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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Terremoto de 8.2 atinge Alasca e gera alerta de tsunami


O movimento gerou um alerta de tsunami para toda a costa

Terremoto de 8.2 atinge Alasca e gera alerta de tsunami
Notícias ao Minuto Brasil
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MUNDO ESTADOS UNIDOS
Um terremoto de 8.2 graus na escala Richter atingiu o Alasca, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (23), segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O movimento gerou um alerta de tsunami para toda a costa. 

[Notícia em atualização]De acordo com o G1, o epicentro foi registrado a 256 km ao sul de Chianiak e possui 10 km de profundidade. As regiões afetadas pelo alerta de tsunami abrangem partes do Alasca, da Califórnia e a Baía de São Francisco, além do Canadá.

Reflexão: Tudo tem o seu tempo determinado.

Resultado de imagem para mensagem aos entequerido falecido

Grande marcha da Via Campesina em solidariedade ao ex-presidente Lula


Redação Pragmatismo Redação Pragmatismo Editor(a) DESIGUALDADE SOCIAL22/JAN/2018 ÀS 21:26COMENTÁRIOS Os 5 brasileiros que têm riqueza igual à metade da população mais pobre


Redação Pragmatismo
DESIGUALDADE SOCIAL22/JAN/2018 ÀS 21:26COMENTÁRIOS

O Brasil ganhou 12 novos bilionários em 2017, sendo que cinco deles têm riqueza igual à metade da população brasileira mais pobre

homens mais ricos do Brasil
O país ganhou 12 novos bilionários em 2017, sendo que cinco deles têm riqueza igual à metade da população brasileira mais pobre.

Os dados revelados fazem parte do relatório”Recompensem o trabalho, não a riqueza”, da organização não governamental (ONG) britânica Oxfam, divulgado nesta segunda-feira (22). A entidade participa do Fórum Econômico Mundial, que começa amanhã (23) em Davos, na Suíça.
Ao todo, o país acumula 43 ultrarricos. O Brasil foi apontado no estudo como um dos mais desiguais do mundo. Em 2017, em todo o mundo, o relatório aponta que 233 pessoas entraram para o time dos bilionários, onde já havia 1.810 ultrarricos.
Com esses dados, o documento destaca que houve um aumento histórico no número de bilionários no ano passado: um a mais a cada dois dias.
Segundo a Oxfam, esse aumento seria suficiente para acabar sete vezes com a pobreza extrema no planeta. Atualmente há 2.043 bilionários no mundo. Desse número, a disparidade de gênero também é destacada no material, já que nove em cada dez são homens.
Desse total de bilionários, 43 são brasileiros. O estudo revela que aproximadamente um terço das fortunas dos bilionários do mundo deriva de heranças ou relações entre empresários e governos.
De toda a riqueza gerada no mundo em 2017, 82% foram para a parcela de 1% dos mais ricos da população. Por outro lado, a metade mais pobre – o equivalente a 3,7 bilhões de pessoas – não ficou com nada.
Desde 2010, a riqueza dos bilionários subiu 13% ao ano em média – seis vezes mais do que os salários médios dos trabalhadores, que tiveram alta média de 2%. Mais da metade da população mundial vive com renda entre US$ 2 e US$ 10 por dia.
O patrimônio dos bilionários brasileiros alcançou R$ 549 bilhões no ano passado, um crescimento de 13% em relação a 2016. Por outro lado, os 50% mais pobres tiveram a sua fatia na renda nacional reduzida de 2,7% para 2%.
Um brasileiro que ganha um salário mínimo precisaria trabalhar 19 anos para ganhar o mesmo que recebe em um mês uma pessoa enquadrada entre o 0,1% mais rico.
Em reportagem sobre o assunto, o jornal Folha de S.Paulo destaca que uma peça-chave na promoção da desigualdade é o sistema tributário regressivo, que penaliza o consumo dos mais pobres.
A legislação brasileira beneficia os mais ricos com uma série de isenções tributárias que reforçam a concentração da renda. Tais benefícios, conforme o jornal, incluem a isenção de Imposto de Renda para lucros e dividendos e a isenção “de IPVA para jatos, iates e helicópteros, por exemplo”.
Por outro lado, o grosso da tributação é indireta, isto é, é incorporada a produtos e serviços cujos preços são os mesmos para todas as pessoas.
Com esses fatores, os 10% mais pobres no Brasil gastam 32% de sua renda em tributos, enquanto os 10% mais ricos gastam 21%.
O relatório pede que os ricos paguem uma “cota justa” de impostos e tributos e que sejam aumentados os gastos públicos com educação e saúde.
“A Oxfam estima que um imposto global de 1,5% sobre a riqueza dos bilionários poderia cobrir os custos de manter todas as crianças na escola.”

