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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Redação Pragmatismo Editor(a) Discurso duro de aluna em formatura de curso tradicional viraliza nas redes



Diante de um auditório lotado no Citibank Hall, uma aluna bolsista (filha de doméstica) de uma das graduações mais tradicionais do Brasil toma o microfone para um discurso duro e necessário

Discurso duro de aluna em formatura de curso tradicional viraliza nas redes
Michele Maria Batista Alves e sua mãe na colação de grau (reprodução)
Rodrigo Ratier, Nova Escola
Diante de um auditório lotado no Citibank Hall, gigantesca casa de shows da capital paulista, uma aluna de uma das graduações mais tradicionais do país toma o microfone para um discurso duro. “Gostaria de falar sobre resistência. De uma em específico, a que uma parcela dos formandos enfrentaram durante sua trajetória acadêmica”.
Ela falava em nome dos alunos bolsistas do curso de direito da PUC-SP, em que as mensalidades são de 3.130 reais. “Somos moradores de periferia, pretos, descendentes de nordestinos e estudantes de escola pública”, enumerou. Descrevendo uma experiência de solidão e preconceito, a oradora apontava as dificuldades do convívio com alunos e professores de uma outra classe social:
Resistimos às piadas sobre pobres, às críticas sobre as esmolas que o governo nos dá. À falta de inglês fluente, de roupa social e linguajar rebuscado. Resistimos aos desabafos dos colegas sobre suas empregadas domésticas e seus porteiros. Mal sabiam que esses profissionais eram, na verdade, nossos pais.”

Migrante e filha da escola pública

A fala, aplaudida de pé, viralizou em áudio e vídeo nas redes sociaisNova Escola conversou com exclusividade com a autora do discurso. Seu nome é Michele Maria Batista Alves, de 23 anos. Natural de Macaúbas, cidade de 50 mil habitantes no centro-sul baiano, ela é uma dos milhares de estudantes de classe popular que chegaram à faculdade a partir da criação do Programa Universidade para Todos (ProUni), em 2004. É também um exemplo das dificuldades dessa trajetória.
Filha de mãe solteira, criada com a ajuda do avô, Michele veio para São Paulo aos 12 anos, para tratar de uma depressão. Sua família se estabeleceu numa casa alugada em Itapevi, cidade da Grande São Paulo onde mora até hoje, e de onde leva duas horas para ir e voltar ao centro da capital. A intenção inicial era regressar à Bahia, mas dois anos depois a descoberta de um tumor no pescoço adiou indefinidamente os planos. “Hoje estou curadíssima, mas por causa da doença fomos ficando. Minha mãe trabalhava de doméstica e eu comecei a ajudar no Ensino Médio como monitora numa escola infantil”, conta.
Sua história na Educação Básica foi toda em escola pública. “Estudei numa escola estadual perto de casa. Tive professores bons, mas a estrutura dificultava. Faltava água sempre, não tinha como ir ao banheiro, as classes eram lotadas e havia brigas. Eu sentia o quanto era difícil lecionar ali”, lembra ela, que diz nunca ter tido uma aula de Química – a professora só existia no papel, mas nunca apareceu. “Por tudo isso, acho muito difícil um aluno de escola pública entrar direto na faculdade.”

“Percebi que era pobre”

Ela própria teve de fazer cursinho. Duas vezes, a primeira delas num comunitário. “Foi uma experiência fundamental”, conta. “Tive vários professores de origem popular que me mostraram a diferença entre classes. Era a primeira vez que eu me reconhecia como pobre.”
A segunda foi no ingresso na PUC-SP. “Não tinha ninguém do meu círculo social. Não tinha recepção para bolsistas”, diz. No primeiro dia, uma menina contava animadamente sobre a viagem de férias à Europa. No terceiro, uma professora fez um comentário sobre métodos de estudos que deveriam ser evitados porque até a filha da empregada dela estudava assim. O impacto virou trecho do discurso:
Naquele dia, soube que a faculdade não era para mim. Liguei para a minha mãe, que é doméstica, e disse que queria desistir. Ela me fez enxergar o quanto precisava resistir àquela situação e mostrar o quanto eu era capaz de obter aquele diploma”.

