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quinta-feira, 29 de março de 2018

Padre Amaro pode ser a próxima vítima da onda fascista que assola o Brasil


Nas últimas semanas, apenas para citar os casos em evidência, tivemos o assassinato de Marielle, os atentados contra Lula, o ataque de um aluno nazista contra um colega negro, as ameaças de morte ao padre Júlio Lancellotti e a chacina de cinco jovens em Maricá. Padre Amaro será a próxima vítima?

Padre Amaro Dorothy
Padre Amaro
Mauro Donato, DCM

Nas últimas semanas, apenas para citar os casos mais em evidência, tivemos o assassinato de Marielle Franco, os atentados contra Lula, o ataque de um aluno nazista contra um colega de classe negro em uma escola de São Paulo, as ameaças de morte direcionadas ao padre Júlio Lancellotti e a chacina de cinco jovens em Maricá após assistirem um show do cantor Projota (o tipo de episódio que a vereadora Marielle tanto denunciava).
Soma-se agora a essa lista de atrocidades a perseguição ao padre Amaro. Sacerdote que trabalhou ao lado Dorothy Stang (a missionária assassinada em 2005 a mando de fazendeiros grileiros), padre José Amaro Lopes de Sousa vinha dando sequência ao trabalho da religiosa americana na Comissão Pastoral da Terra, em Anapu, no Pará.
Nesta terça-feira, padre Amaro foi abordado na rua por mais de 20 policiais e conduzido até a sua residência para realização de um mandado de busca e apreensão. O objetivo era o de recolher documentos e objetos que comprometessem o pároco. As acusações são de incitação a invasão de terra, extorsão e abuso sexual. O caso – e as provas – corre em segredo de justiça.
No domingo a noite, os cinco garotos que participavam de um grupo de dança, cantavam rap e trabalhavam em produções de eventos voltavam de um show de Projota foram executados na mesma área de lazer onde costumavam dar aulas para crianças de 8 a 10 anos. Dois dos jovens eram filiados ao PCdoB. A polícia investiga a participação de milicianos no caso.
Levantar suspeita de ‘desvio de comportamento’ contra padres é a maneira mais fácil (e covarde) de conquistar a opinião pública. E acusar padre Amaro de agir como um grileiro é aproveitar-se do momento político – de algum resquício de antipatia com o MST – e inverter os papéis. O pároco está sendo definido como um ‘grande líder e incentivador das ocupações de terras no município’.
Dorothy Stang foi morta por defender comunidades pobres de serem expulsas de áreas disputadas por barões da terra e por atuar nos chamados PDS (Projetos de Desenvolvimento Sustentável).
Padre Amaro faz o mesmo (junto às Irmãs de Notre Dame, a mesma congregação a qual Dorothy pertencia) e sua prisão ocorre no exato momento em que começavam a circular informações de que uma gleba seria liberada em breve em favor dos colonos, contrariando interesses de gente graúda.
Os meninos de Maricá foram mortos por motivos ainda não esclarecidos, mas entre as certezas temos que eram pobres, negros, que faziam um trabalho de conscientização social. O professor Igor Fuser (Relações Internacionais da UFABC) postou nas redes sociais:
Cinco jovens assassinados, dois deles vinculados ao PCdoB, e todos faziam trabalho social e cidadão. Os prováveis assassinos são integrantes de milícias (grupos ilegais e fortemente armados, formados por policiais, ex-policiais, comerciantes, etc) que assumem o controle de favelas e outras comunidades pobres, onde cobram proteção aos moradores, comerciantes e microempresários, no mais puro estilo mafioso, e em muitos casos se envolvem também com o tráfico de drogas, de armas e outras atividades criminosas, com a conivência e cumplicidade das forças policiais. Quem cai em desgraça com as milícias é eliminado, como parece ter sido o caso desses jovens.”
O bispo de MarabáDom Vital Corbellini, demonstrou preocupação com a situação de padre Amaro e fez uma contundente defesa da reforma agrária:
Estamos apreensivos com os acontecimentos que estão correndo nestes últimos dias em relação à prisão do Padre Amaro e tudo aquilo que se refere à questão da terra no Pará, Sul e Sudeste do Estado (…) É preciso lutar pela terra para todas as pessoas, contra o desmatamento de florestas, favorecer a vida do povo pobre que vive na sua terra. Como a terra nesta área é muito expressiva em minérios, e outros metais de valor, atrai a atenção das grandes empresas, e os proprietários de terra fazendo com que haja a concentração da terra sempre mais nas mãos de algumas pessoas. O latifúndio está reinando. Quem grita contra tal situação corre o risco da perseguição ,e às vezes, da própria vida. Os conflitos agrários são diversos em todo o Estado de modo que é preciso pensar a reforma agrária.”
prisão do padre Amaro é resultado da influência dos fazendeiros e grandes latifundiários sobre o poder judiciário da região. A juíza nem mesmo deu-se ao trabalho de ouvir o Ministério Público antes de decretar a prisão. Prisão esta que é preventiva e não em razão de flagrante. Está fundamentada exclusivamente em depoimentos, obviamente, de fazendeiros.
Desde a morte da missionária Dorothy Stang, padre Amaro já recebeu centenas de ameaças de morte. Seus inimigos, entretanto, devem ter avaliado as consequências de ter mandado matar a missionária e, ao que tudo indica, elaboraram um golpe branco. Aproveitaram o rastro do escândalo de Formosa no qual padres foram presos por desvio de dinheiro e simularam mais uma operação.
Como aos olhos e ouvidos do telespectador leigo hoje tudo é uma grande ‘operação’ para passar o país a limpo, tome ação abusiva pra cima dos que incomodam.
Direção Nacional da CPT emitiu uma nota: “Padre Amaro é um incansável defensor dos direitos humanos e, por isso, é odiado pelos exploradores da região e por aqueles que acobertam seus crimes. Há muito tempo que ele vem sendo ameaçado de morte pelos latifundiários, por aqueles que querem se apropriar criminosamente de terras públicas para explorá-las, às custas da expulsão do povo que precisa das terras para sobreviver”.
Tão logo tomou conhecimento de que os jovens executados estavam retornando de seu show, o rapper Projota também manifestou sua tristeza num tom menos indignado que resignado.
Tô me sentindo assim, fraco e impotente (…) Espero realmente que respostas cheguem! Pois é assim hoje em Maricá, como foi em Osasco, como acontece em todas as favelas no RJ, nas periferias do Nordeste e em cada canto do nosso país. Gente sem voz, povo acuado e fragilizado, até quando??? Até quando??? Hoje a quebrada chora”.
Quem acreditava que as mortes de Chico Mendes ou Marielle Franco seriam divisores de águas, enganou-se.