Os 5 mais ricos

1) Jorge Paulo Lemann, 78 anos. AB INBEV — Fortuna: R$ 93,3 bi
2) Joseph Safra, 79 anos. BANCO SAFRA — Fortuna: R$ 65,5 bi
3) Marcel Herrmann Telles, 67 anos. AB INBEV — Fortuna: R$ 47,3 bi
4) Carlos Alberto Sicupira, 69 anos. AB INBEV — Fortuna: R$ 39,9 bi
5) Eduardo Saverin, 35 anos. FACEBOOK — R$ 25,2 bi
Completam a lista do TOP 10:
6) Ermirio Pereira de Moraes — R$ 15 bilhões (diversos)
7) Maria Helena Moraes Scripilliti — R$ 15 bilhões (diversos)
8) Jose Roberto Marinho — R$ 14,5 bilhões (REDE GLOBO)
9) Roberto Irineu Marinho — R$ 14,5 bilhões (REDE GLOBO)
10) Joao Roberto Marinho — R$ 14,5 bilhões (REDE GLOBO)
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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

O que diria hoje Brizola, ao completar 96 anos? Assista


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O tempo é impiedoso com o artista, como nos lindos versos de Chico Buarque: “o velho cantor subindo ao palco/ Apenas abre a voz, e o tempo canta”.
Como sempre faço, não me aventuro a dizer o que Brizola faria de forma peremptória, pois fui companheiro e não dono de suas vontades, como ele não era das minhas e nos entendíamos, porque elas comungavam princípios e utopias.
Sempre tive ciência de que estava ao lado de um gigante e só numa coisa creio que lhe chegava perto: a teimosia, tanto que sempre inverto a questão de termos estado durante mais de 20 anos todos os dias: não é como eu o suportava, mas ele a mim.
Então, confesso que não sei o tom exato com que ele estaria falando, embora saiba que ele estaria, como sempre esteve, ao lado da legalidade e do direito de que o povo brasileiro pudesse escolher livremente o seu destino.
Mas sei perfeitamente o que ele diria além dos fatos, na estratégia.
Diria – e disse – numa das suas últimas gravações diante de uma platéia, numa gravação que fiz e editei, quando quase nem tínhamos mais meios de fazê-la, e a fizemos com uma “vaquinha” ajudada pelo Seu Antonio, dono de um restaurante de bacalhau aqui em Niterói.
Ali reunimos o dinheiro para as câmaras e para a edição desta gravação, que eu próprio dirigi e editei, no DCE da Universidade Federal Fluminense.
23 anos depois, sinto como minhas cada uma das palavras ditas ali.
E sim, sei que é isto que Leonel Brizola estaria dizendo hoje, nesta hora grave de nosso pais. Hoje, no dia em que  se completariam 96 anos, quase um século, de seu nascimento.
Creiam-me os mais jovens, envelhecer, se não for acanalhar-se, é preocupar-se cada vez menos consigo mesmo. Ou  apodrecemos, ou sublimamo-nos.
Fique com que acho que eu, Lula, e uma ou duas gerações que combatemos como a de Brizola, queremos dizer, nesta hora.
Tomem o destino em suas próprias mãos, do contrário o futuro será tomado de vocês.