Espelho da realidade

Professores da PUC confirmam a situação narrada por Michele. “Ouvi de alguns bolsistas que a maior dificuldade não era preencher as lacunas de formação, mas conviver com a discriminação por parte de colegas”, diz Leonardo Sakamoto, professor do curso de jornalismo. “Se a PUC tivesse mais estudantes como eles, faria mais diferença do que faz hoje. Alguns dos meus melhores alunos foram bolsistas.”
Os alunos beneficiários de bolsas são os mais dedicados, pois vêem no diploma da PUC a única chance de fugir de um destino cruel, previamente estabelecido”, confirma Adalton Diniz, professor do curso de Ciências Econômicas, que compara sua própria trajetória com o cenário atual. “Nasci no Jardim São Luiz, na periferia de São Paulo, fui operário metalúrgico e filho de uma dona de casa e um trabalhador que apenas completou o ensino primário. Estudei na PUC nos anos 1980 e não me recordo de ter enfrentado, de modo significativo, resistência, preconceito e hostilidade. Creio que a sociedade brasileira era mais generosa na época.”
Michele Alves seguiu em frente, mas não sem dificuldades. Passou os seis primeiros meses sem falar com ninguém. “Também por minha conta, porque antes eu era mais radical, mais intolerante. Acho que a gente tem de ser radical, mas não radical cego. Isso eu só aprendi depois, ao perceber como as pessoas me enxergavam e como eu poderia me aproximar delas. Aos poucos, fui criando métodos para dialogar com quem era diferente de mim. Ficar sem falar é muito ruim.

Choro, apreensão – e aplausos

O episódio do discurso nasceu dessa espécie de diálogo radical. Com colegas, Michele fundou um grupo para discutir a situação dos bolsistas na PUC. A formatura se tornou uma pauta importante, porque o custo da colação de grau e do baile – na casa dos 6 mil reais – era proibitivo. Uma negociação com a comissão do evento garantiu quatro ingressos para cada bolsista e o direito do grupo a ter um orador.
Michele foi a escolhida. “Fiz o texto numa única noite. Chorei muito. É um relato carregado de histórias não só minhas, mas de todos os bolsistas, que eu revivia conforme ia escrevendo. Ensaiei 12 vezes e só na última consegui ler sem chorar”, conta.
Chegou o 15 de fevereiro, data da colação, e Michele aguardava sua vez de subir ao palco. O orador oficial fez um discurso leve, contando ‘causos’ do curso e arrancando risadas da plateia. Michele gelou. “Pensei: ‘e agora, como vai ser? Vou vir com um tapa na cara, agressivo, não sei como vão reagir’”. De cima do palco, tentou procurar a família – cunhado, uma amiga do Chile, três colegas de trabalho e a mãe, aniversariante da noite. Não viu ninguém. Leu tudo de um fôlego só.
Ao terminar, ainda meio atordoada, correu de volta para seu assento. “Achei estranho meus colegas se levantando. Depois entendi. Estavam me aplaudindo”, diz ela, contente também com a repercussão de sua fala nas redes sociais. “É uma vitória saber que minha reflexão está chegando a lugares que antes não debatiam esse assunto. Quem sabe cause algum impacto na vida dos bolsistas que virão depois de mim.”
Assista ao vídeo:
Leia o discurso na íntegra:
Caros colegas, pais, professores, convidados, boa noite. Depois desse discurso animado, eu vim com um discurso rápido para o mesmo e um discurso que fala um pouco da nossa realidade aqui na PUC. Nessa noite tão especial, na qual relembramos nossa trajetória na Pontifícia, gostaria de falar sobre resistência, palavra tão usada por nós ao longo desses cinco anos. Todavia, não quero aqui abranger toda e qualquer resistência. Quero falar de uma em específico, da resistência que uma parcela dos formandos — que, infelizmente, são minoria neste evento — enfrentaram durante sua trajetória acadêmica.
Me dedico à resistência daqueles que cresceram sem privilégios, sem conforto e sem garantia de um futuro promissor, daqueles que foram silenciados na universidade quando pediram voz e que carregaram, desde cedo, o fardo do não pertencimento às classes dominantes.
Me dedico à resistência das famílias que a muito custo mantiveram seus filhos na universidade, à resistência dos estudantes que perderam, no mínimo, três horas diárias em transportes públicos. Hoje, trago a história de jovens sonhadores que há cinco anos atrás iniciaram uma história de resistência nessa universidade. Trago a história de resistência da periferia, dos pretos, dos descendentes de nordestinos e dos estudantes de escola pública.
Nós, formandos bolsistas resistimos à PUC São Paulo, aos sonhos que nos foram roubados e à realidade cruel que nos foi apresentada no momento em que cruzamos os portões da Bartira e da Monte Alegre. Nós resistimos às piadas sobre pobres, às críticas sobre as esmolas que o governo nos dava, aos discursos reacionários da elite e a sua falaciosa meritocracia. Resistimos à falta de inglês fluente, de roupa social e linguajar rebuscado que o ambiente acadêmico nos exigia.
Resistimos também à falta de apoio financeiro e educacional da Fundação São Paulo, aos discursos da vitimização das minorias e à suposta autonomia do indivíduo na construção do seu próprio futuro. Resistimos também aos insultos feitos a nossa classe, aos desabafos dos colegas sobre suas empregadas domésticas e seus porteiros. Mal sabiam que esses profissionais eram na verdade nossos pais.
No mais, resistimos aos professores que não compreenderam nossa realidade e limitações e faziam comentários do tipo: por favor, não estudem Direito Civil por sinopse, porque até a filha da minha empregada que faz Direito na ‘Uniesquina’ estuda Direito por sinopse. Essa frase foi dita por uma professora de Direito Civil no meu terceiro dia de aula. Após escutá-la, meu coração ficou em pedaços, pois naquele dia soube que a faculdade de Direito da PUC São Paulo não era para mim.
Liguei para minha mãe, empregada doméstica, chorando, e disse que iria desistir. Entretanto, após alguns minutos de choro compartilhado, ela me fez enxergar o quanto eu precisava resistir àquela situação e mostrar à PUC e a mim mesma o quanto eu era capaz de obter este diploma.
Essa história não é apenas minha, mas de todos os bolsistas formandos da PUC São Paulo. Somos os filhos e filhas do gari, da faxineira, do pedreiro, do motorista e da mãe solteira. Por isso, a eles, nossos maiores inspiradores, dedicamos nossa história de resistência nessa universidade. Que nossa história inspire outros jovens pobres a resistirem.
Avante, companheiros. Avante, pois nossa luta está apenas começando. Por fim, como nunca é tarde para dizer, ‘Fora Temer’. Muito obrigada.

