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sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Globo afirma que Sergio Moro vai se filiar no Podemos para disputar a presidência em 2022

 Globo afirma que Sergio Moro vai se filiar no Podemos para disputar a presidência em 2022


Globo, jornalão que deu retaguarda às inconstitucionalidades da Lava Jato, afirma que o ex-juiz Sérgio Moro vai assinar ficha de filiação do Podemos para concorrer à Presidência da República em 2022. Uma mera formalidade, portanto, porque o coração do ex-magistrado sempre foi desse partido de centro-direita.

No entanto, os veículos de comunicação dos Marinhos consideram uma “aventura” do ex-juiz da Lava Jato. “O Podemos, partido pelo qual Moro vai se aventurar nas urnas, marcou para o dia 10 de novembro seu evento de filiação”, registrou a colunista Bela Megale.

O Globo indicou que o ato de filiação será no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

As pesquisas de opinião dizem que Moro tem desempenho pífio, mas, segundo o jornalão carioca, mesmo assim, Moro bateu o martelo sobre sua filiação quando esteve no Brasil, no mês passado, para uma rodada de conversas sobre seu futuro político.

Uma candidatura de Sergio Moro à Presidência, analisando os números das pesquisas, teria o claro objetivo de “linha auxiliar” para ajudar forçar o segundo turno. Ou seja, ajudaria o projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Os institutos de pesquisa afirmam que Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, lidera as intenções de voto e poderá ganhar a eleição do ano quem já no primeiro turno.

Embora aponte o Palácio do Planalto, Globo admite que ex-juiz deve mesmo concorrer ao Senado. Pelo jeito, por Brasília. Pelo Paraná, Alvaro Dias tentará a reeleição.

Resumo da ópera: se se aventurar nas eleições 2022, Sergio Moro vai mesmo disputar o Senado. O resto é fake news da velha mídia corporativa.

Postado por Madalena França

“Não faremos nenhuma aventura”, diz Bolsonaro sobre Guedes

 


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) faz um pronunciamento, na tarde de hoje, ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, o valor decidido para o novo programa social do governo, o Auxílio Brasil, “tem responsabilidade”. “Não faremos nenhuma aventura. Não queremos colocar em risco nada no tocante à economia”, declarou o presidente. O pronunciamento de Bolsonaro acontece após uma sequência de fatos que mexeram com o mercado financeiro.

Ontem, quatro secretários do Ministério da Economia pediram demissão, entre eles Bruno Funchal, secretário do Tesouro e Orçamento, e Jeferson Bittencourt secretário do Tesouro Nacional. Apesar de o motivo alegado ter sido “questões pessoais”, a motivação teria sido a discordância sobre o valor de R$ 400 do Auxílio Brasil e a fonte de custeio. Na quarta-feira (20), o ministro Paulo Guedes declarou que considerava alocar R$ 30 bilhões fora do teto para bancar os R$ 400 do novo auxílio. Clique no link disponível e acompanhe o pronunciamento.

João Campos fala sobre os avanços do Recife no maior evento de educação do País

 

O prefeito João Campos participou, nesta quinta-feira (21), do Educa Week, considerado o maior evento em educação do Brasil, no painel sobre “A Transformação da Educação através dos Municípios”. O Educa Week debate sobre o futuro da educação no Brasil, promovendo conexões e trocas de experiências, com a finalidade de melhorar o ensino e a aprendizagem no país. Desde segunda-feira (18), o evento  tem abordado os desafios da Educação Básica, pós pandemia, com cerca de 150 educadores e ativistas do setor da educação. O evento é totalmente gratuito e online, com transmissão via Youtube. E ainda, aberto para estudantes, professores, pais de alunos, gestores, que irão compartilhar experiências. 

“É preciso ter um plano de longo prazo para lidar com a Educação, não dá para achar que vai resolvê-la em apenas três meses, ou que um governo em quatro anos vai conseguir lidar com problemas sistêmicos. É necessária uma estratégia bem desenhada em várias frentes diferentes. Desde você melhorar a qualidade de infraestrutura de uma escola no Sertão ou da zona periférica na cidade, à você ter um programa denso de formação de professores, ter um currículo adequado, que seja moderno e dialogue com atratividade”, iniciou o João Campos. . 