Delegados convocam coletiva para provar que Beto Richa mentiu no caso Lula


A Associação dos Delegados de Polícia e o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná convocam todos veículos de imprensa para entrevista coletiva que será dada nesta quinta-feira (29) na sede da ADEPOL; de acordo com a diretoria do sindicato, serão apresentados números e documentos que desmentem as declarações dadas pelo governador Beto Richa (PSDB), contra o Delegado da Polícia Civil do Paraná Dr. Wilkinson Fabiano Oliveira de Arruda

Paraná 247 – A Associação dos Delegados de Polícia e o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná convocam todos veículos de imprensa para entrevista coletiva que será dada nesta quinta-feira (29) na sede da ADEPOL, na Rua Padre Agostinho, 850, Mercês, às 14h.
De acordo com a diretoria do sindicato, serão apresentados números e documentos que desmentem as declarações dadas nesta quarta-feira (28) pelo governador Beto Richa (PSDB), contra o Delegado da Polícia Civil do Paraná Dr. Wilkinson Fabiano Oliveira de Arruda.


Durante entrevista à Folha, Richa ainda chamou o delegado de mentiroso, após ele dizer que a perícia do Instituto de Criminalística é extremamente precária.
Richa também minimizou os tiros disparados contra ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que foi um ataque localizado.
P.S do Falandoverdades: Delegado do caso Lula, diz que o que houve contra o ônibus foi Uma tentativa de homicídio e diz que foi afastado do caso por motivos políticos.