O Ministério dos Instintos Primitivos


prim
Como se afirmou ontem aqui, Cristiane Brasil sai, mas o Ministério do Trabalho fica com Roberto Jefferson.
No Painel da Folha, hoje, os métodos para a definição de que o lugar será ocupado pelo obscuro Helton Yomura, cota do homem dos “instintos mais primitivos”:
Na reunião do PTB em que impôs o nome do interino Helton Yomura como novo titular do Ministério do Trabalho, Roberto Jefferson ameaçou cortar os recursos de campanha de deputados que insistiam em indicar outra pessoa para o posto.
A conversa foi pesada e desencadeou uma rebelião na bancada petebista. O ex-ministro Ronaldo Nogueira e o deputado Alex Canziani (PR) lideram o grupo dos insatisfeitos.
Hoje, no Twitter, Jefferson disparou contra Nogueira:
Ressentido, Ronaldo Nogueira tem povoado colunas de jornais com notinhas inverídicas recheadas de críticas vingativas ao partido e a Cristiane. É agressão gratuita aos companheiros que apoiaram, no passado recente, sua indicação para a pasta do Trabalho. Papel feio, deputado!!!
Jefferson não perdoa, mata.
 

Novo Feriado em Pernambuco : a partir desse ano dia da Relolução Pernambucana de 1817 é dia de comemoração!



Aprovado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pela Lei nº 16.059, de 8 de junho de 2017, o feriado da Data Magna de Pernambuco entra em vigor este ano, a partir do próximo 6 de março. A data faz referência ao dia da Revolução Pernambucana de 1817, que chegou ao bicentenário em 2017. A proposta foi apresentada pelos deputados Isaltino Nascimento (PSB) e Terezinha Nunes (PSDB).
De acordo com a Alepe, a norma estabelece que o Poder Público realize, no dia 6 de março, hasteamento solene da bandeira de Pernambuco no Palácio do Governo e colocação de flores no Monumento aos Revolucionários, que fica na praça da República, no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife. A data ainda prevê a realização anual de Reunião Solene na Assembleia para entrega da Medalha do Mérito Democrático e Popular Frei Caneca.
A data de 6 de março marca o dia em que o capitão José de Barros Lima, conhecido como “Leão Coroado”, matou o comandante português que lhe havia dado voz de prisão e tomou com seus aliados o quartel do Regimento de Artilharia, no bairro de Santo Antônio – episódio que foi o estopim da Revolução de 1817.
Escolas e faculdades
Os calendários acadêmicos das escolas estaduais, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade de Pernambuco (UPE) assinalam a data como feriado e sem atividades letivas. A Alepe diz que a data deve fazer parte dos calendários das escolas, que deverão promover formas pedagógicas de celebração. A lei recomenda instituições públicas e privadas que realizem palestras, concursos e outros eventos comemorativos, além de instituir a Semana da História de Pernambuco.
Fonte: folha de Pernambuco via Daniel Mello.
Postado por Madalena França

