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sábado, 26 de maio de 2018

Dilma vem aí… para presidente, segundo a Paraná Pesquisas


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A Paraná Pesquisas vai registrar no TSE sondagem sobre a disputa pela Presidência da República com o nome de Dilma Rousseff, pelo PT.
De acordo com o diretor-presidente do instituto, Murilo Hidalgo, disse ao Blog do Esmael que seria a possibilidade de um “quarto turno” eleitoral.
“O segundo turno foi contra Aécio Neves. O terceiro a luta contra o impeachment. O quarto turno seria Dilma concorrendo, caso Lula seja realmente impedido”, teorizou o pesquisador.
Nesta semana, a Paraná Pesquisa anotou que Dilma Rousseff lidera a corrida pelo Senado em Minas Gerais.
Madalena França via blog do Esmael

100% dos postos estão sem combustíveis em Curitiba


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Não há uma única gota de combustível em 100% dos postos da capital paranaense, afirma o Sindi Combustíveis. O jeito é o curitibano apelar à antiga charrete (veja a foto).
Com a política de reajustes da Petrobras em vigor desde outubro de 2016, que atrela os aumentos dos combustíveis à variação cambial e ao mercado internacional do petróleo, para beneficiar sócios privados da estatal, é melhor o distinto leitor se acostumar com a volta de cavalos e mulas no trânsito das grandes cidades.
Os marqueteiros de Michel Temer acertaram quando disseram que ‘o Brasil voltou’, porém erraram na quantidade de anos. O correto seria ‘O Brasil voltou 100 anos em 2″.
Madalena França Via Blog do Esmael

Mino Carta: Ciro tem de denunciar assassinato político de Lula


cirolula
Imperdível e lúcido como sempre, o editorial de Mino Carta na edição de hoje da CartaCapital.
Sou amigo velho de Ciro Gomes e do irmão, o ex-governador Cid. Estiveram ambos à mesa do lançamento do meu penúltimo livro, O Brasil, em 2013. Ciro cuidou de me apresentar ao público de Fortaleza, de forma afetuosa, ao se superar em generosidade. Considero sua candidatura à Presidência da República além de legítima, baseada em uma atuação política coerente na ideologia e irrepreensível moralmente. 
Inúmeras vezes CartaCapital apoiou-o em s eus lances políticos e o teve por longo tempo entre seus mais preciosos colunistas. Não posso aprovar, entretanto, seu comportamento em relação ao ex-presidente Lula. Meu excelente companheiro André Barroca!, ao analisar a pré-candidatura de Ciro Gomes, observa que a inspiração em boa parte vem do desempenho de Leonel Brizola, candidato em 1989. O líder do PDT, de quem a reforma partidária do general Golbery surrupiara a sigla que por direito lhe pertencia, PTB, criticava o adversário Lula e seu PT, ao acusá-los de não representarem a autêntica esquerda. Foi Brizola quem apelidou Lula de “Sapo Barbudo”. Outros eram os tempos, contudo. Começava a chamada redemocratização.
À época, a despeito das acusações, a plataforma do PT era bem mais avermelhada do que se deu em seguida com o crescimento do partido. Brizola, no entanto, enxergava em Lula um quadro em formação, ainda atado às lições de negociação apreendidas na qualidade de presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, e partia à conquista de um território que entendia exclusivamente seu. Mesmo assim, Lula foi para o segundo turno, derrotado ao cabo por uma história hedionda, destas que só no Brasil podem prosperar, a da filha Lurian, nascida de uma relação mantida quando viúvo. Inestimável a contribuição da Globo. O próprio Roberto Marinho manipulou o debate final entre o líder petista e o “Caçador de Marajás”, para alegria de Veja e dos editoriais dos jornalões. O Sapo Barbudo punha medo.
Hoje vivemos o estado de exceção precipitado por um golpe de Estado perpetrado, antes de mais nada, para alijar de vez Lula da disputa eleitoral, condenado a 12 anos e um mês de prisão sem a mais pálida sombra de provas. Se o ex-presidente cometeu erros políticos depois da reeleição de Dilma Rousseff, se demorou demais para reagir, nada disso cancela a sacrossanta verdade factual: o único líder brasileiro de dimensão nacional é a grande vítima de uma manobra tipicamente verde-amarela, impensável em um país civilizado e democrático. Resultado: sem Lula, a eleição, se houver, é fraude. E o próprio Brasil está enjaulado, embora, aparentemente, não se dê conta de sua deplorável situação.
Ciro Gomes sabe perfeitamente disso tudo, daí a minha certeza de que não é hora de bater no ex-presidente, o qual, aliás, sempre teve pelo seu ex-ministro notável apreço. Daí a mágoa funda que colhe Lula neste exato instante em relação a quem prezava. A recusa de Gleisi Hoffmann a qualquer conversa com o presidenciável do PDT nasce de um desabafo do líder aprisionado. Dirá Ciro que pretendeu ser sincero, ao se referir à inconveniência da candidatura de Lula, declarada há tempo, antes da condenação. Hoje soa, porém, como se um pedido de graça tivesse sido atendido pelos inquisidores de Curitiba e Porto Alegre com a bênção de uma corte que se diz alta, enquanto fica abaixo do nível do mar.
Nesta moldura cabem certas andanças do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, disposto a se reunir com Ciro e Bresser-Pereira no escritório do professor Delfim Netto, para definir “um programa de centro-esquerda”. Trata-se de um interessante desafio à minha manquitolante imaginação. Mas, confesso, gostaria muito de saber o que o preso de Curitiba pensa disso tudo. Quanto ao amigo Ciro, em nada diminuiria sua candidatura denunciar o assassínio político de Lula, imolado no altar da casa-grande. Pelo contrário, a reforçaria na defesa do Estado Democrático de Direito, demolido pelo golpe de 2016. •
Madalena França Via Tijolaço