Temer não tem nada a ver com isso, diz Marun sobre operação da PF


Nesta manhã, amigos mais próximos do presidente foram presos a mando do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, relator do inquérito que investiga presidente por suposto recebimento de propina em troca de benefícios a empresas portuárias

Temer não tem nada a ver com isso, diz Marun sobre operação da PF
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 2 HORAS POR FOLHAPRESS
POLÍTICA OPINIÃO
Oministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) saiu em defesa de Michel Temer nesta quinta-feira (29), depois que alguns dos amigos mais próximos do presidente foram presos.

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (29), às 6h, o empresário e advogado José Yunes, 80, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer (MDB) na operação Skala."Quero saber os motivos da prisão. Tenho certeza de que, se isso não for tratado com sensacionalismo, não enfraquece o governo porque o presidente Temer não tem nada a ver com isso. O decreto dos portos não beneficia a Rodrimar", disse o ministro em Santa Catarina.
Foram presos ainda o coronel João Batista Lima Filho, o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (MDB), aliados de Temer, e o empresário Antônio Celso Grecco, dono da Rodrimar, empresa que atua no Porto de Santos.
As detenções foram autorizadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), relator do inquérito que investiga Temer por suposto recebimento de propina em troca de benefícios a empresas do setor portuário via decreto.
Barroso apontou indícios de corrupção, lavagem e organização criminosa no inquérito que envolve o presidente da República.
"Temos a mais absoluta convicção de que, em havendo clareza e imparcialidade na conclusão das investigações, chegaremos à óbvia conclusão, como se estivesse investigando um assassinato de quem não morreu, o decreto dos Portos não beneficia a Rodrimar e, no final, restará esclarecida a absoluta inocência do presidente em relação a isso", afirmou Marun.
RECEIO
O receio no Palácio do Planalto é de que a operação desta manhã tenha como objetivo conseguir uma delação premiada que dê elementos para embasar uma terceira denúncia contra Temer.
Parlamentares aliados do governo avaliam que, por causa da proximidade das eleições, será mais difícil conseguir barrar novamente uma denúncia, como aconteceu nas duas vezes anteriores, no ano passado. Auxiliares de Temer se preocupam ainda com o comportamento do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Peça fundamental para segurar as outras duas denúncias, Maia se afastou do presidente e agora disputa com ele como pré-candidato ao Palácio do Planalto. Com informações da Folhapress.

PF prende “assessor do envelope” e o “coronel” de Michel Temer


yunespres
A Polícia Federal prendeu agora de manhã o ex-assessor de Michel Temer que admitiu ter recebido um “envelope” de dinheiro do doleiro Lúcio Funaro, supostamente a pedido de Eliseu Padilha. José Yunes, advogado e amigo pessoal de Michel Temer foi o primeiro homem  a ser apontado como “recebedor” de dinheiro de Temer e seu parceiro de negócios em transações imobiliárias.
O caso é anterior ao do “assessor da mala”, Rodrigo Rocha Loures, flagrado recolhendo R$ 500 mil da JBS e diz respeito á suposta propinagem no Porto de Santos, pois foram presos o dons da empresa Rodrimar, Antonio Celso Grecco, e  o  ex-ministro de Agricultura Wagner Rossi, pai do deputado Baleia Rossi, um dos líderes da bancada temerista na Câmara.
No “pacote” foi detido também o ex-coronel da Polícia Militar, Lima,  apontado pela Procuradoria Geral da República (PGR), com base na delação da JBS, como um dos intermediários de propina que se destinaria ao presidente no caso do decreto de portos.
As ordens de prisão – e, naturalmente, os holofotes – são do Ministro Luís Roberto Barroso e foram surpreendentes, pois o caso tem muito mais de um ano desde que foi denunciado e levou ao pedido de demissão de Yunes do Palácio do Planalto.
Como dizia aquele comercial do vidente na televisão: “nada é fruto do acaso”…
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Onda intolerante que agride Lula pode engolir a todos


