O clima não está nada bom para a turma que defende a degola da aposentadoria do trabalhador em nome da salvação dos dinheiros públicos.
O presidente da CNI, aquele que defendia a jornada de 80 horas e o fim do horário de almoço dos trabalhadores em nome da “eficiência” da economia foi preso hoje cedo.
Robson Andrade, na foto com Bolsonaro, seria forte aliado na aprovação da reforma da Previdência.
Segundo o que se sabe das acusações (agora é assim, a gente só sabe das acusações depois que o sujeito é preso), estaria sendo desviado dinheiro através da “celebração de contratos e convênios diretos com o Ministério [do Turismo] e Unidades do Sistema S”, para a realização de “eventos culturais e de publicidade superfaturados e/ou com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada”, segundo trecho da nota da Polícia Federal reproduzido por O Globo.
Bem, se fizeram uma auditoria a sério nesta história de eventos culturais – em geral de “duplas sertanejas” e “badalados anônimos” – pouca coisa sobrará.
Neste momento, o efeito prático será o de vulnerar os recursos do Sistema S, destruindo, em lugar de moralizar, o Senai e o Senac.
A criança do ensino técnico – o que temos, afinal – vai fora junto com a água suja do banho.(Tijolaço)
Por Madalena França
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