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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

EXCLUSIVO: Os áudios que desmentem o presidente


Gustavo Bebianno e Jair Bolsonaro travaram uma intensa troca de mensagens de WhatsApp durante a crise que culminou na queda do ministro

Nos bastidores da crise que resultou na demissão de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência da República, houve uma intensa troca de mensagens escritas e de áudio, todas via WhatsApp, entre o presidente Jair Bolsonaro e o agora ex-ministro. Nelas, os dois trocam farpas, acusações e se desentendem sobre quase tudo. Desde o início da conversa, o estado de ânimo de cada um é diferente: Bolsonaro mostra-se irritado e impaciente, enquanto Bebianno tenta pacificar as coisas.
A relação entre eles estava estremecida desde que o jornal Folha de S. Paulorevelou um esquema de candidaturas laranjas do PSL, partido de Bolsonaro que foi presidido por Bebianno no ano passado. Mas o filho do presidente, Carlos, nunca teve simpatias por Bebianno, a quem atribui o fato de não ter conseguido controlar a área de comunicação do governo. Sabe-se que Carlos não fazia nenhuma questão de esconder do pai sua animosidade com o ministro.
A crise agravou-se na quarta-feira 13, quando o jornal O Globo trouxe uma declaração de Bebianno negando qualquer crise no governo e dizendo que, no dia anterior, havia falado com o presidente “três vezes”.
Carlos aproveitou a oportunidade para detonar Bebianno. Postou um tuíte dizendo que era “mentira absoluta” que Bebianno tivesse falado com seu pai. 
O tuíte de Carlos foi compartilhado pelo presidente. Na noite da mesma quarta-feira, Bolsonaro deu entrevista à TV Record em que afirmou que era mesmo mentira que Bebianno tivesse falado com ele.
Os áudios a que VEJA teve acesso provam que, se alguém mentiu no episódio, foram o presidente e o filho. Bebianno, como se pode constatar nas gravações a seguir, falou com o presidente através de mensagens escritas e pelo menos treze mensagens de áudio. Confira:
A GLOBO É “INIMIGA”
Na terça-feira 12, o presidente Bolsonaro encaminhou a Bebianno uma mensagem contendo a agenda do ministro. Nela, constava que Bebianno receberia na terça-feira, às 16h, o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo. Ao receber mensagem do presidente, a quem trata apenas por “capitão”, Bebianno respondeu de imediato: “Algo contra, capitão?”. Depois de insistir com algumas mensagens por escrito, Bebianno recebeu o seguinte áudio do presidente em que ele declara que a Globo é uma inimiga do governo e que, ao fazer contatos com a emissora, o colocaria em posição delicada com “as outras emissoras”:

Tocador de áudio

Bolsonaro – “Gustavo, o que eu acho desse cara da Globo dentro do Palácio do Planalto: eu não quero ele aí dentro. Qual a mensagem que vai dar para as outras emissoras? Que nós estamos se aproximando da Globo. Então não dá para ter esse tipo de relacionamento. Agora… Inimigo passivo, sim. Agora… Trazer o inimigo para dentro de casa é outra história. Pô,  tem que ter essa visão, pelo amor de Deus, cara. Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque  tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final. Um abraço aí.”
OS MINISTROS ESTÃO CHATEADOS
Em outro momento da troca de mensagens, Bebianno envia ao presidente uma nota publicado pelo site O Antagonista. A nota informa que Bebianno e mais dois ministros – Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos – viajariam para o Pará para discutir projetos para a Amazônia com líderes locais. Bolsonaro, ainda convalescendo no hospital, não gosta da ideia e reclama com o ministro:

Tocador de áudio

Bolsonaro – “Gustavo, uma pergunta: “Jair Bolsonaro decidiu enviar para a Amazônia”? Não tô entendendo. Quem tá patrocinando essa ida para a Amazônia? Quem tá sendo o cabeça dessa viagem à Amazônia? Um abraço aí, Gustavo, até mais.”
Depois desse áudio, o presidente, aparentemente, conversa com os outros dois ministros, Salles e Damares, e os dois se mostraram incomodados com a tal viagem. Bolsonaro, por sua vez, mostra seu receio de vir a ser cobrado por obras na região amazônica e decide então cancelar a programação toda:

Tocador de áudio

Bolsonaro – “Ô, Bebianno. Essa missão não vai ser realizada. Conversei com o Ricardo Salles. Ele tava chateado que tinha muita coisa para fazer e está entendendo como missão minha. Conversei com a Damares. A mesma coisa. Agora: eu não quero que vocês viajem porque… Vocês criam a expectativa de uma obra. Daí vai ficar o povo todo me cobrando. Isso pode ser feito quando nós acharmos que vai ter recurso, o orçamento é nosso, vai ser aprovado etc. Então essa viagem não se realizará, tá OK? Um abraço aí, Gustavo!”
Os áudios acima mostram que Bolsonaro, de fato, falou “três vezes” com Bebianno, exatamente como o ministro declarara ao jornal O Globo. Querendo dar ares de normalidade à rotina do governo e assim minimizar o impacto da crise do laranjal do PSL, Bebianno declarara o seguinte ao jornal: “Não existe crise nenhuma. Só hoje (terça-feira) falei três vezes com o presidente”. Era verdade. Mas o filho Carlos postou o tuíte dizendo que ficara “24 horas do dia” ao lado do pai e não registrara qualquer conversa com Bebianno. E ainda postou um áudio em que o presidente garante que não tinha falado com o ministro – aparentemente, pai e filho consideram que troca de áudio não configura uma “conversa”.
Nos áudios seguintes, há trocas de mágoas e uma discussão algo bizarra sobre o que significa “falar” com alguém. Confira:
“VOCÊ NÃO FALOU COMIGO”
Neste áudio, Bolsonaro diz que Carlos não está “incitando a saída” de Bebianno. Antes, Bebianno recebera — e encaminhara cópia a Bolsonaro — uma mensagem de um jornalista (que não é identificado) dizendo que Carlos vinha conversando com deputados para derrubar o ministro.

Tocador de áudio

Bolsonaro – “O caso incitando a saída é mais uma mentira. Você conhece muito bem a imprensa, melhor do que eu. Agora: você não falou comigo nenhuma vez no dia de ontem. Ele esteve comigo 24 horas por dia. Então não está mentindo, nada, nem está perseguindo ninguém.”
“ISSO ESTÁ ERRADO”

Tocador de áudio

Bebianno – “Capitão, há várias formas de se falar. Nós trocamos mensagens ontem três vezes ao longo do dia, capitão. Falamos da questão do institucional do Globo. Falamos da questão da viagem. Falamos por escrito, capitão. Qual a relevância disso, capitão? Capitão, as coisas precisam ser analisadas de outra forma. Tira isso do lado pessoal. Ele não pode atacar um ministro dessa forma. Nem a mim nem a ninguém, capitão. Isso está errado. Por que esse ódio? Qual a relevância disso? Vir a público me chamar de mentiroso? Eu só fiz o bem, capitão. Eu só fiz o bem até aqui. Eu só estive do seu lado, o senhor sabe disso. Será que o senhor vai permitir que eu seja agredido dessa forma? Isso não está certo, não, capitão. Desculpe.”
“POR QUE ESSE ÓDIO?”
Em outro áudio enviado ao presidente, Bebianno lembra que é um pacificador, em contraste com a personalidade espinhosa de Carlos, e chegou a ser aceito no convívio com os militares que antes lhe rejeitavam – e volta a garantir que não faltou com a verdade. “Ontem eu falei com o senhor três vezes, sim”.