“Nós temos que intensificar a alfabetização na nossa cidade, em nosso país. É alfabetizar na idade certa, porque isso é um direito emancipatório. Quando a gente faz isso com uma criança, a gente dá o direito de ela construir o seu futuro, ser o que ela quiser ser, ter liberdade e autonomia na sua vida. Para isso, criamos o Primeiras Letras, o maior programa de alfabetização da história do Recife”, acrescentou. 

Sob o olhar da pandemia, o prefeito João Campos lembrou dos protocolos sanitários desenhados com foco na vida e qualidade de vida das crianças. Resgatou, ainda,  as melhorias de infraestrutura que foram feitas nas unidades de ensino e compartilhou sobre a retomada do ensino presencial de forma gradual, que ocorreu com apoio pedagógico e sócio-emocional às crianças que estavam voltando, sendo o Recife uma das primeiras cidades de Pernambuco a fazer a reabertura. ”Eu sinto que com essa pandemia, que ninguém desejou, ninguém comemora, nem ninguém celebra, a gente tem que aprender a como sair melhor”, almejou o prefeito. 

No debate, o prefeito ainda destacou o lançamento do maior programa de ensino híbrido, o Educa Recife, que não foi lançado apenas para durar no período da pandemia, mas seguir de forma permanente, colaborando com o modelo presencial. Destacou a priorização da vacinação do trabalhador e trabalhadora da educação, a importância de priorizar a educação na gestão, o desafio de presenciar as escolas e creches vazias por causa da pandemia, as estratégias de estímulos e conscientização de estudantes sobre a importância da vacinação, e ainda adiantou projeto futuro da gestão, que almeja preencher a ausência do estado na vida das pessoas. João Campos também falou sobre o Centro de Referência da Primeira Infância, os prejuízos da pandemia na aprendizagem de crianças e jovens, e a importância de manter diálogo permanente e decisório com os professores. 

“Paulo Freire é recifense, nascido em Casa Amarela, e este ano celebramos o seu centenário. Ele, que trabalhou na gestão de prefeito de Miguel Arraes,  conseguiram juntos, em um ano, construir mais de 60 escolas municipais na cidade, quando não havia nenhuma. A gente tem a oportunidade de estar aqui 60 anos depois, como prefeito da cidade, homenageando Paulo Freire e com planos ousados: duplicar o número de vagas em creches, universalizar o ensino integral nos anos finais e criar um amplo programa de alfabetização na idade certa. Hoje faço essa justa homenagem a ele, esse recifense brasileiro Paulo Freire”, encerrou João Campos. 

Em sua 6ª edição, o Educa Week 2021 vem com o tema “O Olhar inovador para as demandas educacionais” e conta com a participação de líderes, ativistas e especialistas internacionais, das universidades de Harvard e Stanford, que irão abordar temas sobre as transformações geradas na educação brasileira no pós-pandemia. 

Serão 36 painéis, reunindo mais de 150 educadores e ativistas do setor com variados temas, com temas pautados nas novas demandas educacionais, geradas e impulsionadas pela pandemia, desde os desafios da educação infantil até investimentos no mercado e os negócios das Edtechs, startups focadas no desenvolvimento de soluções tecnológicas para a educação. 

No painel que contou com a participação do prefeito do Recife, João Campos, estiveram também o secretário de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha; o assessor especial de Transformação Digital Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Guilherme Cintra; e o líder Relações Governamentais Todos pela Educação e mestre em Educação pela Universidade de Stanford, Lucas Hoogerbrugge. 
Blog do Elielson 
Foto: Rodolfo Loepert/PCR

Postado por Madalena França via Casinhas Agreste



VÍTIMAS DO NEGACIONISMO: Não levou Covid a sério até perder mulher, irmão, sogros e ficar com bebê para cuidar

 


Ele não levava a sério a pandemia até perder a esposa, o irmão e os sogros para a Covid: ‘Poderia ter me cuidado mais’
Iomar Penza, de 46 anos, diz que mudou o comportamento e passou a falar com as pessoas sobre a gravidade da doença depois de perder parte da família. Mulher o deixou com um bebê recém-nascido. Seu irmão, Anthony Ferrari Penza, ficou famoso nas redes sociais por compartilhar mensagens antivacina. Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens com histórias de pessoas que sofreram na pele as consequências do negacionismo e das fake news.


