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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Presidente da OAB diz que Bolsonaro é cruel e que debochou do assassinato do seu pai

BRASIl
POR LAURO JARDIM
Felipe Santa Cruz deixa o Twitter
Jair Bolsonaro hoje de manhã fez mais uma das suas. Atacou o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, cujo pai foi assassinado pela ditadura. Segundo Bolsonaro "se o presidente da OAB quiser saber como o pai desapareceu no período militar, eu conto para ele".
Santa Cruz, que disse "estranhar tal comportamento em um homem que se diz cristão", respondeu ao ataque de Bolsonaro:
— Como orgulhoso filho de Fernando Santa Cruz, quero inicialmente agradecer pelas manifestações de solidariedade que estou recebendo em razão das inqualificáveis declarações do presidente Jair Bolsonaro. O mandatário da República deixa patente seu desconhecimento sobre a diferença entre público e privado, demostrando mais uma vez traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia. É de se estranhar tal comportamento em um homem que se diz cristão. Lamentavelmente, temos um presidente que trata a perda de um pai como se fosse assunto corriqueiro — e debocha do assassinato de um jovem aos 26 anos. Meu pai era da juventude católica de Pernambuco, funcionário público, casado, aluno de Direito. Minha avó acaba de falecer, aos 105 anos, sem saber como o filho foi assassinado. Se o presidente sabe, por “vivência”, tanto sobre o presente caso quanto com relação aos de todos os demais “desaparecidos”, nossas famílias querem saber. A respeito da defesa das prerrogativas da advocacia brasileira, nossa principal missão, asseguro que permaneceremos irredutíveis na garantia do sigilo da comunicação entre advogado e cliente. Garantia que é do cidadão, e não do advogado. Vale salientar que, no episódio citado na infeliz coletiva presidencial, apenas o celular de seu representante legal foi protegido. Jamais o do autor, sendo essa mais uma notícia falsa a se somar a tantas. O que realmente incomoda Bolsonaro é a defesa que fazemos da advocacia, dos direitos humanos, do meio ambiente, das minorias e de outros temas da cidadania que ele insiste em atacar. Temas que, aliás, sempre estiveram — e sempre estarão — sob a salvaguarda da Ordem do Advogados do Brasil. Por fim, afirmo que o que une nossas gerações, a minha e a do meu pai, é o compromisso inarredável com a democracia, e por ela estamos prontos aos maiores sacrifícios. Goste ou não o presidente.

Tribunais oferecem mais de 500 vagas com salários de até R$ 35 mil

Oportunidades são em tribunais de Contas e Justiça de todo o país, para níveis médio e superior. Veja lista preparada pelo Metrópoles