Sentença de Moro não passa das preliminares


grito
Quem gosta de Direito – sim, já houve Direito nestas plagas – sabe que a argumentação jurídica divide-se em duas partes argumentativas: as preliminares e o mérito.
A primeira, como o nome indica, não é preliminar por acaso. Ela discute a regularidade do processo, desde a devida citação do réu até a competência do  juízo para julgá-lo, passando por haver ou não conexão, continência ou litispendência com outra ação, nexo causal (relação entre causa e efeito)  e outras regularidades formais do processo, porque a formalidade é requisito insuperável de um processo judicial, seja cível ou criminal.
A preliminar toda numa questão essencial ao Estado de Direito, desde pouco antes da Revolução Francesa: o juiz natural. Que é, essencialmente, não se poder escolher qual é o juiz do caso, visando um determinado resultado. Como com Sérgio Moro, por exemplo.
E foi exatamente isso que aconteceu com o caso do triplex, como descreve o jurista e ex-promotor Lênio Streck, em artigo no Conjur:
A denúncia (íntegra aqui) oferecida pelo Ministério Público Federal é clara ao afirmar com todas as letras, que os recursos que resultaram no tríplex do Guarujá derivaram de três contratos mantidos por consórcios integrados pela OAS com a Petrobras: um para obras na Refinaria Getúlio Vargas-Repar e dois para a Refinaria Abreu e Lima. Mas, vejam as contingências. Moro condenou Lula, mas não por isso. Condenou por ato de ofício “indeterminado”, figura “nova” no direito. Ou condenou “porque sim”. No fundo, Moro ignorou a denúncia. Que, na verdade, serviu mesmo para ele fixar sua competência. E se fi(x)ou unicamente na delação de Léo Pinheiro (sobre delações servindo como prova plenipotenciária nem é preciso mais falar — há jurisprudência do próprio TRF-4). Pois, fixada a competência, Moro já não precisava mais do “nexo causal Petrobras-Propinas”, tanto é que formalmente disso abriu mão ao responder aos embargos de declaração. Vejam o que disse o juiz Sérgio Moro:
Este juízo jamais afirmou, na sentença ou em lugar algum, que os valores obtidos pela Construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram usados para pagamento da vantagem indevida para o ex-Presidente”.
Neste caso, o procedimento do juiz é o da declinação de competência em favor de outro juízo ou, dependendo de outros fatores, a extinção da ação sem julgamento de mérito.
Em qualquer dos dois casos, não cabe ao juiz julgar quem está com a razão, ou seja, analisar o mérito da acusação ou da defesa, mesmo que isso seja objeto de negação anterior, porque a incompetência de juízo tem valor absoluto.
Falando sobre isso, Streck é claro:
Moro, ao dizer que não havia dinheiro dos contratos da Petrobras, perde-se nas palavras. Sem dinheiro da Petrobras, cessa tudo o que a antiga musa canta. Competência não se escolhe. Simples assim.(…)
No caso Lula, independente de outras questões que possam exsurgir, uma coisa ficou patente. Se acreditarmos no que disse o juiz Sergio Moro nos embargos de declaração — e não temos motivos para não acreditar no que disse — então ele mesmo tirou o chão onde pisava. Sua competência estava pendurada, calcada, fundada na Petrobras. Se ele mesmo disse que “este juízo não viu nada em relação à propina da Petrobras”, então ficou um vazio. Um sem chão.
Então, se Moro retirou o próprio chão onde pisava, resta saber ser o TRF-4 fará como o Barão de Münchhausen, quem, afundando no pântano com seu cavalo, conseguiu se erguer a si mesmo, puxando-se pelos próprios cabelos. Só que “puxar-se a si mesmo pelos próprios cabelos” — já que Moro retirou o próprio chão — é um paradoxo.
Tanto é assim que o Ministério Púbico junto ao TRF-4, que não é o mesmo do de Curitiba, insiste no vínculo entre o apartamento e os contratos da Petrobras, o que contraria a sentença de Moro.
De modo que, juridicamente, estamos diante de um paradoxo, mais benéfico ao réu se acatada a tese da acusação do que se aceita a tese da defesa, que serve de título ao artigo de Streck no Consultor Jurídico:se o MPF ganhar, Moro perde
É que, acolhidos os argumentos do MP junto ao TRF-4, revoga-se a sentença, por desconsiderar fato existente e, se aceitos os da defesa, apenas se remete o processo à Justiça Paulista, desconstituindo-se a sentença mas validando os atos processuais havidos em Curitiba.
Minha sábia avó dizia o velho rifão: é mais fácil pegar um mentiroso que a um coxo.
O problema é que este país está cheio de mentirosos capazes de proclamar que a sentença de Moro não é capenga.

