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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Para general, muitos brasileiros são pobres por “preguiça”


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A entrada de generais e outros oficiais na política terá ao menos um aspecto interessante: a abertura de uma janela para a população conhecer mais de perto o pensamento das figuras que comandam o Exército. A julgar pelas palavras do general Antônio Hamilton Martins Mourão, que entrou para a reserva em fevereiro, não teremos muitas novidades, mas sim a perpetuação de um discurso antipobre que caracteriza a direita brasileira.

Como destacado em coluna de 14 de maio, o Exército apresentará ao menos 71 candidatos nas eleições deste ano, tanto para o Legislativo quanto para o Executivo. O Exército é uma entidade plural, mas as candidaturas são um projeto de direita. Isso pode ser verificado de três formas.
A primeira são as declarações. Ao jornal O Estado de S.Paulo, o general Girão Monteiro, pré-candidato a deputado federal pelo Rio Grande do Norte, disse que os militares devem ser agentes de mudança e, com a mobilização eleitoral, “estão dobrando a esquina e a dobrada é para o lado direito”. A segunda forma é avaliar os partidos aos quais a turma do Exército se filiou: todos são de direita ou centro-direita. A terceira é a mais óbvia: esse grupo de 71 candidatos militares apoia Jair Bolsonaro (PSL), o nome da extrema-direita nas eleições presidenciais.


O general Mourão não será candidato, conforme disse em entrevista publicada pelo portal UOL. Ele está filiado ao PRTB, partido de aluguel de Levy Fidelix, mas se concentrará em servir como cabo eleitoral de seus colegas que disputarão as urnas. Sua arma de atuação será a notoriedade adquirida nos últimos anos.
Ainda oficial da ativa e, portanto, proibido de manifestar opiniões políticas, Mourão homenageou o torturador Carlos Brilhante Ustra, em 2015, e, em 2017, defendeu um novo golpe militar. Punido da primeira vez, Mourão passou ileso na segunda manifestação – enfraquecido, Michel Temer nada fez.
Na reserva e diante das candidaturas de colegas, Mourão mantém um discurso dúbio. Diz que os militares vão voltar ao poder “pelas urnas”, mas sustenta a possibilidade de um rompimento da ordem constitucional. “Uma coisa tem que ficar muito clara. Se o país flertar com o caos, é dever das Forças Armadas garantir os poderes e a lei e a ordem”, disse. E o que seria flertar com o caos? “A desobediência total à legislação existente”, afirmou. Quem define o que é caos ou não, aparentemente, é o próprio Mourão.
Somado a isso, o general traz à tona o ranço antipobre que marca muitos discursos na direita brasileira, em especial quando se fala do Bolsa Família. Ao ser questionado pelo UOL sobre a manutenção de programas sociais, Mourão reconhece que uma das funções do estado brasileiro é “auxiliar as populações que vivem em situação mais difícil”, mas na sequência emenda uma balela na linha do “não basta dar o peixe, mas ensinar a pescar”.
“Você vai prestar uma ajuda, mas a partir de determinado momento aquela pessoa vai ser liberada dessa ajuda e vai caminhar com suas próprias pernas”, afirmou Mourão. Aqui, o pensamento do general ecoa a crítica segundo a qual o Bolsa Família não tem “portas de saída” e seria meramente “assistencialista”.
A argumentação do militar piora quando ele tenta explicar por que muitos brasileiros não caminham com as próprias pernas. “Infelizmente, a nossa população, parcela dela, tem aquela tendência de ficar aguardando que o coco caia na cabeça”, disse Mourão, insinuando que os pobres brasileiros estão nessa condição por serem preguiçosos.
Neste quesito, a fala do general é um amontado de preconceitos e falta de conhecimento a respeito do Bolsa Família.

