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sábado, 16 de dezembro de 2017

Asteroide gigante passa 'raspando' pela Terra neste sábado


O fenômeno passará a uma distância de 10 milhões de quilômetros

Asteroide gigante passa 'raspando' pela Terra neste sábado
Notícias ao Minuto Brasil
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TECH 3200 PHAETON
Neste sábado (16), o asteroide 3200 Phaeton passa pela Terra à distância de 10 milhões de quilômetros. À primeira vista, pode parecer uma distância enorme, mas em números astronômicos o Phaeton estará muito próximo de nosso planeta. Há quem diga que ele passará "raspando".
Em comentário feito para a Sputnik Brasil, o físico e astrônomo Marcelo Souza, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e presidente do Clube de Astronomia Luiz Cruls, explica por que a passagem do corpo celeste está sendo vista como próxima da Terra:
"Em Astronomia, os números têm outra dimensão. Nós estamos habituados a ouvir falar em distâncias na Terra, mas, no que diz respeito ao espaço e ao universo, a conceituação tem de ser entendida de outra forma."
Marcelo Souza dá exemplos: "A distância média Lua-Terra é de aproximadamente 384 mil quilômetros, e a distância média entre a Terra e o Sol é de aproximadamente 150 milhões de quilômetros. Assim, quando se fala em 10 milhões de quilômetros, é bem menos do que a distância entre a Terra e o Sol. Por isso, no caso desse asteroide, os cientistas afirmam que ele passará perto da Terra."
O astrônomo garante não haver a menor possibilidade de erro de cálculo para esta data de 16 de dezembro, nem o menor risco de o Phaeton colidir com a Terra:
"Não há risco algum de erro. Estamos próximos da data, a aproximação do asteroide da Terra está confirmada para este sábado, 16 de dezembro, e ele não vai mudar sua órbita de um dia para o outro. Assim, mesmo passando próximo do nosso planeta, não haverá qualquer risco de impacto."
Segundo a NASA, a passagem do 3200 Phaeton pela Terra só poderá ser acompanhada em dois pontos do planeta, os observatórios astronômicos de Arecibo, em Porto Rico, e Goldstone, na Califórnia. No Brasil, a visualização só será possível a partir do momento em que as imagens forem postadas na internet.
E no campo da astrologia, o que dizem os astrólogos? O que pode ocorrer com as pessoas, devido ao fenômeno da passagem do 3200 Phaeton?
O astrólogo Carlos Hollanda, autor do livro Trânsitos Planetários, fundador, diretor e professor da Astroletivas – Escola de Astrologia, afirma que a passagem do Phaeton pela Terra não afetará o comportamento humano, mas alerta para um fato astrológico simultâneo:
"Na verdade, a passagem de um corpo celeste que não pertença ao Sistema Solar (como é o caso desse asteroide) não é normalmente registrada como um alterador de circunstâncias e possibilidades."
"No entanto", observa o astrólogo Carlos Hollanda, "é curioso que esse asteroide esteja passando pela Terra justamente no momento em que o planeta Saturno entra num signo (Capricórnio) do qual ele é o regente. Essa coincidência é muito interessante porque muitas vezes o ingresso de um planeta num signo com a importância que Saturno tem para Capricórnio vem acompanhado de um fenômeno astronômico, geológico ou mesmo social – ou a ocorrência de tudo isso junto." Com informações do Sputnik Brasil.