Lula Desembarca em Porto alegre Amanhã dia 23...

O ex-presidente Lula desembarcará nesta terça (23) em Porto Alegre. A informação é da presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann.
Lula participará de ato em defesa da democracia e de sua candidatura na eleição deste ano.
O ‘Ato em Defesa da Democracia e pelo Direito Lula ser Candidato’ será realizado às 17 horas na Esquina Democrática, em Porto Alegre.
Gleisi disse que a decisão do ex-presidente foi “do coração” contrariando orientação da assessoria jurídica do partido.
De acordo com a presidenta do PT, Lula retornará a São Paulo na noite de amanhã, ou seja, ele não acompanhará o julgamento no TRF-4 na quarta (24).

Presença de advogado da ONU no TRF4 coloca Justiça brasileira no banco dos réus


Britânico Geoffrey Robertson, que entende que processo contra Lula viola garantias fundamentais, já teve presença no julgamento autorizada
por Solange do Espírito Santo, da CUT publicado 22/01/2018 08h31, última modificação 22/01/2018 10h39
FILIPE ARAÚJO / FOTOS PÚBLICAS
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O representante de Lula na Comissão de Direitos Humanos da ONU, o advogado britânico Geoffry Robertson
São Paulo – O advogado da Comissão de Direitos Humanos da ONU, o britânico Geoffrey Robertson, estará na sala do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) onde na quarta-feira (24) ocorrerá a sessão de julgamento do recurso do ex-presidente Lula no caso do chamado triplex do Guarujá, no âmbito da Lava Jato. A presença de Robertson – que também é conselheiro da rainha da Inglaterra e professor da Universidade Queen Mary – foi autorizada na última sexta-feira (19) pelo desembargador Leandro Palsen, atendendo petição dos advogados de defesa de Lula. Desde 2016, ele representa o ex-presidente do Brasil na Comissão de Direitos Humanos (CDH) da ONU, que tem como atribuição analisar as violações a garantias e direitos fundamentais de pessoas em sentenças proferidas pelos Judiciários dos países-membros das Nações Unidas.
O britânico, que entende que as acusações contra Lula violam garantias fundamentais, tem em seu currículo recente a defesa do jornalista Julian Assange, responsável pelo site WikiLeaks, que divulgou uma série de documentos sigilosos de governos e empresas de vários países. 
Para os juristas José Carlos Moreira e Tânia Mandarino, a presença de Robertson no julgamento no TRF-4 é muito importante, não apenas como observador, mas por representar a comunidade jurídica internacional no processo. “Geoffrey é um símbolo na luta contra as ações de Estados que violam garantias dos indivíduos e representa o interesse internacional que recai sobre a situação do ex-presidente Lula”, afirma Moreira, que é professor de Direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
“A comunidade jurídica internacional começa a se voltar para essa 'aberração judicial' praticada contra o ex-presidente Lula. E, por isso, a presença de Robertson no TRF-4 traz outro simbolismo muito importante: sob a lupa técnica internacional, o jurista da ONU vai colocar também o Judiciário brasileiro onde ele já está hoje, no banco dos réus”, avalia a curitibana Tânia Mandarino, que integra o Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia. 
José Carlos Moreira lembra também do protagonismo mundial exercido por Lula e da atenção que o processo suscitou no Exterior: “Neste julgamento não estamos falando de uma pessoa comum, mas uma figura de expressão mundial, que reconhecidamente é uma alternativa global que prioriza o combate à desigualdade e à melhoria de vida de pessoas que estão na miséria e na pobreza”.
Os dois juristas reforçam que o processo que culminou na condenação de Lula por Sérgio Moro não tem fundamentos jurídicos que o sustentem. “Todo o processo contra Lula é viciado. Não há provas e sua condenação seria o golpe dentro do golpe”, afirma Tânia, referindo-se ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em 2015. 
Já o professor José Carlos ressalta: “Para condenar qualquer pessoa e, neste caso, alguém com a representatividade que o ex-presidente exerce no mundo, no mínimo, o processo teria de estar muito bem fundamentado, muito bem comprovado. E isso é tudo o que não há na sentença”.
Processo na ONU
Os advogados de defesa do ex-presidente resolveram recorrer à Comissão de Direitos Humanos da ONU, em Genebra (Suíça), em maio de 2016, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro decidiu que não iria analisar as violações às garantias de direitos fundamentais de Lula perpetradas pelo juiz Sérgio Moro.
Na ação, os advogados do ex-presidente, acompanhados de Geoffrey Robertson, pediram que a Comissão das Nações Unidas se pronunciasse diante do fato de Moro ter violado o direito constitucional e humano de Lula à privacidade, de não ser preso arbitrariamente e o direito à presunção da inocência.
Como evidências da prática abusiva de Moro e dos procuradores do Paraná, eles apresentaram: a condução coercitiva de Lula no dia 4 de março de 2016, completamente fora do previsto na legislação brasileira; o vazamento de dados confidenciais para a imprensa; a divulgação de gravações, inclusive obtidas de forma ilegal; o recurso abusivo a prisões temporárias e preventivas para a obtenção de acordos de delação premiada.
O caso ainda segue sob análise da Comissão de Direitos Humanos.
Com informações da Agência PT de Notícias