Veja essa: Universidade de Brasília cria disciplina sobre ‘golpe de 2016’ dado por Temer

A UnB (Universidade de Brasília) é revolucionária, vanguardista, avançada e sintonizada com estes tempos bicudos. A instituição de ensino criou a disciplina sobre o ‘golpe de 2016’ dado por Michel Temer em conluio com setores da mídia, do judiciário e da banca financeira.
O site Poder 360, do jornalista Fernando Rodrigues, conta que a descrição da disciplina acusa o governo Temer de fazer “ataque às liberdades e à democracia” e de ter uma “agenda de retrocesso”. Nada mais verdadeiro. Nada mais real.
De acordo com o plano de aula, ainda de acordo com o Poder 360, haverá uma discussão sobre as “chances” de “restabelecimento do Estado de direito” depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (em 2016).
“Outro módulo tratará da ‘nova direita radical e a ascensão do parafascismo’. A Operação Lava Jato e o Poder Judiciário também serão mencionados em aula sobre ‘a campanha pela deposição de Dilma’”.
Ou seja, a História começará a cobrar muito em breve a fatura do ‘golpe de 2016’. Quem viver verá.
Parabéns à UnB pela iniciativa. Que outras universidades do país tenham a mesma coragem e espírito democrata.
Do Blog do Esmael
Postado por madalena frança

Expurgo geral na Polícia? Isso acabaria com a intervenção.


expurgo
Poder360 anuncia que o plano do general Braga Netto, interventor federal na Segurança Pública do Rio de janeiro, seria o de expurgar “todos aqueles com alguma ligação com o tráfico, as milícias e a corrupção em geral. Desde o alto comando das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros até os soldados rasos”.
É óbvio que algo se fará – e a indicação de que “muitos comandantes dos batalhões da PM são sócios do crime” feita pelo Ministro Torquato Jardim é a prova de que o comando militar já tem informações importantes.
Mas duvido que um comandante experiente vá ter a pretensão de fazer uma limpeza completa, ampla e irrestrita em corporações onde a corrupção está espalhada muito além de qualquer imaginação. Para isso, seria preciso afastar e expulsar, sem qualquer exagero, milhares de homens.
Além da óbvia dificuldade em fazer isso por processos legais – administrativos ou judiciais – e regulares, para onde iriam estes milhares?  Vender Herbalife? Virar camelôs?  É evidente que isso seria um reforço imediato nas fileiras do crime, e reforço treinado e armado, porque não têm só as armas das corporações. Ou as milícias não estão lotadas de ex-policiais, bombeiros e agentes penitenciários?
Os cariocas mais antigos certamente se recordam das cerimônias humilhantes que o coronel Nílton Cerqueira, no governo (corruptíssimo, aliás)  Chagas Freitas fazia, arrancando as divisas, diante da tropa formada, dos soldados “indignos”, que saíam dali direto para os grupos de extermínio.
Mais recentemente, é bom não esquecer, houve a vingança policial da chacina de Vigário Geral e  a reação monstruosa  a um comandante de batalhão que desagradou grupos de policiais que, como represália,  jogaram uma cabeça humana dentro de um batalhão.
Na PM, especialmente, por se tratar de uma corporação, o general sabe dos elos de fidelidade e de cumplicidade que se estabelecem entre alta e baixa oficialidades e a soldadesca.  Muitos se acoelharão, é certo, mas outros farão uma peneira do sigilo das operações, com graves prejuízos para seus resultados.
Combate à corrupção feito de forma espalhafatosa e com objetivos de “marketing moralista” leva à paralisia da máquina, à imobilidade amedrontada e à inadmissível sabotagem interna, ainda mais quando se lida com homens armados.  Além, claro, da contradição de que isso se faria às ordens de um Governo infestado de suspeitos e processados pela mesma corrupção.
O general Braga Netto, claro, cortará algumas cabeças, a começar por aquelas que não se recolham diante da nova situação.  Mas não creio que vá fazer um “Estado Islâmico”, não só pelas dificuldades objetivas de fazê-lo dentro da legalidade administrativa quanto pelo resultado político, que abalaria sua operação.
E por aquilo que nós, no Governo Brizola, sofremos quando começamos a combater a “banda podre” das instituições policiais, o discurso de que “não deixa a polícia trabalhar”.

