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terça-feira, 20 de abril de 2021
Thomás Brito consegue mais de 4 milhões com o governo do estado para abastecimento de água em Orobó: ajudar véspera de eleições é para quem quer poder, continuar ajudando é para quem é bom!
Negacionismo mata: defensor de tratamento precoce morre de Covid-19
O enfermeiro cabo-friense, Anthony Ferrari Penza, de 45 anos, morreu vítima da Covid-19 no final da noite deste domingo (18).
Ele ficou conhecido na Região dos Lagos e em todo Brasil pelos vídeos polêmicos onde se dizia médico atuante em Cabo Frio, e fazia discurso negacionista sobre a pandemia do coronavírus.
Antony, que arregimentou milhares de seguidores na internet se fazendo passar por médico, usando inclusive jaleco e estetoscópio no pescoço em todos os seus os vídeos, foi parar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Parque Burle, após complicações da doença. No dia 8 deste mês, ele precisou ser transferido para uma Unidade de Pacientes Graves (UPG) no Hospital Otime Cardoso dos Santos, no Jardim Esperança.
O também ex-candidato a vereador não resistiu e foi a óbito. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Duque de Caxias, mas a família nega, dizendo que Ferrari está em estado grave.
Anthony Ferrari era um grande defensor do tratamento precoce da Covid-19, com uso de cloroquina e ivermectina.
Publicou diversos vídeos nas redes sociais afirmando que estados e municípios recebem dinheiro do Governo Federal por paciente morto com coronavírus.
Segundo ele, os valores chegam até R$ 19 mil. Ferrari disse ainda que cerca de 60% das mortes da Covid-19 são de pessoas que “morreram por estar assustadas”, “morreram porque muitos falaram para ficar em casa”.
Em outro vídeo polêmico, Anthony afirmou que um médico voluntário no ensaio clínico da vacina de Oxford foi “vítima da vacina” e teria morrido. Na verdade, ele faleceu em decorrência de uma pneumonia viral causada pela doença. O médico recebeu apenas placebo durante os testes.
No mesmo conteúdo, o falso médico garante que a vacina poderia causar Alzheimer, doença degenerativa que afeta a memória e fibromialgia.
Postado por Madalena França
Ao criticar Lula ,Bolsonaro o compara a Jesus, usa os ensinamento Bíblico da partilha do pão e vira assunto nas redes
Postado Por Madalena França.
Vídeo: Bolsonaro chamando Jesus de Comunista e o comparando ao Lula.
O presidente Jair Bolsonaro parece que se embolou ao tentar criticar o ex-presidente Lula e o PT nesta segunda-feira (19) durante conversa com apoiadores na porta do Palácio do Alvorada. Após dizer que o Brasil “merece sofrer” se eleger o ex-líder sindical, o presidente comparou Lula a Jesus Cristo.
“Até tem uma passagem bíblica, se não me engano, quando Jesus dividiu o pão. Depois ele deu uma desaparecidinha, né? Daí o povo foi atrás. Foi atrás de Jesus, para quê? Para mais benefícios pessoais. Fizeram a ligação com o PT dando bolsa isso, bolsa aquilo? É o ser humano que tá aí. A Bíblia, pelo que eu sei, eu sou cristão, é a caixa-ferramenta do cristão, não é isso?”, disse o presidente a apoiadores.
A fala confusa virou assunto nas redes sociais. “Bolsonaro chamando Jesus de comunista e comparando ele com o PT é o vídeo que você precisa ver hoje”, disse o influenciador digital Leandro Santos, o MussumAlive.
Nesta manhã ele ainda disse que “o povo que por ventura vote em um cara desses [Lula], é um povo que merece sofrer”. O comentário gerou repercussão internacional. ASSISTA:
Engate a ré...
segunda-feira, 19 de abril de 2021
Real é a 7ª moeda que mais se desvalorizou
(Magno Martins 0
Postado por Madalena França
O dólar fechou, na última sexta-feira, cotado a R$ 5,59, colocando o real como a 7ª moeda que mais se desvalorizou no mundo em comparação com a divisa norte-americano.
A moeda brasileira perdeu valor no mundo durante a pandemia de covid-19. As medidas de isolamento e a piora na condição financeira dos países provocaram desaquecimento da economia global e exigiram ações para estímulos. Em 2020, foi a 6ª que mais perdeu valor.