Temer recebe 150 empresários para pedir apoio para Reforma da Previdência


16/12/2017
Agora empresários e Temer se unem para aprovação da reforma da previdência e pressionar deputados pela aprovação da reforma.
O presidente Michel Temer receberá na tarde desta terça-feira (12) mais de 150 lideranças empresariais que irão manifestar apoio à aprovação da reforma da O encontro foi organizado pelo governo e pelos próprios empresários, que informaram ao presidente que vão buscar conversar com deputados para tentar convencê-los a votar a proposta ainda neste ano.
Entre as entidades que confirmaram presença estão a CNI (Confederação Nacional da Indústria), Fiesp (Federação da Indústria do Estado de São Paulo), Fierj (Federação da Indústria do Estado do Rio de Janeiro), CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil) e a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Elas já estavam publicando anúncios nos jornais apoiando as mudanças nas regras de aposentadoria no país.
“O objetivo do encontro é reiterar nosso apoio à reforma, essencial para o futuro do país e para acabar com privilégios para meia dúzia de corporações”, afirmou o presidente da CBIC, José Carlos Martins. Segundo ele, a reforma é importante para dar segurança aos investidores estrangeiros.
“Se esse desequilíbrio fiscal persistir, e vai persistir se a reforma não for aprovada, qual investidor vai investir aqui diante da dúvida sobre a capacidade do Brasil de pagar suas contas no médio prazo”, questionou o empresário.
Martins destacou que a economia brasileira começa a melhorar, mas acrescentou que, para isso se sustentar e acelerar, é preciso aprovar a reforma da Previdência.
“A construção civil ainda está sofrendo, terá retração neste ano. Se a reforma for aprovada, o investimento vai voltar e o nosso setor vai se recuperar, gerando mais emprego para o país”, disse o presidente da CBIC.
por Madalena França

Na Globo, presidente do TRF4 tenta explicar porque acelerou processo de Lula e se complica


Em resposta à defesa do ex-presidente Lula, o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, afirmou que 127 dias entre o início da tramitação da apelação do petista contra a condenação pelo juiz Sergio Moro na Lava Jato e a marcação do julgamento é fato comum na Corte. Segundo o juiz de segunda instância, a Corte realizou o julgamento de 1.326 apelações criminais com data de distribuição não superior a 150 dias.“[A apelação do ex-presidente] sequer irá constar nesse grupo de apelações criminais com data de julgamento não superior a 150 dias da data de distribuição.”

“Com efeito, o quantitativo de 127 dias de processamento impingido à Apelação Criminal n. 5046512­94.2016.4.04.7000 até a data de 01/12/2017 diz tão só com o tempo transcorrido entre a data da sua distribuição ao Relator e a data de seu encaminhamento ao revisor. Nada mais. Assim, considerando que a apelação, no dia 01/12/2017 ainda necessitava da prática de atos processuais indispensáveis para a realização do seu julgamento e à vista do tempo necessário para a realização de todos esses atos processuais, pode­-se afirmar que o recurso de apelação não será julgado em até 150 dias da data da sua distribuição.”

De acordo com Lenz, não há nenhum desrespeito ao princípio da isonomia, sendo que o julgamento dos processos pela ordem cronológica de distribuição no Tribunal não é regra absoluta. “O próprio art. 12 do Código de Processo Civil afirma que é preferencial essa observância.” O caso de Lula ainda se enquadra, diz o TRF-4, em duas hipóteses de exceção à regra do julgamento preferencial pela ordem cronológica de distribuição dos feitos no Tribunal: é processo criminal e se insere na Meta 4 do Conselho Nacional de Justiça. Essa norma do CNJ diz que é preciso priorizar o julgamento dos processos relativos à corrupção e à improbidade administrativa.
Fonte: diário do Centro do Mu

por Madalena França



 

de distribuição dos feitos no Tribunal: é processo criminal e se insere na Meta 4 do Conselho Nacional de Justiça. Essa norma do CNJ diz que é preciso priorizar o julgamento dos processos relativos à corrupção e à improbidade administrativa.

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663 visitas - Fonte: diário do centro do mu

A coisa fedeu: Gilmar é Pego pela Veja, ISTOÉ no rolo com Joesley e governador do MT. Justiça?