Marqueteiro de Temer confessa que ele usa intervenção para tentar ser candidato


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Em entrevista ao jornalista Bernardo Mello Franco, Elsinho Mouco admitiu que a intervenção militar no Rio de Janeiro nada mais é do que uma jogada de Michel Temer, governante mais impopular do mundo, para tentar ressuscitar a imagem do emedebista e alavancar uma candidatura à Presidência; para o marqueteiro, o sucesso da ação militar pode operar milagres; “Se der certo, até o vampirão da Tuiuti pode virar um atributo positivo”, sonha Elsinho. “Vampirar pode passar a ser transformar, revolucionar…”, empolga-se

247 – Marqueteiro de Michel Temer, Elsino Mouco admitiu que Planalto quer usar a intervenção federal no Rio para ressuscitar a imagem de Michel Temer e alavancar uma sua candidatura à Presidência.
Para o marqueteiro, a operação militar ajudará o peemedebista a “se recolocar no tabuleiro”. “Viramos a agenda. Agora o momento é outro”, diz Elsinho. “Neste momento, o presidente precisa resgatar sua biografia. A eleição é só em outubro. Ainda está muito longe”, acrescenta.

Ele define a medida como um “all-in”, lance do pôquer em que o jogador aposta tudo de uma vez. “O Temer jogou todas as fichas na intervenção”, resume.
Na avaliação do Planalto, o primeiro objetivo já foi alcançado. O presidente arrancou a principal bandeira de Jair Bolsonaro, que tem prometido usar as Forças Armadas para combater o crime.
Leia também:
Para o marqueteiro, o sucesso da ação militar pode operar milagres. “Se der certo, até o vampirão da Tuiuti pode virar um atributo positivo”, sonha Elsinho. “Vampirar pode passar a ser transformar, revolucionar…”, empolga-se.
As informações são da coluna de Bernardo Mello Franco em O Globo.

Alerta de bomba fecha uma das principais estações de Berlim


Ostbahnhof foi encerrada após descoberta de pacote suspeito

Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 1 HORA POR NOTÍCIAS AO MINUTO
MUNDO TREM
Uma das principais estações de trens de Berlim, Ostbahnhof foi evacuada na manhã desta quarta-feira (21). Localizada ao lado da East Side Gallery, o maior trecho do antigo Muro de Berlim ainda preservado, a Ostbahnhof foi fechada e os serviços interrompidos, após um alerta de bomba ter sido emitido.
Um pacote suspeito teria sido a causa do susto. Encontrado por volta das 11h locais (8h10 em Brasília), o saco causou o fechamento de Ostbahnhof e causou alterações na linha de trem urbano S-Bahn. Os trens dos S3, S5, S7 e S9 passaram sem parar. 
Companhia responsável, a Deutsche Bahn anunciou via Twitter, que os vagões seriam desviados. Equipes do esquadrão anti-bomba se dirigiram ao local.  Por volta das 11h (hora de Brasília), a Ostbahnhof já estava liberada. "O objeto provou ser inofensivo", declarou o porta-voz da polícia alemã, Matthias Lehmann, no Twitter. "Os bloqueios e as restrições no tráfego ferroviário serão agora suspensos", avisou Lehmann. Ninguém ficou ferido. 

MULHERES VIOLADAS20/FEB/2018 ÀS 20:20COMENTÁRIOS Apresentador é demitido após comentário de cunho sexual sobre jovem de 17 anos

apresentador demitido jovem 17 anos
O radialista Patrick Connor fez comentários de cunho sexual sobre a atleta americana Chloe Kim, de 17 anos
A campeã olímpica Chloe Kim tem apenas 17 anos, mas foi alvo de uma série de comentários de cunho sexual feitos por Patrick Connor na rádio Barstool. A emissora em questão manteve o vínculo com o radialista, mas outra na qual ele trabalhava anunciou sua demissão na última semana.