Maio de 1968 e a geração que permanece fiel aos seus ideais


A geração que protagonizou o movimento de Maio de 1968 se mantém fiel a seus ideais de justiça e de liberdade, afirmam especialistas no momento em que a França se prepara para celebrar o 50º aniversário de um dos meses mais intensos de sua história

Maio de 1968 geração fiel aos seus ideais
Midia 1508
No ano de 1968, a França viveu uma grande onda de protestos de caráter revolucionário. Um movimento ocorrido durante o mês de maio daquele ano provocou uma grande greve geral de trabalhadores e estudantes franceses e chegou a reverberar em outros países. Os protestos de Maio de 68 tiveram no movimento estudantil. Em 2 de maio de 1968, um movimento foi iniciado por estudantes das universidades de Paris e Sorbonne que pediam reformas no setor educacional francês. Os protestos se estenderam por vários dias e foram reprimidos com violência policialEstudantes e trabalhadores levantaram barricadas e enfrentaram a repressão e, nesse período, Paris vivia um cenário de batalha campal.
A resposta violenta do então presidente Charles De Gaulle aos estudantes franceses fez com que o movimento estudantil ganhasse força, sendo apoiado pelo Partido Comunista Francês (PCF) e pelos trabalhadores franceses.
Com ajuda de sindicatos, o movimento convocou em 13 de maio uma greve geral no país. Com cerca de dois terços dos trabalhadores em greve, o presidente De Gaulle se sentiu pressionado e no dia 30 de maio decidiu convocar novas eleições para junho. No entanto, De Gaulle e seus aliados venceram as eleições graças à manobras políticas e promessas de aumentos salariais, o que enfraqueceu o movimento estudantil e terminou com a greve geral. Apesar da vitória, De Gaulle renunciou no ano seguinte.
As frases rebeldes de Maio de 68 na França, como o clássico “É proibido proibir”, além de “A imaginação no poder” e “O poder está nas ruas, não nas urnas”, são algumas que entraram para a história da luta política internacional. Embora apagadas dos muros, as frases sobreviveram e resistiram à passagem do tempo e permaneceram gravadas na memória de uma geração. Pintados nas paredes, principalmente do famoso Quartier Latin de Paris, sede da Universidade Sorbonne e epicentro da revolta estudantil, os grafites eram sinônimo de liberdade, diz o jornalista Julien Besançonem um livro que compilou centenas de inscrições em Paris e na cidade próxima, Nanterre, sede de outra universidade mobilizada durante as revoltas de maio.
Muitos dos grafites se transformaram em palavras de ordem e foram imortalizados na época por uma militante de belas artes de Paris, que imprimiu 600 mil cartazes, colados na capital e arredores. A maioria de seus autores conservaram o anonimato. Mas alguns evocam sua fase criativa, como Bernard Cousin, estudante que se transformou em médico e que reivindica a compaternidade de “Sob os paralelepípedos, a praia”. A frase foi fruto de uma reflexão dele e de um jovem publicitário, Bernard Fritsch, e o ponto de partida foi a frase “Há grama debaixo dos paralelepípedos”.
O famoso “É proibido proibir” foi criado por um humorista e causou furor na época. A revolta e a recusa à autoridade foram expressas no cartaz “Jovem, aqui está sua cédula para votar”, que mostrava um paralelepípedo, símbolo da luta e revolta contra os agentes da repressão policial e de barricadas.
Enquanto algumas propagandas falavam de uma sociedade voltada ao trabalho, como “Metrô, trabalho, dormir”, outros celebravam a utopia: “Sejam realistas, exijam o impossível”. Cartazes em Paris mostravam uma jovem lançando um paralelepípedo enquanto dizia: “A beleza está na rua”.

