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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Moro usa lei própria para blindar delatores criminosos; a lei brasileira não permite mas ele insiste


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O juiz Sergio Moro vai colecionando proezas comportamentais para um juiz de primeira instância. Como se não bastasse sua profusão de entendimentos jurídicos exóticos, ele mesmo se defende a si, numa espiral impressionista que poucos magistrados entendem. Ontem, Moro defendeu a própria decisão de blindar delatores, baseada na jurisdição americana.empresas e delatores que colaboram com os procuradores à frente das investigações. Assinado em 2 de abril, o despacho de Moro atingiu AGU (Advocacia-Geral da União), CGU (Controladoria-Geral da União), Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Banco Central e Receita Federal, além do TCU.

Na decisão, Moro não só bloqueou o uso de informações da operação em ações contra colaboradores como condicionou à sua autorização o prosseguimento de medidas que já tenham sido tomadas contra eles com base em documentos da Lava Jato, amarrando de maneira definitiva os destinos judiciais de delatores aos calabouços jurídicos da operação – e inviabilizando, com isso, quaisquer tentativas de outros órgãos investigarem delatores senão sob forte tutela e observação de seu juízo.

Isso chamou muito a atenção de magistrados, que veem na decisão uma forma autoritária e preocupante de proteger delatores que, a rigor, vem delatando apenas o que o juízo deseja ouvir, numa cadeia complexa de blindagens e condenações. O “espalhamento” das decisões de Moro tem feito com que ele seja mais relevante para a jurisdição brasileira do que o próprio STF (Superior Tribunal Federal).

“No despacho desta quarta, Moro afirmou que a blindagem é necessária para proteger empresas e delatores, e para não inviabilizar negociações com novos colaboradores. "Há uma questão óbvia, a necessidade de estabelecer alguma proteção para acusados colaboradores ou empresas lenientes contra sanções de órgãos administrativos, o que poderia colocar em risco os próprios acordos e igualmente futuros acordos", escreveu.

Segundo o juiz, "é inapropriado que os órgãos administrativos, que não têm aderido aos acordos [fechados pelo Ministério Público Federal], pretendam servir-se das provas através deles colhidas contra os próprios colaboradores ou empresas lenientes." Moro afirmou que sua decisão não impede que investigações conduzidas por outros órgãos prossigam, desde que as provas compartilhadas pela Lava Jato não sejam usadas contra os colaboradores."

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3915 visitas - Fonte: Brasil247

Por que tanta gente vai torcer contra a seleção brasileira na Copa?


No "país do futebol", um batalhão promete secar a seleção brasileira na Copa do Mundo pelos mais diversos motivos, que nada têm a ver com antipatriotismo

Por que tanta gente vai torcer contra a seleção brasileira na Copa
É normal, sobretudo em época de Copa do Mundo, ouvir de alguns amigos e familiares que 
eles não estão nem aí para a seleção. Que preferem torcer pelo time do coração, que estão
 mais preocupados com eleição. Também não é novidade o discurso de inferiorização e
 pessimismo em torno dos 23 selecionados, que, de certa maneira, reflete a descrença nos
 rumos do país, traduzido por Nelson Rodrigues como “o complexo de vira-lata”.