Tocador de áudio

Bebianno – “Capitão, eu só prego a paz, o tempo inteiro. O tempo inteiro eu peço para a gente parar de bater nas pessoas. O tempo inteiro eu tento estabelecer uma boa relação com todo mundo. Minha relação é maravilhosa com todos os generais. O senhor se lembra que, no início, eu não podia participar daquelas reuniões de quartas-feiras, porque os generais teriam restrições contra mim? Eu não entendia que restrições eram aquelas, se eles nem me conheciam. O senhor hoje pergunte para eles qual o conceito que eles têm a meu respeito, sabe, capitão? Eu sou uma pessoa limpa, correta. Infelizmente não sou eu que faço esse rebuliço, que crio essa crise. Eu não falo nada em público. Muito menos agrido ninguém em público, sabe, capitão? Então quando eu recebo esse tipo de coisa, depois de um post desse, é realmente muito desagradável. Inverta, capitão. Imagine se eu chamasse alguém de mentiroso em público. Eu não sou mentiroso. Ontem eu falei com o senhor três vezes, sim. Falamos pelo WhatsApp. O que é que tem demais? Não falamos nada demais. A relevância disso… Tanto assunto grave para a gente tratar. Tantos problemas. Eu tento proteger o senhor o tempo inteiro. Por esse tipo de ataque? Por que esse ódio? O que é que eu fiz de errado, meu Deus?”
“NÃO VOU MAIS RESPONDER A VOCÊ”
Bolsonaro, aqui, deixa claro que trocar mensagens de áudio não configura “falar” com alguém. E abre uma nova frente de conflito. Acusa seu ministro de ter plantado uma nota em O Antagonista para envolvê-lo com o laranjal do PSL em Pernambuco. Segue-se uma discussão bizantina entre um presidente e um ministro.

Tocador de áudio

Bolsonaro – “Ô, Gustavo, usar da… Que usou do Whatsapp para falar três vezes comigo, aí é demais da tua parte, aí é demais, e eu não vou mais responder a você. Outra coisa, eu sei que você manda lá no Antagonista, a nota (sobre Bolsonaro não atender Bebianno) foi pregada lá. Dias antes, você pregou uma nota que tentou falar comigo e não conseguiu no domingo. Eu sabia qual era a intenção, era exatamente dizer que conversou comigo e que está tudo muito bem, então faz o favor, ou você restabelece a verdade ou não tem conversa a partir daqui pra frente.”
“É DESONESTIDADE E FALTA DE CARÁTER”

Tocador de áudio

Bolsonaro – “Querer empurrar essa batata quente desse dinheiro lá pra candidata em Pernambuco pro meu colo, aí não vai dar certo. Aí é desonestidade e falta de caráter. Agora, todas as notas pregadas nesse sentido foram nesse sentido exatamente, então a Polícia Federal vai entrar no circuito, já entrou no circuito, pra apurar a verdade. Tudo bem, vamos ver daí… Quem deve paga, tá certo? Eu sei que você é dessa linha minha aí. Um abraço.”
“NÃO PLANTEI NADA”

Tocador de áudio

Bebianno – “Capitão, a nota do Antagonista que o senhor tá me acusando de ter plantado… Se o senhor olhar bem, eu localizei aqui e mandei pro senhor. Eu não plantei nada. Ela replica o que a Folha falou. Está escrito aqui: “segundo a Folha, segundo a Folha, o ministro Gustavo Bebianno tentou ligar para Jair Bolsonaro neste domingo para explicar o caso, mas o presidente não atendeu”. Quem mencionou isso não foi o Antagonista, foi a Folha. O Antagonista simplesmente replicou. Então, capitão, eu não plantei nada em lugar nenhum, tá? Abraço.
“QUEM VAZOU FOI VOCÊ”

Tocador de áudio

Bolsonaro – “Bebianno, olha como você entra em contradição. Que seja a Folha. Se foi uma tentativa tua pra mim e eu não atendi… Eu não liguei pra Folha, eu não ligo pra imprensa nenhuma. Quem ligou foi você, quem vazou foi você. Dá pra você entender o caminho que você está indo? E você tem que fazer uma reflexão para voltar à normalidade. Deu pra entender? Vou repetir: se você tentou falar comigo, um pra um, se alguém vazou pra Folha, não fui eu, só pode ser você. Tá ok?”
“NÃO VAZEI NADA”