O fascismo recebe a perigosa complacência nacional. Emudecidos personagens públicos não se dignam a erguer a voz diante da violência contra a caravana de Lula, mas onda intolerante pode engolir a todos

intolerante agride Lula todos ódio fascismo
Aldo Fornazieri*, Jornal GGN
O mais grave de tudo isto é que estes grupos fascistas, violentos e terroristas contam com a complacência da grande imprensa, de partidos ditos de centro como o PSDB, da OAB, do governo Temer, das presidências da Câmara e do Senado, da presidência do STF e de alguns candidatos à presidência da República. Afinal de contas, não se ouviu nenhuma dessas vozes condenar a violência contra a caravana.
Cabe perguntar: onde estão os editoriais dos grandes jornais contra a violência que atingiu a caravana de Lula? Jornais que sempre foram ávidos a cobrar posições das esquerdas contra atos esporádicos de violência de militantes… Será mero acaso que os grandes jornais deram generosos espaços, no fim de semana, a generais golpistas, a exemplo do general Antônio Hamilton Martins Mourão?
Por que a OAB, a presidência da República, a presidência do STF, as presidências das Casas Legislativas, o Ministério da Justiça, o Ministério da Segurança Pública e o Ministério Público Federal não se pronunciaram até agora? Por que o “democrata” Fernando Henrique Cardoso silencia ante esses ataques fascistas? Por que os pré-candidatos Alckmin e Rodrigo Maia não emitem nenhuma palavra sobre essa violência política? Onde estão todos? Estão com medo? São coniventes? Ou são cúmplices? É preciso advertir esses emudecidas personagens acerca de que esse silêncio conivente de hoje poderá proporcionar que amanhã também se tornem vítimas dessa violência fascista.
PT e os democratas precisam pressionar essas autoridades e esses representantes políticos para que se pronunciem sobre esta violência fascista. Ou eles se manifestam e adotam atitudes ou a história os cobrará amanhã acerca do seu covarde silêncio. Esses grupos e dirigentes políticos, na verdade, abrigaram o fascismo nascente no processo do golpe que derrubou a presidente Dilma.
Desmoralizados, porque muitos deles se revelaram moralistas sem moral, envolvidos em graves casos de corrupção, se acovardaram e, agora, por falta de coragem, por covardia ou por cumplicidade se calam ante a escalada de violência fascista que poderá mergulhar o Brasil numa guerra civil.
Guerra civil sim, porque esses grupos fascistas e terroristas estão caminhando rapidamente para o paramilitarismo. Os defensores da democracia não podem assistir passivamente a escalada de violência desses grupos. Antes de tudo, precisam organizar a sua autodefesa porque, como foi visto em São Miguel do Oeste (SC), as polícias tendem a ser coniventes com esses grupos terroristas.
Em segundo lugar, é preciso cobrar do governador de Santa Catarina um esclarecimento acerca da passividade da polícia em face da violência desses grupos. Em terceiro lugar, é preciso levar a senadora Ana Amélia Lemos à Comissão de Ética do Senado por apoiar e estimular a violência política. Em quarto lugar, é preciso promover uma ampla campanha de esclarecimento da opinião pública acerca desses grupos violentos e criminosos. Em quinto lugar, como já sinalizou a presidente do PTGleisi Hoffmann, é necessário fazer uma ampla denúncia internacional acerca da existência desses grupos fascistas e acerca da conivência das autoridades para com os mesmos.
Por outro lado, já passou da hora de LulaCiro GomesGuilherme Boulos e Manuela D’Ávila se reunirem para divulgar um manifesto conjunto em defesa da democracia, da liberdade e da justiça e de condenação da violência política e social que graça pelo país. Se não é possível construir uma candidatura de unidade do campo progressista, os candidatos precisam mostrar uma unidade de propósito neste momento grave do país: a luta para defender a democracia que não temos.

