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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Em reunião, Bolsonaro leva invertida de Flávio Dino


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Foto: PR
A reunião com os governadores da Amazônia virou palanque para Jair Bolsonaro continuar sua pregação contra as reservas indígenas e as ONGs que defendem a floresta.
O presidente recebeu apoio da maioria dos presentes, eleitos na onda conservadora de 2018, mas teve que engolir indiretas do governador do Maranhão. Sem citá-lo abertamente, Flávio Dino contestou os principais pontos do discurso do anfitrião.
Sobre o boicote ao Fundo Amazônia, ele afirmou: “Nós não podemos rasgar dinheiro, porque rasgar dinheiro não é algo sensato na atual conjuntura”.
Dino ainda contestou a demonização dos ambientalistas: “Não podemos dizer que as ONGs são inimigas do Brasil. Não será tacando fogo nas ONGs que nós vamos salvar a Amazônia”.
O governador do Pará, Helder Barbalho, também condenou os ataques do Planalto ao presidente da França, Emmanuel Macron.
“Acho que estamos perdendo muito tempo com o Macron. Temos que cuidar dos nossos problemas e sinalizar para o mundo a diplomacia ambiental que é fundamental para o agronegócio”, disse.
De O Globo

65,3% dos nordestinos rejeitam o governo Bolsonaro, diz pesquisa



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De acordo com o levantamento, a rejeição do governo saltou de 28,5%, balanço registrado em fevereiro, para 65,3% – ou seja, mais que o dobro.
As palavras ofensivas e comentários inadequados de Bolsonaro foi citado por 30,6% dos entrevistados como as piores ações do governo.
Com informações do Diário de Pernambuco.
Por Madalena França

A trágica história do casal que morreu fugindo de queimada em Rondônia


Fonte R7
Postado por Madalena França

Eidi e Romildo tiveram a casa engolida pelas chamas e morreram durante a fuga, em um dos estados com o maior número de incêndios na Amazônia

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Eidi e Romildo morreram ao tentar fugir das chamas no Assentamento Galo Velho

Eidi e Romildo morreram ao tentar fugir das chamas no Assentamento Galo Velho

ARQUIVO PESSOAL / BBC NEWS BRASIL
A casa de madeira coberta por lona e palha representava a maior conquista da dona de casa Eidi Rodrigues de Lima, de 36 anos, e do companheiro, o produtor rural Romildo Schmidt, 39.
O casal morava no Assentamento Galo Velho, na zona rural de Machadinho D'Oeste, em Rondônia, município a pouco mais de 350 quilômetros da capital Porto Velho.
Eidi e Romildo viviam na região havia três anos. Eles construíram a casa logo após comprarem o terreno. Era a primeira residência própria deles, que anteriormente moravam em um sítio no município de Vale do Anari (RO), onde prestavam serviços rurais.
No assentamento, o casal se mudou para a residência de quatro cômodos - dois quartos, cozinha e sala; o banheiro ficava na área externa - junto com as três filhas.
As mais velhas, atualmente com 19 e 18 anos, são frutos de um relacionamento anterior de Eidi. A caçula, hoje com 13 anos, é a única filha da dona de casa com o marido.
O casal costumava dizer que estava feliz morando ali com a família. O assentamento é marcado por conflitos agrários, porém, Eidi e Romildo não costumavam ter problemas com a vizinhança. A maior preocupação deles era com as queimadas feitas na região, principalmente durante o período de estiagem.
Nos assentamentos da região rural de Machadinho D'Oeste, conforme pessoas que vivem no local, é comum que pequenos produtores coloquem fogo no mato para fazer renovação do pasto, ampliar áreas de criação ou para outras culturas agrícolas.
Desde que chegaram ao assentamento, Eidi e Romildo sempre temeram que as chamas pudessem atingir a propriedade deles. "Todo ano tinha essa questão de fogo, usado na região para limpar os lotes. Mas minha mãe e meu padrasto nunca haviam sido afetados com isso", relata Jeigislaine Rodrigues de Carvalho, de 18 anos, a segunda filha de Eidi.
No dia 13 de agosto, o maior temor do casal se tornou realidade. Eles viram a casa ser atingida pelas chamas e, enquanto tentavam fugir, morreram. "O fogo se espalhou muito rápido, porque estava ventando muito. Não deu tempo de eles saírem dali. Foi muito triste", diz Jeigislaine à BBC News Brasil.
A casa que era a primeira residência própria de Eidi e Romildo