Tocador de áudio

Bebianno – “Não, capitão, não é isso, não. Eu não tentei ligar pro senhor, eu não falei, não vazei nada pra ninguém. Eu nem tentei ligar pro senhor. O senhor mandou um recado que era pra eu não ir ao hospital. Não fui e não liguei pro senhor nenhuma vez. Deixei o senhor em paz. É… Se eu tentei ligar uma ou duas vezes, também não me lembro pelo motivo que foi, é… Não é isso, não, capitão, tá? Eu não vazei nada pra lugar nenhum, muito menos pra Folha, com quem eu praticamente não falo. Abraço, capitão.”
“O SENHOR ESTÁ ENVENENADO”
Neste áudio, Bebianno explica seu papel nas verbas do PSL remetidas para Pernambuco, reafirma que é inocente no caso das candidaturas-laranja – e diz que o presidente está “bem envenenado”, deixando implícito que o envenenador é seu filho Carlos:

Tocador de áudio


Bebianno – “Em relação a isso, capitão, também acho que a coisa está… Não está clara. A minha tarefa como presidente interino nacional foi cuidar da sua campanha. A prestação de contas que me competia foi aprovada com louvor, é… Agora, cada Estado fez a sua chapa. Em nenhum partido, capitão, a nacional é responsável pelas chapas estaduais. O senhor sabe disso melhor do que eu. E, no nosso caso, quando eu assumi o PSL, houve uma grande dificuldade na escolha dos presidentes de cada Estado, porque nós não sabíamos quem era quem. É… Cada chapa foi montada pela sua estadual. No caso de Pernambuco, pelo Bivar, logicamente. Se o Bivar escolheu candidata laranja, é um problema dele, político. E é um problema legal dela explicar o que ela fez com o dinheiro. Da minha parte, eu só repassei o dinheiro que me foi solicitado por escrito. Eu tenho tudo registrado por escrito. Então é ótimo que a Polícia Federal esteja, é ótimo que investigue, é ótimo que apure, é ótimo que puna os responsáveis. Eu não tenho nada a ver com isso.  É… Depois a gente conversa pessoalmente, capitão, tá? Eu tô vendo que o senhor está bem envenenado. Mas tudo bem, a minha consciência está tranquila, o meu papel foi limpo, continua sendo. E tomara que a polícia chegue mesmo à constatação do que foi feito, mas eu não tenho nada a ver com isso. O Luciano Bivar que é responsável lá pela chapa dele. Abraço, capitão.”

O vício de atirar pelas costas


Há um problema de caráter nas atitudes de Jair Bolsonaro que é, no final das contas, a única coisa que, nele, não se sujeita ao marketing.
Bolsonaro não admite nada que não seja a sua própria vontade e, quando é forçado a contrariá-la, como neste episódio da demissão de Gustavo Bebianno, faz questão de mostrar que está fazendo o minimo minimorum que o cargo – e a manutenção dele – o exigem.
O vídeo onde faz, ainda que forçados e num tom escancaradamente burocráticos, elogios ao Gustavo Bebianno foi distribuído aos jornalistas, mas não publicado nas redes sociais do Presidente.
Não saíram, portanto, nos novos “diários oficiais”  de seu fanáticos seguidores.
Aliás, nem se referiu expressamente à demissão, limitando-se a reproduzir seu porta-voz num vídeo onde só aos 3 minutos referiu-se a ela, respondendo perguntas dos jornalistas. E sob o anódino título de “Porta-voz da Presidência da República expõe como foi a agenda do Governo no dia de hoje (18/02/2019)”.
Pensa ter cumprido, assim, “na conta do chá”, a exigência de seu ex-auxiliar.
Quem conhece o comportamento humano sabe o quanto são inúteis as ofensas em público e elogios “em particular”, neste caso por serem feitos fora do “mundo virtual ” de seus áulicos.
O editorial de hoje do Estadão, até agora o veículo que lhe era mais generoso, diz tudo, a partir do título “Muito ajuda quem não atrapalha”.
Desnorteado, governando ao sabor da gritaria nas redes sociais, o presidente deixou de construir uma articulação organizada no Congresso.(…)Bolsonaro parece convencido da necessidade de uma profunda reforma na Previdência, dado que passou a vida inteira como parlamentar a boicotar mudanças nas aposentadorias.
Seria ingênuo acreditar que Bolsonaro, de uma hora para outra, passará a se comportar como presidente e assumirá as responsabilidades de governo. Mais realista é torcer para que ele, pelo menos, pare de atrapalhar.
O tom é este entre todos ou quase todos os comentaristas conservadores. Até Merval Pereira se mostra desconsolado.
De Bolsonaro, como de Michel Temer, espera-se apenas que faça, sem muita “marola” o serviço sujo do arrocho. Logo que o fizer ou caso se prove incapaz de fazê-lo, seu fim só não será o mesmo que aquele que teve seu antecessor porque será pior, muito pior para ele e para o país.(Tijolaço).
Madalena França.