Ação fascista: mentiras, violência e covardia

Esses grupos fascistas brasileiros, que proliferaram nos últimos anos, não fogem à tipologia clássica de ação dos movimentos totalitários já mapeada e descrita por vários estudiosos, notadamente por Hannah Arendt. Grupos e movimentos totalitários, quando ainda não estão no poder, se ocupam, fundamentalmente, da propaganda dirigida a pessoas externas aos mesmos visando convencê-las. A característica principal dessa propaganda é a mentira. O contemporâneo fake news foi largamente utilizado pelos nazistas e, em escala menor, pelos fascistas de Mussolini. Não há nenhuma novidade nisto. As mentiras monstruosas que esses movimentos propagam visam entreter o público para convencê-lo e para aliviar as pressões críticas sobre si mesmos.
Aqui no Brasil, recentemente, viu-se como o MBL e outros grupos agiam no processo do golpe. Mentiam sobre a corrupção do governo Dilma enquanto se aliavam e apareciam em público com os maiores corruptos do país: Eduardo CunhaAécio Neves e outros. Aliás, Aécio e o PSDB patrocinaram esses grupos. Eles mesmos são integrados por corruptos e, geralmente, por indivíduos enredados em teias criminosas. E mentem de forma impiedosa e criminosa sobre Marielle quando esta não pode mais defender-se.
Se, externamente, esses grupos se dedicam a propaganda, internamente seu objeto é a doutrinação. Notem o que diz Arendt: “Se a propaganda é integrante da ‘guerra psicológica’, o terror é-lhes ainda mais inerente“. Foi usado em larga escala pelos nazistas, que definiam o terror como “propaganda de força“. Arendt adverte que ele aumentou progressivamente antes da tomada do poder por Hitlerporque nem a polícia e nem os tribunais processavam seriamente os criminosos da chamada Direita“. Qualquer semelhança com o que temos hoje no Brasil não é mera coincidência.
Crimes contra indivíduos, ameaças e ações violentas contra adversários caracterizam a propaganda e o terror desses grupos. Tem-se aí o assassinato de Marielle e de outros líderes sociais e comunitários e a violência contra a caravana de Lula. Temos a violência verbal nas redes sociais que também é uma forma de propaganda. Não é possível subestimar esses atos, pois englobam elevado perigo num mundo anômico e num país com as instituições destruídas. Todos esses atos, essa violência, esse terrorismo, têm o mesmo pano de fundo: o crescimento do fascismo no Brasil.
Se a primeira característica desses grupos é a mentira, se a segunda é a violência, a terceira é a covardia. Geralmente praticam a violência contra vítimas indefesas. Veja-se a suprema covardia no assassinato da Marielle. A covardia da tocaia na execução de líderes sem-terra, líderes indígenas e militantes ambientalistas. Os agroboys covardes que atacaram a caravana de Lula agrediram mulheres, inclusive uma mulher que está em tratamento de câncer e que estava com seu filho de dez anos. São esses covardes que a igualmente covarde senadora Ana Amélia Lemos exalta. É preciso detê-los. Detê-los com a militância nas ruas, a exemplo dos atos de protesto contra a execução de Marielle, a exemplo dos professores paulistanos e exemplo de tantos enfrentamentos pelo Brasil. Detê-los com as candidaturas de Ciro, de Boulos e de Manuela. E é preciso detê-los com a candidatura de Lula até o fim.
Postado Por Madalena França do Pragmatismo Político

Homens que sacaram armas e ameaçaram Lula são policiais



Por Vinicius Segalla, Revista Fórum - Pelo menos dois soldados da Brigada Militar no município de Bagé (RS), no último dia 19 de março, sacaram suas armas e apontaram para integrantes da caravana Lula pelo Brasil. O homem armado que aparece em destaque na imagem acima é conhecido como Soldado Corrêa e faria parte de uma equipe de inteligência da brigada, que se mistura em manifestações vestindo trajes civis, teoricamente em busca de identificar e impedir atitudes violentas e contrárias à lei realizadas durante protestos populares.
Testemunhas que estavam no local, no entanto, afirmam que os policiais em questão em nenhum momento tentaram impedir a violência de manifestantes pró-Jair Bolsonaro e apenas sacaram suas pistolas quando integrantes da Caravana Lula pelo Brasil se aproximaram de um grupo da direita que agrediam um participante da caravana.

A jornalista Rochele Barbosa, do jornal O Minuano, de Bagé, cobre segurança pública no município e de pronto reconheceu os militares nas fotos. "Os dois que aparecem na foto são da brigada militar sim, o que aparece mais à frente é o soldado Corrêa. Eu estava no local no momento desta foto. Inclusive tinham mais policiais junto com eles, são do grupo que a polícia chama de P2, agentes infiltrados em manifestações, pessoal da inteligência da Brigada Militar", narra a jornalista.