STF, Forças Armadas e ações repressivas de Temer


Ao lado de Forças Armadas, STF virou avalista de ações repressivas de Temer
Abrangência de decreto abre perigoso precedente de emprego de Forças Armadas
Folha de S.Paulo – ANÁLISE
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes deferiu uma liminar contra o movimento dos caminhoneiros, determinando a desocupação imediata das rodovias, inclusive com uso de forças da segurança pública, caso necessário.
A decisão impede que o movimento ocupe qualquer lugar nas rodovias, mesmo que parcialmente e para realização de protesto, inclusive no acostamento. A decisão determina, ainda, a aplicação de multas a entidades e aos motoristas pessoalmente, caso resistam a cumprir a decisão.
A arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF 519) foi proposta pelo presidente Michel Temer um pouco antes do pronunciamento em que creditou "a uma minoria radical" a manutenção da greve mesmo após celebração de acordo. Com a ação judicial, há dúvidas sobre a manutenção
A ação estava baseada em decisões judiciais que negaram a pretensão do governo de ver reintegrada a posse das rodovias e extinta as manifestações.
Para parte dos juízes federais em diferentes regiões do país, a paralisação dos caminhoneiros estaria abrangida pelo direito de manifestação e de greve sem abuso, já que estaria permitida passagens de carros, ambulâncias, garantindo o direito de ir e vir dos cidadãos.
Apenas a hipótese de bloqueio total de rodovias caracterizaria um abuso. A liminar dada por Alexandre de Moraes suspende todas as decisões contrárias aos interesses do governo relativas ao protesto.
A liminar dada por Alexandre de Moraes --único ministro dentre os 11 do STF que foi indicado por Temer-- pode ser confrontada com uma jurisprudência do tribunal que tem declarado, ao longo dos anos, que o direito à manifestação é também um direito de incomodar, não cabendo ao Judiciário, ou ao Estado, entrar no mérito de sua legitimidade.
No julgamento sobre a Marcha da Maconha, que interdita a avenida Paulista, o Supremo reconheceu a "legitimidade, sob perspectiva estritamente constitucional, de assembleias, reuniões, marchas, passeatas ou encontros coletivos realizados em espaços públicos (ou privados)". A greve possui uma disciplina legal mais rigorosa, mas tampouco há um julgamento sobre a abusividade da paralisação.
Mesmo antes de qualquer decisão judicial, Temer decretou mais uma atuação das Forças Armadas em operação de Garantia de Lei e Ordem em todo território nacional, para "prover abastecimento".
Mesmo tendo sido anunciada em entrevista coletiva por um punhado de ministros, nenhum deles explicou as razões para se adotar medida excepcional que, pela Constituição e pela lei, só poderia ser acionada quando esgotados todos os outros recursos.
Além de todos os problemas, já conhecidos, de se usar as Forças Armadas na segurança pública, a abrangência nacional desse decreto de GLO abre perigoso precedente de presença e emprego de Forçadas Armadas indiscriminadamente.
A determinação de fim da paralisação surte efeitos imediatos e deverá ser analisada pelo plenário do Supremo assim que possível.
Porém, a decisão liminar parece já garantir a Temer o que ele parecia buscar com a ação: dividir com o tribunal o altíssimo custo de repressão a um protesto que conta com considerável apoio popular.
O tribunal se tornou, por meio de um de seus ministros, avalista de ações de repressão que o governo venha a adotar, inclusive com o anunciado uso de Forças Armadas.
Madalena França com as informações do blog do Magno Martins.