Andrade, o das “80 horas”, é preso justo na hora da degola do aposentado


O clima não está nada bom para a turma que defende a degola da aposentadoria do trabalhador em nome da salvação dos dinheiros públicos.
Robson Andrade, na foto com Bolsonaro, seria forte aliado na aprovação da reforma da Previdência.
Segundo o que se sabe das acusações (agora é assim, a gente só sabe das acusações depois que o sujeito é preso), estaria sendo desviado dinheiro através da “celebração de contratos e convênios diretos com o Ministério [do Turismo] e Unidades do Sistema S”, para a realização de  “eventos culturais e de publicidade superfaturados e/ou com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada”, segundo trecho da nota da Polícia Federal reproduzido por O Globo.
Bem, se fizeram uma auditoria a sério nesta história de eventos culturais – em geral de “duplas sertanejas” e “badalados anônimos” – pouca coisa sobrará.
Neste momento, o efeito prático será o de vulnerar os recursos do Sistema S, destruindo, em lugar de moralizar, o Senai e o Senac.
A criança do ensino técnico – o que temos, afinal – vai fora junto com a água suja do banho.(Tijolaço)
Por Madalena França

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

A farsa das propagandas enganosas...

Começaram a ser distribuídos os livros de Educação Infantil no Município de Orobó e mais uma vez a propaganda enganosa ganha força.


Não há nada de Ilegal na distribuição do material. Já é uma situação corriqueira e repetida todos os anos.
É causa garantida no artigo 5º da Constituição.
A educação pública é direito de todos e dever do Estado. Não é favor, mas obrigação de todos os governantes. Sendo o Ensino Público Superior de responsabilidade Federal, Ensino Médio do Estado e Educação Infantil e Ensino Fundamental de responsabilidade dos municípios. Para isso, pagamos uma carga de impostos bem grande com relação aos países desenvolvidos.
Reconheço que o material da Educação infantil é bom e que ajuda no desenvolvimento dos educandos.
O que está errado é a propaganda exageradamente mentirosa.
Diz a Manchete do Blog:

EM OROBÓ: COMEÇOU A ENTREGA DOS LIVROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL NA REDE MUNICIPAL,COMPRADOS COM RECURSOS PRÓPRIOS.

Desde quando as Verbas do FUNDEB é recursos arrecadados em Orobó?
O fundo de desenvolvimento da Educação básica (FUNDEB) se divide em dois recursos:  60% da verba do FUNDEB é, ou deveria ser , exclusivamente para pagamento dos profissionais da Educação. E 40% para investimentos educacionais ,manutenção das escolas e material didático, e pagamento do pessoal envolvido na Educação como merendeiras e auxiliares.
Todo o material escolar é comprado com esse dinheiro.
Com o desmanche do SINTEPE em Orobó, e a total ausência de transparência ninguém sabe quanto está entrando no FUNDEB. Há mais de 2 anos quando eu tive notícia, já estava na casa de um milhão e duzentos mil mensal, que já foi corrigido duas vezes. Isso significa que todo mês 480 mil, entrava na PMO, para pagar merendeiras ,manter as escolas didaticamente e em  boa estrutura física. É muito dinheiro! 
A Educação Infantil antes não entrava no FUNDEB, mas já há alguns anos, passou a integrar a Educação Básica. 
Porque não falam a verdade?
Recursos próprios é uma piada! O dinheiro vem do Fundo de Educação. Portanto, vamos mentir Menos ?

Por Madalena França.

