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sábado, 13 de julho de 2019

Bolsonaro comete crime de pirataria, com pena de prisão de um a três anos

"O senhor @jairbolsonaro cometeu o crime de pirataria, previsto no artigo 184 do Código Penal, com pena de prisão de 3 meses a 1 ano. Bolsonaro também mentiu. O documentário "O processo", de Maria Augusta Ramos, retrata o golpe de 2016 e não tem qualquer relação com o Foro de SP", disse o deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Confira, abaixo, o tweet de Bolsonaro e algumas das reações:

Glenn na UNB: Temos fotos e vídeos de dar medo...

MORO E DALLAGNOL NA MIRA!












Depois de passar pela CCJ (Comissão de Consituição e Justiça) do Senado, o jornalista estadunidense Glenn Greenwald, editor do site The Intercept Brasil, participou do debate com o tema “Poderes, segredos e democracia”, na UnB (Universidade de Brasília), na tarde desta quinta-feira (11). O evento foi parte da programação do 57º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes).

Além de ser homenageado pelos organizadores, Greenwald deixou algumas declarações que entusiasmaram o público presente. Em uma delas, o convidado disse que “esse acervo que nós temos (da Vaza Jato) é muito poderoso. E o poder dos documentos, fotos e vídeos, e dos áudios que nós temos dá medo nas pessoas que têm mais poder. Esse acervo tem a capacidade de mostrar a verdade. Só isso. E isso está assustando a eles mais do que tudo”.

Em outro momento, Greenwald falou sobre as ameaças que vem sofrendo desde o início da série de reportagens: “Quanto mais eles nos atacam, mais eles mostram o quanto esse tipo de jornalismo é importante”. Ele também se referiu às mesmas ameaças sofridas pelo seu marido, o também jornalista e deputado federal David Miranda (PSOL-RJ). “Eu quero falar uma coisa: meu marido, David Miranda, cresceu como órfão em Jacarezinho, como um garoto negro, obviamente com pobreza extrema, e como um menino LGBT. Ele não tem medo de nada, ele não tem medo de ninguém!”.

Antes de terminar sua participação, o jornalista estadunidense deixou uma reflexão aos espectadores.”Qual tipo de país o Brasil vai ser no futuro? Vai ser uma democracia com uma Constituição, com um Judiciário que funcione junto com instituições que protegem os direitos constitucionais, como os do artigo 5º e todos os outros direitos? Ou vai escolher um outro caminho, um caminho autoritário e fascista e repressivo?”.

Além de Greenwald, outras figuras importantes presentes no debate foram a presidente da UNE, Marianna Dias, a presidenta da UJS (União da Juventude Socialista), Carina Vitral, o presidente da UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), Pedro Gorki, e as deputadas federais Natália Bonavides (PT-RN) e Sâmia Bomfim (PSOL-SP). http://www.plantaobrasil.net/news.asp?nID=104981
Por Madalena França

Eilton Conhecido por Mosquito é o aniversariante do dia. Parabéns amigo!

  Hoje é o seu dia e nós todos que fazemos a Vila central da Serra de Capoeira estamos felizes por comemorar  seu dia festivo. Muita paz e Luz. Gente fina. Proprietário do Mercadinho Nossa Senhora Aparecida, o Mosquito está sempre pronto a servir a nos receber com um sorriso, a contar as novidades. Que Jesus continue lhe abençoando com Saúde e muito sucesso nos seus empreendimentos.
Feliz aniversário! Felicidades hoje e sempre!
Madalena França

