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quarta-feira, 24 de julho de 2019

Greenwald, ‘pós-hacker’: tudo confirma autenticidade das mensagens


Madalena França via Tijolaço
Depois de todas as notícias sobre a prisão dos tais “hackers de Araraquara”, o jornalista Glenn Greenwald se manifestou no Twitter, numa série de mensagens.
Como é obvio, ele não falou nada sobre ser ou não serem eles a origem da informação: isso seria violar o segredo de fonte jornalística, tanto se fosse para confirmar quanto se fosse para negar, o que indicaria “possibilidades”.
Mas reafirmou o principal: a autenticidade do conteúdo das mensagens, que é o que interessa sob o ponto de vista da informaçao. Leia o que ele diz:
Sergio Moro – sendo Sergio Moro – está tentando cinicamente explorar essas prisões para lançar dúvidas sobre a autenticidade do material jornalístico. Mas a evidência que refuta sua tática é muito grande para que isso funcione para qualquer pessoa. Vamos revisá-la:
1- Primeiro, lembre-se que no dia em que publicamos, nem Moro nem a Lava Jato negaram a autenticidade do material. Eles apenas negaram impropriedades. Foi só mais tarde que eles inventaram essa tática, quando perceberam que seus aliados estavam abandonando-os. Como a Folha reportou:
2 – Depois, a Folha trabalhou “lado a lado” com a nossa equipe e verificou a autenticidade do arquivo – inclusive comparando os chats dos seus repórteres com os promotores com o original. Como qualquer hacker poderia forjar isso? Obviamente, isso seria impossível.
3 – Depois da investigação da Folha, a Veja fez a mesma coisa, e concluiu a mesma coisa: o material é autentico, e contém coisas que um hacker nunca conseguiria forjar, inclusive conversas com seu próprios repórteres. Autêntico “palavra por palavra”:
4- Depois que Veja e Folha provaram de forma independente a autenticidade, um procurador do MPF disse ao Correio Braziliense que recuperou as conversas de seu telefone, comparou-as com o que publicamos e descobriu que elas eram completamente verdadeiras. Como um hacker poderia forjar isso?
5 – Então temos o @BuzzFeedBrasil. Duas vezes designaram uma equipe de jornalistas investigativos para determinar se o que publicamos correspondia ao que se sabe sobre a LJ. Ambas as vezes concluíram que o material que publicamos estava alinhado com todos os eventos conhecidos.
6- Temos então a distinta senadora @maragabrilli, que confirmou que a mensagem dela que publicamos era, na verdade, totalmente precisa. Como, Sérgio Moro, seus hackers poderiam ter forjado algo assim?
7- Todos nos lembramos do Faustão: ele confirmou sem hesitação a mensagem que enviou a Moro, publicada pela Veja. Obviamente, não havia como um hacker forjar isso. Esta é mais uma prova de que o material é autêntico.
8- Ainda nesta semana, mais uma confirmação veio de um ministro do STF: o ministro Barroso confirmou que a reunião privada entre ele, Moro e LJ – publicada a partir do arquivo – aconteceu. Não há como um hacker forjar isso.
9- Não nos esqueçamos de que o próprio Moro – relutante mas claramente – admitiu várias vezes que as mensagens secretas eram reais. Ele confessou dar sugestões a Deltan Dallagnol sobre testemunhas e se desculpou com a MBL por chamá-las de “tontos” – coisas que um hacker não poderia saber.
10- Finalmente, temos a mais forte evidência de todas: uma reportagem investigativa completa do El País na qual eles não apenas confirmaram a autenticidade das mensagens, mas também entrevistaram um outro procurador do MPF que confirmou que as mensagens são reais.
11- Quão mais conclusivo [se] pode ser? As únicas pessoas que cairão no jogo cínico de Moro são aquelas que querem cair. Qualquer um com a mínima racionalidade revisará essa evidência e verá facilmente que – como todos os jornalistas concluíram – ela é autêntica e bem incriminadora.