Isso sem contar os brasileiros que, por diferentes razões, escolhem apoiar outra seleção. 
Mas, às vésperas do Mundial na Rússia, é impossível ignorar que o índice de rejeição e impopularidade da seleção brasileira atingiu patamares raramente observados. Muito além 
das reações de quem detesta futebol, esnoba o talento de Neymar ou só empunha a bandeira
 em nome do seu clube, há gente de sobra disposta a secar, amaldiçoar e torcer contra o
 time que um dia foi o símbolo de orgulho da nação.
Para quem gosta de bola e de Copa, chega a ser irritante escutar sermões do tipo “o país 
nessa situação e o povo preocupado com futebol”, “só querem saber de pão e circo”, 
enquanto você grita gol, estão roubando nosso dinheiro em Brasília”, “que o Brasil caia na
 primeira fase”, “que venha outro 7 a 1” e por aí vai… Porém, o descrédito popular que tem
 colocado em xeque o poder da seleção de mobilizar massas e unificar a identidade nacional
 a cada quatro anos não é fruto exclusivamente do mau humor dos que não enxergam a 
poesia que emana dos gramados. As causas transcendem o campo de jogo.
 que não se interessam por futebol no país aumentou de 31% para 41% em relação a 2010,
 quando a seleção ainda era comandada por Dunga. Praticamente o mesmo percentual de
 brasileiros que desprezam a Copa do Mundo.
Chama a atenção que, no “país do futebol”, de acordo com pesquisa da MindMiners, 54% dos 
torcedores consultados dizem acreditar que uma eventual conquista do Mundial pela seleção
 não vai melhorar a autoestima do brasileiro. E o mais sintomático: 58% entendem que os 
episódios que levaram ao indiciamento dos três últimos presidentes da Confederação 
Brasileira de Futebol (CBF) afeta, de alguma forma, a vontade de torcer pela seleção.
Tempos atrás, as suspeitas de ilícitos envolvendo cartolas eram tratadas como folclore no
 Brasil. Até que uma investigação do FBI desatou o Fifagate e implicou figuras como Ricardo TeixeiraJosé Maria Marin e Marco Polo Del Nero, menos de um ano depois do 7 a 1. Em 
compasso com os escândalos de corrupção na política, a entidade que controla nosso futebol
 sucumbiu na mão de dirigentes que, durante a Copa de 2014, exigiam patriotismo dos
 jornalistas e torcedores que criticavam as atuações do time de Felipão. E segue sem ter a
 exata dimensão de como a imagem associada a mandachuvas corruptos contribuiu para 
abalar a confiança dos brasileiros na seleção.
Seleção que, inevitavelmente, acabou castigada por seguidas administrações primitivas e
 nebulosas na CBF. Há décadas o esporte nacional é gerido à base da troca de favores,
 politicagem barata e interesses comerciais sustentados pela lógica da propina. Por mais
 vitoriosa que seja sua história em campo, não há instituição que passe incólume a tantas
 mazelas fora das quatro linhas. O que ajuda a explicar a perda de apelo não só da seleção
, mas do futebol brasileiro como um todo.
Desconsiderando os comerciais de TV que apelam ao ufanismo, é cada vez mais raro
 presenciar demonstrações de amor à seleção. O que também dá uma medida do ódio. 
Por trás dele, irrompem jatos de frustração e raiva represadas pelo legado às avessas que a realização da Copa deixou para o país. Dos estádios superfaturados ao vexame contra a 
Alemanha, tanto o cético em relação a futebol quanto o torcedor mais apaixonado
 amargaram alguma dose de ressentimento. Havia caminho para uma reconciliação ao
 menos afetiva após Tite assumir a seleção e resgatá-la do fundo do poço. Mas, ao longo
 dos últimos quatro anos, dirigentes da CBF estavam mais preocupados em se livrar dos
 escândalos de corrupção do que em reaproximar o “brasileiro comum” do futebol.
A elitização tomou conta dos estádios, torcedores mais pobres foram afastados das 
arquibancadas, e a seleção virou produto cobiçado por empresas e patrocinadores que não
 veem problema em atrelar sua marca a uma entidade devassada pelas denúncias de 
corrupção. No meio desse processo de distanciamento, a camisa amarela da seleção ainda 
sofreu com a apropriação por grupos de manifestantes que a utilizaram como instrumento 
político. Neste cenário de Fla x Flu ideológico, uma parte da população agora sente ojeriza 
pelo uniforme com o escudo da CBF. Rejeição que, para muitos, se estende à seleção. Pela
 primeira vez no período democrático, o Brasil acompanhará uma Copa diante de tamanha polarização das correntes políticas, já que, em 2013, nos protestos que antecederam a Copa
 das Confederações, e em 2014, nas manifestações contra o megaevento, a pauta de
 reivindicações era bem mais difusa e menos identificada com determinada ala de militância.
Entre o apreço e o desdém por símbolos nacionais, a crise de credibilidade da seleção 
brasileira também respinga nos jogadores. A maioria deles joga no exterior, tem poucos
 vínculos com torcedores locais – algo acentuado pela falta de empenho da CBF em
 promover jogos com preços acessíveis no país – e falha ao não se esforçar para romper
 o estigma de cidadãos alienados, que, sob o status de personalidades globais, quase 
sempre resumem engajamento social a ações de caridade. Naturalmente, uma hora ou 
outra, torcedores como os que engrossaram o sarcástico protesto “um professor vale mais que o Neymar” se revoltam ao ver os ídolos reduzidos à figura de meros popstars.
Há quem interprete o desleixo pela seleção como um sinal de maturidade do brasileiro, que, supostamente, não se deixa mais enganar por “pão e circo” – como se fosse impensável 
conciliar a paixão pelo futebol com senso crítico. Todavia, é bem provável que, com o início 
dos jogos na Rússia, ainda mais se o Brasil mantiver o bom nível de atuação, o clima de 
Copa se espalhe tal qual em 2014, quando o grito de “não vai ter Copa” deu lugar a euforia
 nas ruas. Mas não resta dúvida de que os acontecimentos desde o Mundial passado,
 principalmente os escândalos de corrupção na CBF, arranharam a imagem do nosso futebol
 e, por tabela, a da seleção. Aquele que torce contra a pátria de chuteiras não é menos 
brasileiro que aquele que comemora fervorosamente cada gol anotado pelos comandados
 de Tite. Pois nada tem a ver com antipatriotismo.
O “torcer contra” é, acima de tudo, uma resposta dos que não se sentem representados 
pelas instituições que se apropriaram da seleção. Um direito tão legítimo quanto o de quem
 prefere torcer a favor, apesar das contraindicações.
Breiller Pires, ElPaís
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quarta-feira, 13 de junho de 2018