Pedir o boné: FHC e Temer seguraram Pedro Parente


Nas reuniões que teve com aliados no Congresso, o presidente Michel Temer fez questão de ressaltar que, por ele, Pedro Parente não deixará de forma alguma o comando da Petrobras.
Integrantes do PSDB se alarmaram com o ataque especulativo patrocinado por partidos da oposição, como PT e PSOL, contra o chefe da estatal.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi acionado para entrar no circuito e acalmar Parente.
Madalena França com as Informações do Magno Martins

Caminhoneiros: apoio popular


Pré-candidatos à Presidência fizeram pesquisas para medir o apoio nas redes sociais aos caminhoneiros. Um dos partidos que monitorou o debate diz que 53% das menções foram positivas e apenas 10% negativas. O restante, permaneceu neutro.
Quase 30% das citações ao assunto nas redes vieram de piadas.
Líderes da base do governo alertam que, ao recorrer ao uso das Forças Armadas, Temer abraçou o risco de confrontos que poderiam estimular a adesão de outros setores ao movimento.  (Painel – FSP)
Do Blog do Magno Martins - Madalena França

Mídia blinda Pedro Parente da Petrobrás e ataca caminhoneiros


Comprometida até o pescoço com o golpe de 2016, a imprensa familiar brasileira, que apoiou o golpe de 2016, destinado a entregar riquezas nacionais, como o pré-sal, a grupos internacionais, tenta salvar Pedro Parente, presidente da Petrobras, mesmo que o preço a se pagar seja a destruição completa do País; ao apontar as causas do caos, o Estado de S. Paulo lista vários motivos – quase todos eles falsos – e omite o principal: a política de preços de Parente na estatal
247 – Comprometida até o pescoço com o golpe de 2016, a imprensa familiar brasileira, que apoiou o golpe de 2016, destinado a entregar riquezas nacionais, como o pré-sal, a grupos internacionais, tenta salvar Pedro Parente, presidente da Petrobras, mesmo que o preço a se pagar seja a destruição completa do País.
Ao apontar as causas do caos, o Estado de S. Paulo lista vários motivos – quase todos eles falsos – e omite o principal: a política de preços de Parente na estatal. O Estado cita a incompetência de Michel Temer, o que está correto, mas todas as outras causas apontadas – como a chantagem dos caminhoneiros – são equivocadas. Na prática, quem chantageia o Brasil, com uma política de preços irresponsável, é Parente.
Leia o artigo de Mauro Santayanna e entenda por que o inimigo é Parente – e não os caminhoneiros:
Por Mauro Santayanna – Nada de novo na forma como o Brasil atual está tratando e vendo a greve convocada pelos caminhoneiros em protesto contra os sucessivos e absurdos aumentos dos combustíveis, que passam de 50% em alguns meses.


