ele ia vender ovo, frango, rapadura. Fazia uma rapadura! De coco, abóbora, mamão, leite, cidra...".
"Se dava com todo mundo, meu pai se dava muito com ele", lembrou o aposentado, recordando ainda que Pata Seca era religioso e costumava realizar festas no sítio em homenagem a São João, sempre recebendo bem os convidados.
Madalena também guarda memórias do convívio com o avô e não esconde o orgulho ao falar dele.De pequena, lembra-se de Roque sempre de camisa branca e postura ereta.
Conta que Pata Seca fazia questão de varrer todos os dias a parte ao redor da casa do sítio, cercada por mangueiras, e que o café era preparado por tio Zé. Roque sempre comia fubá mexido na panela com banha de porco e café preto, e levava o café para Palmira, que ficou cega depois de complicações em um dos partos. Já no almoço, costumava comer arroz e feijão com torresmo ou frango.
Para dormir, deitava-se em uma cama de tarimba com colchão de palha de milho. Para os netos, foi dessa cama que caiu o prego que feriu o pé do avô. "Pegou bicheira. Usaram o remédio da senzala - fumo, urina e álcool - e uma moça cuidava, mas ela viajou para Rio Preto e ele piorou", disse Madalena.
Internado na Santa Casa de São Carlos, Roque morreu em fevereiro de 1958, apenas três meses depois de participar do desfile de aniversário da cidade como o homem mais velho do município.
Madalena guarda com carinho lembranças do avô
que viveu em São Carlos (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
"Achei a foto"que viveu em São Carlos (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
A única foto do patriarca é justamente desse desfile e foi encontrada depois de anos de procura. Madalena descobriu que um antigo amigo do avô possuía a imagem e, após diversas buscas, familiares desse senhor encontraram o retrato na carteira dele.
Hoje, a imagem fica na estante da casa de Madalena, bem de frente para quem entra na sala. Também há lembranças atrás da porta, onde ela guarda as antigas chaves da casa do sítio e um prego como o que caiu no pé do avô, e na cozinha, ao seguir a mesma receita para produzir rapaduras.
Para ela, o avô viveu muito porque, ao contrário de outros escravos, morava na Casa Grande e podia se alimentar melhor, e a pesquisa sobre esse passado continua. Ela segue à procura de informações e diz que antes de morrer pretende doar as recordações para um museu. "Fico muito feliz, muito orgulhosa de contar a história do meu avô".
Idoso de Santa Eudóxia conheceu Roque e relembrou histórias da fazenda (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
NOTÍCIAS DA REGIÃO Assaltantes fazem mãe e filho reféns e roubam 8 mil reais em João Alfredo
Uma família foi alvo de seis assaltantes na manhã desta sexta (12), no Sítio Antas, zona rural de João Alfredo. Um auxiliar de serviços gerais de 37 anos contou que dois integrantes do grupo estavam armados. Ele e a mãe ficaram durante aproximadamente uma hora rendidos pelos suspeitos, foram agredidos e ameaçados. Os assaltantes arrombaram um cofre que existe na casa e levaram a quantia de R$ 8 mil, quatro celulares, um aparelho de DVD e pertences pessoais. A Polícia Militar (PM) esteve no local e realizou rondas na comunidade, mas nenhum suspeito foi localizado. O caso será investigado pela delegacia local. (Imagem Divulgação)
http://blogdoagreste.blogspot.com.br/
http://blogdoagreste.blogspot.com.br/
Uma Saudade Infinita, um lindo desabafo, uma homenagem espetacular de Manuel Mariano Ao seu papai Mariano José
HOMENAGEM DE MANUEL MARIANO AO SEU INESQUECÍVEL PAPAI MARIANO E A TODOS OS PAIS!
Eu sinto muita falta do meu querido amigo e papai Mariano José da Silva (Seu Mariano do Sindicato de Bom Jardim). Talvez eu seja o filho que mais sinta sua falta, porque eu era mais próximo DELE em tudo que ele mais gostava.
Meu pai era um homem muito dedicado à sociedade, gostava de grupo jovem, dos movimentos sociais, a exemplo de sindicato, cooperativa, associações, gostava de ir a missa aos domingos, gostava de política partidária, gostava de cantoria de viola, gostava de tocar viola, e tudo isso que ele gostava, eu gosto, e sinto demais a sua ausência. Só DEUS sabe o quanto eu sinto.
GURIATÃ DO NORTE, MANUEL MARIANO E O MEU SAUDOSO PAPIA MARIANO NA RÁDIO COMUNITÁRIA DE OROBÓ |
Eu sinto vontade de chegar perto dele e lhe dar um abraço e aqui eu me lembro quantas vezes a gente trabalhou junto no Roçado, com ele, minha mãe, e meus irmãos, quantas vezes carregamos água no pote, pegando água na Cacimba! Quantas vezes a gente ia caminhar juntos, quantas vezes a gente foi limpar o milho, o feijão, a fava, o inhame, a batata! Quantas vezes a gente junto, tomou café de manhã, almoçou, jantou, lanchou! Quantas vezes a gente cantou a noite os hinos doPe. Zezinho e canções, ao som da viola, do violão, da sanfona, junto com ele, aquela sua voz bonita, aquela voz sonora! Quantas vezes eu cheguei perto dele, lá no Roçado, ele todo suado e eu lhe dava um abraço bem forte nele, que me molhava todo de suor e chegava a sentir aquele cheiro gostoso DELE!