Mesmo 50 anos depois a geração de maio de 68 permanecem fiéis ao seus ideais

A geração que protagonizou o movimento de Maio de 1968 se mantém fiel a seus ideais de justiça e de liberdade, afirmam especialistas no momento em que a França se prepara para celebrar o 50º aniversário de um dos meses mais intensos de sua história. As conclusões são ainda mais surpreendentes dado o mito que cerca os jovens que protagonizaram a maior greve geral da história francesa.
Quando investigamos as pessoas anônimas que participaram do movimento, nos damos conta de que a ideia de que a geração de Maio de 1968 deu as costas para a causa é completamente falsa”, explica a pesquisadora Julie Pagis, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França.
Entre os membros de 170 famílias analisadas por Pagis para um livro sobre o tema, “apenas uma pessoa” deu uma guinada para a direita. “Há uma grande fidelidade à esquerda, ou à extrema-esquerda”, diz a pesquisadora.
Mais da metade ainda tem atividades militantes” e “muitos continuam participando regularmente de manifestações públicas”, completa. “Ainda querem, por diferentes meios, mudar o mundo”, diz Julie Pagis, acrescentando que, hoje, muitos se manifestam contra as reformas de Macron.
Já o historiador Pascal Ory afirma que o espírito de Maio de 1968 não apenas influenciou comunistas e anarquistas da época, mas a esquerda como um todo e se prolongou por meio de novos combates “influenciados por perspectivas libertárias”, como o feminismo, a ecologia e a luta contra o racismo.

Estudantes-trabalhadores portugueses em Maio de 68

O envolvimento português nos acontecimentos de maio de 1968 foi sobretudo protagonizado por estudantes-trabalhadores que serviram de ponte entre os sindicatos e a emigração clandestina.
O historiador da Universidade de Pau et des Pays de l’Adour, Victor Pereira, refere que existem estudos de sociologia, elaborados na França logo após o Maio de 68, que mostram que muitos portugueses, sobretudo nas fábricas, não boicotaram greves e que participaram dos acontecimentos até porque havia trabalhadores politizados e que falavam francês e que fizeram a ligação entre o movimento sindical e os emigrantes.
Não podemos ter visões monolíticas, de que todos os portugueses tiveram medo e fugiram, porque isso não é verdade. Houve uma organização importante como o Comitê de Ação da Sorbonne e um Comitê de Ação dos Trabalhadores e Estudantes Português que tinha a ideia de que a revolta não se limitava ao meio acadêmico. Os estudantes lançaram a faísca, mas os operários é que tinham de continuar a luta”, conta o historiador.
Em 1968, viviam na França cerca de 200 mil portugueses sendo que muitos tinham ido a salto (clandestinamente) a partir do final dos anos 1950, sem documentos, não dominavam totalmente a língua e viviam como operários em bairros periféricos, em casas muito degradadas ou em alojamentos para estrangeiros, sobretudo na região de Paris.
Segundo Victor Pereira, quando surgem os tumultos de 68 em Paris muitos dos portugueses não entendem o movimento porque a grande parte trabalhava na construção civil (obras públicas), um meio pouco sindicalizado e que não permite, como numa fábrica, ter uma unidade fixa e consequentemente promover a sindicalização.
Por outro lado, é preciso distinguir quem são os operários e quem são os estudantes, porque a partir de 1961, com o início da Guerra Colonial e da revolta estudantil em 1962 muitos estudantes portugueses vão para França e são obrigados a trabalhar porque cortaram com a família, têm pouco dinheiro e são obrigados a encontrarem emprego, muitos deles em fábricas”, diz o autor do livro “A Ditadura de Salazar e a Emigração”.
Muitos estudantes portugueses são rebeldes e têm uma visão diferente dos acontecimentos porque têm um “capital cultural diferente” do que a maior parte da comunidade emigrante e ao contrário dos trabalhadores sabiam que não podiam voltar – por motivos políticos – enquanto que os emigrantes pretendiam regressar quando tivessem dinheiro para visitar Portugal nas férias.
Na França, os estudantes-trabalhadores portugueses podiam fazer coisas que dificilmente poderiam fazer em Portugal: falar, contestar e explicar diretamente os acontecimentos aos trabalhadores portugueses de comunidades rurais”, explica o historiador acrescentando que, sobretudo nas fábricas, os trabalhadores-estudantes portugueses desempenham um papel muito importante na intermediação entre os sindicatos e os operários.
Na altura, frisa o historiador, os trabalhadores-estudantes faziam panfletos em português e organizavam visitas aos bairros operários como “tentativas” de ações de politização dos emigrantes clandestinos que receavam estar vigiados pela polícia política do Estado Novo para os perseguir e expulsar da França.
A maior parte desses estudantes eram maoistas, anarquistas ou sem organização, mas “estavam desvinculados” do Partido Comunista de Portugal (PCP) que era apontado como um partido ortodoxo.
Muitos militantes do PCP não participaram no Maio de 68 porque temiam ser vistos pela polícia ou pelo informador da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE). É quase um paradoxo: os comunistas eram as pessoas que mais capital político tinham e quase não participaram nos acontecimentos. Quase nunca iam ao Quartier Latin, em Paris, onde os cafés eram frequentados pela extrema-esquerda, mas onde temiam ser apontados pelos ‘bufos’ e informadores da PIDE”, sublinha Victor Pereira.