A contramão da História


É viável transformar o Brasil num país ridículo, na contramão do mundo, onde se exerce o poder a partir de um clã familiar, onde o moralismo (inclusive o sexual) se impõe como política de governo, onde situação econômico-social seja um individualíssimo “salve-se enquanto puder” e, como é visível, regresse a um estágio colonial, sem nenhuma pretensão ao desenvolvimento próprio?
Qualquer pensamento minimamente lúcido perceberá que esta é uma marcha contra o tempo e que, portanto, não pode avançar permanentemente contra ele.
A formação de uma crosta fanática e violenta na sociedade não tem a capacidade de oferecer soluções ao país. Nem mesmo um surto de reativação da economia, pela conjuntura mundial, parece, a esta altura, algo provável.
Sobra, a ela, um discurso e prática autoritários, que se espalha pelas instituições da República.
A demonização dos governos de esquerda – que, aliás, coincidiu com a adoção de políticas contracionistas como desde então temos – é, a rigor, ainda o único programa que a une e mobiliza.
Isso tem validade e ela está vencendo, a cada dia.
É duro suportar isso, porque se faz à custa de queimar gente, de juncar as calçadas de miseráveis, em voltar às cenas de crianças brotando como heras entre os carros nos sinais.
Os portugueses, na era das grandes navegações, chamavam de “a volta do mar” a rota que os afastava do litoral africano para escapar à corrente de Benguela, que, afinal, os trouxe até o Brasil.
Por vezes, um país afastar-se de seu destino é o caminho para chegar a ele.

Huck, volte para seu caldeirão de dinheiro


Como cidadão, Huck tem todo o direito de pretender que os brasileiros trabalhem até a morte, que recebam menos que receberiam pelas regras atuais (mesmo ganhando quase nada acima do mínimo), pode ser a favor que as viúvas recebam menos que o salário mínimo se tiverem uma renda qualquer, mesmo que seja de quatrocentos ou quinhentos reais.
É típico de quem vive no seu mundo dourado, louro, de finas roupas, carros caros, lanchas suntuosas, verdadeiros iates, até de jatinho comprado com financiamento do BNDES, como é o dele.
Mas não tem o direito de se intrometer na vida interna dos partidos, nos quais se entra sabendo o que pensam e subscrevendo um programa e um código de ética e disciplina partidárias.
É muito mais democrático que o seu “Caldeirão”, Huck, onde você pune, afasta ou demite simplesmente pela sua vontade, porque ao menos nos partidos há regras, processos internos, direito de defesa e decisão coletiva para decidir se alguém deve ou não continuar ali.
O “compromisso cívico” que Huck alega estar acima dos partidos não esteve, para ele, acima dos seus contratos com a Globo nem com os patrocínios de anunciantes de sabão, bancos, corretoras e pílulas de vitaminas. É seu direito fazer essa opção e se compreende como dinheiro e luxos são sempre mais atraentes.
Tanto são que Huck pode dispor dele para montar “cursos” e “bolsas” para futuros candidatos que de seus “institutos” espalham pelos partidos e elegem.
Seria melhor que Huck fizesse política com seu próprio rosto, não através de prepostos. Eles, porém, tem a vantagem de serem descartáveis, como foi seu “amigão” Aécio, rapidamente apagado de suas redes sociais.
Se o fizesse, que bom que pudesse, na televisão, defender 40 anos de contribuição, pensões de 500 reais, retirada do abono anual…
(Do Tijolaço).
Por Madalena França

Greenwald ao “WP”: “mesmo que me prendam, publicarei tudo”


Com chamada na capa, o Washington Post traz hoje reportagem de seu correspondente no Brasil, Terence McCoy, contando o que vive o jornalista Gleen Greenwald, sofrendo as ameaças “semioficiais” com que Sérgio Moro insufla os bolsonaristas.
Enquanto eles acham que podem calá-lo com meia dúzia de rojões e uma caixa de som em Paraty, o caso vergonhoso para o Brasil se espalha pelo mundo.
E Greenwald é claro: mesmo que o prendam, publicará todo o material das promiscuidades de Curitiba.

Glenn Greenwald já enfrentou dificuldades
para ser reporter antes. Mas não assim.