TJRO/Divulgaçāo

Quem busca concursos com salários atrativos deve ficar ligado: estão abertas mais de 500 vagas para processos seletivos de tribunais em todo o Brasil. As remunerações para nível superior chegam a R$ 35,4 mil. As oportunidades de ensino médio oferecem salários de até R$ 11,4 mil.
Um dos destaques é o certame do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO). Com cinco chances disponíveis e remuneração de R$ 28,8 mil, o o prazo para inscrições no concurso encerra nesta terça-feira (30/07/2019). Veja a lista preparada pelo Metrópoles.
TCE-RO
O concurso do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) oferece 14 vagas para nível superior. Treze delas são para os cargos de analista de tecnologia e auditor de controle externo.
Neste caso, as especialidades são: engenharia civil, economia, direito, contabilidade, administração e desenvolvimento de sistemas. Os salários vão de R$ 8,6 mil a R$ 11,4 mil.
A outra vaga é para procurador, destinada a quem tem graduação em direito e ao menos três anos de experiência jurídica. A remuneração pode chegar a R$ 35,4 mil.
  • Inscrições: de quinta-feira (02/08/2019) a 21 de agosto, no site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).
TJAL
Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJAL) está com 20 vagas disponíveis na carreira de juiz substituto. A remuneração é de R$ 30,4 mil, além de auxílio-alimentação, de R$ 1,5 mil. Para concorrer, é preciso ter ensino superior completo em direito e ao menos três anos de experiência jurídica.
  • Inscrições: até 14 de agosto, no site da Fundação Carlos Chagas (FCC).
TJRO
As inscrições para o concurso do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO) terminam nesta terça-feira (30/07/2019). O certame oferece cinco vagas para juiz substituto, destinadas a quem tem graduação em direito e ao menos três anos de atividade jurídica. A remuneração é de R$ 28,8 mil.
  • Inscrições: até esta terça-feira (30/07/2019), no site da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Fundação Vunesp).
TJCE
No Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), estão disponíveis oito vagas para início imediato. As oportunidades são para técnico judiciário, nas áreas judiciária ou técnico-administrativa. Também haverá formação de cadastro reserva: são 320 postos.
A remuneração, com os benefícios, é de R$ 5 mil. Os cargos são destinados a quem tem ensino médio. Os contratados poderão trabalhar no interior do estado ou na capital, Fortaleza.
  • Inscrições: até 20 de agosto, na página de projetos da Fundação Getulio Vargas (FGV).
TJAM
São 160 vagas abertas no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM). As oportunidades são divididas entre cargos dos níveis médio e superior. Para quem tem graduação, as chances são para analista judiciário, com salário de R$ 8,9 mil.
Neste caso, as especialidades são nas áreas de análise de sistemas, arquivologia, biblioteconomia, contabilidade, direito, engenharia civil, estatística, direito, psicologia e serviço social.
Para quem tem ensino médio, há chances na carreira de assistente judiciário. A remuneração é de R$ 4,5 mil.
  • Inscrições: até 21 de agosto, no site do Cebraspe.
Previsão
No Distrito Federal, a previsão é que o certame do Tribunal de Contas do DF (TCDF) seja aberto em breve. São 12 postos disponíveis para os cargos de procurador e auditor de controle externo.

O último concurso do órgão foi realizado em 2013 pelo Cebraspe. Na época, foram abertas 69 vagas, com remuneração entre R$ 7.426,57 e R$ 12.401,38.
Por Madalena França