Um integrante da marcha que teve uma das armas apontada para o seu peito, e que pediu para não ser identificado por temer represálias, descreveu: "Eram pelo menos quatro homens armados. Nossos companheiros estavam sendo agredidos do lado deles, e não fizeram nada. Quando chegamos para ajuda-los, então os homens sacaram as armas, apontaram para nós mandando que a gente ficasse longe. Em nenhum momento se identificaram como policiais. em nenhum momento pareceu que estavam ali para manter a lei e a ordem", descreve o membro da caravana.

Já a Brigada Militar não confirma nem nega que os homens da foto são policiais. A reportagem da Fórum conversou com o major Euclides Maria da Silva Neto, chefe da comunicação da Brigada Militar, e mostrou a ele as imagens. Ele disse não identificar de pronto o rosto dos agentes, mas disse que a brigada mantém agentes infiltrados em manifestações e concluiu afirmando que "a Brigada Militar está apurando as circunstâncias que envolvem o fato".

Tiros em ônibus e escalada de violência

A violência de grupos de extrema direita que perseguem a caravana de Lula no sul do país teve início em Bagé e culminou em um atentado a tiros aos ônibus da caravana quando estes estavam na estrada próximos à cidade de Laranjeiras do Sul, no Paraná. A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann registrou a ocorrência e informou autoridades estaduais e federais. A Polícia Civil do Paraná está agora investigando a autoria do atentado. http://www.plantaobrasil.net/news.asp?nID=100060

STF rejeita recebimento de denúncia contra Jucá e Gerdau

terça-feira, 27 de março de 2018




Por unanimidade, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, nesta terça-feira (27/3), o recebimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o empresário Jorge Gerdau no âmbito da Operação Zelotes.

A PGR havia pedido a abertura da ação penal contra ambos para investigar se o parlamentar teria incluído emendas na Medida Provisória 627 a pedido do empresário em troca de doações eleitorais.

Os três ministros presentes na sessão, Celso de Mello, Dias Toffoli e o relator, Edson Fachin, criticaram a peça acusatória apresentada pelo Ministério Público. Fachin afirmou que as trocas de mensagens que constam nos autos entre os dois demonstram a participação de Gerdau na redação final da medida provisória, mas frisou que não restou comprovado que o político recebeu alguma contrapartida por isso. “A denúncia não apresentou elementos que representariam espúria percepção de vantagem indevida por parte de Jucá”, destacou.

O magistrado sustentou que o registro de doações do Grupo Gerdau a um partido não se mostra, por si só, suficiente em termos de nexo de causalidade com relação à MP 627. Fachin citou mais de uma vez a “fragilidade da peça” da PGR e ressaltou a inexistência de indícios de que a medida provisória foi negociada para favorecer uma empresa específica. “A proposta acusatória sucumbe diante da fragilidade de elementos apresentados para lhe dar suporte”, disse.

Toffoli afirmou que não se pode “criminalizar a política” e comparou a atuação de Gerdau à de integrantes do Judiciário: “Procuradores não vão ao Congresso para procurar parlamentares na defesa de reivindicações?”, argumentou após citar outros exemplos, como pleitos de magistrados junto ao Legislativo por legislações favoráveis à categoria.

Decano da Corte, Celso de Mello destacou que, para ser recebida, a denúncia tem de demonstrar, ainda que superficialmente, indícios com elementos ínfimos de configuração de delitos penais, o que não ocorreu neste caso. “Daí a conclusão a que chegou corretamente o ministro Fachin, ao entender inadmissível a denúncia”.

RÉU

Diferentemente desta terça, há duas semanas a 1ª Turma do STF recebeu denúncia da PGR e transformou Jucá em réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro para apurar se o parlamentar incluiu emendas na Medida Provisória 651/14 para favorecer a Odebrecht. Em troca, a empreiteira teria doado R$ 150 mil à campanha a vice-governador do filho do senador, Rodrigo Jucá.

