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domingo, 20 de setembro de 2015

Fósseis, mortos e avião: surpresas encontradas com o derretimento das geleiras

Texto

Piloto nos Alpes afirma que face do monte Matterhorn tem tantos objetos que seria possível abrir uma loja com eles

BBC
Quando os alpinistas se perdem, pode levar décadas até que seus corpos sejam encontrados em meio ao gelo e à neve da montanha. Mas, com o aumento global das temperaturas, as superfícies congeladas estão diminuindo, o que traz novas esperanças para as famílias dos mortos.
O monte Matterhorn, localizado entre a Suíça e a Itália: corpos ressurgem 45 anos depois
Zacharie Grossen/Wikipedia
O monte Matterhorn, localizado entre a Suíça e a Itália: corpos ressurgem 45 anos depois
"Sempre estou procurando coisas, cores que não pertencem à natureza, e com muita frequência as vejo: pitões (ferramentas de escalada), mochilas...", diz Gerold Biner, piloto de resgate nos Alpes. "A face oriental do Matterhorn está coberta de coisas. Sempre digo que uma loja para alpinistas poderia ser aberta com tudo que há ali."
Mas, há dois anos, Biner notou algo diferente ao pé da geleira. Era o corpo do alpinista britânico Jonathan Conville, desaparecido desde 1979, que havia ficado exposto depois que o gelo se transformou em água.
Durante os 34 anos que se seguiram ao acidente, o corpo dele foi deslizando gradualmente para baixo, no interior da geleira. E, em setembro do ano passado – o mês que que a capa de gelo é menor, no final do verão –, foram encontrados outros dois: o dos japoneses Masayuki Kobaysahi e Michio Oikawa, desaparecidos após uma tempestade de neve em 1970.
Tesouros escondidos
Em 2014, também foram recuperadas outras coisas dos Alpes: de restos de um avião bombardeiro americano da Segunda Guerra Mundial até uma pilhagem de esmeraldas, rubis e safiras de um voo da Air India que bateu no Mont Blanc em 1966.
Nas últimas décadas, as geleiras estão retrocedendo muito mais rápido, explica Martin Grosjean, especialista no tema do Instituto Oeschger da Universidade de Berna, na Suíça.
Até o gelo que ficou intacto por milhares de anos começou a derreter, dando lugar a uma nova disciplina: a arqueologia de geleiras. 
Além de Oetzi, o homem mumificado de três mil anos achado na fronteira entre Itália e Áustria em 1991, foram encontrados utensílios do lar e roupas de mais de cinco mil anos nas montanhas ao sul de Berna.
O material trouxe novos dados sobre uma civilização dos Alpes da Idade do Bronze que se mostrou muito mais sofisticada do que se pensava. Centenas de pregos de sapatos romanos também foram encontrados no gelo.
Esforços válidos?
À luz desses achados, não deveria, então, ser feito um esforço, sobretudo em setembro, para procurar os alpinistas que se perderam e cujos corpos nunca foram localizados? A ausência de um corpo torna mais difícil aceitar que um ente querido não voltará.
O problema é que "as geleiras avançam e retrocedem naturalmente", diz Grosjean. "Na parte de cima, faz frio e cai neve. Abaixo, o gelo derrete. As geleiras deslizam naturalmente para baixo, o que significa que tudo cai em uma fenda... E, mais tarde, aparece na parte mais baixa da geleira."
Em média, passam-se de 20 a 50 anos até que algo preso à geleira seja expulso. Mas o processo pode levar até um século.
Quando os arqueólogos de geleiras recuperam corpos ou artefatos da montanha, isso geralmente ocorre em áreas em que o gelo não está se movendo, porque a área não é tão inclinada ou porque o bloco de gelo não é suficientemente grande ou pesado. Mas sempre há exceções.
Veja fotos incríveis de derretimento de geleiras:
Nos últimos sete anos, o fotógrafo ambientalista James Balog vem, por meio de seu projeto Extreme Ice Survey (EIS), documentando os sinais visíveis do derretimento de geleiras. Foto: James Balog
Em Disko Bay, o gelo se descolou do manto de gelo da Groenlândia e flutua pelo Oceano Atlântico Norte, elevando o nível do mar. Foto: James Balog
Este pequeno lago de água descongelada foi resultado de altas temperaturas que atingiram o manto de gelo da Groenlândia. A água escoa pelo gelo e desemboca no oceano. Foto: James Balog
Água derretida lubrifica a geleira e faz com que o gelo chegue mais rapidamente ao mar. Foto: James Balog
Em meados dos anos 80, a geleira Columbia, nos Estados Unidos, preencheu este vale até a borda vegetação escura. Desde então, a geleira perdeu 400 metros em espessura. Foto: James Balog
As fotos de James Balog, selecionadas do arquivo de fotos do EIS, foram publicadas no livro Ice: Portraits of Vanishing Glaciers (Gelo: Retratos de Geleiras que Desaparecem), da Editora Rizzoli, Nova York. Foto: James Balog
Nos últimos sete anos, o fotógrafo ambientalista James Balog vem, por meio de seu projeto Extreme Ice Survey (EIS), documentando os sinais visíveis do derretimento de geleiras. Foto: James Balog
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Segundo Martin Callanan, pesquisador da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, a situação não é tão simples.
"O mundo gelado aqui em cima é terrivelmente complexo – tão complexo como a massa de terra que está abaixo com suas margens, valas e fissuras. Simplesmente não sabemos onde ou quando podem aparecer restos congelados antigos."
À medida que o degelo avança, os corpos dos montanhistas perdidos podem surgir de zonas de uma geleira em movimento que, por alguma razão, permaneceram estáticas, explica.
Biner não acredita que seja uma boa ideia buscar sistematicamente os alpinistas desaparecidos há anos. Katrina Taee, irmã de Jonathan Conville, concorda. 
"Claro que, em princípio, você está desesperado para encontrá-los vivos", analisa. "Mas você sabe que, a cada vez que alguém sobe o Matterhorn, há muitos riscos. Pessoalmente, não quero que ninguém se coloque em uma situação de risco pelo meu irmão. Para que arriscar uma vida por alguém que morreu há tanto tempo?"