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O Ministro Gilmar Mendes mereceu duas homenagens do PiG neste fim de semana: primeiro, na QuantoÉ, que apura as irregularidades na estatização  de uma universidade privada, que pertenceu ao Ministro Gilmar Mendes. Quem selou a transação de R$ 7,7 milhões foi o ex-governador Silval Barbosa, amigo do ministro:
O Ministério Público do Mato Grosso está prestes a oferecer denúncia contra o ex-governador do Estado Silval Barbosa e outras quatro pessoas por atos de improbidade administrativa. Seria apenas mais um processo contra um ex-governador de Estado, preso por quase dois anos acusado de chefiar uma organização criminosa, se não envolvesse uma das figuras mais controvertidas da República, dono de um proeminente assento no Judiciário brasileiro: o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.
A denúncia tem como base uma longa investigação, concluída pelo MP em novembro, sobre a aquisição de uma universidade particular pelo governo do Mato Grosso durante a gestão de Silval Barbosa. ISTOÉ teve acesso ao inquérito. Nele, o MP diz que a transação foi marcada por “práticas de ilícitos morais administrativos”. A instituição de ensino, localizada no pequeno município de Diamantino, foi fundada em 1999 por Gilmar Mendes e sua irmã, Maria da Conceição Mendes França. Os dois eram sócios no negócio. No ano seguinte, para poder assumir a Advocacia-Geral da União, Gilmar teve de repassar sua parte na sociedade à irmã. Em 2013, Maria da Conceição vendeu a instituição para a Unemat, a Universidade do Estado do Mato Grosso, por R$ 7,7 milhões. O governo adquiriu 100% da unidade, incluindo toda a estrutura de salas de aula, laboratórios e biblioteca dos quatro cursos de graduação (Direito, Administração, Educação Física e Enfermagem). E instalou ali o campus Diamantino da Unemat.

(...)
Já o detrito sólido de maré baixa questiona os inconvenientes (sic) de Gilmar ser, ao mesmo tempo, Ministro e sócio de uma instituição de ensino que recebe gordos patrocínios de empresas como a JBS:
O ministro Gilmar Mendes não vê inconveniente em ser a um só tempo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e sócio do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Criado há vinte anos, o instituto tem sede em Brasília, também funciona como faculdade de direito, com 1 500 alunos, participa do Fies, o programa federal que distribui bolsas a estudantes carentes, e promove seminários e palestras no Brasil e no exterior, sempre com o patrocínio de grandes empresas, como os da JBS, de Joesley e Wesley Batista, que desembolsou 7,5 milhões de reais entre 2008 e 2016.
“Não vejo nenhum problema. Eu era professor antes de ser ministro”, diz ele. Sua opinião está longe de ser uma unanimidade. Na atual composição do STF, não há ministro com participação societária em institutos nos moldes do IDP. Alguns colegas de Gilmar Mendes acham que a situação é imprópria. Diz um deles: “Essa circunstância traz constrangimento. Embora evitemos verbalizar o assunto, esse sentimento é geral”.
Em 2008, um despacho do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) concluiu que a dupla condição de juiz e sócio de instituto era inadequada. “Quando o magistrado participa de forma individualizável em sociedade com objeto de atuação justamente no Poder Judiciário, está claramente exercendo ato de empresa, já que o prestígio de seu cargo está sendo utilizado para buscar lucros, contrariando, portanto, proibições legais”, afirmou o ministro Joaquim Falcão, relator do processo, que anotou que Portugal, Espanha e Estados Unidos também vedam a participação de juízes em sociedades.
O Conversa Afiada  conhece D. Dalide Barbosa Alves Corrêa desde a "CPI dos grampos" - ou "CPI dos amigos do Dantas", se preferir...
O amigo navegante pode ler aqui como a D. Dalide é dotada de múltiplos atributos, como assessora de articulação (sic) parlamentar para o STF e sócia do IDP, essa escola de Direito por SMS...

Coisas ditas com o Coração: feliz sábado!

Resultado de imagem para imagem de sábado O sábado amanheceu mais bonito hoje. Ontem foi uma noite de despedidas ,mas também da sensação do dever cumprido.  Obrigada a todos os concluintes da José Miguel, pela homenagem a nós professores, (Madalena, Vanessa, Lúcia, e Clênio, Jonata). Tenho certeza que assim como eu todos ficaram muito gratos.
Estava tudo muito lindo. Desde a decoração,  a recepção,  e principalmente as pessoas. Foi uma noite de paz.
Gostaria de agradecer aos meus alunos ,aos pais, ao metre de Turma Jonata Pereira , por fazer tudo com tanto carinho e deixar que todos se sentisse a vontade ,num clima festivo.Aos Diretores da Escola  Carinhosamente para nós (Tony e Dorinha). Pessoas do bem, que me tratam com respeito e decência e assim também são retribuídos com meu carinho e minha gratidão.
É muito bom estar com pessoas a quem queremos bem. Rever os amigos, distribuir e receber carinho.
Isso fez a nossa noite ser agradável e o sábado amanhecer com aquela sensação de paz.
Para hoje: alegrias, sorrisos, abraços, carinho, gratidão....
Vá distribuindo isso por onde passar.
O clima já parece do natal já se aproxima, vai deixando sua luz em cada lugar que chegar, fazendo que seja Natal todo Dia.