1968 – O ano que marcou o mundo

Em 1968, os Estados Unidos acumularam fracassos no Vietnã, a juventude tomou as ruas de Berlim, Paris e México. Foi um ano de revoltas e esperança, que muitas vezes acabou em desilusão.
Em meados dos anos 1960, estudantes dos Estados Unidos e Europa eram os principais críticos da guerra do Vietnã. Em 1968, o movimento foi ampliado, incorporadas críticas ao capitalismo e introduzidas novas reivindicações: liberdade sexual, feminismo e ecologia. Na Alemanha, a tentativa de assassinato, em 11 de abril, do líder estudantil Rudi Dutschke, iniciou uma revolta em Berlim, que se ampliou para dezenas de cidades alemãs.
Na Cidade do México, em 2 de outubro, a 10 dias dos Jogos Olímpicos, as forças de segurança assassinaram centenas de estudantes, quando os jovens realizavam uma manifestação na Praça das Três Culturas, no bairro de Tlatelolco, pedindo a abertura democrática no país. Além disso, o líder do movimento pelos direitos civis Martin Luther King foi assassinado em 1968, ano que viu as chocantes imagens da fome causada pela guerra da Biafra, na Nigéria.

URGENTE: Ônibus podem parar em Curitiba por falta de combustível


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Os efeitos colaterais da justa greve dos caminhoneiros poderão parar Curitiba nas próximas horas. As concessionárias do transporte público informam que não têm muito combustível para operar. Ou seja, os ônibus podem nem sair das garagens devido à falta de diesel.
O sistema de transporte público transporta 1.511.743 passageiros por dia, segunda a URBS — empresa que administra a frota de ônibus em Curitiba.
Embora cause transtornos, a greve dos caminhoneiros está despertando apoio e solidariedade dos brasileiros. Hoje, por exemplo, na capital paranaense, motoboys e motoristas do UBER se uniram aos grevistas para uma carreata até à refinaria da Petrobras em Araucária, na região metropolitana.
Sob Michel Temer, o preço da gasolina é o mais caro do mundo, R$ 5,00 o litro. A título de comparação, na Venezuela o litro do combustível custa R$ 0,03. Para encher um tanque de 50 litros, o motorista desembolsa apenas R$ 3,50.
Por Madalena França Via Blog do Esmael

Entenda como funciona a sexualidade após os 65 anos


Ao contrário do que muita gente pensa, o sexo nessa fase da vida pode e deve ser muito prazeroso

Entenda como funciona a sexualidade após os 65 anos
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LIFESTYLE PRAZER
Os casais jovens costumam se perguntar como deve ser a vida sexua na maturidade. 
O medo de como estará o corpo e a mente são as maiores preocupações. Mas ao contrário 
do que muita gente pensa, o sexo nessa fase da vida pode e deve ser muito prazeroso.
 
