O empresário catarinense Luciano Hang, o Véio da Havan, abandonou a fantasia do “Patriota” nesses tempos de governo Lula e “Operação Lesa Pátria” – que investiga terrorismo no ataque ao Congresso, STF e Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. O dono das lojas Havan agora virou “Quico”, em alusão ao personagem do ator mexicano Carlos Villagrán Eslava, do seriado Chaves.
“Quico”, ops!, Véio da Havan, disse em suas redes sociais que utiliza seu novo alter ego para passar mensagem de otimismo aos 22 mil empregados da empresa. Ele disse que pagou mais de R$ 60 milhões do Programa de Participação nos Resultados (PPR) na última sexta-feira, dia 17/2.
Ao menos por enquanto, o Véio da Havan parece ter desistido – ou hibernado – sua militância de extrema direita, que prevaleceu entre o golpe que derrubou Dilma Rousseff e todo o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Desde a posse de Lula, Luciano Hang tem evitado a polêmica do mundo político e aderido ao “Chapolin Colorado”. A princípio, esses personagens fictícios de seriados não apresentam risco à democracia.
Em tempo: no novo figurino do Véio da Havan tem espaço até para a gravata de cor vermelha, que é associada à ideia do comunismo pelos extremistas.
Do Blog do Esmael Morais
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