A demissão foi confirmada à imprensa americana por meio de um comunicado oficial da Cumulus Media, empresa que coordena e comanda a rádio KNBR. Os representantes tomaram a decisão um dia depois de Connor se referir à atleta da seguinte maneira:
“Ela está gostosa demais! Se ela tivesse 18 anos, você não ficaria envergonhado de dizer que ela tem uma bunda gostosa (“hot piece of ass”, em inglês). Ela tem e é adorável. Eu sou um grande fã da Chloe Kim”, comentou o homem, antes de perguntar ao colega de transmissão se ele tomou uma “pílula para ereção”.
Apesar da represália da KNBR, Connor permanece empregado na rádio em que fez os comentários, a Barstool. Chloe se tornou medalhista olímpica na última terça-feira, nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, quando ganhou ouro na disputa do snowboard halfpipe. Ela é americana, mas filha de orgulhosos sul-coreanos.
“Seu aniversário de 18 anos é no dia 23 de abril e a contagem regressiva está rolando, baby, porque meu Wooderson está ativo. É isso que eu gosto em meninas do ensino médio”, disse Connor. A menção ao personagem Wooderson não é obra do acaso, uma vez que ele se envolve com garotas mais jovens no filme “Jovens, loucos e rebeldes”, de 1993.
A repercussão negativa fez com que Patrick buscasse a retratação pública. “Eu quero pedir desculpas a Chloe Kim e ao pai dela. Eles não merecem meus comentários estúpidos, tolos e imaturos”, desculpou-se. No entanto, ironizou publicamente as reclamações feitas por uma das redatoras do site Deadspin.
“Na tentativa de fazer as pessoas rirem, eu falhei. Os meus comentários sobre a Chloe Kim foram mais que inapropriados: foram ruins e grosseiros. Eu sinto muito mesmo, Chloe. Você representou o nosso país tão brilhantemente. Eu peço desculpa aos meus colegas e ouvintes por ser um completo idiota”, escreveu, desta vez em um tweet.
AFP

Seja Grande em tudo que fizer e sentir...

"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota."
Madre Teresa de CalcutáResultado de imagem para imagens com frases de boa quarta feiraSejamos Grandes até nos pequenos gestos . A grandeza não está no que temos, nem no que vemos, mas no que podemos sentir e espalhar aos outros numa palavrinha mágica chamada AMOR!Bom dia! Bom Trabalho! e uma ótima quarta -feiraPor Madalena França.

Conversa Afiada é sucesso no Facebook


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O LEMEP - Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Política - é um núcleo de pesquisa ligado ao Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
O grupo é responsável pelo Manchetômetro, um boletim de monitoramento da imprensa que, através de análises estatísticas, já mostrou que nem o PiG suporta o presidente ladrão e que o jornal nacional defende a privatifaria.
última edição do Manchetômetro mostra que, entre 41 páginas políticas, o Conversa Afiadateve a nona publicação mais compartilhada entre os usuários brasileiros do Facebook na primeira semana de fevereiro.
"O nono post, do Conversa Afiada Oficial, consiste em uma fotomontagem em que Geraldo Alckmin, João Doria, José Serra, Michel Temer, Luciano Huck e Aécio Neves aparecem rindo sob a legenda: “Aí a gente disse: ‘A reforma da Previdência vai beneficiar o povo’”."
A imagem em questão foi postada no Facebook do Conversa Afiada no dia 31 de Janeiro.
Até o momento a imagem foi compartilhada 17.039 vezes e alcançou 1.068.374 usuários do Facebook!
Esse não foi o único record do Conversa Afiada no mês. Segundo Fábio Malini, professor de Comunicação da Universidade Federal do Espírito Santо (UFES) e pesquisador na área de política e análise de dados (big data), a TV Afiada "Intervenção é o AI-5 dos desesperados" foi o quarto post de política mais compartilhado no Facebook no dia 16/II - o dia da Intervenção Tabajara.
O vídeo já acumulou 12.405 compartilhamentos e 251.151 visualizações!

(O C Af já falou sobre o trabalho de Malini em abril de 2017, quando ele mostrou que a hashtag #BrasilEmGreve conquistou a internet)
Conversa Afiada conta com você, amigo navegante, para espalhar seus vídeos, textos e imagens. Por isso, siga o C Af nas redes sociais: no Facebook, no Twitter, no YouTube e também no Instagram.
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