Mas o que Pirro fez para derrotar os romanos nas batalhas de Heracleia e Ásculo? Ora, ele empregou os elefantes que tiveram na época o mesmo impacto dos tanques blindados na Primeira Guerra Mundial.
Os romanos, por usa vez, aprenderam e utilizaram a mesma tática de guerra nas batalhas vindouras, inclusive contra o próprio rei Pirro que acabou derrotado.
Dito isso, a Batalha de Pirro liderada esta semana pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não teve elefante nem blindado. Essas “armas” cederam lugar às emendas parlamentares e aos cargos. A oposição foi esmagada em plenário (379 votos a 131).
Pois bem, após a sanguinolenta batalha nem o mais governista quis assumir a vitória. Agora tentam minimizar os estragos que atingem não apenas os 131 soldados que foram ao front, mas os milhões de trabalhadores do campo e da cidade, idosos, viúvos, órfãos e deficientes penalizados pela reforma da previdência para satisfazer a ganância dos bancos privados.
Rodrigo Maia, a exemplo de Pirro, não finalizou a batalha. Preferiu dar tempo aos “romanos” para o próximo confronto, no próximo dia 6 de agosto, na volta do recesso parlamentar. É quando dar-se-á a votação da reforma da previdência no segundo turno.
Independente da próxima votação na Câmara, os eleitores fluminenses estão chamados desde já ao desafio de “aposentar” o nosso Pirro moderno, isto é, Rodrigo Maia, não o reelegendo –nem elegendo– para mais nada a partir da próxima eleição.
Madalena frança via Esmael
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