Postado por Madalena França
Via Manuel Mariano
O Conversa Afiada reproduz do El País:
Há quatro dias, por meio de um comunicado de imprensa, a empresa norte-americana Moderna anunciou os resultados de um teste com 45 voluntários saudáveis. Segundo informou, sua vacina é “segura e bem tolerada”, e gerou em pelo menos oito dos participantes níveis de anticorpos capazes de neutralizar a infecção semelhantes ou superiores aos encontrados no sangue de pacientes que sobreviveram à doença.
Nesta sexta-feira, a equipe do Instituto de Biotecnologia de Pequim e a empresa Cansino Biologics, na China, anunciaram também os resultados da fase 1 da primeira vacina desenvolvida nesse país. Neste caso, divulgados em um artigo publicado na revista The Lancet, com todos os dados disponíveis para análise pela comunidade científica. Depois de 28 dias de testes com 108 voluntários saudáveis, os resultados parecem promissores. Além de ficar demonstrada sua segurança, os cientistas observaram que a vacina gerou anticorpos e linfócitos T nos voluntários.
O objetivo desta primeira fase de testes é verificar se as vacinas são seguras e se os pacientes as toleram bem. Esses resultados não significam que as duas vacinas necessariamente protejam contra a covid-19. A líder do projeto na China, Wei Chen, alertou que “ainda há um longo caminho a percorrer para que esta vacina esteja disponível para todos”. Desde abril, a equipe chinesa realiza uma segunda fase de ensaios com cerca de 500 pacientes para definir a dose mais adequada para que a resposta imune proteja contra a infecção por SARS-CoV-2. A Moderna quer começar em meados do ano o ensaio definitivo de fase III, que verificaria se a vacina é útil para uso maciço no verão. Nesta sexta-feria, no EL PAÍS, o virologista Florian Krammer, do Hospital Mount Sinai, em Nova York, estimou que algumas das vacinas chinesas poderiam completar essa fase final no último trimestre do ano. Nesta segunda fase do projeto chinês, serão incluídos pela primeira vez participantes com mais de 60 anos, um grupo de interesse especial em razão de sua suscetibilidade à covid-19.
A vacina que vem sendo testada pela primeira vez em humanos se baseia em um vírus do resfriado comum atenuado. Esse vírus é capaz de invadir células humanas sem causar a doença. Por isso, serve como um meio de transporte para introduzir nas células do paciente o material genético que codifica as proteínas que formam as espículas com as quais o SARS-CoV-2 entra nas células. Depois, essas células produzem a proteína, que chega ao sistema imunológico da pessoa que recebe a vacina e lhe permite criar anticorpos que mais tarde reconhecerão a espícula e impedirão a infecção.
Nesta sexta-feira, a equipe do Instituto de Biotecnologia de Pequim e a empresa Cansino Biologics, na China, anunciaram também os resultados da fase 1 da primeira vacina desenvolvida nesse país. Neste caso, divulgados em um artigo publicado na revista The Lancet, com todos os dados disponíveis para análise pela comunidade científica. Depois de 28 dias de testes com 108 voluntários saudáveis, os resultados parecem promissores. Além de ficar demonstrada sua segurança, os cientistas observaram que a vacina gerou anticorpos e linfócitos T nos voluntários.
O objetivo desta primeira fase de testes é verificar se as vacinas são seguras e se os pacientes as toleram bem. Esses resultados não significam que as duas vacinas necessariamente protejam contra a covid-19. A líder do projeto na China, Wei Chen, alertou que “ainda há um longo caminho a percorrer para que esta vacina esteja disponível para todos”. Desde abril, a equipe chinesa realiza uma segunda fase de ensaios com cerca de 500 pacientes para definir a dose mais adequada para que a resposta imune proteja contra a infecção por SARS-CoV-2. A Moderna quer começar em meados do ano o ensaio definitivo de fase III, que verificaria se a vacina é útil para uso maciço no verão. Nesta sexta-feria, no EL PAÍS, o virologista Florian Krammer, do Hospital Mount Sinai, em Nova York, estimou que algumas das vacinas chinesas poderiam completar essa fase final no último trimestre do ano. Nesta segunda fase do projeto chinês, serão incluídos pela primeira vez participantes com mais de 60 anos, um grupo de interesse especial em razão de sua suscetibilidade à covid-19.
A vacina que vem sendo testada pela primeira vez em humanos se baseia em um vírus do resfriado comum atenuado. Esse vírus é capaz de invadir células humanas sem causar a doença. Por isso, serve como um meio de transporte para introduzir nas células do paciente o material genético que codifica as proteínas que formam as espículas com as quais o SARS-CoV-2 entra nas células. Depois, essas células produzem a proteína, que chega ao sistema imunológico da pessoa que recebe a vacina e lhe permite criar anticorpos que mais tarde reconhecerão a espícula e impedirão a infecção.
Por Manuel Mariano