Terence McCoy, no The Washington Post
RIO DE JANEIRO – Glenn Greenwald ficou nervoso. Ele tinha outra grande história em andamento, e a atmosfera em torno de seu escritório em casa era frenética: cachorros latindo, 27 câmeras de segurança filmando, grandes homens armados de guarda.
Durante semanas, de uma casa transformada em um bunker, Greenwald publicou alegações lançando dúvidas sobre a imparcialidade da investigação de corrupção que levou à prisão do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e contribuiu para a ascensão do presidente Jair Bolsonaro.
Em dois dias, ele publicaria outra história alegando que o juiz que supervisionou o caso de Lula, Sérgio Moro, herói nacional no Brasil por seu papel na corrupção, havia conspirado com promotores para condená-lo.
“Este material vai sair”, disse ele. “Mesmo que eles me ponham na prisão.”
A perspectiva parecia real o suficiente. Greenwald, o jornalista norte-americano polarizador que ganhou proeminência relatando os programas de vigilância do governo dos EUA expostos por Edward Snowden, havia prometido meses de histórias – um constante vazamento de vazamentos que poderia pôr em perigo a agenda de Bolsonaro. Alguns membros do Congresso pediram sua deportação. Outros o acusaram de cometer um crime. Ameaças de morte estavam rolando.
Mais recentemente, a Polícia Federal, comandada por Moro, hoje ministro da Justiça de Bolsonaro, começou a investigar as finanças de Greenwald em uma investigação que os defensores da imprensa vêem como uma tentativa de silenciá-lo.
As ameaças públicas contra Greenwald representam um teste inicial para o Brasil sob Bolsonaro, o ex-oficial militar de direita que ganhou a presidência no ano passado com apelos ao nacionalismo, homofobia e nostalgia pela ditadura militar de duas décadas do país.
Este governo tolerará denúncias prejudiciais de um jornalista gay? Ou será que vai silenciá-lo, confirmando os temores do potencial de autoritarismo de Bolsonaro?
“Há todas essas perguntas ocultas que encontraram um veículo para expressão nesta história”, disse Greenwald. “É mais do que apenas Sérgio Moro. É sobre o tipo de governo que vamos ter.”
Greenwald mudou-se para o Rio em 2005, depois de conhecer o homem que se tornaria seu marido durante as férias aqui. Na década seguinte, ao abordar questões americanas de longe, ele construiu uma vida brasileira. Seu marido, David Miranda, é um membro socialista do Congresso. Eles adotaram duas crianças brasileiras e abriram um abrigo para cães. Eles agora vivem em uma casa cavernosa, construída em torno de uma pedra gigante, em uma rua arborizada em um condomínio fechado perto de uma montanha.
Suas reportagens e opiniões polêmicas há muito tempo atraem fãs nos Estados Unidos – e também críticos, alguns dos quais ele atacou ferozmente online: “You idiot” é o epíteto favorito no Twitter.
A partir de 2016, no entanto, que ele se tornou uma figura polarizadora também no Brasil. O impeachment da presidente Dilma Rousseff, sucessora ungida de Lula, estava cortando o país em linhas partidárias. Greenwald começou a escrever colunas em português que criticavam os procedimentos. Eles encontraram uma audiência enorme, convencendo-o de que havia espaço aqui para um site de notícias investigativas.
O Intercept Brasil, lançado em agosto de 2016 como um desdobramento da organização de notícias on-line Greenwald co-fundada dois anos antes, juntou-se a uma indústria de mídia que logo seria prejudicada por uma campanha política polarizada, a prisão de Lula e a ascensão de Bolsonaro. O candidato de direita fez ataques à grande mídia um pilar de sua campanha.
“Bolsonaro usa Trump como modelo”, disse Rosental Calmon Alves, diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas da Universidade do Texas, em Austin. “Parte do trumpismo está atacando a imprensa e tendo a imprensa como inimiga. Bolsonaro tentou jogar pelo mesmo manual.