Nikolas Espindola /G1

Iomar Penza, de 46 anos, não respeitava totalmente as medidas de isolamento social e de uso de máscaras. Apesar de não negar a doença, ele só mudou a sua forma de pensar e de agir depois da morte da esposa - que deixou um bebê recém-nascido -, dos sogros e do irmão gêmeo, o enfermeiro Anthony Ferrari Penza, que ficou famoso nas redes sociais por compartilhar mensagens antivacina.

O g1 publica nesta semana uma série de reportagens com histórias de pessoas que sofreram na pele as consequências do negacionismo e das fake news durante a pandemia.


Veja o depoimento completo de Iomar Penza, mergulhador de Nova Friburgo (RJ):
“Quando começou a pandemia, a gente não acreditava muito. Continuamos trabalhando porque temos que trabalhar, não tem jeito.

Minha esposa era dentista. Inclusive, ela estava grávida. A gente tinha consultórios odontológicos e continuamos trabalhando. Mas, lógico, com máscara, álcool gel...

Meu irmão também continuou trabalhando. Como ele era enfermeiro, então ele tinha esse negócio de salvar vidas. O nome dele era Anthony Ferrari Penza. Nós somos gêmeos, então nós crescemos juntos desde a barriga. Nunca nos separamos.


Juliana, esposa de Iomar que morreu de Covid em abril deste ano — Foto: Reprodução

Juliana, esposa de Iomar que morreu de Covid em abril deste ano — Foto: Reprodução

Ele gostava de fazer vídeos, então ele era questionador, brigador mesmo. Tinha os ideais dele. Muitos amavam e muitos odiavam. Na família, metade era a favor, metade era contra. Eu sou suspeito porque eu era irmão gêmeo. Ele queria, então eu o apoiava.

Eu só ficava muito preocupado. Pedi pra ele tomar muito cuidado. Eu falava pra ele: ‘Eu não faria vídeos assim. Porque você acaba agredindo uma pessoa, ofendendo uma pessoa’.

Eu falava pra ele: ‘Às vezes, muitas coisas que foram passadas pra você, você postou no vídeo, de repente não é aquilo que está acontecendo, então acaba criando esses problemas de notícias falsas’. Ele era muito questionado por causa disso.

O enfermeiro Anthony Ferrari Penza, irmão de Iomar, ficou conhecido nas redes sociais por compartilhar mensagens antivacina — Foto: Reprodução

O enfermeiro Anthony Ferrari Penza, irmão de Iomar, ficou conhecido nas redes sociais por compartilhar mensagens antivacina — Foto: Reprodução

Em contrapartida, ele salvou muitas vidas [como enfermeiro]. Quando eu vou para Cabo Frio [onde Anthony morava], vejo muitas pessoas falando: ‘Olha, teu irmão salvou meu filho, teu irmão salvou meu pai’. Como eu também ouço: ‘Ah, teu irmão era maluco, teu irmão era doido de fazer aqueles vídeos, eu não gostava do teu irmão’.

A gente conversava isso com ele, é perigoso o que a gente fala no vídeo. Você falou uma coisa nesse vídeo aqui, só que esse vídeo vai andando, vai ter milhões de visualizações. A internet virou aquela briga. Mas era o que ele gostava, então a gente não podia fazer nada.

No primeiro ano da pandemia, meu irmão ia para o hospital, não era vacinado, várias vezes sem máscara. Pegava paciente com Covid, e ele não pegou [a doença]. No segundo ano, ele estava se cuidando mais, mas foi quando ele pegou a Covid.