O senso comum imposto ininterruptamente a marretadas por uma mídia irresponsável e ideologicamente comprometida e o discurso oficial, mentiroso, hipócrita e mendaz, continuam se apoiando na tese, ou melhor, no conto do vigário, de que a Petrobras teria quebrado em algum momento de sua história devido à política de preços adotada nos governos Lula e Dilma.
Quando, na verdade, o vaivém dos preços era, pelo contrário, usado inteligentemente para impedir os aumentos, com a empresa guardando dinheiro quando a cotação do dólar e dos combustíveis lhe eram favoráveis, para subsidiar a compra de diesel e gasolina quando os preços estavam mais altos lá fora, evitando sacudir o mercado e o bolso dos consumidores com o desce e sobe (mais sobe do que desce) idiota e terrorista dos dias de hoje, em que um sujeito não pode sequer programar uma viagem de dois dias sem saber quanto vai gastar.
Uma doutrina baseada no “laissez faire” do mercado que só facilita a vida dos especuladores e dos donos de postos de gasolina, que também deveriam ter sido chamados à mesa de negociação.
Caminhoneiros e cidadãos comuns estão fartos de saber que, depois que sobem, em uma espécie de lei de contra–gravidade, que é extremamente grave e prejudicial para o país, os combustíveis, principalmente o diesel e a gasolina – que não dão safras sazonais como o álcool – jamais voltam a cair de preço na ponta dos revólveres das bombas dos postos, a não ser na ordem ridícula dos centavos, em uma espécie de gozação cruel com a cara do consumidor brasileiro.
Em janeiro de 2016, o jornal ligado a uma importante rede de televisão brasileira publicou uma matéria tentando explicar, geopoliticamente, a razão para a queda de 60% da cotação do petróleo em menos de dois anos.
O texto citava, entre outras motivações, o aumento da produção de óleo de xisto nos Estados Unidos para 9 milhões de barris por dia, e a decisão da Arábia Saudita de tentar atrapalhar a indústria de exploração desse recurso nos EUA, aumentando a oferta e vendendo o petróleo da OPEP a 25 dólares o barril, além da volta de outros fornecedores de petróleo ao mercado, como o Irã, após o fim de sanções impostas àquele país pela ONU.
Essas notícias não foram publicadas há 14 anos. Elas saíram, inacreditavelmente, e com grande destaque, há menos de 15 meses.
E é fantástico que, na cobertura da greve dos caminhoneiros, com a grave crise internacional dos preços do petróleo, que ainda continua, elas tenham sido escandalosamente apagadas, como os desafetos de Stalin, da história “oficial”.
Como se nunca tivessem ocorrido, omitidas pelo Ministério da Verdade – o Miniver do livro 1984, de George Orwell – em que se transformou a grande mídia neoliberal.
Com dezenas de “analistas” sendo chamados a toda hora, alguns deles figuras carimbadas do desgoverno do senhor Fernando Henrique Cardoso, para repisar a mentira deslavada de que a suposta crise que “obriga” a Petrobras a aumentar o preço dos combustíveis a todo momento é culpa da política de estabilização de preços internos criteriosamente adotada durante anos pelos governos anteriores.
Como se o preço internacional do petróleo bruto não tivesse caído de 115 dólares em agosto de 2013, para 111 dólares em junho de 2014, 50 dólares em março de 2015, e 30 dólares em janeiro de 2016.
Como se isso não tivesse afetado em nada as contas da empresa, que produz quase três milhões de barris de petróleo por dia.
E como se obviamente a política de preços adotada pelos governos de Lula e Dilma no mercado interno não tivesse nada a ver com o que estava acontecendo com o mercado internacional.
Mesmo assim, como mostram exaustivamente dados divulgados pela AEPET, a Associação dos Engenheiros da Petrobras, a empresa nunca esteve quebrada.
Ela teve, apesar da política de estabilização dos preços internos de combustíveis e gás de cozinha adotada pelos governos Lula e Dilma, uma geração operacional de caixa de 33 bilhões de dólares em 2011, de 27 bilhões de dólares em 2012, de 26 bilhões de dólares em 2013, de 26 bilhões de dólares em 2014, de 25 bilhões de dólares em 2015, e de 26 bilhões de dólares em 2016, ano do golpe midiático–parlamentar que derrubou Dilma Roussef e desestabilizou o país levando–o à catastrófica situação jurídica, econômica e política em que se encontra agora.
Situação, aliás, em que prefere–se insistir em apresentar à opinião pública a tese calhorda, apoiada pela mesma velha plêiade de “analistas” e “especialistas” de um lado só, de que a culpa do que está acontecendo com a desastrosa política de preços imposta pela atual diretoria da Petrobras é do PT.
Que, tendo economizado 380 bilhões de dólares apenas em reservas internacionais e deixado mais 800 bilhões (260 bilhões de reais em dinheiro) em ativos no BNDES, fora o pagamento da dívida de 40 bilhões de dólares com o FMI, teria sido responsável por jogar a empresa no buraco e por “quebrar” o Brasil, deixando–o na condição que ainda ocupa de quarto maior credor individual externo dos EUA.
Sem aumentar a dívida pública, que em 2002 ainda era maior do que é agora.
A importância atribuída pelo terrorismo midiático à queda no valor das acões da Petrobras também é ridícula.
As ações de qualquer empresa do mundo flutuam e as da Petrobras se mantêm estáveis no médio prazo.
Elas estavam em 20 reais em maio de 2013, caíram para 5 reais no início de 2016 – quando foram usadas pelos especuladores para fazer rios de dinheiro e ajudar a derrubar Dilma – e estão em 25 reais agora.
Tenho orgulho de ser um modestíssimo acionista da Petrobras.