Justiça determina gratuidade para pessoas com deficiência em ônibus intermunicipal


O juiz da 1ª Vara Cível de Belo Jardim, Douglas José da Silva, deferiu liminar, na terça-feira da semana passada (16/1), determinando que seja concedida a gratuidade no uso de ônibus intermunicipais para as pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental, em Pernambuco, no prazo de 15 dias. A medida está prevista no artigo 1º, da Lei nº 12.045/2001.

A Ação Civil Pública foi impetrada pelo Ministério Público Estadual, acionado, em 2016, por morador de Belo Jardim, homem com deficiência visual, que sempre teve negado o benefício pelas concessionárias de transporte rodoviário intermunicipal. Segundo o juiz, “a gratuidade já está valendo, sendo que, se for negado o direito, o usuário deve ingressar com ação judicial contra a empresa de transporte, ou, a partir do momento em que for intimada a Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), reclamar diretamente a ela”. A intimação da estatal será por carta precatória que já seguiu para o Recife.

Caso a Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal não efetive a fiscalização ficará sujeita à multa diária no valor de R$ 10 mil, cumulada com multa de 20% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça e multa 10% por litigância de má-fé. Entre as penalidades, estão previstas a responsabilidade do dirigente do EPTI, e, se for necessário, o bloqueio de valores através do Bacenjud, sistema eletrônico de comunicação entre o Poder Judiciário e as instituições financeiras.

A EPTI alegou, no processo, que o direito não poderia ser aplicado por falta de regulamentação. Porém, de acordo com o juiz Douglas da Silva, citando o princípio constitucional da Dignidade da Pessoa Humana, ”qualquer lei que trate de direitos das pessoas com deficiência é norma de direito fundamental, de aplicabilidade imediata, não necessitando de regulamentação alguma para o exercício do direito, o que não impede que esta venha ocorrer para melhor disciplinar o tema”.