Prisão de jornalistas é marca de governos autoritários


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Foto: Pablo Valadares | Câmara dos Deputados
O presidente Jair Bolsonaro provocou indignação ao afirmar, no sábado (27), que o jornalista Glenn Greenwald “talvez pegue uma cana aqui no Brasil”. Greenwald é fundador do site The Intercept Brasil, que tem publicado desde junho reportagens com base em diálogos vazados de procuradores da Lava Jato e do ministro Sergio Moro.
Em resposta, Greenwald afirmou que “não temos uma ditadura, temos uma democracia” e que “Bolsonaro não tem o poder para mandar pessoas serem presas por motivos políticos”. Por sua vez, a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) disse que a declaração de Bolsonaro “instiga graves agressões à liberdade de expressão”.
Ao redor do mundo, a prisão de jornalistas é marca de governos autoritários que buscam restringir a liberdade de imprensa e coibir a divulgação de informações de interesse público. Veja os exemplos de cinco países:
1. Turquia
Sob o presidente Recep Tayyip Erdogan, a Turquia se tornou o país que mais prende jornalistas no mundo –havia 68 profissionais de imprensa atrás das grades em dezembro, de acordo com o levantamento mais recente do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ).
A perseguição contra veículos de comunicação independentes piorou após uma tentativa frustrada de golpe de Estado em julho de 2016. Diversos profissionais foram presos sob a acusação de apoiar o clérigo dissidente Fethullah Gulen, apontado como mandante do levante militar, e a milícia separatista curda PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão, na sigla em turco).
2. China
Grande parte dos órgãos de imprensa da China é controlada pelo Partido Comunista, e jornalistas correm o risco de ir parar na cadeia caso publiquem informações que desagradem o presidente Xi Jinping. Havia 47 profissionais presos no país em dezembro, ainda de acordo com o CPJ.
Nos últimos anos, vários repórteres foram presos sem saber do que eram acusados na província de Xinjiang, onde as autoridades chinesas mantêm campos de detenção de uigures, integrantes de uma minoria muçulmana. A perseguição contra jornalistas dificulta a investigação das violações de direitos humanos cometidas na região.
3. Egito
O Egito, que passou por uma breve experiência democrática após os protestos da Primavera Árabe, é hoje uma das ditaduras que mais persegue jornalistas. Segundo o CPJ, havia 25 repórteres encarcerados no país em dezembro, muitos deles acusados de publicar notícias falsas e submetidos a julgamentos coletivos.
No poder desde um golpe militar em 2013, o presidente Abdel Fattah al-Sisi intensificou a perseguição contra a imprensa às vésperas da eleição mais recente: o pleito ocorreu em março de 2018 em meio ao bloqueio de sites de notícias independentes e sem a participação de candidatos opositores. Na ocasião, Sisi foi reeleito com 97% dos votos.
4. Rússia
Dentre outros ataques à liberdade de imprensa na Rússia, o governo de Vladimir Putin aumentou nos últimos anos o controle do Kremlin sobre os órgãos de comunicação estatais e intensificou a pressão contra veículos independentes –alguns dos quais operam no exterior para evitar retaliações e ameaças.
Em junho, o jornalista Ivan Golunov, conhecido por investigar casos de corrupção no governo, foi preso em Moscou sob a acusação de tráfico de drogas. A detenção gerou uma forte reação da sociedade civil, e Golunov foi liberado alguns dias depois; os policiais responsáveis pelo caso foram demitidos.
5. Nicarágua
Em meio a uma onda de protestos, o ditador Daniel Ortega tem fechado o cerco contra a imprensa independente na Nicarágua, seja prendendo jornalistas ou deportando profissionais estrangeiros.
Em dezembro, policiais invadiram a sede da emissora 100% Notícias, em Manágua, e prenderam seus diretores Miguel Mora e Lucía Pineda Ubau. Detidos sob a acusação de promover o terrorismo, os jornalistas chegaram a ser confinados em celas de segurança máxima e relataram ter sofrido tortura psicológica –eles foram finalmente libertados em 11 de junho após a aprovação de uma lei de anistia.
Da FSP
Madalena França via Blog da Cidadania.

Pai do presidente da OAB, assassinado na Ditadura militar é citado com hostilidade por Bolsonaro.


A Folha de São Paulo  revela que Bolsonaro, ao reclamar sobre a atuação da OAB na investigação do caso de Adélio Bispo, autor do atentado à faca do qual foi alvo, disse que poderia explicar ao presidente do órgão, Felipe Santa Cruz, como o pai dele desapareceu durante a ditadura militar.

"Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB? Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele. Não é minha versão. É que a minha vivência me fez chegar nas conclusões naquele momento. O pai dele integrou a Ação Popular, o grupo mais sanguinário e violento da guerrilha lá de Pernambuco e veio desaparecer no Rio de Janeiro", disse o presidente. 

Felipe é filho de Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira, desaparecido em fevereiro de 1974, depois de ter sido preso junto de um amigo chamado Eduardo Collier por agentes do DOI-CODI, no Rio de Janeiro.

Fernando era estudante de direito e funcionário do Departamento de Águas e Energia Elétrica em São Paulo e integrante da Ação Popular Marxista-Leninista. Felipe tinha 2 anos quando o pai desapareceu. 

No relatório da Comissão da Verdade, responsável por investigar casos de mortos e desaparecidos na ditadura, não há registro de que Fernando tenha participado de luta armada.

O documento, inclusive, ressalta que Fernando à época do seu desaparecimento "tinha emprego e endereço fixos e, portanto, não estava clandestino ou foragido dos órgãos de segurança".

Postado por Madalena França.