Os idiotas que, para baixar ainda mais a cotação, venderam a cinco reais, às vésperas do impeachment, influenciados pelo ódio contra o governo e o desprezo pela maior empresa brasileira se deixaram influenciar por uma mídia distorcida e pelo preconceito ideológico.
Com isso, quem ganhou gigantescas fortunas foram os gringos, que apostaram dezenas de bilhões de dólares na empresa, como fez George Soros na época do impeachment, porque sabiam e continuam sabendo que a Petrobras vai continuar sendo um dos maiores negócios do mundo, e se não a destruírem totalmente, uma das mais avançadas organizações na geração de tecnologia para o setor petrolífero, como mostra o fato de ser a mais premiada companhia na OTC, a Offshore Tecnology Conference, o “oscar” global da exploração de petróleo em águas profundas.
O resto é especulação de curto prazo, em que “notícias” e boatos ajudam a fazer fortunas, literalmente da noite para o dia, como mostra a variação de mais de 10% nas ações da Petrobras nas últimas 48 horas.
O que não pode variar, como as ações, ao sabor do preconceito e da ideologia viralatista, pseudo–privatista e entreguista, é a indiscutível importância estratégica da maior empresa brasileira (condição que não se mede pelo seu valor em bolsa).
O que a greve dos caminhoneiros, com suas filas de caminhões nas estradas e ameaça de suspensão de viagens aéreas e de desabastecimento de gêneros essenciais, principalmente alimentícios, mostra, clara e didaticamente, é que uma Petrobras mal administrada, como está ocorrendo agora, pode fazer muito mais mal ao país do que ao bolso de seus acionistas.
Ela pode paralisar o Brasil, e, por isso, tem que ser vista – ao contrário do que afirmou o Sr. Pedro Parente ontem – não como uma empresa privada com objetivo de gerar mais lucro para seus acionistas, mas como uma decisiva conquista – desde a campanha “O Petróleo É Nosso”. da qual temos orgulho de ter participado – de todos os brasileiros.
Como um fator de fundamental importância, como mostra a existência de empresas semelhantes, da Arábia Saudita à Noruega, em todo o mundo, do ponto de vista estratégico, para o funcionamento da nação e o desenvolvimento econômico e social do país.
Da Petrobras o povo brasileiro espera poucas coisas.
Que não se entreguem as riquezas que ela descobriu sozinha, no fundo do mar, com tecnologia própria, a preço de banana, aos gringos, é uma delas.
Principalmente quando se considera que o rasteiro discurso privatista vigente está apenas despindo o Estado brasileiro para beneficiar governos estrangeiros, abrindo o pré–sal para estatais norueguesas e chinesas, ou grupos em que o governo é o principal acionista, como a francesa Total.
A outra é que o preço dos combustíveis não mude, principalmente para cima, a cada vez que o Sr. Pedro Parente troca de camisa.
Também seria razoável que não se mentisse sobre a situação real da empresa, agora e no passado, e se provasse a afirmação de que a Petrobras sofreu – sem que sequer um membro de comissão de licitação fosse investigado – um assalto de 6 bilhões de reais, nunca inequivocamente comprovado. Esse mito foi estabelecido com a cumplicidade de uma empresa norte–americana, cuja história está eivada de escândalos e de “barrigadas”, lamentavelmente chamada a fazer uma “auditoria” na empresa, por um governo teoricamente nacionalista.
Mas isso já seria demais quando vivemos em um país em que reina a jurisprudência da delação e do punitivismo mais reles e implacável. Em que se extraem as narrativas mais estapafúrdias de empresários constantemente ameaçados de prisão e de definitivo fechamento de suas empresas , se não se submeterem a “delatar” o que querem que delatem
Em que a condução irresponsável de uma guerra jurídica baseada na denúncia e na descarada criminalização da atividade política, da democracia e do presidencialismo de coalizão, levou ao sucateamento de centenas de bilhões de reais em obras e projetos judicialmente interrompidos, a centenas de milhares de demissões e à quebra de um igual número de acionistas, investidores e fornecedores.
Quanto à “negociação” do governo com os caminhoneiros – muitos dos quais devem estar arrependidos de ter bloqueado estradas contra Dilma – a suspensão da cobrança de pedágio a veículos que estejam circulando vazios, com o terceiro eixo levantado, é muito mais efetiva do que a pretendida queda ou suspensão de impostos dos combustíveis oferecida pelo governo aos transportadores e motoristas autônomos, dinheiro que vai acabar, com quase absoluta certeza, no bolso dos donos dos postos de gasolina, que, se não houver controle de preços, dificilmente repassarão essa queda para os consumidores.
Finalmente, a reoneração da folha de pagamento de mais de 20 setores da economia atinge o país em uma região do fígado que é a mais sensível para os mais pobres, depois do deletério efeito sobre o emprego do punitivismo anti–empresarial da Operação Lava–Jato e a irresponsável e inócua – em termos fiscais – esterilização, pelo governo, com sua devolução antecipada e desnecessária ao tesouro nacional, de 260 bilhões de reais que se encontravam nos cofres do BNDES quando Temer assumiu. Esses recursos poderiam ter sido investidos em novos projetos e na retomada de obras de infraestrutura com a geração de milhares de postos de trabalho.
O Sr. Pedro Parente foi claro ontem na televisão. O compromisso do atual governo, com relação à Petrobras, é – o que não está conseguindo fazer a contento – agregar valor para os seus acionistas.