Também para o juiz, “a mera alegação de que, nos contratos, não foi prevista a concessão do benefício, o que poderia alterar o equilíbrio econômico-financeiro, não tem o condão de impedir o exercício do direito por seus usuários, devendo a situação ser resolvida entre as empresas e o estado concedente com a revisão contratual, se for o caso”. De acordo com o magistrado, a EPTI pode questionar a decisão por agravo de instrumento até 15 dias após o recebimento da intimação e citação.
Do Blog PautaPolitica

Redação Pragmatismo Redação Pragmatismo Editor(a) ELEIÇÕES 201822/JAN/2018 ÀS 16:45COMENTÁRIOS As práticas de Luciano Huck que não resistiriam a um "Arquivo Confidencial"


Redação Pragmatismo
ELEIÇÕES 201822/JAN/2018 ÀS 16:45COMENTÁRIOS

Luciano Huck enche a boca para cobrar ética de políticos em programa da Globo, mas parece esquecer de práticas que não resistiriam a um "Arquivo Confidencial"

luciano huck resistiriam arquivo confidencial angélica eleições 2018

Passados alguns dias da repercussão da entrevista – interpretadas como fala de candidato, em “campanha eleitoral” antecipada – de Luciano Huck, no palco do programa do Faustão no domingo 7, o apresentador negou que irá se candidatar à Presidência da República em 2018. Não foi uma negativa categórica por meio de nota oficial à imprensa – apenas um comentário pelas redes sociais, mas sem efetivamente descartar sua candidatura. Disse ainda que continuará atuando em movimentos cívicos para “oxigenar a política brasileira com novas cabeças, novas ideias e, principalmente, novas práticas”.
Já a TV Globo levou três dias para informar em nota oficial, que cumpre a legislação eleitoral e que não apoia qualquer candidato nas eleições de 2018. A afirmação só veio após parlamentares do PT entrarem com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a emissora por abuso dos meios de comunicação e de poder econômico.
Quando questionada pela imprensa a emissora justificou que a participação de Luciano Huck e Angélica no Domingão do Faustão havia sido gravada antes de o apresentador afirmar que não concorreria à Presidência. Mas isso sem explicar por qual razão a entrevista só foi ao ar agora, “fora do tempo”, e nem por que o telespectador não foi avisado de que se tratava de uma gravação.
A argumentação não convenceu. Negações como essa são como a fumaça que confirma o fogo.
Se ainda restava alguma dúvida de que a aparição de Huck no programa tinha discurso de candidato, uma notinha de sexta-feira (12), da jornalista Daniela Lima, da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, deixou evidente a candidatura.
De acordo com a jornalista, “informação de que a entrevista de Luciano Huck ao “Domingão do Faustão” foi gravada em 11 de novembro esbarra em um dado. Durante a conversa, Fausto Silva diz que Huck ‘deixou bem claro em comunicado enviado a todos os jornais que não seria candidato’ a presidente.”
artigo em que o apresentador afirmou que não concorreria em 2018 foi publicado nos jornais no dia 27 de novembro. Portanto, o marketing político da Globo, no primeiro domingo do ano, foi quase dois meses depois de o apresentador anunciar que não seria candidato.
Além disso, a entrevista também ocorreu depois da divulgação de uma pesquisa Ipsos, no dia 23 de novembro, na qual Huck aparecia com e melhor avaliação de imagem junto ao eleitor.
Luciano Huck nunca abandonou o sonho de ser presidente da República.
No programa, o apresentador posou de bom moço, bom marido, o “novo”, o “não político”. Em relação à ideologia, Huck afirmou não ser de direita – e nem de esquerda.
Não é de hoje que o todo queridinho da Globo mostra pretensões políticas. Em 2007, durante o governo do presidente Lula, o apresentador que hoje se diz representar “o novo”, o “não político”, nem esquerda e nem direita, se engajou ferozmente na campanha para retirar R$ 40 bilhões (valores da época) por ano do orçamento do SUS, detonando a CPMF.
Fazendo a vez do pato amarelo, Huck se apresentou como mestre de cerimônia “voluntário” para um show gratuito promovido pela Fiesp – de Paulo Skaf – em São Paulo, contra a CPMF. Recheado de atrações famosas, a imprensa anunciava que os organizadores esperavam atrair um público de dois milhões de pessoas, mas só sete mil apareceram. Ao ser avisado sobre o público pífio, Luciano Huck cancelou sua participação na última hora, pouco antes de subir ao palco, alegando “problemas de agenda”.
Mesmo assim, a bancada demotucana (DEM e PSDB) no Senado, com ajuda do Psol, conseguiu detonar a CPMF e o empresário Luciano Huck ficou um pouco mais rico, ao manter em sua conta o dinheiro que pagava de CPMF e era usado para financiar a saúde pública.
Voltando ao programa do Faustão, ao discorrer sobre o atual cenário político, Huck falou sobre ética com declarações como “pequenas corrupções levam às grandes corrupções”.
Aparentemente, o apresentador não deve ter lembrado – ou terá tentado se aproveitar da tradicional “memória curta” do brasileiro – que em 2003, teve sua pousada em Fernando de Noronha (PE) interditada pelo Ibama, por ter sido construída em área de preservação ambiental.
Pela lei da época, só moradores que possuíam autorização de ocupação de solo poderiam construir em Fernando de Noronha, declarada pela ONU Patrimônio Natural da Humanidade.
Mas isso não foi problema: Huck, deu um “jeitinho” e a Pousada Maravilha foi construída pelo apresentador juntamente com os empresários João Paulo Diniz, Pedro Paulo Diniz e Ed Sá, no terreno onde morou o ex-chefe do Parque Nacional Marinho, José Gaudêncio Filho, o dono formal do empreendimento. Em 2011, Huck e os sócios, venderam a pousada ao cientista político filiado ao PSDBAntonio Lavareda.
Luciano Huck também falou no programa sobre combate à corrupção. Ao mesmo tempo cobrou mais ética. “Os brasileiros estão envergonhados da classe política”, disse. Isso tendo o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (MDB), criado o Decreto 41.921, que ficou conhecido como “Lei Luciano Huck”, para alterar a legislação sobre Áreas de Proteção Ambiental, e manter “protegida” uma mansão do apresentador numa reserva ambiental de Angra dos Reis (RJ), construída sobre rochas e um espelho d’água.