Assim como outros países, a economia do Brasil foi impactada pela pandemia e o PIB (Produto Interno Bruto) caiu 4,1%. O governo ampliou os gastos para reduzir os danos na atividade econômica. O setor público já registrava deficits (despesas que superam receitas) desde 2014 e ampliou para rombo de R$ 703 bilhões (9,49% do PIB).
A situação fiscal fragilizada do Brasil foi um dos motivos para que o real tivesse uma desvalorização maior que outras noções. A dívida bruta do país superou 90% do PIB (Produto Interno Bruto) e há projeções que indicam de que não ficará abaixo disso na próxima década.
O real caiu 7,7% em 2021. Só foi melhor do que as divisas do Sudão, Líbia, Venezuela, Haiti, Argentina e Turquia. O levantamento é da Austin Rating.
A cotação do real se descolou das moedas dos países em desenvolvimento. Desde março de 2020, a moeda brasileira caiu 20,2%, enquanto as divisas dos 16 principais países emergentes subiram 1,2%.
Em 2021, enquanto o real tombou 7,7%, essas moedas emergentes recuaram 1,4%.
Paulo Câmara quer transformar o Alfa num hospital estadual Permanente pós Pandemia.
Da coluna de João Alberto
O governador Paulo Câmara destaca o primeiro ano de funcionamento do hospital de referência no tratamento da Covid-19, que já recebeu pacientes de 116 municípios pernambucanos e de outros estados. O antigo Hospital Alfa, depois da pandemia, pode virar um hospital estadual permanente.
Postado por Madalena França
TCE e MPCO orientam prefeitos sobre retorno seguro às aulas
(Notícias por André Luis)
O Tribunal de Contas e o Ministério Público de Contas elaboraram uma recomendação conjunta (nº 2/2021) com orientações aos prefeitos sobre o retorno seguro das aulas presenciais nas escolas públicas do ensino infantil e fundamental, suspensas desde o ano passado por conta da Covid-19 em Pernambuco.
A recomendação estabelece aos gestores dos 184 municípios do Estado a elaboração de um Protocolo Sanitário Setorial estabelecendo as diretrizes para a aplicação de medidas preventivas e de enfrentamento à pandemia, com orientações específicas para o setor de educação.
As medidas precisam levar em conta o Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica do Ministério da Educação e não poderão ser menos restritivas que as regras previstas no Protocolo Setorial de Educação do Governo do Estado.
As escolas municipais deverão oferecer, dentre outros, a possibilidade de acesso ao ensino remoto ou híbrido aos alunos, pais e responsáveis que se sentirem inseguros ou não concordarem com o retorno das aulas presenciais; manter levantamento de estudantes e profissionais da educação pertencentes aos grupos de risco para a Covid-19; adotar o escalonamento de horários de entrada, saída e alimentação dos alunos, evitando aglomerações; e instituir um sistema de rodízio nas salas de aula, caso o número exceda a capacidade mínima permitida para garantir o correto distanciamento social.
As instituições de ensino deverão ainda reavaliar suas estruturas físicas e promover as adaptações necessárias – como instalações sanitárias adequadas e a colocação de lavatórios e bebedouros – para garantir a correta higienização de alunos, professores e funcionários; promover melhorias na ventilação dos ambientes; afixar cartazes informativos e faixas de demarcação, além de disponibilizar insumos (álcool gel, tapetes sanitizantes, etc) em quantidade suficiente para preservar a segurança da saúde dos frequentadores. Para que isso ocorra, será preciso planejar a contratação dos serviços e aquisições, bem como efetuar o levantamento dos custos para as adaptações, evitando a continuidade de obras após o reinício das aulas.
SERVIÇOS – Os prefeitos também terão que planejar a prestação dos serviços de transporte escolar em suas cidades, preservando a segurança de alunos e colaboradores, realizando levantamentos e a possibilidade de remanejamentos e reconfigurações de rotas, principalmente nos casos em que seja necessária a implantação de rodízio nas salas de aula e o escalonamento de horários.
Na prestação dos serviços, deverá ser considerado o distanciamento mínimo, a quantidade de passageiros e o porte dos veículos utilizados, que terão que contar com álcool gel e medidores para aferir a temperatura dos alunos na entrada.