O compromisso dos governos anteriores era controlar a inflação e permitir o abastecimento de combustíveis e a livre circulação de mercadorias, para cumprir o seu papel de garantir condições razoáveis de vida para a população e o funcionamento normal da nação.
Era também o de assegurar, a preços razoáveis, gás de cozinha para milhões de brasileiros – segundo o IBGE já seriam 1,2 milhão de famílias – que, hoje, em mais uma “conquista neoliberal inesquecível”, reviram caçambas em todo o país catando lenha para preparar a sua refeição de cada dia.

(este artigo foi originalmente publicado na RBA)

Madalena França Via Falando Verdades.

Temer e Marun: pode um comando assim funcionar?


duplamarun
Michel Temer, cuja presença não estava prevista, chegou à reunião de ministros e oficiais militares que discute a “intervenção militar”.
É possível imaginar o constrangimento com a presença de um “comandante em chefe” incapaz de comandar.
Nada mais simbólico que tenha sido Carlos Marun o porta-voz escolhido para relatar os resultados do encontro.
E, sem resultados práticos, apelou para o espetáculo.
Anunciou que a Polícia Federal já pediu a prisão de empresários a quem acusa de estarem por trás dos bloqueios.
Apelou para alegados riscos de desabastecimento de insumos de saúde, que estariam ameaçando hospitais e, só para não perder a chance de ser ridículo, disse que Temer também estava preocupado com a morte de aves nas granjas, “embora mais ainda com a possibilidade de perdas de vidas humanas”.
Não há a menor possibilidade de algo assimdar boa coisa.
Madalena França Via Tijolaço

Caos: Falta de Combustível prejudica Coleta de Lixo em Limoeiro-PE

Sem combustível, VIALIM suspende coleta de lixo em Limoeiro


A empresa VIALIM Engenharia Ambiental suspendeu neste sábado (26), a coleta de lixo (resíduos sólidos) no município de Limoeiro. Através de nota, a empresa informa que a decisão foi tomada em virtude da greve dos caminhoneiros, o que tem gerado a falta de combustível. “A VIALIM está atenta às notícias de regularização da paralisação para retomar os serviços mais rápido possível”, diz trecho do documento. Ainda na nota, a empresa também orienta a população para não colocar bolsas de lixo nas ruas, evitando o acúmulo, ao mesmo pede que os resíduos sejam acondicionados dentro de bolsas plásticas e mantidos dentro das casas.  


Madalena França com Informações do Blog do Agreste

Amados Leitores, familiares e amigos: Um abençoado Sábado a todos...

Resultado de imagem para imagem gratuita para blog de feliz sábado  O sábado é o dia mais especial para se dizer: Bom Dia!
Sempre acordo no sábado com um olhar voltado para a felicidade. Procuro agradecer a Deus o dom da vida, as graças e também as dificuldades passadas na semana , e depois estendo aos amigos e a todos os que amo, o desejo de Felicidades.
Para mim sábado sempre foi,o dia de ser mais feliz.
Como ninguém é inteiramente feliz sozinho é bom de mais , ouvir a voz de quem gostamos. Nesta hora eu não deixo de elevar meu pensamento ao Céu, para dizer: Bom dia Deus! Bom Dia Meu Nego, Rafrônio, que em vida, era sempre um dos primeiros a dizer : Bom dia família, vamos acordar? 
Procuremos então  estender esse bom dia, a todos a quem queremos bem.
É bom demais saber que somos lembrados em cada amanhecer, na hora que o dia termina. Dizer bom dia, boa noite, para alguém, pode parecer a coisa mais natural. Porém se pensarmos bem, é uma forma carinhosa de dizer: Lembrei de você!
O mundo precisa de paz e de amor. Gestos simples de carinho pode por um sorriso nos lábios de alguém, ou a falta deles, podem trazer algumas lágrimas.
Não esqueça de ser generoso(a) com todos os seu familiares e amigos.
BOM DIA POVO DE DEUS!
PAZ e BEM!
Um abençoado sábado para todos!
Escrito por Madalena França.