POLÍTICA: Danilo Cabral é indicado para presidir a Comissão de Educação


Danilo Cabral é deputado federal pelo PSB-PE
(Foto: Mandy Oliver/Folha de PE)
Da FOLHA DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

Em reunião nessa segunda-feira (26), a bancada do PSB definiu indicar o deputado Danilo Cabral, de Pernambuco, para presidir a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. A Casa é composta por 25 comissões permanentes, que serão instaladas na próxima terça-feira (3). Coube ao PSB, segundo acordo dos partidos, a indicação da presidência da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. A sua experiência como secretário de Educação de Pernambuco teria ajudado na hora da escolha.

Na reunião também definiram as indicações do partido para a Comissão Mista de Orçamento e para as presidências das comissões de Defesa do Consumidor e de Turismo. A divisão das comissões segue o princípio da proporcionalidade – as maiores bancadas escolhem primeiro. As comissões permanentes são colegiados divididos por áreas de atuação, aos quais cabe analisar e votar projetos de lei, entre outras propostas.


Os integrantes têm poder, por exemplo, para propor a convocação de ministros de Estado e pedir esclarecimentos sobre assuntos relativos ao tema do grupo. "O trabalho na Comissão tem que ter como norte o Plano Nacional de Educação. Este foi um documento construído em um diálogo com a sociedade e com o próprio Congresso Nacional. Preocupa-me que as metas estabelecidas pelo PNE não estejam sendo cumpridas", adiantou o deputado.

Saiba como harmonizar o vinho com os pratos da Páscoa


Dois sommeliers te ensinam qual vinho comprar para combinar com as receitas mais tradicionais da data

Saiba como harmonizar o vinho com os pratos da Páscoa
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 1 HORA POR NOTÍCIAS AO MINUTO
LIFESTYLE CARDÁPIO
Tão importante quanto pensar no cardápio de Páscoa é decidir a carta de vinhos. Harmonizar pratos e sobremesa, incluindo ovos de chocolate, é uma maneira elegante de receber.

1. Bacalhau à Gomes de Sá (com azeitonas, pimentão e muito azeite)
Se não sabe por onde começar, dois sommeliers te ensinam qual vinho comprar para combinar com as receitas mais tradicionais da data. Confira!
De acordo com Natália Cacioli, sommelier da Evino, a dica é harmonizá-lo com vinhos brancos portugueses. “Os da região de Vinho Verde, em Portugal, são aromáticos e com baixo teor alcoólico, o que ajuda muito na missão de apaziguar o sal”, explica. Se preferir um tinto, aposte em rótulos do Dão, no centro de Portugal. “Nessa área são produzidos vinhos de corpo mais leve, frutados e menos alcoólicos”.
2. Carne assada com legumes
Segundo o sommelier André Zangerolamo, da World Wine, a dica é harmonizá-la com vinhos de médio corpo, ou seja, rótulos que não são superleves (como os brancos), mas também não são grossos e encorpados. Vale investir em um rótulo que tenha sabor de frutas vermelhas.
3. Lasanha de berinjela com queijo e molho ao sugo (vegetariano)
A lasanha é unanimidade nos almoços dominicais. E se ela for “a” protagonista da sua mesa de Páscoa, a dica de Natália Cacioli é harmonizá-la com vinhos italianos da uva Sangiovese. “Molho de tomate pede vinhos com acidez, justamente para igualar com a sua acidez natural”, diz.
4. Canelone de abobrinha com recheio de palmito (vegetariano)
Para harmonizar canelones de abobrinha com recheio de palmito a dica é apostar em vinhos brancos jovens, com o Chardonnay, ou tintos levinhos, como Beaujolais. “Ambos os vinhos são frutados e aromáticos, e vão casar bem com os ingredientes vegetais”, explica Natália.
5. Ovos de Páscoa
A sugestão do André Zangerolamo é se esbaldar no chocolate, sobretudo no domingo, com vinho português da uva Touriga Nacional, que tenha aromas de frutas vermelhas, notas de especiarias e toques defumados.

Atenção Professores da Rede Municipal de Orobó! Quem trabalhou na Educação Fundamental de 98 a 2006, e no Fundeb de 2007 a 2020 tem muito dinheiro a receber!

  Precatórios do FUNDEF e FUNDEB é a dívida pública, devida pela União (Governo Federal) , transitado em julgado com decisão favorável ao mu...