A casa que era a primeira residência própria de Eidi e Romildo

ARQUIVO PESSOAL / BBC NEWS BRASIL
As mortes de Eidi e Romildo são exemplos trágicos das consequências das queimadas florestais no Brasil. Em 2019, foram registrados os maiores números dos últimos sete anos.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados, até a terça-feira (27), 82,2 mil pontos de incêndio pelo país - o número representa 80% a mais que os registros do ano passado.
Rondônia é o quarto estado com mais registros de queimadas no Brasil. De janeiro até a segunda-feira (26), foram 6.441 focos de incêndio, segundo o Inpe.
A lista de estados brasileiros com mais incêndios neste ano é liderada por Mato Grosso (15,4 mil), Pará (10,7 mil) e Amazonas (7,6 mil). Tocantins teve registros semelhantes a Rondônia, foram 6.436. Os cinco fazem parte da Amazônia Legal - o conjunto de estados com áreas de Floresta Amazônica.
A Nasa apontou, na semana passada, que 2019 é o pior ano de queimadas na Amazônia brasileira desde 2010. Imagens da agência espacial americana mostram uma densa camada de fumaça sobre os estados de Rondônia e Amazonas.
A princípio, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) adotou postura pouco combativa ao tema. Porém, diante da repercussão internacional, dias depois mudou o tom de sua reação e autorizou, na tarde de sexta-feira (23), o uso de militares em uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) - quando há situações graves que demandam que o presidente da República convoque forças de segurança - para combater as queimadas na região da Floresta Amazônica.
Rondônia foi um dos estados que receberam ajuda federal para atuar no combate aos incêndios.
A história de Eidi e Romildo
Romildo conheceu Eidi pouco após ela chegar a Rondônia. A dona de casa morava em Araputanga, no interior do Mato Grosso, quando se separou do primeiro marido. Junto com as duas filhas pequenas, se mudou para o estado vizinho, para recomeçar a vida. "Ela escolheu vir para Rondônia porque temos muitos parentes por aqui", conta Jeigislaine.
 Moradia foi engolida pelas chamas em 13 de agosto

Moradia foi engolida pelas chamas em 13 de agosto

João Messias Monteiro / BBC NEWS BRASIL
Parentes contam que Eidi e Romildo se apaixonaram e começaram o relacionamento. Logo nasceu a primeira e única filha do casal. Com a família, se mudaram para o sítio em que o homem trabalhava como vaqueiro.
Desde que começaram a namorar, Eidi e Romildo planejavam comprar uma área para que pudessem cultivar alimentos e criar animais. Por uma década, juntaram dinheiro e conseguiram adquirir a propriedade na zona rural de Machadinho D'Oeste. Para eles, era apenas o começo do sonho de serem donos da própria terra.
Ali, viram as duas filhas de Eidi se casarem e deixarem a região para morarem com seus maridos. A mais velha se tornou mãe recentemente. A caçula continuou morando com os pais.
Na propriedade rural, o casal tinha pequenas plantações e criavam porcos e galinhas. O casal queria aumentar a casa, por isso juntou dinheiro para começar a comprar materiais.
Um dos objetivos era trocar a cobertura de palha e lona. "Eles tinham comprado muitas telhas e ripas de madeira recentemente", relembra Jeigislaine.
Vizinhos disseram à Polícia Civil que Eidi e Romildo sempre evitaram sair durante o período em que as queimadas eram mais constantes. Eles não queriam ficar longe para tentar proteger a casa de um possível incêndio.
Na zona rural em que está localizado o assentamento, as queimadas frequentes motivam os moradores a adotarem medidas para preservar seus patrimônios.
Os entornos de muitas propriedades possuem aceiros - técnica de retirada de vegetação para evitar propagação do fogo.
"O pessoal faz mutirões para apagar incêndios, usam água, deixam o entorno da propriedade somente com terra, para que o fogo não se alastre. Nesse período de incêndios, eles tentam de tudo para não perder o pouco que têm", relata o delegado Celso André Kondageski, da Delegacia de Machadinho D'Oeste.
Queimadas têm sido frequentes na zona rural de Machadinho D'Oeste O incêndio