Terço abençoado pelo Papa para Lula é o presente mais falado do Mundo: Agora a Lupa corrige a nota mas não pede desculpas...



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A Agência de fact checking Lupa errou na última terça-feira (12) ao reputar como falsa a notícia de que Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República,recebera por meio de um emissário do Papa Francisco um terço abençoado pelo pontífice. O consultor Juan Grabois foi impedido de visitar Lula, preso político desde o dia 7 de abril na sede da Polícia Federal em Curitiba, mas entregou o Rosário através de um agente.
Já nesta quarta-feira, (14), o Vaticano emitiu nota esclarecendo todo o ocorrido: “Depois de ter sido impedido de visitar o ex-presidente Lula no Cárcere de Curitiba, onde está detido há mais de dois meses, Grabois (emissário do papa) definiu inexplicável a rejeição de não ter podido se encontrar com Lula, a quem queria levar um Terço abençoado pelo Papa, as palavras do Santo Padre e as suas reflexões com os movimentos sociais e discutir assuntos espirituais com o ex-chefe de Estado.”
Após a declaração pública do Vaticano, a Agência Lupa voltou atrás na classificação de fake news que deu a todas as notícias que traziam as informações a respeito do caso. “Por conta dessa alteração, suspendemos também todas as classificações que haviam sido feitas pela Lupa, relativas a esse assunto, no projeto de verificação de notícias do Facebook. Também repassamos à plataforma todas as dúvidas e questionamentos técnicos que recebemos nas últimas horas.” Ainda assim, a agência não fez qualquer pedido – formal ou não – de desculpas.
Para ler a nota completa da Agência Lupa corrigindo seu erro, clique aqui.
*Com Agência PT de Notícias
Por Madalena França com informações do Blog do Esmael.

Em Carta aberta a Lula Grabois reafirma: Francisco abençoou rosário dado a Lula...