Febre nos EUA, crédito a juros de 'pai pra filho' ganha consumidor brasileiro

Investidores criam plataformas de empréstimo online e cartão de crédito sem anuidade em um ambiente de crédito escasso

Os consumidores, que agora sofrem com o aperto no crédito, podem encontrar nas novas linhas de empréstimo uma alternativa para colocar as contas em dia ou para simplesmente gastar
Renato S. Cerqueira/Futura Press - 8.8.15
Os consumidores, que agora sofrem com o aperto no crédito, podem encontrar nas novas linhas de empréstimo uma alternativa para colocar as contas em dia ou para simplesmente gastar
Juros mais justos no cartão de crédito e nos empréstimos pessoais já são possíveis no Brasil, mas será preciso olhar além do universo de bancos e financeiras, que batem recordes nos lucros anualmente. A nova fonte de crédito pode estar na internet, com dispositivos focados em segurança, comodidade e praticidade. 
Muito comum nos Estados Unidos e na Europa a venda de crédito online (empréstimos) pode ser encontrada em diversas modalidades: de pessoa para pessoa (peer to peer), por meio de um grupo de pequenos investidores (que buscam capital de grandes por fundos), ou por meio de um cartão de crédito com juros pela metade do encontrado no mercado e totalmente gerenciado por uma aplicativo de celular.   
Em comum, essas novas formas de crédito têm alguns pontos, como os juros bem abaixo do mercado tradicional, gerenciamento totalmente online, a utilização de informações do perfil de crédito de empresas como Serasa e SPC, e ainda o desenvolvimento de ferramentas próprias de análise dos riscos. O ponto de dificuldade pode ser o nível de exigência, superior ao das empresas que fazem consignados e emprestam para quem está negativado.
"É preciso ter um perfil de crédito bom. A gente não é para todo mundo. Atraímos pessoas que não querem de jeito nenhum pagar os juros habituais e que têm vida financeira saudável", detalha Cristina Junqueira, sócia do Nubank Mastecard Platinum, que tem visto os números de clientes crescerem, em média, 50% ao mês, neste ano. A operação do cartão cujo o nome vem de “Nu de pelado, transparente, tirando a complexidade e os custos”, diz Cristina, começou em abril de 2014. Outro atrativo é que não cobram a anuidade.
A taxa de juros média, em agosto, foi de 7,14% ao mês (128,78% ao ano), segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Cartão Nubank – juros de 7,75% ao mês
Limite de crédito: depende do perfil do cliente
Instituição financeira parceira : Mastercard, como bandeira platinum
Piloto testa linhas de juros 2,75% ao mês para clientes 
A startup não divulga números de clientes e cartões emitidos, mas Cristina afirma que cerca de 500 mil pessoas no País já pediram o Nubank. "Dentro desse número temos gente em lista de espera, aprovados e não aprovados. Fizemos uma capitalização com um fundo neste ano e nosso crescimento é sustentado, com base na análise que fazemos. Quando um cliente indica alguém pode ser mais fácil conseguir [a aprovação], mas não é só por indicação que aceitamos", explica.
Cartão de crédito Nubank Mastercard Platinum, 100% gerenciado por uma aplicativo de smartphone. Foto: Divulgação
Sandro Reiss, sócio-fundador da Geru, plataforma de empréstimos online para pessoa física. Foto: Divulgação
Biva é uma plataforma de colaboração: empréstimos são pedidos e investidores escolhem quem apoiar. Foto: Divulgação
Nubank pode ser gerenciado por relógio inteligente. Foto: Divulgação
Novas formas de crédito atraem consumidor 2.0, com perfil de baixo risco de inadimplência. Foto: Divulgação
Gustavo Stramon (de xadrez, à esq), líder do time de marketing em reunião com a equipe. Foto: Divulgação
Novas formas de crédito atraem consumidor 2.0, com perfil de baixo risco de inadimplência. Foto: Divulgação
Novas formas de crédito atraem consumidor 2.0, com perfil de baixo risco de inadimplência. Foto: Divulgação
Novas formas de crédito atraem consumidor 2.0, com perfil de baixo risco de inadimplência. Foto: Divulgação
Cartão de crédito Nubank Mastercard Platinum, 100% gerenciado por uma aplicativo de smartphone. Foto: Divulgação