Queimadas têm sido frequentes na zona rural de Machadinho D'Oeste O incêndio

João Messias Monteiro / BBC NEWS BRASIL
De acordo com os relatos de testemunhas, o fogo que atingiu a região em que Eidi e Romildo moravam começou por volta de 13h, no dia 13 de agosto. O assentamento, assim como toda a zona rural da região, está localizado em uma área desmatada da Floresta Amazônica. Em razão disso, as chamas costumam propagar com mais rapidez.

Monstros: o deboche da Lava Jato com o luto de Lula. Assista


Madalena França via Tijolaço
Embrulha o estômago ler a leva de mensagens trocada pelo Telegram entre os procuradores da Força Tarefa da Lava Jato, obtida pelo The Intercept Brasil e publicada pelo UOL.
Sem o menor decoro ou humanidade, ironizam a morte de Marisa Leticia e o luto de Lula com manifestações desrespeitosas e sórdidas, dizendo que o ex-presidente “está liberado para a gandaia”, que o “aneurisma é suspeito”, que se estão “eliminando testemunhas” e outras cretinices do gênero.
O festim mórbido seguiu, tempos depois, com Lula já preso, quando reclamavam de seu pedido para ir ao enterro do irmão Genival da Silva, o Vavá, e do neto Arthur, de apenas sete anos, que morreu por meningite.
Leia a matéria – está aberta no UOL – e assista o resumo, em vídeo, abaixo, que já é o suficiente para indignar e enojar qualquer pessoa com espírito humano.
Está explicada a razão do ex-procurador Carlos Fernando dos Santos Lima ter dito ontem que Jair Bolsonaro era “o candidato natural” da Força Tarefa: são iguais na sordidez.
A menos que a Justiça Brasileira queira perder a pequena credibilidade que lhe resta, não há como estes sujeitos não serem punidos por seu comportamento monstruoso.
PS. Mantenho o texto e o link do vídeo publicado pelo UOL no Twitter e inexplicadamente retirado da rede. Vou recuperar e trazer aos leitores.

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“Se eu demarcar terra indígena, fogo apaga em 2 minutos”, diz Bolsonaro


Postado por Madalena França
(Tijolaço)
Depois de apontar contra diversos “autores” das queimadas em região amazônica, Jair Bolsonaro encontrou um novo culpado pelos incêndios florestais: os índios e os que apoiam a demarcação de terras indígenas na Amazônia.
— Se eu demarcar [reservas] agora, o fogo na floresta amazônica acaba em dois minutos. Eles querem a nossa soberania. Ninguém [no governo] quer destruir a Amazônia”.
Bolsonaro, depois de protestar contra o fato de haver índios “que nem falam português”, disse que os estados amazônicos estão sendo “inviabilizados” pelo que chamou de uma “verdadeira psicose no tocante a demarcação de terras” indígenas.
— Muitas reservas têm o aspecto estratégico. Alguém programou isso. O índio não faz lobby, não fala a nossa língua e consegue hoje em dia ter 14% do território nacional. Uma das intenções é nos inviabilizar.
O ex-capitão deu a entender que os protestos da Europa contra as queimadas vem do fato de ele não ter “demarcado ‘dezenas’ de terras indígenas quando voltou do G20, realizado no Japão”.
“Com todo o respeito aos que me antecederam, foi uma irresponsabilidade essa política adotada no passado no tocante a isso, usando o índio como massa de manobra”, prosseguiu, colocando a culpa no atraso da região no fato de que as demarcações “inviabilizam” a atividade econômica de estados como Roraima “que é a terra mais rica do mundo”, referindo-se às reservas minerais do Estado.
Bolsonaro foi eleito prometendo não demarcar “nem mais um metro quadrado” de terra indígena. Depois da reunião de hoje, parece que o o risco é de que, se tiver condições políticas, haverá é “desmarcação” destas reservas.
Felizmente, parece não haver.
Hoje, a alma do Marechal Rondon vai puxar o pé dos generais Augusto Heleno e Eduardo Villas Boas.