“Delata a Jato”?


twitter do jornalista Pedro Doria, colunista de O Globo, dizendo que já se negocia uma “delação premiada” para um ou mais dos “hackers de Araraquara”, é um retrato do absurdo que tomou conta da investigação criminal no Brasil.
O caso mal começou e já tem acordo para apontar mandantes? Dá para adivinhar quem querem que seja?
A polícia fala em mil números de telefones celulares invadidos. Duvido que tenham sido identificados, já.
Não foi estabelecido o que pretenderiam – a ser isso verdade – devassando a intimidade de tanta gente. Chantagem, extorsão? As pessoas foram indagadas sobre isso? Os depósitos nas contas, se são fato, foram feitos por quem? Sim, porque os bancos registram estas transferências nominalmente. Ou foram de “envelope”, feito as de Flávio Bolsonaro e Fabricio Queiroz?
Hackearam Moro? Como, se Moro diz que apagou o seu Telegram em 2017, quando o suposto delator estava preso?
Como é que se negocia uma delação sem ter indícios de que há, de fato, uma organização criminosa estruturada a ponto de quebrar o sigilo de mil, ou quase mil pessoas?
Mais um pouco coloca-se camisetas nos tais hackers, como naquele caso do Abílio Diniz.
Madalena França via Tijolaço

Cantora pede “Lula Livre” no Festival de Garanhuns




O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que acontece entre os dias 18 e 28 de julho, se consolida a cada ano como um dos maiores festivais culturais do país. Durante o evento, a cantora carioca Letrux executou uma performance com a bandeira de Lula Livre pelo rosto e corpo e pediu a libertação do ex-presidente. Garanhuns também é a terra natal de Lula.



Madalena frança via Magno Martins

Quatro cidades decretam situação de emergência


Cidades do Grande Recife e da Zona da Mata de Pernambuco decretaram situação de emergência por causa das chuvas de hoje, que deixaram ao menos 11 pessoas mortas na capital, Olinda e em Abreu e Lima.
Foram emitidos decretos em Olinda, Abreu e Lima, Igarassu, na Região Metropolitana, e Vicência, na Zona da Mata Norte. Em várias cidades, serviços foram suspensos pelo temporal.
A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco informou que das 351 escolas da Rede Estadual, na Região Metropolitana do Recife, 155 não iniciaram as aulas na manhã de hoje.
As atividades escolares foram suspensas em Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu, Itamaracá, Itapissuma, Olinda e Paulista. As unidades de ensino das outras cidades foram orientadas a avaliar a situação para definir se haveria aulas.
Por Madalena França via Magno Martins

As chuvas intensas há 6 dias no município inviabilizam o início Segundo Semestre que fica para Segunda- ferira 29...

Foto do perfil de José Miguel, A imagem pode conter: texto
A Equipe Gestora da Escola comunica a todos os Professores, Funcionários, Alunos e Pais que retornaremos o Segundo Semestre na próxima segunda-feira (29/07).
São muitos os pontos de alagamentos por todo o município.
As previsões de chuva ainda continua inviabilizando o início do Segundo semestre.
Retornaremos na próxima semana se Deus assim nos permitir.
A informação foi dada pela Equipe Gestora da José Miguel.

Por Madalena França

Demori rebate Moro: "Em um país sério, o investigado seria você"


O jornalista Leandro Demori, editor do site The Intercept Brasil, rebateu as afirmações do ministro Sergio Moro, que tentou associar os supostos "hackers", acusados de violar o celular do ministro, ao conteúdo revelado pela Vaza Jato: "Nunca falamos sobre a fonte. Essa acusação de que esses supostos criminosos presos agora são nossa fonte fica por sua conta", rebateu Demori
Leandro Demori
Leandro Demori (Foto: Alice Vergueiro/Abraji)
247 - O jornalista Leandro Demori, editor do site The Intercept Brasil, rebateu as declarações do ministro Sergio Moro, que tentou associar os supostos "hackers", acusados de violar o celular do ministro, ao conteúdo revelado pela Vaza Jato.
Em sua página nas redes sociais, Moro afirma que os suspeitos presos são "a fonte de confiança daqueles que divulgaram as supostas mensagens obtidas por crime".
"Nunca falamos sobre a fonte. Essa acusação de que esses supostos criminosos presos agora são nossa fonte fica por sua conta. Não surpreende vindo de quem não respeita o sistema acusatório e se acha acima do bem e do mal. Em um país sério, o investigado seria você", rebateu Demori.
"Está cada vez mais claro: Moro virou político em busca de um foro privilegiado pra poder falar impunemente em público as coisas que dizia antes em chats secretos.
Fonte:227
Postado por Madalena França