O documento trata ainda da merenda escolar, que deve ser oferecida também aos alunos que optarem pelo ensino remoto ou híbrido. As equipes envolvidas na manipulação e distribuição dos alimentos terão que usar equipamentos de proteção individual e os locais de consumo das refeições deverão obedecer ao distanciamento mínimo exigido pelo Protocolo Sanitário Setorial.
Para isso, os municípios precisarão fazer o planejamento da quantidade de estabelecimentos de ensino, do número de refeições a serem servidas, dimensionar o quantitativo de materiais, as equipes envolvidas e os usuários beneficiados.
Outro ponto importante está ligado aos serviços de limpeza e conservação das escolas, com o uso de produtos de higienização com especificações adequadas e de EPIs pelas equipes durante o manuseio, assim como o reforço da limpeza e desinfecção de banheiros e áreas comuns e dos pontos contaminantes aos menos duas vezes ao dia, como no caso de maçanetas, mesas, teclados, botões, como manda o Protocolo Setorial de Educação do Governo do Estado.
O Plano de Retorno Seguro das Atividades Presenciais nas Escolas Municipais deve ser amplamente divulgado nos Portais de Transparência, ou nos sites oficiais dos municípios, com as decisões tomadas, ações planejadas e cronogramas para a retomada das aulas presenciais.
O documento, assinado pelo presidente Dirceu Rodolfo e pela procuradora-geral do MPCO, Germana Laureano, foi publicado no Diário Oficial da instituição.
Postado por Madalena França
PDT se divide em gostos: uns se inclinam para o Lula e outros insistem no Ciro...
Foto: Edilson Dantas
Discretamente, parlamentares do PDT, especialmente do Nordeste, têm revelado entusiasmo com a volta de Lula ao páreo.
Enquanto monitoram os colegas e assistem ao flerte entre PT e PSB, outros pedetistas, porém, dizem que não querem ouvir falar no assunto e que sairiam do partido caso haja reaproximação eleitoral com os petistas.
Carlos Lupi, presidente da sigla, é categórico: “Vamos de Ciro. Quem diz o contrário não conhece o PDT”.
Postado por Madalena França
Cientistas ganhadores do Nobel de Medicina avaliam pandemia e criticam o Brasil
Correio Braziliense
Em entrevista exclusiva ao Correio, três cientistas laureados com o Prêmio Nobel de Medicina advertiram que o uso de máscaras, o distanciamento social e a frequente higiene das mãos, combinados com a vacinação, são as únicas medidas capazes de deter a pandemia da Covid-19. O australiano Peter C. Doherty, 80 anos, professor do Departamento de Imunologia e Microbiologia da Universidade de Melbourne, ganhou o renomado prêmio em 1996, por ter provado, 23 anos antes, como o sistema imunológico reconhece as células infectadas por vírus.
Os norte-americanos Charles M. Rice, 68, da Universidade Rockefeller (Nova York), e Harvey Alter, 85, foram agraciados com o Nobel de Medicina em 2020 por terem ajudado na descoberta do vírus da hepatite C. Rice foi enfático ao citar diretamente o governo do Brasil como o responsável por milhares de mortes evitáveis durante a pandemia da Covid-19.
Como o senhor vê o padrão da pandemia da covid-19? Alguns países, especialmente o Brasil e a Índia, assistem a um aumento no número de infecções e de mortes…
Peter C. Doherty: A expectativa tem sido a de que a “imunidade de rebanho”, devido a uma infecção anterior e/ou à vacinação, ocorrerá quando cerca de 70% da população tiver algum tipo de anticorpo contra o Sars-CoV-2. As boas vacinas podem dar melhor proteção do que uma infecção anterior, mas algumas das vacinas que estão por aí podem não ser muito úteis. E isso sem levar em conta a eficácia da vacina em face das cepas mutantes que estão emergindo. Do jeito que as coisas estão, a maioria dos países onde o vírus circula ainda tem um grande número de pessoas vulneráveis. Nesse caso, a prevenção permanece sendo o distanciamento social e as máscaras.
Charles M. Rice: A maior parte dos países, em maior ou menor grau, vê ondas alternativas de picos pandêmicos pontuadas por medidas sanitárias para interromper a disseminação do vírus. Essas medidas (cobertura facial e distanciamento social) funcionam, mas as pessoas, incluindo os governantes, falham em abraçar esse comportamentos simples. Quando uma ampla fração de uma população não está imunizada o vírus continua a circular. Este é um vírus respiratório muito contagioso.