Após os 65 anos a maturidade, intimidade e 
tempo livre são os pontos favoráveis para 
investir na atividade sexual, obviamente com 
algumas ajudinhas.
O corpo do homem quanto o corpo da mulher sofrem mudanças que desfavorecem a 
relação sexual, é preciso investir em alguns cuidados para que o sexo seja prazeroso em 
vez de doloroso e difícil.
Nesta idade, o homem tem seus níveis de testosterona e dopamina reduzidos, além 
de ter o hormônio responsável pelo bloqueio do apetite sexual aumentado. Esses fatores 
em conjunto podem minar a vontade do homem de ter relações sexuais, além de 
dificultar a ereção e diminuir a quantidade de esperma.
O viagra, famoso remédio que ajuda o homem a ter ereção, também mudou muito as 
relações na terceira idade. Mas nem todo homem precisará dele.
Já no corpo da mulher, as mudanças ocorrem ao longo dos anos, com a chegada da 
menopausa e o corpo vai se alterando pouco a pouco.
A mulher na terceira idade pode sentir dor nas relações sexuais, por causa das 
mudanças na pele e ressecamento vaginal. Além disso, após os 65, a mulher passa a ter 
orgasmos diferentes, com sensações diferentes e menos intensos. Pomadas com o 
hormônio estrogênio – e bons lubrificantes são a solução.
Abaixo algumas dicas para melhorar o prazer sexual após os 65:
Existe inúmeras formas diferentes de obter prazer; nem tudo é penetração;
Não tenha medo de ter prazer, isso não é proibido na terceira idade, mas sim recomendado;
Nem sempre vocês conseguirão os resultados esperados, portanto não se deixem levar
 pela frustração e tentem de novo;
Esteja sempre de olho nos sinais que ele dá na cama, para saber quando continuar ou 
quando parar alguma coisa;
Usem lubrificante para facilitar a penetração e torná-la mais prazerosa;
Pratique atividade física regular e tenha uma alimentação balanceada para manter o 
corpo saudável e estar disposta para o sexo;

Meirelles é “ponte para o abismo”, por onde o MDB não vai passar

maldi
Michel Temer, o homem que dizia que uniria o país está produzindo um esfacelamento completo no (P)MDB, que nunca foi, aliás, mais que uma federação de grupos.
A candidatura de Henrique Meirelles, que não é levada a sério por nenhuma força política – e muito menos pelo eleitorado – empurra os candidatos do partido ao Legislativo para, praticamente, toda a fauna microbiana de candidatos e agrava o nó nordestino do partido, que ajudou a derrubar Dilma mas que, na eleição, sonha em apoiar Lula e tirar disso vantagens eleitorais.
Os dois maiores caciques do partido na região, Renan Calheiros (AL), sempre, e Eunício de Oliveira (CE), hoje no Estadão, deixam isso bem claro, mas o estrago é maior, bem maior.
Não a ponto de, ao menos por enquanto, colocar em risco a confirmação de seu nome na convenção do partido.
Por enquanto, porque a precariedade da situação do atual presidente da República é tamanha que não se pode garantir que, até lá, algum tipo de rebelião surja e Roberto Requião é candidato declarado a propô-la e já chamou de “bobagem” a candidatura Meirelles.
Afinal, não é difícil definir, para os emedebistas, a candidatura de Meirelles como “uma ponte para o abismo” eleitoral.
Como os tucanos vão mal das pernas, perdem a chance de serem, senão em situações locais, “carona” para os órfãos de Temer.
O mais provável é que as estruturas políticas do PMDB desaguem em vários riachos – porque as candidaturas postas não são, afinal, estuários e apontem, felizmente, para um quadro onde o poder da sigla sobre o novo governo mingue significativamente.

Mas também que o PSDB perca, como teve desde que Serra foi derrotado, em 2002, a hegemonia do campo da direita, onde novos atores – a extrema-direita de Jair Bolsonaro, a ressurreição do DEM e o “mercadão” PR-PP-PSD e outros – ocupam lugar não apenas no fundo do palco, nas áreas menos iluminadas.
Quanto a Meirelles, deveria ler e reler a fábula da galinha dos ovos de ouro.