Justiça federal do DF absolve Lula em caso de Angola


Na decisão, o magistrado apontou "patente inépcia da denúncia" apresentaa pelo MPC contra Lula no caso sobre contratos da Odebrecht em Angola
(Foto: Lula e o Santo Sudário (Foto: Ricardo Stuckert))
247 - O juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, absolveu o ex-presidente Lula das acusações no caso da suposta ajuda à Odebrecht em Angola.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, Lula, seu sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos e outros dois réus eram acusados de organização criminosa e a lavagem de dinheiro no suposto caso  que envolve R$ 20 milhões de contratos firmados entre a Odebrecht e a empresa Exergia Brasil, de Taiguara. 
Para o magistrado, "fica patente a inépcia da denúncia" em razão de Lula "estar longe especificamente desses fatos, por não ter tido participação nas assinaturas e nos contratos". O juiz também considerou que há evidências de que o ex-presidente "não executou nem acompanhou a obra, não estando devidamente clara a descrição do delito e suas circunstâncias".
No entanto, Lula e outros dois acusados ainda continuarão respondendo à ação em outros casoso de lavagem e pelas acusações de corrupção e tráfico de influência envolvendo o BNDES para obras em Angola. Na mesma decisão, o juiz mandou suspender a ação contra o empresário Marcelo Odebrecht, em razão do acordo de delação premiada que ele fechou com o Ministério Público Federal (MPF ).
Do 247
Postado por Madalena França


Procura-se: Carro de Dui de Bujão foi levado da frente da 2001 em Carpina...

Colabore na divulgação de mais um roubo.



Por volta  das 11 e meia da manhã de hoje  o Carro do meu amigo Dui do Bujão estava estacionado em frente a 2001 quando foi levado. Ainda não se sabe de mais notícias sobre o caso. recebi pelo Watzap e estou postando apenas o que me contaram.
Ajudem a divulgar para reaver o carro do amigo.
Obrigada.

Por Madalena França

Bolsonaro, o animador de auditório. Veja o comentário na TVT


Do Tijolaço
Postado por Madalena França
Partilho com os leitores meu comentário, hoje, na TVT, sobre a estratégia do governo Bolsonaro de manter um comportamento grotesco, semelhante ao de um animador de auditório.
Falo, também – e faz parte disso – do seu comportamento agressivo em relação aos dados estatísticos produzidos pelo próprio governo e na interdição do espaço da direita para outras forças que não sejam as do bolsonarismo.
Assista:
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Site de Araraquara revela os temíveis “hackers” de Moro