“Menina brinca de boneca e menino brinca de arminha”, diz Bolsonaro

Reprodução

No Palácio da Alvorada, o presidente da República confessou que os filhos começaram a atirar aos 5 anos de idade

REPRODUÇÃO
ATUALIZADO 29/07/2019 13:55
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Ao cumprimentar uma famíliana porta do Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (29/07/2019), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) brincou com um garoto e disse que “menina brinca de boneca e menino brinca de arminha”. O chefe do Executivo contou ainda que os filhos dele atiravam com cinco anos de idade.
“Menina brinca de boneca e menino brinca de arminha, está ok, imprensa? Foram os pais que decidiram fazer isso ai, os meus já atiravam com cinco anos. Está com com quantos anos de idade?”, perguntou o presidente à criança. As imagens foram captadas pelas TVs logo após o presidente encerrar a entrevista que deu pela manhã.
De Metrópoles
Postado por Madalena França

Quarteto brasileiro leva ouro no revezamento misto no triatlo


Do R7
Postado por Madalena França

Equipe formada por Luisa Baptisa, Willy Kauê, Vittoria Lopes e Manoel Messias completaram a prova em pouco mais de 80 minutos

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Brasil conquistou o ouro

Brasil conquistou o ouro

Reprodução/Twitter
O quarteto brasileiro Luisa Baptisa, Willy Kauê, Vittoria Lopes e Manoel Messias levou a medalha de ouro na prova do revezamento misto do triatlo. Com a conquista, os triatletas brasileiros deixam os Jogos Pan-Americanos de Lima com quatro medalhas, duas de ouro e duas de prata.
Na prova realizada nesta segunda-feira (29), cada atleta das equipes precisa nadar 300 metros, pedalar 6,6 km e correr 1 km.
O quarteto brasileiro concluiu a etapa em 1h20min34. Canadá ficou com a medalha de prata.
Medalhista de ouro na prova individual feminina, Luisa saiu do mar na terceira posição, mas se recuperou e foi a primeira a fazer a transição da bicicleta para a corrida.
Ao passar o bastão para Willy, após 20min32, triatleta agora com dois ouros no peito já havia aberto uma pequena distância para a segunda colocada.
Segundo atleta brasileiro a competir, Willy terminou os 300 metros de natação lado a lado com o canadense Charles Paquet.
Na transição da bicicleta para a corrida, o brasileiro seguia na cola do canadense. A pequena distância persistiu até Willy autorizar que a já medalhista de prata na Lima 2019 Vittoria Lopes entrasse na disputa em busca de reassumir a liderança para o Brasil.
Vittoria conseguiu tirar a diferença para a equipe canadense já na natação e fez a transição para a bicicleta. Ela manteve a vantagem nos 6,6 km de ciclismo e entregou o bastão para Manoel Messias, que conquistou a medalha de prata no indivídual masculino concluir a prova.
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Messias ainda saiu da água na liderança, mas tinha o atleta dos Estados Unidos muito próximo a ele.
Na pedalada, Messias conseguiu abrir boa vantagem contra os adversários. Estados Unidos, Canadá e México fizeram a transição colados na briga pela prata.
"O pessoal fez um bom trabalho e me entregou em uma posição privilegiada. Eu ainda consegui abrir um pouco no final e garantir a vitória", afirmou Mano Messias, que deixa Lima com uma medalha de ouro e uma de prata.
Vittoria, que também levará duas medalhas do Pan para o Brasil afirmou que a meta agora é trabalhar para repetir os bons resultados brasileiros na Tóquio 2020. "Vamos focar agora para os Jogos Olímpicos, porque o revezamento misto agora é modalidade olímpica."
Com duas medalhas douradas no peito, Luisa destacou que a conquista fica mais especial com o grupo de amigos.
Record TV é a emissora oficial dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Você pode acompanhar os eventos ao vivo no R7.com e conferir todas as transmissões e as íntegras no Playplus.com.
De Dominica aos EUA: as menores e maiores delegações do Pan de Lima

Bancos de desenvolvimento reafirmam compromisso com inclusão produtiva e apoio a projetos de prevenção de riscos ambientais

  O Banco do Nordeste (BNB) e os demais membros da Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (Alide) reafir...