A reunião com os governadores da Amazônia virou palanque para Jair Bolsonaro continuar sua pregação contra as reservas indígenas e as ONGs que defendem a floresta.
O presidente recebeu apoio da maioria dos presentes, eleitos na onda conservadora de 2018, mas teve que engolir indiretas do governador do Maranhão. Sem citá-lo abertamente, Flávio Dino contestou os principais pontos do discurso do anfitrião.
Sobre o boicote ao Fundo Amazônia, ele afirmou: “Nós não podemos rasgar dinheiro, porque rasgar dinheiro não é algo sensato na atual conjuntura”.
Dino ainda contestou a demonização dos ambientalistas: “Não podemos dizer que as ONGs são inimigas do Brasil. Não será tacando fogo nas ONGs que nós vamos salvar a Amazônia”.
O governador do Pará, Helder Barbalho, também condenou os ataques do Planalto ao presidente da França, Emmanuel Macron.
“Acho que estamos perdendo muito tempo com o Macron. Temos que cuidar dos nossos problemas e sinalizar para o mundo a diplomacia ambiental que é fundamental para o agronegócio”, disse.
De O Globo
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