Harvey Alter: É minha opinião que a negação precoce e contínua da gravidade da covid-19, o não uso de máscaras, o desrespeito ao distanciamento social e a não aceitação de vacinas resultaram em centenas de milhares de mortes evitáveis de outra forma. Isolamento, proteção facial e vacinas, combinados, são muito eficazes e o único caminho para acabar com esta pandemia.
O que é necessário para combater a pandemia e como o senhor vê o comportamento de países como o Brasil, cujo governo nega a doença, rejeita o distanciamento social e não vê a vacina como prioridade?
Peter C. Doherty: O Brasil tem feito um tipo de “experimento” em saúde pública, e não vejo ninguém que gostaria de imitar seu exemplo. Sabemos que o que funciona para limitar a disseminação da Covid-19 inclui distanciamento social, lockdown e máscaras. Eu esperava que algumas regiões do Brasil se aproximassem dos 70% de infectados e que veríamos alguma evidência da imunidade de rebanho, mas não sei se isso está ocorrendo. Para acabar com a pandemia, ainda há um enorme número de pessoas em todo o planeta que não foram infectadas, além de pouco ou nenhum acesso a boas vacinas. Não há evidências de que o Sars-CoV-2 repita o que ocorre com o vírus da influenza (gripe) e se torne menos virulento com as mutações. Estamos nisso há um longo período e precisamos agir corretamente.
Charles M. Rice: Acho que a crença na ciência e a implementação de políticas inteligentes são fundamentais. É óbvio que harmonizar tais respostas por estado, país e globalmente seria mais eficiente. Na minha visão, e na de muitos outros especialistas, as resposta politizadas e não entusiasmadas do governo do Brasil e da gestão anterior nos Estados Unidos (Donald Trump) são diretamente responsáveis por centenas de milhares de mortes desnecessárias.(Do Blog do Dimas Santos)
Não permita faltar motivos para gostar da vida e de ser feliz...
domingo, 18 de abril de 2021
Por um 1º de Maio classista pelo Fora Bolsonaro e em defesa da vida: por vacina, comida e trabalho
Do Blog do Esmael Morais
Por Milton Alves*
O 1º de maio de 2021, Dia Internacional dos Trabalhadores, vai acontecer em meio ao genocídio de quase 400 mil brasileiros mortos pela Covid-19, a maioria da classe trabalhadora, resultado de uma política negacionista e criminosa do governo Bolsonaro.
O cenário é agravado por um desemprego recorde, a precarização de cerca de 60 milhões de trabalhadores e pela volta da fome, que ronda os lares de milhões de famílias trabalhadoras.
Diante de um quadro sanitário e social de tamanha gravidade e de uma crise política que se aprofunda, o momento exige uma resposta firme da direção sindical em defesa da vida e dos direitos da classe trabalhadora, com a realização de um 1º de maio pelo “Fora Bolsonaro” e da exigência por medidas imediatas de contenção do genocídio e da crise humanitária nos grandes centros do país: Com vacinação em massa, testagem nos locais de trabalho, estabilidade no emprego, auxílio emergencial de R$ 600 [enquanto perdurar a pandemia], congelamento de preços dos produtos da cesta básica, passe livre no transporte público e a distribuição direta de comida pelos governos aos desempregados e sem tetos.
Além disso, a CUT e demais centrais também devem reivindicar dos governos federal, estaduais e prefeituras mais investimentos na compra de vacinas, insumos hospitalares, aberturas de mais leitos de UTI e linhas de créditos para os micros e pequenos negócios.
Na rua, sem os patrões e os políticos neoliberais da ‘frente ampla’ da Faria Lima
Os dirigentes das centrais sindicais — CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB — decidiram novamente repetir a convocação de um ato pelas redes sociais, virtual. E o mais grave: Com a participação de políticos golpistas e neoliberais como o ex-presidente Fernando Henrique (PSDB), o governador João Doria (PSDB), Ciro Gomes (PDT), o deputado Rodrigo Maia (DEM) e Renan Calheiros (MDB). Um grave erro político, que apenas confunde e desmobiliza a resistência dos trabalhadores.