EM 30 DE ABRIL DE 2012, NO MEU ANIVERSÁRIO, NA MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS, NA CAPELA DE FEIRA NOVA - OROBÓ. |
Eu chegava perto dele no Roçado ou em qualquer outro lugar e se eu estivesse triste ou alegre, eu tinha com quem desabafar, porque não havia ninguém melhor do que o meu papai Mariano, para eu contar minhas histórias. Ele ficava me olhando e escutando e sempre encontrava uma solução, sempre encontrava uma saída, parecida até com aquela canção que ele me ensinou a cantar:"Falando com Deus" que tem uma parte que diz assim: "então eu lhe peço que me mostre uma saída." Então o meu bom Deus, através do meu saudoso papai Mariano, sempre encontrava alguma saída para me ajudar naqueles momentos alegres, tristes, difíceis, complicados de minha vida. Por isso e muito mais, eu sinto muito a falta do meu paiMariano José da Silva.
Mas aqui, também eu quero dizer que eu sinto uma alegria imensa porque ele foi um grande homem, um grande pai, um grande amigo, ele foi na verdade um ótimo esposo para minha mãe Celina Maria de Jesus, ele foi um pai exemplar para mim e para os meus nove irmãos, ele foi um ótimo filho, para os seus pais, José Alfredo da Silva e Maria das Dores de Jesus, ele foi um ótimo irmão para os meus tios e tias. Todos gostavam do meu papai. Os meus tios tinham o meu pai, como o líder da família, o cabeça da família, o esteio da família. A palavra dele era sempre ouvida.
Lembro-me aqui também, das grandes cantorias de viola que o meu pai Mariano fez. Eu era de menor e já o acompanhava nas muitas cantorias que fazia nos municípios de Bom Jardim, Orobó, João Alfredo, Surubim, Limoeiro, Passira, Gravatá, Vitória e muitas outras cidades da região junto com Guriatã do Norte, João Juvenal, António Estado, Manoel Bezerra, Abel Domingos, Pedro Mariano, João Manuel e tantos outros poetas da sua época.
Portanto, para mim a saudade é grande. Mas eu quero aqui externar a minha alegria, minha satisfação pelo meu grande amigo, que se encontra na eternidade que é o meu pai Mariano José da Silva. Em nome do qual eu felicito, abraço e desejo um feliz domingo, um Feliz Dia dos Pais a todos os pais de Orobó, de Bom Jardim e de toda nossa região, do estado de Pernambuco.
Quero dizer a todos os filhos que amem seus pais de verdade e sejam verdadeiramente amigo deles, não deixem de ser amigo do seu pai e também não deixe para sentir ou amá-lo depois que ele partir para a eternidade. Faça tudo o que você puder pelo seu pai, para o seu pai agora, enquanto ele está vivo, depois que ele partir pra eternidade você só vai sentir saudade e não terá mais aquele ombro amigo, aquele companheiro, aquele irmão verdadeiro, aquele pai para você abraçar, para você chorar, para rir junto com ele, para você falar, para você ouvir os seus conselhos.
Portanto, faça isso, seja amigo do seu pai, seja companheiro, seja legal, seja bom, agora.
Feliz Dia dos Pais!
1996. |
QUANDO ELE FOI CANDIDATO A PREFEITO DE BOM JARDIM, EM 1996, TENDO COMO VICE-PREFEITO, O JOVEM LÚCIO MÁRIO. MEU PAPAI TEVE 7.387 VOTOS. |
CAVALGADA - 1996. |
IMAGENS DO SEU VELÓRIO E SEPULTAMENTO EM 21 DE MAIO DE 2014. |
Liturgia católica...
Dimas Santos
Dia 14 de Agosto – Domingo
XX SEMANA DO TEMPO COMUM
(Verde Ofício do Dia)
Antífona de Entrada
Ó Deus, nosso protetor, volvei para nós o vosso olhar e contemplai a ace do vosso ungido, porque um dia em vosso templo vale mais que outros mil (Sl 83,10s)
Oração do dia
Ó Deus, preparastes para quem vos ama bens que nossos olhos não podem ver; acendei em nossos corações a chama da caridade para que, amando-vos em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das vossas promessas, que superam todo desejo . Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Continua…
Leitura (Jr 38, 4-6.8-10)
Leitura do livro profeta Jeremias.