Madalena França com informações do Tijolaço
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cartagrabois
O advogado Juan Grabois publicou, hoje, no Facebook, uma carta aberta a Lula com a história -e as versões – de sua frustrada tentativa de visita a ele e o Rosário que levou ao ex-presidente. É evidente a qualquer um que, se não houve aprovação, certamente não houve objeção papal a que o seu consultor revelasse não apenas que o serviço de notícias do Vaticano no Brasil expressou-se com distorções sobre a condição de Grabois e, sobretudo, revelando que a benção do Papa ao ícone oferecido a Lula foi pessoalmente abençoado por Francisco sabendo a quem seria entregue.
Leia o texto e veja o constrangimento a que o ódio político, até mesmo dentro de uma instituição que deveria rejeitá-lo por princípio vem sendo estimulado aqui.
Querido Lula,
Ontem, eu saí do Brasil muito angustiado. Como sabes, impediram-me de te visitar de forma injustificada, arbitrária e mal-educada. Depois, visitei os meus irmãos e irmãs provadores, carrinheiros, camponeses, favelados, professores, servidores públicos, operários e integrantes de diversas pastorais. Pude sentir a dor do seu povo, partilhar a sua impotência perante a injustiça, a sua revolta perante a perseguição do seu máximo dirigente. Notei também a enorme deterioração institucional, social e política que o Brasil sofre por causa da ambição de poucos que concentram o poder e impedem que as diferenças se apaziguamento nos quadros da democracia.
O drink mais amargo, porém, me esperava no aeroporto de Curitiba. Foi aí que soube que estavas a ser atacado nos meios de comunicação social e redes sociais. Dizem que menti sobre o Rosário enviado pelo Papa Francisco. Acontece que tu, preso e incomunicável, também mentem! Com espanto vi que os seus inquisidores indicavam que a fonte da sua calúnia era o próprio Vaticano. Maior foi a minha surpresa quando confirme que numa página da internet chamada Vatican News tinham publicado um texto em português agressivo, repleto de imprecisões e erros de redação. A comunicação desta página não pode ser considerada oficial, mas, com efeito, trata-se de um [correspondente] local dependente do secretariado de comunicação do Vaticano. Enquanto lia, não podia sair do meu espanto. Evidentemente, um editor desse site, sabe Deus com que intenção ou a pedido de quem, quis causar um tumulto e conseguiu. Quando pude reclamar com os superiores, a nota foi substituída por uma adequada, mas o dano já estava feito. Infelizmente, os meios que espalharam até o paroxismo removida do site e a suposta desmentida alegria não visualizaram a nova nota com a informação correta. Será que vivemos na era da pós-verdade.
Nunca revelei o conteúdo de um encontro com o Papa Francisco porque sou leal, o respeito e admiro muito. Além disso, sei que o seu apoio aos movimentos sociais e aos pobres lhe traz mais do que uma dor de cabeça. Como sabe, ele também sofre o ataque sistemático dos fariseus e herodianos dos nossos tempos. No entanto, tendo em conta as circunstâncias, sinto-me na obrigação de te contar como foram as coisas. Em meados de maio estive no Vaticano para visitar o Francisco, que me honra com uma amizade que não mereço, ama a pátria grande e – como ele mesmo indicou – está preocupado com a situação actual. Como sabe, é muito claro e frontal, não precisa de porta-vozes e eu nunca quis ser. Sofro muito quando a mídia me coloca nesse lugar. Eu apenas tento ajudar no diálogo com os movimentos sociais, algo que tenho feito desde que nos conhecemos em Buenos Aires, há mais de dez anos, lutando por uma sociedade sem escravos nem excluídos. Neste momento, colaboro com o dicastério para a promoção do desenvolvimento humano integral que preside o cardeal Peter Turkson com quem organizámos os três encontros mundiais de movimentos populares e outras atividades para promover o acesso à terra, o teto e o trabalho como direitos essenciais.
Por esses dias de maio, meus amigos dos movimentos populares do Brasil me ofereceram a possibilidade de te visitar. Fiquei muito satisfeito porque admiro o que fizeste como presidente pelos mais pobres e tenho a certeza de que és alvo de uma perseguição política, tal como Nelson Mandela e tantos outros dirigentes políticos na história recente. 
Aproveitei, então, aquela visita ao Vaticano para conversar com o papa sobre a situação e pedir-lhe um Rosário abençoado para te levar a ti. Assim foi. É incrível que um gesto tão simples de solidariedade e proximidade do papa, um objeto que serve para rezar, gere tantos problemas, mas não é a primeira vez e Vatican News é responsável por ter permitido que se publique essa nota tão inapropriada e falta de profissionalismo. O seu responsável pediu-me perdão e perdoo-lhe, porque todos podemos cometer erros. Mas também sei que houve danos graves.
Também quero esclarecer que, quando me negaram ver-te, pedi aos teus colaboradores que te levassem o Rosário, expondo expressamente que vinha da parte do papa com a sua bênção. Por esse motivo, o que eles afirmaram na sua conta do facebook – erroneamente denunciada como fakenews e ameaçada com a censura – é simplesmente o que eu lhes disse: A verdade. Entrego esta carta aos seus colaboradores com a autorização expressa de que a postem se lhes serve para amenizar o dano causado, embora temo que aqueles que odeiam esse operário que tirou da fome a quarenta milhões de excluídos e colocou de pé a América Latina em frente aos seus colaboradores. Os poderes globais não vão dizer a verdade.
Te peço perdão pelo que aconteceu e te deixo um abraço fraterno, Latino-Americano e solidário.
Rezo pela tua liberdade, o teu povo e a nossa pátria grande.
Juan Grabois