Uma conduta da burocracia sindical que revela aos olhos dos trabalhadores o quanto a direção das centrais sindicais estão distantes das reais demandas da classe. Nada justifica a participação no palanque virtual dos responsáveis pelo golpe antidemocrático contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que completou cinco anos nesta semana, e dos apoiadores no Congresso das reformas neoliberais e regressivas de Bolsonaro e Paulo Guedes.
Ativistas sindicais de base, movimentos pela moradia e militantes petistas paulistanos estão impulsionando a convocação de um ato público de 1º de Maio nas escadarias do Teatro Municipal, região central de São Paulo.
Coletivos e militantes do PT em diversos estados organizam panfletagens e pequenas concentrações em corredores fabris, estações de trens e terminais de ônibus, demandando o fim do governo Bolsonaro e marcando a tradição combativa da data internacional de luta e solidariedade da classe trabalhadora.
A resistência dos trabalhadores sempre teve um ponto alto de afirmação no 1º de maio: Em 1968, durante a ditadura, os trabalhadores colocaram para correr da Praça da Sé o governador Abreu Sodré e os pelegos, que tentavam festejar a data. Em 1979, no estádio da Vila Euclides (São Bernardo) foi realizado um ato com participação de milhares de trabalhadores, de forte conotação política, empurrando o governo do general Figueiredo para as cordas. Em momentos duros da resistência no fim dos anos 60, os estádios proletários do São Cristóvão (zona fabril do Rio) e da Vila Maria Zélia (Belenzinho-SP) foram palcos das palavras de ordem de combate dos trabalhadores contra a ditadura e a exploração capitalista.
*Milton Alves é ativista político e social. Autor dos livros ‘A Política Além da Notícia e a Guerra Declarada Contra Lula e o PT’ (2019), ‘A Saída é pela Esquerda’ (2020) e de ‘Lava Jato, uma conspiração contra o Brasil’ (2021) – todos pela Kotter Editorial. Escreve semanalmente em diversas mídias progressistas e de esquerda.
Cargo para Pazuello no Palácio é levar a bomba para casa
As notícias de que Jair Bolsonaro pretende arranjar “uma salinha” no Planalto para abrigar o desastroso Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, equivale a dizer que o presidente “achou” uma solução para um problema que cria um problema ainda pior.
Ninguém duvida que Pazuello será o alvo principal da CPI da Covid – ou CPI do Genocídio, nome que está “pegando”. – e é evidente que colocá-lo dentro do Palácio do Planalto vai aumentar o impacto sobre o presidente dos inevitáveis bombardeios que o general irá receber, assim que começarem as audiências da Comissão.
O que faria, então, Bolsonaro escolher esta localização perigosíssima para fracassado ex-ministro?
Improvável que tenha sido solidariedade pessoal, que o ex-capitão não é disso e tem a trajetória juncada de corpos de ex-auxiliares e de “amigos” de primeira hora.
Mais plausível é que se trate de administrar o que Pazuello pode causar de dano se, abandonado à inevitável desgraça que lhe advirá, tem de “estoque” de absurdos e crueldades que ouviu e recebeu de orientações do próprio presidente da República.
Carícias, como a de levá-lo ontem a passear na aglomeração goiana, ao lado do Ministro da Defesa e esta que se anuncia, a de colocá-lo “parede meia” são a maneira mais indicada de desarmar uma possível “bomba pazuélica”.
Está sinalizando ao ex-ministros, aos generais loucos para livrarem-se do estrago de imagem que ele causa ao Exército e ao próprio “Centrão” que Pazuello deve ser protegido, porque protegido o quer o presidente.
Postado por Madalena França
Leilão de bens apreendidos
Da coluna de João Alberto
Terça-feira, a Superintendência da Receita Federal em Pernambuco realiza leilão eletrônico de bens apreendidos. Tem automóveis, celulares, perfumes, relógios, notebooks, videogames, roteadores entre outros itens valiosos. Tem muita gente de olho...
Postado por Madalena França via Magno Martins.
Gigolô Americano – A série sem fim
(Postado por Magno Martins
Com edição de Ítala Alves)
Por Weiller Diniz*
O francês “Le Monde” chacoalhou o país com uma pedagógica reportagem expondo a permissividade da Lava Jato aos interesses norte-americanos no Brasil, políticos e econômicos. A contundência é irretorquível: “Algo está podre no Estado do Brasil. O país inteiro está sendo atingido por uma série de crises simultâneas, uma espécie de tempestade perfeita – recessão econômica, desastres ambientais, polarização política extrema, Covid-19 e agora o naufrágio do sistema judicial”.