Morre ex atriz da Globo da novela Que rei sou Eu

Atriz Desirée Vignolli, de 'Que Rei Sou Eu?', morre aos 52 anos

Em 1999, a atriz chegou a ser presa por furtar a bolsa de uma pessoa que frequentava a mesma academia de ginástica que ela, no Rio. À época, ela alegou que cometeu o crime por estar passando pro dificuldades financeiras.
O corpo da atriz será velado na próxima quarta (24), o cemitério São João Batista, em Botafogo.

Atos políticos em apoio ao ex-presidente Lula em Pernambuco


Militantes partidários, grupos e movimentos sociais organizam uma agenda de atos na defesa do ex-presidente Lula e da democracia, em Pernambuco.

Amanhã, terça-feira (23), haverá mobilização na Praça da Independência, conhecida popularmente por Pracinha do Diário, a partir das 16h, com a saída de uma Cruz em caminhada até o Cais do Apoio.

Já na tarde desta terça (23), nas proximidades do TRF-5, acontecerá uma virgília com manifestação política e cultural. Na quarta-feira (24), a partir das 7h da manhã, terá um café da manhã compartilhado na vigília e em seguida assistirão ao julgamento.

Atenção Professores da Rede Municipal de Orobó! Quem trabalhou na Educação Fundamental de 98 a 2006, e no Fundeb de 2007 a 2020 tem muito dinheiro a receber!

  Precatórios do FUNDEF e FUNDEB é a dívida pública, devida pela União (Governo Federal) , transitado em julgado com decisão favorável ao mu...