Bom dia e um ótimo Sábado para todos!

Lula vai insentar de impostos quem ganhar até 5 mil

Lula vai isentar de impostos quem ganhar até R$5 mil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que seria eleito presidente se as eleições fossem hoje, e por isso mesmo corre o risco de ser banido da disputa por setores que lideraram o golpe de 2016, pretende reconquistar a classe média; durante evento em Piracicaba (SP), ele se comprometeu  a federalizar o ensino médio, democratizar os meios de comunicação e isentar os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil de pagar imposto de renda sobre o salário; Lula também falou sobre aposentadorias; “Quer resolver o problema da Previdência? É só gerar emprego, aumentar salário. Fala que a Previdência é deficitária? Deficitária é a competência deles”
O ex-presidente Lula reafirmou nesta sexta-feira (15), em Piracicaba (SP), durante evento contra retrocessos na educação, que realizará referendo revogatório — para leis de Michel Temer que prejudicaram os trabalhadores — e a regulação da mídia, sobretudo na questão da propriedade cruzada dos meios de comunicação.

Correspondência de Arraes com personalidades internacionais será documentada em livro



O advogado e escritor Antônio Campos pretende lançar no próximo ano o livro “Cartas do Exílio e outras Cartas – Correspondência de Miguel Arraes”, contendo as mensagens trocadas pelo ex-governador com líderes mundiais à época em que se encontrava no exílio (1965-1979).
Todas as cartas estão digitalizadas no acervo do Instituto Miguel Arraes. Elas retratam uma época do Brasil e do mundo.
O ex-governador trocou cartas – antes e depois do exílio – com Gláuber Rocha, Fidel Castro, Salvador Allende, François Mitterrand, Samora Machel, Luiz Carlos Prestes, João Goulart, Barbosa Lima Sobrinho, Getúlio Vargas, Agamenon Magalhães, Juscelino Kubitschek, Pablo Neruda, Jean Paul Sartre, Gabriel Garcia Marquez, José Saramago, Mário Soares, Dom Hélder Câmara, Paulo Freire e Josué de Castro, dentre outras personalidades.
“Será uma oportunidade para as novas gerações conhecerem uma época da nossa histórica através da correspondência de um líder político que, pelas circunstâncias de sua vida, correspondeu-se com personalidades mundiais”, disse o escritor Antônio Campos, que é neto do ex-governador e presidente do conselho deliberativo do Instituto Miguel Arraes.
Ele está escrevendo há três anos a biografia do avô, que tem o título provisório de “Arraes, o povo no poder”, sem data ainda para lançamento. 

Pernambuco tem o ano mais violento da história, diz Silvio


Publicado em Notícias por  
Foto: Roberto Soares/Alepe
O ano de 2017, infelizmente, vai ficar marcado como o ano mais violento da história de Pernambuco. Em 11 meses, já foram registrados em Pernambuco mais de 5 mil assassinatos, a pior marca desde que esse tipo de crime passou a ser acompanhado pela SDS, em 2004. Nos três anos do governo Paulo Câmara, 13.398 pernambucanos foram assassinados, número que ainda deverá crescer quando foram contabilizados os números de dezembro.
A sensação de insegurança no Estado amedronta o povo pernambucano e já compromete o ambiente de negócios em Pernambuco, que tem atraído cada vez menos investimentos privados. A sociedade pernambucana é penalizada duplamente, quando paga o pior dos impostos, o imposto do medo, e assiste o baixo crescimento econômico nos levar ao posto de campeão nacional do desemprego.
Lamentavelmente, o atual governo revela-se completamente incapaz de reagir. As ações anunciadas, como entrega de novas viaturas e contratação de mais policiais, são importantes, mas na verdade é mais uma tentativa de confundir a opinião pública, uma vez que as novas viaturas apenas repõem as que saíram de circulação e os novos soldados apenas substituem os policiais que passaram para reserva.
Na prática, as ações do governo na segurança se limitaram à troca de comando da Polícia Militar e da Civil e a substituição de secretários – já foram três na atual gestão. Iniciativas que não se traduziram em resultados. Além do recorde de assassinatos, temos um dos menores índices de resolubilidade de crimes, elevado déficit de homens nas policias, baixos investimentos em inteligência e prevenção da violência, além de integração com os municípios para combater a criminalidade.
O povo de Pernambuco merece respostas. Uma política de segurança pública eficaz só se constrói com a participação de toda a sociedade. A hora é de unir os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário; as entidades da sociedade civil, como a OAB, as universidades; os agentes de segurança e os movimentos sociais em prol da redução da violência. O governo do Estado precisa ter a humildade de reconhecer que está perdendo a guerra para a criminalidade e aceitar a ajuda de quem está disposto a contribuir para mudar esse quadro.