Greve dos caminhoneiros expõe a cara do neoliberalismo





Em algum momento os neoliberais tupiniquins iriam se deparar com forças reais da sociedade, oponentes a eles, cuja existência ignoravam solenemente. Isso não veio na forma de um movimento de categorias grevistas convencionais, de caráter principalmente ideológico, várias vezes fracassado desde o impeachment, mas por meio de uma rede humana de caminhoneiros sem identidade clara, juntando motoristas empregados, pequenos proprietários de caminhões, grandes empresas, pessoal de serviço etc.

Entretanto, como movimento político sem ser abertamente político, nada poderia ser mais pedagógico que a greve dos caminhoneiros. É uma greve contra o neoliberalismo, embora grande parte de seus participantes não saiba disso. É que a política de Pedro Parente à frente da Petrobras chegou ao extremo máximo da cartilha neoliberal. Ele pretendeu curvar a empresa aos interesses dos acionistas e, de forma explícita, submeter a estes últimos, sobretudo norte-americanos, o interesse nacional.

 Com esse intuito, Parente mudou os estatutos da empresa, por cima da lei, para alterar toda a estratégia da Petrobras na direção privatista. Pior do que isso. Deliberadamente reduziu em 25% a produção de derivados de petróleo no Brasil com o fim espúrio de abrir mercado para as petrolíferas estrangeiras, sobretudo norte-americanas. É evidente que o preço teria de subir já que, na sua composição, há mais quantidade de derivado importado de custo mais alto, inclusive cambial, que o derivado produzido em refinarias da Petrobras.

O que Parente fez é, portanto, um crime de lesa pátria. Os procuradores da República deveriam compensar o estrago que fizeram com a economia nacional, ao destruir grandes empresas construtoras nos processos irresponsáveis da Lava Jato, apontando aos tribunais esse verdadeiro criminoso que se esconde sob o manto ideológico neoliberal. Contudo, como dizem os franceses, “para algumas coisas o mal é bom”: Parente emprestou uma cara ao neoliberalismo, dividindo-a com Temer e seus asseclas.

Sem a audácia neoliberal de Parente, jamais a sociedade brasileira teria oportunidade de saber que para exercer o poder de acionista majoritário da Petrobras, estabelecendo uma política de preços, o governo está obrigado a compensá-la financeiramente por supostas perdas. Isso indica claramente que o povo brasileiro perdeu a Petrobras para o mercado. É uma infâmia que algo como isso aconteça nas barbas dos donos originais da empresa, o povo, assim como diante de categorias que foram importantes na construção nacional da Petrobras, os trabalhadores e os militares.

Essa distorção neoliberal não pode prevalecer sobre uma análise coerente da situação dos preços dos derivados de petróleo. Não há solução para a redução e estabilização deles sem a retomada da produção plena das quatro refinarias brasileiras. Parente fez uma política que Felipe Coutinho, presidente da Aepet, chamou de “America first”. De fato, as grandes beneficiárias da política de importação forçada de derivados de Parente foram as petrolíferas estrangeiras, notadamente as norte-americanas.

Os caminhoneiros são heróis da defesa de uma política nacionalista do petróleo. Contudo, é importante que compreendam que, antes da desoneração dos impostos para baixar os preços, é importante baixar os preços, incluindo os impostos, pela retomada da produção das refinarias.

PIS/Pasep é importante para o financiamento do salário-desemprego; ICMS, para o financiamento de Estados quase falidos; e Cide é praticamente o que resta para o financiamento da infraestrutura logística do país, infelizmente roubada pelo governo central para fazer superávit primário. De qualquer modo, aumentando-se a produção, os preços podem cair sem mexer nos impostos.