A reportagem reconstituiu as promiscuidades de Sérgio Moro, agindo como agente infiltrado dos EUA, e concluiu: “Um magistrado julgado ‘tendencioso’, uma equipe de promotores cujos métodos às vezes eram ilegais, a intervenção dos Estados Unidos e, por fim, um escândalo retumbante: a Lava Jato serviu a muitos interesses, mas não à democracia”.
Transbordam imoralidades entre a “equipe de Moro” na Lava Jato e orgias ilícitas com agências internacionais: CIA, FBI, Departamento de Justiça dos EUA e de outros países. Em 06/07/2015, os procuradores Deltan Dallagnol e Orlando Martello Júnior revelam uma relação adúltera com agências externas, com a perspectiva de “regularizar a posteriori” e Deltan escarnece: “Faz tpo (tempo) que não tenho vergonha na cara kkkk”. Ao vibrar com a ordem de prisão do ex-presidente Lula, Dallagnol é licencioso: “foi um presente da CIA”. As perversões da Lava Jato, como prisões arbitrárias, vazamentos seletivos, delações, desrespeito aos direitos individuais, alvos pré-selecionados, blindagem de aliados e manipulações são libertinagens largamente utilizadas pelos EUA em conspirações mundo afora.
A infidelidade da Lava Jato com a Nação seria recompensada com parte dos recursos recuperados. O michê pela ‘bovaryzação’ lubrificaria o projeto próprio de poder da operação com candidatos em todos os estados, defendido por Dallagnol, e, quem sabe, a lascívia presidencial de Sérgio Moro. “Nós estamos com pressa, porque o DOJ [Departamento de Justiça dos EUA] já veio e teve encontro formal com os advogados dos colaboradores, e a partir daí os advogados vão resolver a situação dos clientes lá… Isso atende o que os americanos precisam e não dependerão mais de nós. A partir daí perderemos força para negociar divisão do dinheiro que recuperarem. Daí nossa pressa”, disse Dallagnol em um grupo, excitado com o cofrinho bilionário.
A quebra da soberania com objetivos políticos e/ou financeiros é outro ofício muito antigo do mundo. Em nome de interesses inconfessáveis, a CIA patrocinou vários golpes e intervenções. Brasil e Chile foram cenários de duas grandes operações: a derrubada dos presidentes João Goulart e Salvador Allende para a instalação de ditaduras militares. A CIA financiou políticos e manifestações contra Jango com lemas mundanos contra o comunismo. O general e adido no Brasil Vernon Walters, segundo homem da CIA, era o gigolô dos EUA contra a ameaça da casa da luz vermelha. Hoje os tanques são anacrônicos. A guerra híbrida prostitui órgãos de Estado para os golpes “constitucionalizados”. Nos fatos narrados pelo “Le Monde”, houve cooptação de parte da Justiça brasileira e do MP, tendo na ponta da linha a Polícia Federal, velha cortesã dos EUA.
Entre 2002 e 2004 – nostalgia dos tempos de jornalismo investigativo – publiquei na Revista “Isto É” uma série de reportagens, documentalmente comprovadas, expondo órgãos que se rebaixaram ao poderio financeiro dos EUA. A Polícia Federal foi ‘cafetinada’ pelos norte-americanos em troca de dólares em malas, depósitos ilegais para remunerar simpatizantes que compartilhassem investigações confidenciais, inclusive informações sobre segurança nacional. A arapongagem se infiltrou em um bureau estratégico da PF: CDO (Centro de Dados Operacionais), onde FHC foi grampeado. A missão não era derrubá-lo, mas monitorá-lo e assegurar que a empresa dos EUA – Raytheon – abocanhasse a bilionária licitação dos radares do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) contra a francesa Thomson. O valor era de US$ 1,4 bi e uma ‘dica’ do serviço de informações dos EUA foi capital para o triunfo da Raytheon.