Veja com os olhos do coração...

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No finalzinho deste 13 de Junho
Vista-se com as cores da alegria
Agradeça as bênção de está vivo
Olhe firmemente nos olhos de quem encontrar
Se alguém desejado não está por perto
Veja-o com os olhos do coração
Afinal você é gente que gosta de gente
Gente se olha, se admira, se conquista
Aprenda a dizer, você é importante para mim
Eu te amo com paixão
Cante um hino de amor
Não seja pedras geladas, duras e frias das altas montanhas
Seja sol, quente, alegre, vibrante iluminado
Se encante com pessoas e encante pessoas.
Contagie!
Pessoas contagia-se com a franqueza de um sorriso,
Com o calor de um abraço
Com a doçura das palavras
Faça um show no palco da vida.
A lei da vida é antes de tudo ser feliz.
 Abrace a vida com otimismo
E viva!

Boa noite!

Madalena França
13/06/18


Cinco mulheres lançam candidatura coletiva a deputada estadual em Pernambuco


Publicado em Notícias por  em 13 de junho de 2018
Juntas: mulheres lançam candidatura coletiva em Pernambuco. Foto: Divulgação
Integrantes do PSOL mulher, lançaram na quarta (12), candidatura conjunta; intuito é garantir um assento na Alepe e compartilhar o mandato
Pernambuco assistiu, na noite de quarta-feira (12), ao lançamento da chapa “Juntas” (Psol), a primeira co-candidatura por um mandato compartilhado no Estado: a jornalista Carol Vergolino (39); a ambulante Jô Cavalcanti (35); a militante Joelma Carla (19); a professora Kátia Cunha (43); e a advogada trans Robeyoncé Lima (29) lançaram-se coletivamente à disputa por uma vaga de co-deputada estadual na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A candidatura é inovadora e agrega tantas bandeiras, que é difícil saber por onde começar a elencar seus diferenciais. A primeira delas é a bandeira da participação da mulher na Política.
“O ambiente no Psol, com a candidatura de Guilherme (Boulos) e de Sônia (Guadalajara) tem sido não só receptivo, mas incentivado a nossa iniciativa. Se há alguma reação em outros partidos, isso é problema dos homens!”, diz, bem-humorada, Carol Vergolino, uma das co-candidatas da Juntas. A segunda grande inovação é o formato de mandato coletivo. Sim, porque não apenas a candidatura é coletiva, o mandato também! E, aqui, é importante ressaltar que o “coletivo” não se refere apenas às cinco co-candidatas, mas aos movimentos sociais que elas integram e aqueles que vierem a se juntar para construir sua candidatura.
“A gente tá convidando toda a sociedade civil para participar e ajudar a construir nossa campanha, que vai ser uma campanha coletiva, horizontal. E todas as pautas que a gente puder, a gente vai incorporar”, afirma Jô Cavalcanti, “cabeça” da chapa, isto é, co-candidata cujo nome constará da cédula. Inspirado na experiência da Gabinetona, mandato coletivo, feminista e de esquerda das vereadoras Áurea Carolina e Cida Falabella do Psol de Belo Horizonte, no mandato coletivo da co-deputada da Juntas, seu voto será determinado por um Conselho Político, a ser formado por representantes dos movimentos que integrarem a campanha.
Baixa representatividade
Apesar de representarem a maioria da população (51,6%), de acordo com dados do IBGE (2015), a participação das mulheres no Poder Legislativo no Brasil é uma das mais baixas do mundo: o mapa “Mulheres na Política” 2017, elaborado pela ONU Mulheres e pela União Parlamentar Internacional, colocam o Brasil na 167º posição, dentre 193 países, no ranking da participação feminina na política – consideradas representações ministerial, parlamentar e de mulheres em posições de liderança política (chefes de estado ou de governo).
Na Câmara dos Deputados, a representação feminina é de menos de 10% (45 dos 468 deputados) enquanto no Senado esse índice sobe para 16% (16 dos 81 senadores). Em Pernambuco, a estatística não é muito diferente: na Assembleia a representação feminina é de cerca de 12% (6 dos 43 deputados), enquanto na Câmara do Recife o índice é de cerca de 15% (6 dos 33 vereadores).
Levantamento da Agência Lupa, realizado em março, revelou que, apesar da lei que determina uma cota de 30%, o número de candidatas eleitas não mudou no Brasil. De acordo com o estudo, “enquanto as candidaturas femininas em eleições gerais cresceram de 14% em 2002 para 31% em 2014, o número de mulheres eleitas teve inclusive uma leve queda: passou de 11,2% em 2002 para 10,8% em 2014.
Uma das explicações para isso esteja no fato de que os recursos direcionados a essas campanhas não tenham crescido proporcionalmente ao número de candidaturas: em 2002, representavam 9,2% do total (para 14% das candidaturas) e, em 2014, 11,6% (para 31% das candidaturas). Para corrigir essa distorção, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fixou que, nestas eleições de 2018, os partidos devem garantir ao menos 30% do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e do tempo de propaganda gratuita para candidaturas femininas – o que provocou reações contrárias nos partidos. Mas não parece ser o caso do Psol.
Madalena França.