38 4 Os altos funcionários disseram ao rei: “Manda, por favor, matar esse indivíduo! Falando assim ele está abatendo o ânimo dos soldados que ainda restam na cidade, do exército inteiro. Esse homem não procura a felicidade mas a desgraça do povo. 5 O rei Sedecias respondeu: “Ele está nas vossas mãos, pois o rei nada pode contra vós”. 6 Pegaram, então, Jeremias e o abandonaram na cisterna do comissário Melquias, que ficava no pátio da guarda. Com uma corda deixaram Jeremias dentro da cisterna. A cisterna não tinha água, só barro. Jeremias ficou atolado no barro. 8 Ebed-Melec saiu do palácio para dizer ao rei: 9 Majestade, essas pessoas agiram muito mal contra o profeta Jeremias, jogando-o naquela cisterna. Ali ele vai morrer de fome, pois já não há mais pão na cidade”. 10 O rei deu ao etíope Ebed-Melec esta ordem: “Leva contigo três homens e tira o profeta Jeremias da cisterna, antes que ele morra!”
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 39/40
Socorrei-me, ó Senhor, vinde logo em meu auxílio!
Esperando, esperei no Senhor,
E, inclinando-se, ouviu meu clamor.
Retirou-me da cova da morte
E de um charco de lodo e de lama.
Colocou os meus pés sobre a rocha,
Devolveu a firmeza a meus passos.
Canto novo ele pôs em meus lábios,
Um poema em louvor ao Senhor.
Muitos vejam, respeitem, adorem
E esperem em Deus, confiantes.
Eu sou pobre, infeliz, desvalido,
Porém guarda o Senhor a minha vida
E por mim se desdobra em carinho.
Vós me sois salvação e auxílio:
Vinde logo, Senhor, não tardeis!
Leitura (Hb 12,1-4)
Leitura da carta de aos Hebreus.
12 1 Portanto, com tamanha nuvem de testemunhas em torno de nós, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que nos envolve. Corramos com perseverança na competição que nos é proposta, 2 com os olhos fixos em Jesus, que vai à frente da nossa fé e a leva à perfeição. Em vista da alegria que o esperava, suportou a cruz, não se importando com a infâmia, e assentou-se à direita do trono de Deus. 3 Pensai pois naquele que enfrentou uma tal oposição por parte dos pecadores, para que não vos deixeis abater pelo desânimo. 4 Vós ainda não resististes até ao sangue, na vossa luta contra o pecado.
Palavra do Senhor.
Evangelho (Lucas 12,49-53)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, minha voz estão elas a escutar; eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem, comigo a caminhar (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, disse Jesus 12 49 “Fogo eu vim lançar sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! 50 Um batismo eu devo receber, e como estou ansioso até que isto se cumpra! 51 Pensais que eu vim trazer a paz à terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer a divisão. 52 Pois daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; 53ficarão divididos: pai contra filho e filho contra pai; mãe contra filha e filha contra mãe; sogra conta nora e nora contra sogra”.
Palavra da salvação.
(Dom Total)
CORRUPÇÃO: DEBATE EM SP...
A necessidade e os desafios do combate à corrupção na política brasileira são os temas da 9ª edição do Ciclo de Debates Que Brasil é Este?, marcada para o dia 8 de agosto. Participam da discussão o jornalista Paulo Moreira Leite, autor de livros como A outra história do mensalão e A outra história da Lava-Jato, além dos parlamentares Wadih Damous (deputado federal pelo PT-RJ e ex-presidente da OAB-RJ) e Luciana Santos (deputada federal e presidenta nacional do PCdoB).
A atividade acontece a partir das 19h, na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé (Rua Rego Freitas, 454, cj 83 - República), em São Paulo. Promovido por parceria entre o Barão de Itararé e a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), o debate conta com transmissão ao vivo pela TVT, a ser reproduzido na página do Barão de Itararé (www.baraodeitarare.org.br). A entrada é livre.
Que Brasil é Este?
O Ciclo de Debates Que Brasil é Este? é promovido por parceria entre o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e a FESPSP. Até outubro de 2016, a iniciativa realiza debates mensais para refletir sobre as turbulências pelas quais atravessa o país nos campos econômico, político e social. Acesse o hotsite e a página do Ciclo no Facebook para ficar por dentro da programação, dos convidados e dos conteúdos postados: www.quebrasileeste.com.br e www.facebook.com/quebrasileeste
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Atenção Professores da Rede Municipal de Orobó! Quem trabalhou na Educação Fundamental de 98 a 2006, e no Fundeb de 2007 a 2020 tem muito dinheiro a receber!
Precatórios do FUNDEF e FUNDEB é a dívida pública, devida pela União (Governo Federal) , transitado em julgado com decisão favorável ao mu...
-
Precatórios do FUNDEF e FUNDEB é a dívida pública, devida pela União (Governo Federal) , transitado em julgado com decisão favorável ao mu...
-
Meu coração está de luto, meu semblante entristecido. Me falta coragem para ir me despedir desse lindo sorriso, sabendo que não t...
-
Não tem flores que perfumem Nem luzes que acendam a escuridão Das mentes emburrecidas Pelas trevas da corrupção Não tem jeito que dê jeito...
Nenhum comentário:Amigo pode ter certeza que ele está no céu cantando a canção do amor. Feliz Dia dos Pais pra você meu amigo poeta!