Raquel Dodge pede que investigações sobre Onyx e Eduardo Bolsonaro saiam do STF


 

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que encaminhe ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) a investigação que apura suspeitas de caixa 2 feitas por delatores da J&F ao ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. A procuradora também solicitou que seja enviada a uma das varas criminais de Brasília a denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) sobre uma suposta ameaça a uma jornalista.
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Os pedidos de Raquel Dodge ainda serão analisados pelos ministros-relatores dos casos – respectivamente Marco Aurélio Mello e Luís Roberto Barroso. As manifestações da PGR são fundamentadas no novo entendimento sobre o alcance do foro privilegiado, que só deve ser aplicado para os crimes cometidos no exercício do mandato e em função do cargo.
Pesam sobre Onyx o relato e planilhas dando conta de pagamentos de R$ 100 mil, em 2012, e R$ 200 mil, em 2014, quando o atual ministro concorria ao cargo de deputado federal. Onyx admitiu em entrevista a uma emissora de rádio ter recebido R$ 100 mil e pediu desculpas.
“Da análise dos autos, observa-se que, embora não se possa descartar que as doações apuradas visaram a uma contrapartida, até o momento não surgiram elementos probatórios para apontar neste sentido”, escreve Raquel. No documento, Raquel Dodge alega que os elementos colhidos até o momento apontam para o delito de falsidade ideológica eleitoral. “Os demais crimes deverão ser processados e julgados em primeira instância”, destacou Raquel Dodge.
No caso de Eduardo Bolsonaro, a PGR ofereceu no ano passado denúncia contra o filho do presidente por suposta ameaça a uma jornalista com quem teria tido um relacionamento. De acordo com a denúncia, o parlamentar enviou várias mensagens à jornalista Patrícia Lélis dizendo que ela “se arrependeria de ter nascido” e ele iria “acabar com a vida dela”.
Em novembro do ano passado, a defesa de Eduardo Bolsonaro informou Barroso que não aceitaria a proposta de transação penal formulada pela procuradora-geral da República. A transação penal é uma espécie de acordo firmado entre o acusado e o Ministério Público em que são oferecidas “penas alternativas” ao denunciado em troca do arquivamento do processo.
*As informações são do Estadão Conteúdo
Madalena França via Esmael Morais

Pernambuco bem Representado na Câmara Federal. Deputado Carlos Vera deu Show...

Em seu Primeiro pronunciamento na Casa Parlamentar ,Carlos Vera Mostrou a que veio e Defendeu os Trabalhadores como um Guerreiro!

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Este é Carlos Vera.
Ele foi votado aqui em Orobó nas últimas eleições pelo STRO. Foi eleito e fez hoje seu primeiro pronunciamento na Câmara e deu um Show. Pernambuco está muito bem representado nesses tempos difíceis: João Campos ,Marília Arraes, Carlos Vera. Esperamos que esse trio possa dar muito Orgulho a PE.
Vejam sua fala:

"Hoje realizei meu primeiro pronunciamento na Câmara dos Deputados, deixando claro que não aceitaremos nenhum tipo de ataque contra a CUT. Não são os dirigentes sindicais que fazem apologia ao crime. Não são os dirigentes sindicais que colocam criança no colo e fazem o símbolo de uma arma. Não são os dirigentes sindicais que carregam nas costas o gosto do sangue do assassinato de Margarida Alves e de Chico Mendes e do massacre dos Eldorados do Carajás. Não somos nós que incentivamos o ódio e a intolerância. Não somos nós que somos responsáveis pelos assassinatos de indígenas, de sem terras, de mulheres e da comunidade LGBT. A CUT defende os trabalhadores e é responsável por não deixar que tivessem acabado com muitos dos nossos direitos. Respeitem a CUT"!
Por Madalena França.

Senhores servidores de Orobó, Quanto tempo esperaremos para sermos roubados novamente?