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Para obter o cartão, que não cobra anuidade, o consumidor tem de ir ao portal da empresa e preencher o pedido. As únicas exigências são possuir um smartphone (para rodar o app) e ser maior de 18 anos. A resposta leva dois dias úteis para ser enviada ao consumidor. Segundo a empresa, cerca de 80% dos nossos clientes têm menos de 35 anos, gostam de tecnologia e querem transparência nas transações. Os limites de crédito (dentro do que permite o perfil de cada um), datas de pagamento, gastos e boletos são totalmente gerenciados pelo smartphone.
A plataforma de empréstimos online Geru também tem visto seu número de clientes crescer em um ano de crédito escasso e juros em trajetória de alta. “Nossa premissa é de fazer um crédito de juros baixos, prazo longo, para quem tem um bom perfil de crédito. É um momento interessante, com as restrições crescendo nas formas convencionais e a procura pelo nosso serviço aumentando muito também”, conta Sandro Reiss, sócio-fundador da Geru.
Geru – (para pessoa física) – juros de 1,09% até 5% ao mês
Prazo de pagamento – 12 até 36 meses
Montante emprestado: de R$ 2 mil a R$ 35 mil
Instituição financeira parceira: Andbank
Assim como no Nubank, os juros cobrados pelo empréstimo de cada cliente dependem do risco do perfil. “Sem medo de errar estamos oferecendo as menores taxas do mercado e isso tem nos dado uma demanda grande de pessoas físicas que pegam o crédito para empreender, para abrir um negócio. O acesso ao crédito às pequenas empresas no Brasil é muito restrito e as exigências de formalidades nos bancos de varejo são restritivas e burocráticas. Por isso, temos uma parcela relevante desse público.”
Sandro Reiss, sócio-fundador da Geru, plataforma de empréstimos online
Geru/Divulgação
Sandro Reiss, sócio-fundador da Geru, plataforma de empréstimos online
O pedido de recursos também é feito totalmente pela internet, mas o capital vem de um parceiro bancário, o Andbank. “Independente das diferenças das plataformas que estão surgindo, o interessante desse tipo de alternativa é a possibilidade de o cliente simular e descobrir qual a melhor condição. A liberdade de escolha é super facilitada. Sem contar que não é preciso sair em horário de trabalho para assinar contratos, ou algo assim. Pode pesquisar, procurar muito e descobrir quais as melhores condições e fazer tudo pelo computador.” Todas as empresas tem em seus termos de contrato a confidencialidade das informações bancárias e sistemas de segurança gerenciados em tempo real.
Já a Biva é uma plataforma focada em empréstimos online para empreendedores e pessoa jurídica. A empresa opera desde abril e já apoia 33 projetos, com 500 empreendedores cadastrados com pedidos e mais de R$ 450 mil originados para negócios transformadores e ideias desruptivas. “A meta é chegarmos ao final do ano com 200 operações. As recomendações de cliente para cliente nos leva a ter uma grande procura, inclusive de pessoas físicas. Por isso, em algum momento de 2016, devemos ampliar nosso nicho para esse público também", explica Gustavo Stramon, líder do time de marketing.
Biva é a sigla para Bancando Ideias Valores e Ações e é colaborativo. No modelo de negócio é feita a análise de crédito e investidores parceiros escolhem que projeto apoiar e concedem os recursos. "O investidor recebe um retorno de 20% ao ano e tiramos os bancos das intermediações. Temos uma instituição financeira parceira apenas para fazer as transações de recursos de forma segura", explica Stramon
Gustavo Stramon (de xadrez), em reunião com o time de marketing na Biva
Divulgação
Gustavo Stramon (de xadrez), em reunião com o time de marketing na Biva
Segundos as três empresas consultadas, as taxas de inadimplência dos clientes é baixa, e fica dentro do esperado. Outro ponto atrativo é o atendimento, feito 60% em chats, seguidos por e-mails e menos de 10% pelo telefone. "Investimos muito no atendimento e não temos qualquer reclamação sobre esse departamento. É claro que precisamos investir em profissionais diferenciados, que falam outros idiomas, escrevem muito bem. Mas vale a pena, pela demanda e retorno dos clientes", conta Junqueira, do Nubank.
Biva – para empreendedores e pessoa jurídica – juros de 2% a 4% ao mês
Prazo de pagamento – 6 até 24 meses
Montante emprestado: de R$ 3 mil a R$ 30 mil
Instituição financeira parceira: Sorocred