No tribunal, os pobres não votam. Por André Singer


lulasinger
Ao escrever o post anterior, não tinha lido o excelente artigo de André Singer, hoje, na Folha. Com números, ele diz melhor do que eu dos sinais que vêm do povão, diante do embrulho em que as aventuras político-judiciais nos meteram e ameaçam nos envolver de vez, na sala de sessões do TRF-4, onde tr~es homens – bem-postos e com as vidas resolvidas – se substituirão a 120 milhões de eleitores brasileiros.

Lulismo e antilulismo

André Singer, na Folha
crescimento da candidatura Lula recolocou a luta de classes, ainda que refratada pela forma “ricos versus pobres”, no centro da conjuntura. Em vinte meses de acusações, denúncias e condenação –multiplicada incessantemente pela mídia–, o ex-presidente duplicou as intenções de voto. Para desespero dos que planejavam sacá-lo de cena de uma vez por todas.
Em março de 2016, no auge da campanha feita para tirar Dilma do Planalto, Lula alcançou o máximo de rejeição e o mínimo de adesão. Recusado, desde 2002, por cerca de um terço do eleitorado, o líder petista chegou, então, a ter 57% contra si. Era o momento em que as gravações divulgadas por Sergio Moro alcançavam o grande público e as manifestações pelo impeachment reuniam multidões.
De lá para cá, contudo, Lula começou, de novo, a crescer. É como se, lenta e continuamente, a insatisfação causada pelo governo Temer tivesse escoado em direção àquele que simboliza um período de melhora, sobretudo para os mais pobres. É deles que veio a ressurreição do lulismo.
No ponto álgido do antilulismo, apenas 23% dos que estavam na base da pirâmide de renda continuavam fiéis ao criador da Bolsa Família. Agora, 45% dos que recebem até dois salários mínimos familiares mensais voltaram a depositar esperanças no ex-mandatário. O índice não está longe dos 55%, nessa faixa de renda, que optavam por Lula contra Alckmin às vésperas do primeiro turno de 2006, quando o realinhamento se fixou.
Em paralelo, a rejeição a Lula, que havia atingido 49% da população mais sofrida em março de 2016, mostrando que a onda antiDilma contaminara, também ali, a figura do antecessor, refluiu, agora, para 27%. Para que se tenha uma ideia da diferença, entre os mais ricos a rejeição é hoje de 63%!
Isto é, se conversarmos com três pessoas da faixa de renda superior, duas dirão que não sufragam Lula em hipótese alguma. Se repetirmos a experiência com o escalão mais baixo, não é certo que encontremos um com a mesma certeza.
Devido à resistência lulista, Jair Bolsonaro, que se coloca como o campeão do antilulismo, tem crescido. Ao vocalizar o “Lula nunca mais”, o ex-militar radical atrai, neste momento, os dois sujeitos de renda mais alta que, na conversa fictícia acima, dizem as piores coisas do antigo presidente. Não significa que votarão no parlamentar carioca em 7 de outubro de 2018, mas dado o horror ao lulismo, prestam atenção às atrocidades que ele diz a cada dia.
Rara vez o popular e o antipopular se confrontaram com tanta nitidez na história do país. A próxima batalha terá por cenário, em janeiro, o Tribunal Federal Regional da Quarta Região. Só que lá, os pobres não votam. 
     