Os partidários de Bolsonaro perseguiram e ameaçaram os verificadores de fatos, dizem os defensores da imprensa . A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo contou quase 62 casos de agressão física contra jornalistas em 2018 em um contexto político.
“O fato de que tivemos que criar um levantamento sistemático de instâncias – uma necessidade que não havia sido percebida até então – mostra que a última campanha foi atípica”, disse a gerente executiva da organização, Marina Iemini Atoji.
Quando Bolsonaro ganhou a eleição, o Repórteres Sem Fronteiras, em Paris, chamou-o de “Uma séria ameaça à liberdade de imprensa e à democracia no Brasil”.
Foi nesse contexto, diz Greenwald, que uma pessoa – ele se recusou a dizer quem – entrou em contato para oferecer informações que enviariam tremores através da ordem política.
Uma figura central no arquivo de materiais que obteve foi Moro, uma das pessoas mais populares do Brasil, visto por muitos como um defensor da probidade pública.
A primeira história do Intercept, publicada no início de junho, desafiou essa narrativa. Alegou que Moro havia trabalhado de forma inadequada com promotores federais para prender Lula, o líder nas eleições presidenciais, limpando o caminho de Bolsonaro para a presidência. Moro negou ter cometido erros.
O relatório gerou respostas que refletiram as divisões do país. Embora a maioria tenha desaprovado suas alegadas comunicações com os promotores durante a investigação “Lava Jato”, as pesquisas mostraram que a maioria continua a apoiá-lo. E Greenwald, que nunca escondeu seu desdém por Bolsonaro, viu-se diante de uma acusação que ouviu antes : que ele é menos um jornalista do que um ativista.
“Ele está muito claramente posicionado no Brasil”, disse Oliver Stuenkel, professor assistente de relações internacionais da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. “Muitas pessoas dizem que ele tem uma agenda e ele não é objetivo”.
Logo a história se tornou tanto sobre Greenwald – sua sexualidade, seu casamento com um homem brasileiro, sua condição de estrangeiro – quanto sobre as alegações que o Intercept publicava.
Carlos Bolsonaro, o filho do presidente, divulgou teorias de conspiração e insinuou chamar de “menina” o marido de Greenwald . Uma petição online para a deportação do jornalista acumulou quase 100.000 assinaturas. Mensagens homofóbicas atravessaram as mídias sociais. Moro disse que o Intercept foi “aliado” de “hackers criminosos”.
Na semana passada, o site Antagonista, que tem uma reputação no Brasil como anti-Lula, informou que a polícia federal estava investigando as finanças de Greenwald. As autoridades recusaram-se a confirmar ou negar uma investigação.
“Nossa constituição é muito dura na defesa da liberdade de expressão e imprensa”, disse Leandro Demori, editor executivo da Intercept Brasil. “Mas as nossas instituições são fortes o suficiente para proteger a constituição? Acho que não. Eu realmente não sei. Estamos com medo.
Greenwald está inclinado a concordar. Ele sofreu ameaças e denúncias após as revelações de Snowden. Mas isso parece diferente, ele disse. É mais pessoal.
“Com Snowden, eu era apenas o repórter”, disse Greenwald. “Neste caso, não há fonte identificável, então eles me identificaram pessoalmente, como se eu fosse a pessoa que pegou o material.
“Eu sou um bom alvo. Sou estrangeiro. Eu sou gay. Sou casado com um político socialista.”
Ele olhou para fora por um momento, onde tudo era sol e folhagem. Ele diz que o Brasil ainda é “paraíso”. Mas além das árvores havia muros de concreto, agora recém-fortificados com espirais de arame farpado eletrificado. Atualmente, ele raramente se aventura além de sua barreira, ele disse, por medo de assassinato.
Ainda assim, ele não tem planos de sair.
“Eu não vejo o Brasil como um lugar estrangeiro”, disse ele. “É a minha casa.”
(Tijolaço)
Madalena frança