Chegou o Grande Dia. É hoje a Festa da Democracia. Orobó Melhor é possível...

Hoje é o Grande Dia da Filiação de Dui ao PTB. Vamos Todos Juntos rumo a um Orobó Melhor.




Vamos levar nosso apoio ao nosso querido amigo, hoje Vice e futuro prefeito em 2016,Eduardo Gabriel, (Dui do Bujão) no seu ato de Filiação ao PTB.  A vitória começa no primeiro passo. A caminhada é longa. Vencer exige entrega, doação, compromisso com a verdade, disponibilidade de luta. Mas no final tudo terá sabor de mel. É Bíblico que a verdade sempre vencerá o medo, a prepotência, a mentira e a arrogância. Sabemos que o gestor está intimidando, perseguindo, acuando as pessoas a não irem a qualquer evento onde esteja Dui do Bujão. Lembrem-se que o prefeito só é dono da casa e da família dele. Orobó é livre, você é livre, o direito de ir e vir está prescrito na Constituição. Ele ameaçou em uma reunião os funcionários, de uma instituição pública dizendo que concursado também, é demitido. É Mentira. Não entrem nessa onda. O exemplo foi comprovado com o professor Tadeu Paulo, que ele mandou prender, processou, mas no final o educador foi vitorioso! 
Todos os limites da tolerância a seus atos repugnantes, se esgotaram.  Se ele acha que pode, me demita. Mas ele não manda em mim, nem na minha família. Estaremos juntos, de mãos dadas, orando e intercedendo a Deus para que o Povo de Orobó seja iluminado pelas luzes do Espirito Santo e juntos deem a resposta nos livrando dessa tirania em 2016.
Coragem meu povo, força, fé e foco.
Orobó Melhor é possível e hoje começa legitimamente o primeiro ato contra essa Ditadura!
Vamos Juntos rumo a vitória!

Madalena França.

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