Reforma trabalhista de Temer e PSDB será denunciada na Conferência da OIT


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O Brasil pode entrar na lista dos 24 casos mais graves de violações das convenções e recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) cometidos por empresas e governos em todo o mundo, que serão investigadas na Comissão de Aplicação de Normas (CAN).
A decisão ocorrerá durante a 107ª Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que será realizada em Genebra, Suíça, entre os dias 28 de maio e 8 de junho. A conferência vai reunir representantes de trabalhadores, empregadores e governos do mundo inteiro para debater políticas e normas para as relações laborais em nível global.
Entre os temas em destaque está a análise das violações mais graves contra os direitos da classe trabalhadora, explica o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antônio Lisboa.
Segundo ele, colocar o Brasil na lista curta de 24 casos mais graves de violações das convenções e recomendações da OIT é a prioridade número 1 do movimento sindical internacional que se uniu à CUT Brasil nas denúncias contra de violações dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras impostas pela reforma Trabalhista (Lei nº 13.467, em vigor desde 11 de novembro do ano passado) do governo do ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP).
O dirigente explica que, todo ano, a partir de uma avaliação prévia do Comitê de Peritos da OIT, especialistas em relações laborais do mundo todo, representantes de empregadores e trabalhadores estabelecem uma lista preliminar de 40 casos de graves violações, a chamada de “lista longa”.
No início da Conferência, esses representantes negociam uma lista de 24 casos, a chamada “lista curta”, que serão  analisados na Comissão de Aplicação de Normas.
“Em 2017, a CUT conseguiu colocar o Brasil na lista longa por violação às Convenções 98, 151 e 154 da OIT em função da reforma Trabalhista de Temer”, diz Lisboa.
Segundo ele, houve consenso sobre a importância do “Caso Brasil” ser analisado na Comissão, mas a denúncia não entrou na lista curta porque, naquele momento, junho de 2017, a reforma ainda não havia sido aprovada.
*Com informações da CUT
Madalena França via esmael

Os efeitos da Greve dos caminhoneiros: Postos de Limoeiro começam a faltar combustível!

Postos de Limoeiro começam a registrar falta de combustível

Imagem | Wescley Mota (Cortesia)

A paralisação dos caminhoneiros diante dos constantes aumentos nos preços dos combustíveis começa a afetar diretamente a população. No município de Limoeiro, alguns postos estão sem gasolina. Em outros, apenas uma ou duas bombas ainda atendem a procura com a do tipo aditivada. O preço médio é de R$ 4,45. Já é possível registrar filas de veículos em alguns estabelecimentos – o que não é comum na cidade. O comerciante Wescley Mota disse na reportagem da Rádio Jornal Limoeiroque precisou rodar um pouco mais na manhã desta quarta-feira (23) para conseguir abastecer. O dono de um posto de combustível localizado no Bairro do Ponto Certo informou a nossa reportagem que a compra dos combustíveis foi feita, mas que não há previsão de entrega. Ele relatou que aguarda o caminhão tanque desde a última sexta-feira. A previsão dele é que o estoque de gasolina dure até o início da tarde desta quarta. Diesel e etanol também estão chegando ao fim.

Madalena frança Via Blog do Agreste

Primeiro tucano condenado pela Justiça, Eduardo Azeredo fugiu


Primeiro tucano condenado pela Justiça, ex-governador Eduardo Azeredo é considerado foragido. Polícia desconhece o paradeiro de Azeredo, que é ex-presidente nacional do PSDB e foi condenado a 20 anos de prisão. Processo contra ele se arrastava há 11 anos