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Mensagem do Tijolaço: voltamos

Não pode existir democracia quando não há polêmica. E polêmica é o elemento mais ausente na política brasileira.
A mídia, em nosso país, converteu-se numa espécie de partido único, onde – lembrando as palavras de Leonel Brizola sobre o poder de Roberto Marinho e da Globo – aqueles que ousam dissentir são mandados para “a Sibéria do esquecimento”,  do silêncio e da ridicularização.
Foi assim que a ele próprio, Brizola, fizeram logo que conseguiram dobrá-lo ao infortúnio eleitoral de 1989.
Foi assim que fizeram –é preciso ter a coragem de reconhecer – a Fernando Collor quando este, eleito pelo baronato da mídia (e está aí a inesquecível manipulação do Jornal Nacional no segundo turno daquelas eleições), achou que, de fato, era o Presidente da República quem detinha o poder no Brasil.
Lula, quase foi derrubado em seu primeiro mandato pela CPI dos Correios, de olho, todos sabem, nas eleições de 2006.
Salvou-o a clareza de “colar” a privatização tucana em Geraldo Alckmin. No segundo mandato Lula soube protagonizar a recuperação dos valores nacionalistas e trabalhistas, que bem se poderiam traduzir em duas expressões: Petrobras e elevação do valor do salário-mínimo.
Já Governo Dilma Rousseff, em que pesam as inquestionáveis austeridade e autoridade da Presidenta, não tem a marca da polêmica.
De tal maneira foi incontestável, na campanha e nos primeiros meses de seu mandato a qualidade política e moral da Presidenta que pouco se tentou atacá-la pessoalmente, preferindo-se tentar criar, em relação a ela, uma tática de desgaste periférica, com as sucessivas crises que levaram à demissão de diversos ministros.
Isso não os impediu de tentar atacar a honradez de Lula e do núcleo que historicamente o acompanhou.
Nesta segunda metade do mandato de Dilma e com a aproximação das eleições, as campanhas de mídia recrudescerão.
A direita sabe que é improbabilíssimo que 2013 e 2014 repitam o baixo crescimento econômico do biênio 2011/12. Se não teremos um “pibão” como o de 2010 – até porque este partia dos danosos efeitos da crise de 2009, a recuperação da economia se solidificará e tornará impossível o discurso do “recobrar o crescimento”.
A aposta do conservadorismo é dupla.
A primeira é tentar retirar partidos e eleitores da base governista. É o que fazem, agora, com o PSB, o PDT e outros, além de ajudar a “inflar” setores do PMDB mais afeitos a vantagens que a alianças. E, embora num raciocínio primário quando se levam em conta a origem e o prestígio eleitoral de Lula, ”abanar” uma candidatura nordestina, como a de Eduardo Campos, para enfraquecer a candidatura Dilma-Lula na área onde sempre foi maior seu favoritismo.
É, diga-se, uma tática de eficácia mais que limitada, duvidosa: quem mais tem tido prejuízos com ela é Aécio Neves, que não consegue espaço para nada mais que não seja um chororô sobre a herança de FHC. O que, francamente, nem com a benevolência da mídia, impressiona sequer o tucano mais empedernido.
A segunda aposta é contar com a inapetência das forças políticas de esquerda pelo enfrentamento. E não se diga que ela não existe, porque dez anos de poder “amansam” muitos, que começam a acreditar que o silêncio e, pior, a pusilanimidade, são a melhor maneira de preservarem suas posições e conveniências políticas.
Aliás, na campanha de 2010 esta apatia se manifestou e não fosse o próprio Lula assumir o discurso de confronto – apesar das restrições que, agora se vê, eram comandadas pelo  procurador-geral Roberto Gurgel – estaríamos todos nos desculpando com os senhores da mídia pelo lançamento de um petardo mortífero na cabeça de José Serra. Reflitam: quem da direção do PT teria coragem de compará-lo ao goleiro Rojas e à farsa famosa da “fogueteira” como fez o então Presidente?
Uma comparação que, não fosse a blogosfera, não teria repercutido como repercutiu, embora não lhes faltassem “peritos” para comparar o “projétil” ao meteorito que despencou sobre a Rússia, dias atrás.
Agora, outra vez, é ele, Lula, quem pressente que a comunicação independente que se faz via blogs será imprescindível no novo embate que já se aproxima.
Se está além de nós, blogueiros progressistas, sem recursos e meios, fazer isso em ponto grande – embora, creio, já fosse tempo de uma experiência assim – isso não nos desobriga, a cada um de nós, de fazermos a nossa parte.
Escrevendo, comentando, dando repercussão a fatos, visões e verdades que teimam em ocultar, esquecer, camuflar.
Travando a democrática e esclarecedora atividade de polemizar com o coro uníssono da grande mídia empresarial.
E é ela, a polêmica, que modesta, mas permanentemente, faremos, com a volta, já tardia, do Tijolaço.