Postado por Madalena França via Blog da cidadania
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Fotos: Reprodução
Polícia Federal (PF) confirmou no final da tarde desta terça-feira, dia 23, que quatro pessoas foram presas suspeitas dos ataques a telefones celulares de autoridades ligadas ao Governo Federal e à Operação Lava Jato, entre elas, o atual ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, vítima de acesso ilegal no aplicativo Telegram. O ACidadeON/Araraquara publicou o caso com exclusividade mostrando a ligação da cidade na busca e apreensão de hoje. Mas, quem seriam os suspeitos, dos quais um casal está preso temporariamente?
ACidadeON/Araraquara apurou que os dois são amigos e já foram detidos pela polícia juntos. Trata-se de Walter Delgatti Neto, mais conhecido como Vermelho, de 30 anos, que há anos tem familiaridade com o ambiente online, e Gustavo Henrique Elias Santos, de 28, que já atuou como DJ [era chamado de Guto Dubra] e foi preso temporariamente em São Paulo na operação de hoje. Em Araraquara foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em casas na Vila Xavier [da avó de Delgatti Neto] e na casa da mãe de Gustavo. As ações também foram realizadas em Ribeirão Preto.
Por aqui, foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos com a finalidade de se obter “os elementos de provas relacionadas a invasão de contas do aplicativo Telegram utilizadas pelo atual ministro da justiça e segurança pública”, diz o mandado de busca e apreensão. A PF chegou aos suspeitos por meio da perícia criminal federal, que conseguiu rastrear os sinais do ataque aos telefones. Não está claro se o grupo tem ligação com o pacote de mensagens privadas dos procuradores da Lava Jato obtido pelo site The Intercept Brasil.
A informação também que corre é que, ao contrário do que se imaginava, o grau de capacidade técnica dos hackers não era alto. E o histórico deles demonstraria isso. Estariam mais para golpistas do que hackers. Um dos suspeitos [que foi preso em apartamento em São Paulo, mas a família morava no Selmi Dei, bairro periférico de Araraquara] tem 28 anos e o pai está preso desde 2006, por envolvimento com roubo, furto e uma tentativa de homicídio. Ele, no entanto, tinha uma boa vida com carro importado e frequentando bons ambientes.
A prisão de Gustavo surpreendeu sua família, que diz acreditar em um erro da investigação. “Estou chocada, estou tremendo, tenho certeza que meu filho não está envolvido nisso, não. Eu acho que foi um erro tamanho”, disse à Folha de S.Paulo na noite desta terça (23) a mãe do ex-DJ, Marta Elias Santos. “Eu desconheço [o suposto envolvimento], não passa na minha cabeça uma coisa dessa.” O próprio advogado dele, Ariovaldo Moreira, não imagina que o cliente tenha se envolvido no caso. Ele estará em Brasília nesta quarta-feira para acompanhar o caso.
Na Justiça Gustavo tem contra si alguns processos. Em 14 de janeiro de 2013, ele foi preso por ter receptado uma caminhonete, uma Hillux, avaliada em R$ 91 mil, e para circular adulterou as placas e o documento. No seu celular havia fotos ostentando o uso de armas, por isso os policiais foram até a casa dele [essa mesma vistoriada hoje pela PF] e apreenderam munições calibre 38 e 735, além de simulacros de armas reais. Julgado em 2015, Gustavo foi condenado a cumprir seis anos e seis meses de reclusão, em regime semiaberto.
Mas, essa relação entre Gustavo e Delgatti fica comprovada em outro processo. Em maio de 2015, os dois foram detidos na companhia de mais duas pessoas dentro do Parque Beto Carrero World, em Santa Catarina. Gustavo foi ouvido e liberado, mas Delgatti, que está foragido e teve a casa vistoriada na Vila Xavier, acabou preso por falsidade ideológica. Na época, detido, apresentou uma carteira vermelha com as inscrições da Polícia Civil [comprada de um camelô, em São Paulo] e dentro do carro havia uma arma e munições.
Mas, este não é o único processo envolvendo Walter Delgatti que passa agora a ser investigado pela PF na Operação Spoofing com o objetivo de desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos. Além de Sérgio Moro, teriam sido vítimas do grupo o desembargador Federal Abel Gomes, da TRF 2ª região, do juiz federal Flávio Lucas, da 18ª Vara Federal do Rio de Janeiro, além do aparelho dos delegados federais Rafael Fernandes, de São Paulo, e Flávio Reis, de Campinas.
As atividades ilícitas de Delgatti dele eram variadas. Em Piracicaba, no dia 7 de julho de 2012, o ele se hospedou em um hotel e pagou a conta de R$ 740 com o cartão de crédito de um homem de 75 anos. Em juízo, em agosto de 2015, não negou o crime e acabou condenado a um ano de prisão em regime aberto. Antes, em 2009, também chegou a ser detido por suspeita de envolvimento com drogas, mas foi colocado em liberdade por um habeas corpus.