Reforma da previdência foi ‘Vitória de Pirro’

O rei de Pirro, no ano 280 A.C., derrotou o exército romano cuja matança foi tal que o monarca não quis tomar conta do território do inimigo. A partir daí a história passou a denominar ‘Vitória de Pirro’ quando se ganha, mas não leva.
Mas o que Pirro fez para derrotar os romanos nas batalhas de Heracleia e Ásculo? Ora, ele empregou os elefantes que tiveram na época o mesmo impacto dos tanques blindados na Primeira Guerra Mundial.
Os romanos, por usa vez, aprenderam e utilizaram a mesma tática de guerra nas batalhas vindouras, inclusive contra o próprio rei Pirro que acabou derrotado.
Dito isso, a Batalha de Pirro liderada esta semana pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não teve elefante nem blindado. Essas “armas” cederam lugar às emendas parlamentares e aos cargos. A oposição foi esmagada em plenário (379 votos a 131).
Pois bem, após a sanguinolenta batalha nem o mais governista quis assumir a vitória. Agora tentam minimizar os estragos que atingem não apenas os 131 soldados que foram ao front, mas os milhões de trabalhadores do campo e da cidade, idosos, viúvos, órfãos e deficientes penalizados pela reforma da previdência para satisfazer a ganância dos bancos privados.
Rodrigo Maia, a exemplo de Pirro, não finalizou a batalha. Preferiu dar tempo aos “romanos” para o próximo confronto, no próximo dia 6 de agosto, na volta do recesso parlamentar. É quando dar-se-á a votação da reforma da previdência no segundo turno.
Independente da próxima votação na Câmara, os eleitores fluminenses estão chamados desde já ao desafio de “aposentar” o nosso Pirro moderno, isto é, Rodrigo Maia, não o reelegendo –nem elegendo– para mais nada a partir da próxima eleição.
Madalena frança via Esmael

Guru Olavo diz que posto em Washington enterra carreira de Eduardo Bolsonaro


Do 247
Por Madalena frança
Olavo de Carvalho gravou um vídeo em que diz para Bolsonanaro desistir da ideia de nomear o filho embaixador e para Eduardo focar no Congresso, onde tem uma missão importantíssima a cumprir: tocar a CPI do Foro de São Paulo
Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho (Foto: Reprodução)
Por Ricardo Miranda, em seu blog - Se você espera alguma coerência da direita, aí é que ela não vem mesmo. Olavo de Carvalho, o guru de Jair Bolsonaro e de seus filhos, que vive em Richmond, Virgínia, está soltando fogos para a escolha do deputado Eduardo Bolsonaro, o Zero03, para a embaixada brasileira em Washington, certo? Considera um marco para a diplomacia brasileira, mesmo ao custo de uma briga imprevisível com senadores e ministros do Supremo, correto? Por sinal, deve ter seu dedo cheirando a fumo de cachimbo por trás de uma decisão tão estratégica, talkei? Tudo errado. Olavo de Carvalho gravou um vídeo no youtube pra dizer pra Bolsonanaro desistir da ideia e pra Eduardo focar no Congresso, onde tem uma missão importantíssima a cumprir. Que missão?
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Quando aceitou o convite para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Eduardo assinou um requerimento para criação da CPI do Foro de São Paulo, uma velha tara da direita. A deputada federal Chris Tonietto (PSL-RJ) já estava colhendo assinaturas de parlamentares para lançar a tal CPI do Fim do Comunismo. A comissão visaria investigar a organização continental que, na visão da direita, reúne partidos e organizações de esquerda revolucionária na América Latina, prontos para subjugar o planeta com a pata peluda do comunismo. Pois Olavo acho que essa é a missão de Eduardo, tocar a CPI, que define como potencial “maior acontecimento da nossa história parlamentar” para “eliminar esse comunismo maldito que quase destruiu o Brasil”, e não ir fritar hambúrgueres em Washington.
Em seu surto, Olavo compara Bolsonaro ao “rei” do combate ao comunismo, e Eduardo, seu filho, o “cavaleiro andante”, o “campeão” escolhido para descer à arena e lutar por ele. “Ele não pode lançar um movimento dessa envergadura e depois simplesmente ser um funcionário diplomático em Washington. Isso não faz nenhum sentido. Lá ele nem poderá falar do assunto”, aponta o desesperado guru presidencial. Ele compara o movimento de Eduardo, de Brasília para Washington, ao de Kim Kataguiri – a que chama de “Kim Katacoquinho” -, de São Paulo para Brasília, que depois de fundar o Movimento Brasil Livre (MBL), acomodou-se num cargo de deputado federal. “Isso (virar embaixador) seria um retrocesso, seria a destruição da carreira de Eduardo Bolsonaro”, finaliza o tarólogo que se acha cientista político. Vamos combinar que é uma tremenda sacada.

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Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...