Ah, Parente disse que uma mudança na política de preços da Petrobras implicaria sua saída. Que idiota. Acha que ele e sua política são insubstituíveis diante de uma greve que simplesmente pára o Brasil e ameaça a estabilidade do próprio governo! - J. Carlos de Assis

Ao negar suspeição, Moro torna-se suspeitíssimo



Sérgio Moro abusou da arrogância, do cinismo e da ironia para negar seu pedido de afastamento, por suspeição, do julgamento da ação penal do ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia.
A defesa do Lula entende que é evidente a intimidade do Moro com os tucanos, a tribo político-partidária diretamente interessada em prejudicar Lula, para não dizer aniquilá-lo, inclusive fisicamente.
Na visão dos advogados do Lula, essa intimidade, retratada em animadas fotografias, “é incompatível com a imparcialidade e a independência que se esperam de quem deverá julgar esta causa criminal”.
Em Nova Iorque, onde participou de glamoroso [e brega] evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-EUA, os afilhados de Carlos Zucolotto Júnior[1], o nobiliário casal Rosângela e Sergio Moro, pousaram para fotografia com “o casal” João Dória Júnior, um tucano que faz do ódio ao Lula sua verdadeira razão de ser.
Segundo o UOL, “o magistrado afirma ainda que ‘pessoas tiram fotos em eventos públicos’ e que é possível encontrar na internet dezenas de fotos de Lula com ‘políticos oposicionistas’, mas que isso não significaria que, ‘por conta da foto, eram ou se tornaram aliados políticos’Ele inclui, em seguida, um link de busca para a frase ‘fotos de Lula com Aécio Neves’, que retorna uma série de imagens dos políticos lado a lado”.
O UOL dá vazão a Moro, que “também argumenta que é possível encontrar fotos de Lula com ‘políticos atualmente presos, o que não significa necessariamente que são cúmplices na atividade criminal específica’. O magistrado então inclui um link de busca para a frase ‘fotos de Lula com Geddel’, que dá como resultado algumas imagens do ex-presidente ao lado de Geddel Vieira Lima, preso na Papuda, em Brasília, desde o dia 8 de setembro de 2017”.

Como se vê, o soberano não deixou de fazer associações capciosas e caiu em evidente contradição. Ele, Moro, invocou equiparação de papel público com o exercido por Lula, um assumido e notório agente político, para justificar sua suposta – porém inexistente – naturalidade em ser fotografado com seus [do Moro] companheiros partidários.
A contradição do raciocínio arrogante, cínico e irônico do Moro é que Lula é um agente político, ao passo que Moro é – ao menos formalmente – um juiz; ou alguém que, pelo menos, deveria curvar-se ao recato da magistratura estipulado na Lei da Magistratura, no Código de Ética da Magistratura, no Código de Processo Penal e nas normas do Conselho Nacional de Justiça.
Como político, como dirigente partidário e, em especial, como presidente da República, é plenamente justificável que Lula tenha se reunido e eventualmente tenha sido fotografado com políticos de todas as matizes ideológicas. O “político” Moro, curiosamente, por coincidência só é fotografado com a tucanalha ou com personagens da direita.
Afinal, se as lideranças do mundo inteiro se acotovelavam para fazer fotografias com “o cara”, como Obama se referia a Lula, porque inclusive os canalhas do bando do Moro – do seu PSDB e dos partidos integrantes da bandidagem golpista – haveriam de recusar uma fotografia com Lula?
Moro, como juiz, deveria se render à exigência elementar do recato da magistratura. Se quiser brilhar como celebridade na arena política, Moro deve retirar a toga que lhe outorga o poder de fabricar a brutal farsa contra Lula, e se assumir na arena política.
Para isso, Moro não precisa muito. Ele já traja o uniforme para desempenhar com êxito absoluto este papel: plumagem, bico, empáfia, cinismo, ódio e smoking.
A soberba, outra vez, derrubou Moro, e deu razão à defesa do Lula, que teve facilitado o trabalho de demonstrar porque Moro é totalmente suspeito para julgá-lo.
[1] Carlos Zucolotto Júnior, amigo íntimo, frequentador de show do Fagner, padrinho de casamento de Rosângela e Sérgio Moro e ex-sócio da Srª Moro, foi denunciado por Rodrigo Tacla Duran por pedir 5 milhões de dólares de propina para intermediar negociação de delação premiada em termos favoráveis. Zucolotto citou como avalista da proposta de propina alguém que atende pela sigla DD – na Lava Jato, ao que se sabe, a única pessoa que corresponde à sigla DD é Deltan Dallagnol. BR 247
Madalena França via Manuel Mariano

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