José Neto e Gustavo Negromonte são nomeados

Gustavo Negromonte e José Neto devem assumir secretarias do Governo do Estado
Gustavo Negromonte e José Neto devem assumir secretarias do Governo do EstadoFoto: Divulgação
A reforma do secretariado segue a conta-gotas. Um mês após oficializar André Campos (PSB) na Casa Civil, o Palácio do Campo das Princesas publicou, nesta quarta-feira (13), no Diário Oficial do Estado, as nomeações de José Neto como chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) e do ex-deputado estadual Gustavo Negromonte (MDB) como secretário-executivo da Casa Civil, função exercida por Neto. O ex-deputado vai trabalhar junto com Campos na articulação política do governo.

As alterações já vinham sendo especuladas desde o início de abril, quando diversos membros do governo se desincompatibilizaram para disputar as eleições de outubro. José Neto já era dado como certo na chefia de gabinete, enquanto Negromonte, que deixou o mandato estadual, passou a ser ventilado nas últimas semanas.

O carinho do Papa Francisco por Lula





Lula é o maior líder político católico da história brasileira. E o Papa Francisco fez nesta segunda (11) uma demonstração inequívoca de seu carinho por ele. Enviou a Lula, prisioneiro político há 67 dias, um terço e um bilhete pessoal, escrito a mão. Se o Papa tem afeto por Lula, o regime dos golpistas tem ódio. E, com a mesquinharia típica das ditaduras, proibiram o enviado especial de Francisco de entregar o terço pessoalmente e conversar com o ex-presidente. O episódio é grave. Barrar um enviado do Papa numa visita a um preso político terá ampla repercussão contra o golpe, nacional e internacionalmente. Com o gesto de Francisco, fica claro que sua homilia há cerca de um mês, condenando os golpes de Estado patrocinados pelas mídias conservadoras referia-se de fato ao Brasil.
É um aparente paradoxo: no maior país católico do mundo, o maior líder político católico da história é odiado por milhares e milhares de católicos e católicas, a começar pelo líder do golpe, Michel Temer, e pelo ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ligado à Opus Dei. Nas rede sociais, católicos conservadores ofendem Lula, como ofenderam sua mulher, Marisa Letícia, até a morte, em 2017, e mesmo depois disso. A campanha persistente de ódio destes católicos a Lula não acontecem por serem católicos, mas por serem ferozmente de direita. 