Em 8 de maio de 2013, Delgatti foi detido por policiais rodoviários, em São Carlos, com um carro avaliado em mais de R$ 100 mil, na época, e ostentando cartões de crédito e débito falsos e um extrato bancário mantendo na conta R$ 1.8 milhão. Ele chegou a ser preso, mas depois foi solto pela Justiça.
Em 21 de fevereiro do ano passado, Delgatti foi julgado por envolvimento em um estelionato cometido em março de 2015. Na época, ele teve acesso a um cartão bancário furtado de um escritório de advocacia e aproveitando dele fez uma série de compras, entre elas, poltrona, cabeceira de cama, além de roupa de cama. Um prejuízo de quase R$ 1.7 mil. Quando ouvido sobre o caso negou o crime e alegou ter feito a compra com o cartão fornecido por um amigo. Ele acabou condenado a um ano e dois meses de reclusão em regime semiaberto.
Mas esse não é o único caso. Em 15 de abril de 2017, acabou preso por tráfico de drogas e falsificação de documentos. Policiais civis investigavam outro caso quando cumpriram um mandado de busca e apreensão no seu apartamento, em Araraquara. Lá, apreenderam comprimidos de um medicamento com venda proibida, além de uma carteirinha de estudante de medicina da USP com a foto dele e dados pessoais de outra pessoa.
Em janeiro do ano passado, a Justiça o absolveu do tráfico e o condenou a dois anos pela falsificação. Mas, em junho do ano passado, a Promotoria e a defesa recorreram e o Tribunal de Justiça entendeu que por ele ter um perfil reincidente o condenou também pelo tráfico de drogas. A defesa já recorreu da medida em instâncias superiores. O ACidadeON/Araraquara não conseguiu contato com o advogado de acusado de 30 anos. Já sobre o outro suspeito, o advogado Ariovaldo Moreira disse que vai ainda hoje para Brasília tomar ciência dos detalhes do caso.
A operação
ACidadeON/Araraquara teve acesso com exclusividade ao documento que virou em poucos minutos notícia em todo o Brasil. Nele consta apenas os endereços que devem ser vistoriados em Araraquara “com a finalidade de se obter de forma seletiva todos os elementos de provas relacionadas a invasão de contas do aplicativo Telegram utilizadas pelo atual ministro da justiça e segurança pública.”
Os mandados em Araraquara foram cumpridos pelo delegado Luiz Flávio Zampronha e a ordem judicial da busca foi assinada pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Criminal do Distrito Federal.
No documento está descrito que os agentes devem promover a busca e apreensão de bens e documentos relacionados à execução e produtos do crime em questão, bem como documentos e mídias de armazenamento, além de aparelhos eletrônicos. Os agentes também ficaram liberados para apreender qualquer elemento que constituísse uma prova prática de outro crime principalmente envolvendo aplicativos como WhatsApp Telegram. Na internet, a turma criou até piada sobre o assunto.
A invasão
No dia 5 de junho deste ano, o celular do ministro da Justiça sofreu uma tentativa de invasão. No caso de Moro, já se sabe que o ministro atendeu a uma ligação de um número igual ao dele, e que isso permitiu o acesso ilegal ao aplicativo Telegram, que ele não usava mais. Diante da possibilidade de clonagem do número, a linha foi abandonada. Com o número de Moro, os hackers podem ter aberto ou reativado a conta do ministro no Telegram e se passado pelo ministro.
No mês passado, a PF concluiu investigação preliminar apontando que o smartphone do ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot, foi o primeiro a ser invadido pelo suposto hacker que teve acesso às conversas do ministro Sérgio Moro e seus diálogos com o atual procurador, Deltan Dallagnol. Segundo a autoridade, foi por meio do celular de Janot que o invasor teve acesso aos grupos de Telegram onde se encontravam arquivadas as conversas vazadas posteriormente pelo site The Intercept Brasil. Ainda não se sabe se a operação desta terça-feira tem relação com esse mesmo inquérito.
Segundo matéria do G1, que apontou as conclusões da PF, após a invasão ao aparelho de Janot, o tal hacker também invadiu smartphones de procuradores da Operação Lava Jato no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Ao todo, cerca de 10 autoridades relataram tentativas de invasão de seus aparelhos. Ao Jornal Nacional, em 13 de junho, a PF afirmou que, durante a investigação conduzida em nome de quatro inquéritos abertos para apurar o caso, muitos dos smartphones não estavam com o recurso de verificação de login em dois passos.
Casos semelhantes foram relatados pelos procuradores da Lava Jato no Rio de Janeiro e no Paraná. Essa semana, foi a vez do ministro da Economia, Paulo Guedes, ter o celular hackeado. Antes, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), também informou que o celular dela havia sido invadido.

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