EM OROBÓ, SER DIFERENTE É NORMAL, MAS SER OPOSIÇÃO É ANOMALIA PARA O GOVERNO...

Você Sabe como nasceu o CAED de OROBÓ? Se tiver paciência eu lhe conto em detalhes...

Resultado de imagem para imagem sobre caed Orobó  

Hoje houve um desfile pelas ruas de Orobó para evidenciar a semana comemorativa da pessoa com deficiência. Existe um Estatuto próprio para essa clientela e verbas federais para o apoio dessas pessoas. Hoje mesmo trabalhei com meus alunos essa temática Com  o Título: "Tudo começa pelo respeito"!
No artigo 80 diz que é dever do estado, da sociedade da família garantir com prioridade, saúde, alimentação,Educação maternidade,paternidade, habilitação e...  
A pessoa com deficiência, não deve ser considerada uma inútil, mas alguém com limitações e possibilidades de progredir e viver com melhor qualidade de vida.
Aqui não é uma crítica as comemorações dessa semana. Muito pelo contrário, elas são muito bem vindas e é dever de toda a pessoa humana colaborar para o bem estar de todos.
O que me enoja é o oportunismo de muitas pessoas. O uso da imagem dessas crianças para a propaganda e promoção pessoal.
As pessoas que hoje fazem belos discursos se apropriando de uma realidade atual ,não contam o que fizeram no passado.
 EM OROBÓ, SER DIFERENTE É NORMAL, MAS SER OPOSIÇÃO É ANOMALIA PARA O GOVERNO...
Vamos entender como nasceu o CAED?
No primeiro ano do governo Chaparral (2013) Nasceu o  CAED de uma briga Judicial. Ele já existia mas não era tão organizado.
Alguns professores poucos tinha curso de libras e ou especialidades para trabalhar com a pessoa com deficiência. No governo Manoel João, alguns adquiriram essa qualificação e recebiam uma gratificação de 20% encima do salário por trabalhar com essas crianças. Isso despertou uma briga feia na Educação. Uma professora que trabalhava na Escola Leonardo Pimentel se envolveu numa briga Judicial, com o novo gestor por ter essa gratificação cortada e pessoas seguidoras dele, ter ocupado o lugar que ela ocupava antes. Motivo Perseguição política. Ela tinha votado em MJ.
A saudosa Assunção Secretária de Educação na época,  foi convidada a comparecer ao MP, para tratar desse assunto. Eu trabalhei 6 meses na Educação mas pedi para voltar a sala de aula, pois em pouco tempo , constatei esse menosprezo pelos servidores que não seguiam a cartilha. Em seis meses eu presenciei coisas que iam completamente de encontro aos meus valores e cai fora, graças a Deus! .Lembro que Assunção voltou do Fórum preocupadíssima!
A decisão seria Organizar documentação de pessoas qualificadas comprovadamente e locar um espaço com as exigências necessárias para atender as crianças com deficiência tudo dentro da lei num prazo record. Foi uma correria stressante. Lembro que a primeira dama não saia da Educação. Batia na mesa com ódio, e dizia: "eu mostro se ela fica"! Ela sabe bem de quem eu estou falando! É impossível ela ter esquecido tanto ódio destilado.  Não era comigo, mas EU não esqueci.Concluindo : com o intuito de prejudicar essa pessoa, eles tiveram que começar o que hoje é o CAED na marra.
Como diz o ditado popular , a males que vem para o bem. Entre doentes e feridos pelo ódio, salvaram-se todos. Deus mandou através do MP, uma lar acolhedor para as crianças com deficiência e hoje a pessoa perseguida é só perdão, paz e amor. Já estão todos juntos e misturados.
Porém, quem conhece não acredita em discursos carregados de ideologias e vazios de amor, nem lágrimas de crocodilo.

Por Madalena França.

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...