Iomar com a esposa e o irmão, Anthony Ferrari Penza — Foto: Reprodução

Iomar com a esposa e o irmão, Anthony Ferrari Penza — Foto: Reprodução

Eu também. Eu estava saindo, abraçava a população, ficava várias vezes sem máscara, não usava álcool em gel toda hora e não peguei. Aí, no segundo ano, fui a Cabo Frio visitar minha família e peguei a Covid.

Eu estava três meses sem ir a Cabo Frio. Meu filho estava para nascer, aí falei pra minha esposa: ‘Vou para Cabo Frio. Vou ficar lá uma semana e volto porque o bebê está para nascer e eu não vou deixar você sozinha’.

Quando fui a Cabo Frio, meu irmão estava com Covid. Mas ele não sabia e eu não sabia. E ele acabou me passando. Eu voltei no sábado e comecei com a tosse seca. E aí acabei passando para ela [esposa], para a minha sogra e para o meu sogro.

Eu voltei para Cabo Frio. Meu irmão começou a passar mal e eu comecei a cuidar dele. Levei ele para o hospital. Foi a última vez que eu vi meu irmão. Ele estava no oxigênio. Ele perguntou: ‘Você está bem?`. Eu falei: ‘Tô’.

Iomar com a esposa, Juliana, que morreu de Covid em abril deste ano — Foto: Reprodução

Iomar com a esposa, Juliana, que morreu de Covid em abril deste ano — Foto: Reprodução

Estava na UPA, quando a minha esposa me ligou falando que estava com Covid. Eu larguei todo mundo e voltei para Friburgo para cuidar dela [e dos meus sogros].

Quando deu o décimo primeiro dia, minha esposa foi internada para tirar o bebê. Ela estava com 25% do pulmão tomado, estava bem. Mas em quatro dias a doença complicou.

Minha esposa faleceu de Covid. Inclusive no mesmo dia do meu irmão, Anthony. Minha sogra morreu uma semana depois. Meu sogro morreu na outra semana também.

Anthony não chegou a ser vacinado. Ele não conseguiu se vacinar. Infelizmente, só consegui me vacinar 30 dias depois que eu saí da Covid.

Iomar com a esposa, Juliana, a sogra (ao meio) e outros familiares — Foto: Reprodução

Iomar com a esposa, Juliana, a sogra (ao meio) e outros familiares — Foto: Reprodução

Ela veio pra gente feroz mesmo. Eu creio muito em Deus, era porque tinha que ser. Mas é óbvio que existe a vacina e temos que tomar a vacina

O povo tem que se cuidar, tem que continuar usando máscara e álcool em gel. Tem que se vacinar. Mas, infelizmente, o povo brasileiro é muito difícil de obedecer regras. Então continuam com os bares lotados, boate lotada.

Infelizmente, precisa acontecer alguma coisa para que você acredite que a doença existe. Igual aos meus amigos, meu ciclo de amizade em Friburgo. Eles só passaram a se cuidar depois do que aconteceu com a minha família.

Iomar com o filho, Antônio — Foto: Reprodução

Iomar com o filho, Antônio — Foto: Reprodução

Postado por Madalena França



Danilo Cabral:"O governo federal vai acabar o maior programa de transferência de renda do mundo, que é o Bolsa Família, para criar o Auxílio Brasil por um ano".

 

Do TÔ na Mídia Surubim

Postado por Madalena França

O governo federal vai acabar o maior programa de transferência de renda do mundo, que é o Bolsa Família, para criar o Auxílio Brasil. E o mais grave: com duração de apenas um ano. Isso mesmo, UM ANO. Esse é o conteúdo da medida provisória que chegou ao Congresso Nacional. São vários problemas do texto, como a ausência das informações do valor do benefício, de quantas pessoas vão receber e de onde sairão os recursos para seu financiamento. Nós defendemos o fortalecimento da proteção social no país e também um programa de transferência de renda que realmente atenda aos brasileiros mais vulneráveis.

Bancos de desenvolvimento reafirmam compromisso com inclusão produtiva e apoio a projetos de prevenção de riscos ambientais

  O Banco do Nordeste (BNB) e os demais membros da Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (Alide) reafir...