O ex-corregedor da PF, o delegado Arthur Lobo, viu evaporar a tentativa de investigar o escândalo e sintetizou: “Aí é o velho esquema: paga quem quer, mantém quem quer e xereta o que quer. Isso não é invasão de soberania? É coisa muito pior. Grampearam o presidente.” Lobo se referia ao grampo em FHC e seu braço-direito, o embaixador Júlio Cesar Gomes. Toda volúpia clandestina da CIA foi denunciada formalmente aos superiores por dois tiras da elite da PF, José Roberto Benedito Pereira e Luiz Zubcov. Ela se transformou na sindicância 1414/97 com imputações gravíssimas e obscenas. “O equipamento usado para grampear FCH era da CIA”, disse à época Benedito Pereira. A “CIA se valia do programa de cooperação com a PF para manter sua base de coleta de informações no Brasil”, reforçou Zubcov. Benedito Pereira também indicou o agente da CIA à época: Robert Evans, camuflado em um cargo na embaixada norte-americana.
O “mantém quem quer e xereta o que quer”, realçado por Arthur Lobo, aludia a Getúlio Bezerra. Um delegado que, por anos, mandou mais que seus superiores hierárquicos. A origem do poder: ele recebia as malas de dinheiro e mantinha duas contas correntes para depósito dos recursos dos EUA, invisíveis ao controle público e à fiscalização brasileira. Nem Congresso Nacional, nem TCU sabiam do orçamento paralelo. As prestações de contas eram feitas apenas à embaixada dos EUA. No Banco do Brasil, o delegado mantinha a conta corrente de número 284.002-2, agência 3476-2, abastecida secreta e regularmente pelo DEA – Drug Enforcement Administration –, a agência de combate ao narcotráfico dos EUA. Na conta do BB passaram pelas mãos de Bezerra R$ 11 milhões entre 1999 e dezembro de 2002.
Uma base de dados das contas CC5 (não-residentes) mostrou que, entre março e setembro de 1999, Bezerra também recebeu grana através de outra conta, número 200323 do Unibanco. Foram 7 depósitos menores, que somaram R$ 244 mil. No BB ele operava desde 25 de março de 1999. Chegou a receber R$ 53,7 mil na conta do Unibanco, no dia 13 de agosto de 1999, e, no mesmo dia, recebeu dois depósitos na conta do BB. O primeiro de R$ 37 mil e o outro de R$ 73 mil. Ele não era único parceiro dos americanos na PF. Na mesma época o delegado Mauro Espósito também mantinha duas contas e recebia os agrados ianques. Em 11 de novembro de 1998 recebeu R$ 30 mil na conta 40665 da Caixa Econômica Federal e mais R$ 20 mil em uma conta não especificada no BB. Apenas a conta do Banco do Brasil de Bezerra era de conhecimento da direção da PF, disse-me à época o diretor da PF, Paulo Lacerda.
Depois das denúncias, uma segunda investigação sobre fundos clandestinos da PF foi aberta na COIE. Novo nome dado ao CDO, onde FHC foi grampeado. O resultado da sindicância 003/2003 – concluída em 5 de maio daquele ano – era pornográfico. Foram 46 páginas com 14 depoimentos de tiras da elite e do doleiro George Fouad Kammoun, que fazia o câmbio dos federais no submundo do crime. A PF tinha um doleiro de estimação e a troca dos dólares ilícitos com um fora da lei contava até com escoltas. O delegado Rômulo Berredo, escalado para apurar a devassidão, pediu um inquérito para responsabilizar os culpados. Ele identificou crimes contra o sistema financeiro e a Lei de Licitações: “Um setor da PF se acha na mais completa insustentabilidade jurídica, o que ocasionaria a ilegalidade dos atos ali praticados”, dizia o relatório final. Além da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a COIE também recebia o patrocínio clandestino dos EUA.
A então servidora Maria Celina Martins (da contabilidade da Coordenação de Operações de Inteligência Especializada- COIE) explicou em seu depoimento que o sistema de pagamento pelos EUA era feito de acordo com a despesa. “A média de ressarcimento mensal é de R$ 160 a R$ 200 mil com recibos e notas fiscais. Feito o balancete, uma pessoa da embaixada vai à COIE e retira a prestação de contas. Já foram realizadas três ou quatro auditorias pelo governo americano”, revelou. O zelo se explica. Pelos números apresentados, a “boquinha” girava entre R$ 2 milhões e R$ 2,4 milhões por ano, perto de R$ 19 milhões em oito anos. Celina contou que a operação na COIE era feita com grana viva, ora dólares, ora reais, como nos lupanares.