O enviado do Papa à prisão foi ninguém menos que seu assessor para Assuntos de Justiça e Paz, o argentino Juan Grabois, homem da mais absoluta confiança de Francisco. Ao lado do cardeal Peter Turkson, prefeito do Departamento para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral do Vaticano, Grabois é o responsável pela organização dos Encontros Mundiais dos Movimento Populares, que reúne anualmente o Papa e lideranças de movimentos sociais de todo o planeta. Nestes encontros, Francisco tem feito críticas contundentes ao capitalismo. No segundo Encontro, em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), em julho de 2015, o papa qualificou o sistema de "ditadura sutil". Para Francisco Papa, o capitalismo "é insuportável: não o suportam os camponeses, não o suportam os trabalhadores, não o suportam as comunidades, não o suportam os povos..

Lula deve ter recebido, se a Polícia Federal de fato o entregou, o terço enviado por Francisco -uma peça de contas pretas. O terço é um instrumento de oração e meditação de católicos usado há 800 anos e se compõe de uma sucessão de 10 Aves-Marias entremeadas por um Pai Nosso e uma invocação à Trindade. Os católicos de direita tentam estigmatizar Lula dizendo que ele é "comunista", "ateu" e "bêbado", mas o ex-presidente tem relações profundas com a Igreja Católica, com sua mulher tinha. 

As comunidades eclesiais de base da Igreja Católica foram decisivas para a formação do PT nos anos 1970/80. O partido foi criado pela confluência entre essa comunidades, o sindicalismo combativo liderado por Lula e seus companheiros e intelectuais de esquerda. O teólogo Leonardo Boff e Frei Betto são os principais conselheiros espirituais de Lula. Além de ambos, o padre Júlio Lancellotti e o monge católico Marcelo Barros foram até a prisão em Curitiba e, com eles, Lula tem comungado. 

No dia 17 de maio, na missa matinal em Santa Marta, que o papa preside sempre que está no Vaticano, o pontífice condenou o golpe de maneira dura. Sem citar o Brasil ou o nome de Lula diretamente, fez uma descrição perfeita do que acontece no país: "Criam-se condições obscuras para condenar uma pessoa. A mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas. Depois chega a Justiça, as condena, e no final, se faz um golpe de Estado".

A declaração do Papa aconteceu logo depois de um encontro com uma delegação de jovens brasileiros do grupo Igreja Povo de Deus em Movimento (IPDM), da Zona Leste de São Paulo, que foram a Roma para o encontro das Scholas Ocurrentes, um projeto político pedagógico para os jovens de Francisco inspirado nas comunidades eclesiais de base.

Os golpista imaginaram que Lula seria rapidamente esquecido e abandonado no cárcere em Curitiba. Não imaginaram a onda de solidariedade nacional e internacional que se levantaria a seu redor, a denúncia do caráter político de sua condenação e, menos ainda, os gestos do maior líder político do planeta, o Papa Francisco. 

Plantão Brasil é um site independente. Se você quer ajudar na luta contra o golpismo e por um Brasil melhor, compartilhe com seus amigos e/ou em grupos de Facebook e WhatsApp. Quanto mais gente tiver acesso às informações, menos poder terá a manipulação da mídia golpista.
Madalena França via Manuel Mariano.

A vaquinha gorda de Lula


 
A pré-campanha de Luiz Inácio Lula da Silva informa que o presidenciável é o que mais arrecadou na primeira semana de vaquinha online (crowdfunding) e o que tem o maior número de doadores.
Lançada há uma semana, a plataforma de recursos para serem usados na campanha de Lula já levantou 251 mil reais de mais de 2500 apoiadores que estão contribuindo para o Brasil ser feliz de novo.
“Mais do que qualquer outro candidato a presidente em uma semana e também quem tem o maior número de doadores”, comemora o PT.
A plataforma de Lula é uma das únicas entre os candidatos que informa online o valor das arrecadações e o número de apoiadores, de forma 100% transparente e segura.
Madalena França via esmael

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...