Eduardo Azeredo foragido
Eduardo Azeredo
O que parecia impossível virou realidade nesta terça-feira (22). Um integrante da alta cúpula do PSDB finalmente foi condenado pela Justiça. Trata-se de Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente nacional do partido.
De acordo com a Polícia Civil, um mandado de prisão foi expedido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais nesta contra o tucano após desembargadores rejeitarem recurso de sua defesa. Ele não foi encontrado. Autoridades informaram que, oficialmente, Eduardo Azeredo é considerado um foragido da Justiça.
Nesta manhã, policiais estavam em frente ao prédio onde mora o ex-governador, no bairro Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
O ex-governador foi condenado em segunda instância a 20 anos e um mês de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, no mensalão tucano, em agosto passado. A condenação em primeira instância foi em 2015.
O mandado de prisão foi expedido ainda nesta terça-feira (22), mas o processamento terminou depois das 18h. Pela lei, nenhum mandado de prisão pode ser cumprido em uma residência entre as 18h e às 6h.
Desde a expedição do mandado, Azeredo poderia ter se entregado em qualquer delegacia do estado.

Desespero

Para o advogado de Azeredo em Brasília, Carlos Velloso, a não apresentação de Azeredo seria resultado do “desespero”. “Isso não faz parte da estratégia de defesa. Acho que é uma situação de desespero. A defesa não pensa nesse tipo de estratégia”, afirmou Velloso. O advogado é um dos que defende Azeredo junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
A defesa do ex-governador ainda aguarda uma decisão da Corte em relação a um habeas corpus que pede que Azeredo não seja preso até que a presidência do TJMG possa apreciar dois outros recursos.
O processo contra Azeredo se arrasta na Justiça há 11 anos. Ele foi denunciado pela primeira vez em 2007, pela PGR (Procuradoria-Geral da República), quando ainda era senador e tinha foro privilegiado.
Acompanhe Pragmatismo Político

"Que veeeergonha, Humberto, que vergonha"



Marília seriamente ameaçada de ter seu tapete puxado (pela segunda vez)

Não sou petista e nem pretendo (voltar a) ser, mas não dá para assistir calado a uma das maiores injustiças que o partido está cometendo contra sua pré-candidata a governadora, Marília Arraes. Infelizmente, caciques estaduais do partido trabalham a favor de uma aliança com o governador Paulo Câmara, o que deixaria Marília em maus lençóis, já que ela combate fortemente o governo estadual.

Marília, neta de Miguel Arraes e prima de Eduardo Campos, foi do PSB, mas se desfiliou da legenda socialista. Rompeu com eles ainda nas eleições de 2014, quando apoiou o senador Armando Monteiro Neto na disputa estadual. Posteriormente, Marília viria se filiar ao PT, partido que fazia oposição do governo do PSB.

Mas o que temos visto nos últimos dias é uma tentativa desesperada do senador Humberto Costa, visando apenas sua sobrevivência política, de unir o partido com o projeto de Paulo Câmara, mesmo após os embates sérios entre o PT e o PSB. Humberto não se importa nem mesmo em subir em um mesmo palanque onde está seu adversário Jarbas Vasconcelos (MDB), antipetista e que disputou as eleições para governo do Estado em 2002 vencendo o próprio Humberto.

Marília era uma opção para quem não confia em Armando Monteiro e por outro lado, também não quer votar em Paulo Câmara; Mas aos poucos, as articulações de Humberto vão puxando o tapete de Marília, ou seja, o PT faz agora com Marília o mesmo que o PSB fez com ela em 2014. Não obstante, Marília cresce nas intenções de voto e tem forças até mesmo para um provável segundo turno.

As reações não tardaram a aparecer: Humberto foi vaiado em um evento de petistas que apoiam a candidatura de Marília, no último domingo (20).

Parafraseando o saudoso Adilson Couto, narrador da Rádio Jornal Recife: "Que veeeergonha, Humberto, que vergonha".... http://bloglimoeironews.blogspot.com.br/2018/05/marilia-seriamente-ameacada-de-ter-seu.html
Madalena França Via Manuel Mariano

Atenção Professores da Rede Municipal de Orobó! Quem trabalhou na Educação Fundamental de 98 a 2006, e no Fundeb de 2007 a 2020 tem muito dinheiro a receber!

  Precatórios do FUNDEF e FUNDEB é a dívida pública, devida pela União (Governo Federal) , transitado em julgado com decisão favorável ao mu...