“O dinheiro do ressarcimento das despesas é sempre trazido ao setor em espécie, sendo guardado no cofre e distribuído conforme a necessidade. Antes de o delegado Rosseti (Disney Rosseti, que chefiou a COIE) assumir a chefia, a verba do setor era recebida da embaixada em dólares americanos (em espécie), os quais eram depositados em conta corrente do delegado Getúlio Bezerra”. Ele também chefiou a Diretoria de Combate ao Crime Organizado. Antes Bezerra dirigia a Delegacia de Repressão a Entorpecentes. Todo esse bacanal contábil e financeiro era feito com base em um acordo de cooperação de 1997, igualmente invisível e ilícito. “Tal modalidade de entrega (em dólares) fere a qualquer padrão legal/formal capaz de dar um mínimo de credibilidade ao processo”, reprovou em vão o delegado Berredo no relatório final.
O então chefe dessa unidade na PF (COIE), Disney Rossetti, que foi interino da PF após a demissão de Sérgio Moro e Maurício Valeixo em 2020, também depôs e disse acreditar que o departamento era frequentado por agentes camuflados da CIA: “Em média duas vezes por semana comparecem à COIE. São sempre oficiais de ligação. Não tenho como afirmar categoricamente se algum deles tem vinculação com a CIA, embora acredite que pertençam à agência americana.” A diretora de inteligência policial (DIP), Mariam Ibrahim, escancarou o rendez-vous financeiro de então: “Toda verba utilizada nas atividades da COIE é fornecida pelo governo dos Estados Unidos através da embaixada em Brasília.”
A operação Diamante – iniciada pelo Ofício 300/2000, do poderoso Getúlio Bezerra – era uma das vedetes da PF naquela década. Após três anos de investigação em dez estados, uma das maiores quadrilhas do tráfico internacional, capitaneada por Leonardo Mendonça – preso em Goiânia –, foi desbaratada. Mendonça e o traficante Emival das Dores eram celebridades nos EUA. Os dois figuravam entre os dez mais procurados pelo DEA. A operação Diamante rendeu 28 prisões, e ilustres nomes caíram em desgraça. Um dos resultados foi a renúncia do ex-deputado federal Pinheiro Landin e o afastamento do cargo de dois magistrados: Vicente Leal, ministro do STJ e Eustáquio Silveira desembargador do TRF1, acusados de venda de sentenças.
O advogado de um dos investigados entrou na Justiça com um pedido explosivo: a anulação das escutas telefônicas. O que sustentava o pedido do advogado eram os CDs, que traziam as milhares de horas com gravações autorizadas judicialmente de todo bordel. Ao abrir os CDs, constatou-se que 22 gravações tinham como autora, oficializada no processo, a embaixada norte-americana. O relatório intitulado de Final da Operação Diamante, de 21 de janeiro de 2003, é um dos CDs que trazem como autor a Embaixada USA e “gravado por Embaixada USA”. Em um ofício à Justiça, o delegado Ronaldo Urbano da PF confirmou que os equipamentos eram dos EUA, de fato. O orgulho virou vergonha e a PF não passou barriga de aluguel na operação. Até onde se sabe, nenhuma dessas promiscuidades gerou punições além do strip-tease nas 2 sindicâncias.
Nos filmes, os agentes da CIA podem tudo. Espionam, compram informação, roubam documentos, matam e derrubam governos. As leis dos outros países são ignoradas. Na vida real o rufianismo segue desinibido. Depois do fim da guerra fria, os órgãos de espionagem dos EUA, para manter o status e justificar a manutenção dos orçamentos, passaram a trabalhar em espionagem comercial, monitorando acordos internacionais de interesse de empresas americanas. O Brasil nunca saiu do radar. Se há 20 anos o interesse era o SIVAM, agora, desenhou o “Le Monde”, a ação foi mais ambiciosa, para diminuir a influência geopolítica do Brasil e conter o avanço econômico do país. O gigolô Tio Sam segue mandando na casa de tolerância. Só que na Lava Jato recrutaram 2 estagiários que estão nus: Sérgio Moro e Deltan Dallagnol.
*Jornalista. Texto publicado originalmente no portal Os divergentes.
Postado por Madalena França
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