Duran, que Moro não ouve, diz a advogado de Lula que ‘Drousys’ foi adulterado POR FERNANDO BRITO · 15/12/2017 duran2 Na presença de um notário público, para atestar judicialmente a veracidade das declarações, o advogado Rodrigo Tacla Duran, prestou o depoimento que, por três vezes, o juiz Sérgio Moro recusou-se a ouvir. E o que Duran diz é mais estarrecedor do que tudo o que Duran já havia dito na única oportunidade que teve de falar sobre sua experiência como advogado da Odebrecht. Ele relata que o famoso “Sistema Drousys”, de onde vêm a maioria das “provas” oferecidas pela Odebrecht em seu acordo de delação premiada foi fraudado antes e depois de ser bloqueado pelas autoridades da Suíça, em março de 2016, com a emissão de documentos posteriores a esta data. Duran revela que tem um laudo pericial que o prova, não apresentado na CPI, porque ainda não estava pronto, na ocasião. Diz, ainda, que ao menos um dos argumentos invocados por Moro para recusar a sua oitiva – o endereço incerto – é mentiroso, porque a “Força Tarefa” da Lava Jato solicitou uma oitiva à Espanha, onde Duran vive e que negou sua extradição para o dia 4 passado. Duran compareceu, mas os membros do MP brasileiro, não. Duran se dispôs a depor ainda que Moro venha se recusando a ouvi-lo, embora outros países, como os Estados Unidos e Suíça e Equador o tenham aceito como testemunha. No Brasil, porém, a verdade está banida. Assista o “depoimento” que Moro acha que “não vem ao caso”.

Duran, que Moro não ouve, diz a advogado de Lula que ‘Drousys’ foi adulterado
POR FERNANDO BRITO · 15/12/2017

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Na presença de um notário público, para atestar judicialmente a veracidade das declarações, o advogado Rodrigo Tacla Duran, prestou o depoimento que, por três vezes, o juiz Sérgio Moro recusou-se a ouvir.

E o que Duran diz é mais estarrecedor do que tudo o que Duran já havia dito na única oportunidade que teve de falar sobre sua experiência como advogado da Odebrecht.

Ele relata que o famoso “Sistema Drousys”, de onde vêm a maioria das “provas” oferecidas pela Odebrecht em seu acordo de delação premiada foi fraudado antes e depois de ser bloqueado pelas autoridades da Suíça, em março de 2016, com a emissão de documentos posteriores a esta data.

Duran revela que tem um laudo pericial que o prova, não apresentado na CPI, porque ainda não estava pronto, na ocasião.

Diz, ainda, que ao menos um dos argumentos invocados por Moro para recusar a sua oitiva – o endereço incerto – é mentiroso, porque a “Força Tarefa” da Lava Jato solicitou uma oitiva à Espanha, onde Duran vive e que negou sua extradição para o dia 4 passado. Duran compareceu, mas os membros do MP brasileiro, não.

Duran se dispôs a depor ainda que Moro venha se recusando a ouvi-lo, embora outros países, como os Estados Unidos e Suíça e Equador o tenham aceito como testemunha.

No Brasil, porém, a verdade está banida.

Assista o “depoimento” que Moro acha que “não vem ao caso”.





Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...