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O histórico de roubo no IPREO de Orobó não é de hoje e nem foi essa a única vez.
O Império da Impunidade reina desde o Governo Zé Francisco, quando ainda era FUMPREO. Na época , foram 280 mil reais, que ficou na conta de alguns poucos funcionários da prefeitura, que até hoje desfilam livremente pelas ruas de Orobó Impunem ,nas igrejas, nas praças e ruas como se nosso dinheiro fosse de uso comum.( se eles são culpados ou não, o fato é que ninguém foi punido).
Na saída do Governo de Manoel João, a parte patronal segundo este prefeito atual ,não estava legalizada e ele teve que dividir em parcelas. E agora?
As imagens dão conta que algumas dessas pessoas não podem ser milionárias. Dois Milhões seiscentos e vinte mil, não podem ter evaporado.
Quem é o chefe desse povo amoral?
Eles não são inocentes. Inocente é quem deixou seu dinheiro nas mãos de uma quadrilha. Porém o Chefe, tem que aparecer!
Não consigo como funcionária de 33 anos de contribuição ver meu dinheiro esvaísse pelo ralo da corrupção e ficar simplesmente calada. Juntando os meus dois contracheques dos dois concursos, já passa de mil reais minha contribuição e eu pergunto aos senhores Servidores da PMO: Até quando vamos contribuir para a corrupção? Até quando vamos esperar para juntarmos outros milhões para sermos novamente roubados?
Está na hora de reunirmos todos os funcionários e gritarmos as TVs, os jornais , à Justiça, (MP, JUIZES, Desembargadores, ) Até a última instância se preciso for. Cadê  o nosso dinheiro que estava ali? Quem é o chefe?
Se calarmos se calam todos! e novamente estarão solto às ruas, quadrilha de bandidos pousando de cidadãos.
Está demorando demais essa resposta!

Por Madalena França.

Moro e a visita à Taurus: nada a declarar


Elio Gaspari - Folha de S.Paulo
Em Brasília, o ministro Sergio Moro foi do noviciado ao folclore em menos de dois meses.
Quando lhe perguntaram se, dias antes da edição do decreto que facilitou a posse de armas, encontrou-se com hierarcas da indústria Taurus, deu a seguinte resposta:
"O direito à privacidade, no sentido estrito, conduz à pretensão do indivíduo de não ser foco de observação de terceiros, de não ter os seus assuntos, informações pessoais e características expostas a terceiros ou ao público em geral".
Madame Natasha intrigou-se com a vontade de Moro de ficar fora das vistas do "público em geral". Mandava melhor Armando Falcão, seu antecessor de 1974 a 1979, com o famoso bordão "nada a declarar".
Madalena França via Magno Martins?

Lixo desarmamentista



O general Santos Cruz recebeu representantes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Instituto Sou da Paz e Instituto Igarapé na quinta-feira.
A foto que ele postou nas redes sociais foi alvo de duras críticas de seus seguidores, chamando o encontro de “terrível” e os membros das ONGs de “lixo desarmamentista”.  (Coluna do Estadão)
Madalena França via Magno Martins

viva a intelijumência diz Magno Martins...

Para Magno Martins O Povo Brasileiro usa mal a inteligência...
Se a inteligência brasileira até hoje não deu certo em 519 anos de história, viva a burrice, viva a intelijumência! Eis a proclamação do Profeta Adalbertovsky do alto das montanhas da Jaqueira. “No Brazil existe uma vastidão de sábios, gênios e iluminados na economia, na administração pública, nos bancos, mineradoras, nas mesas dos bares, em todos os cantos onde canta o carcará e onde cantava o sabiá”.

“Uma loba da máfia financeira revelou, em delação espontânea, que o banco X, a maior arapuca financeira do Brazil, obteve um lucro de 18,7 bilhões de reais em nove meses do ano passado. A delação foi feita em plena luz do dia, diante de senhoras e crianças, e seu ninguém foi preso. Os bancos estatais criaram centenas de diretorias e sinecuras com salários de mais de 50 mil reais. A farra continua”. 
“O presidente da República da Mineradora Vale é um assassino de rios, montanhas, da flora, da fauna e de centenas de famílias em Minas Gerais. O serial killer chama os assassinatos de “acidentes”. Foi chamado de bandido assassino em sessão no Congresso Nacional e se manteve impávido feito uma montanha de granito”. A cantoria do bicho-grilo Adalbertovsky está postada no Menu Opinião. Metam os peitos!( Magno Martins)
Por Madalena França

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...