O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), único que pode abrir o impeachment, afirmou que os deputados vão buscar alternativas legislativas para evitar novos aumentos nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha. O tema vai ser discutido na reunião do Colégio de Líderes prevista para a próxima quinta-feira (30/09). Segundo Lira, o Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120. Ele criticou o diretor da Petrobras Cláudio Mastella, que avalia um aumento nos preços em razão da alta do dólar.
Segundo os líderes de oposição no Congresso, Lira sentou em cima de 130 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A abertura de um dos processos faria o mandatário resolver os preços abusivos dos combustíveis, bem como corrigir outras mazelas que afligem a sociedade brasileira.
“O diretor da Petrobras Cláudio Mastella diz que estuda com “carinho” um aumento de preços diante desse cenário. Tenho certeza que ele é bem pago para buscar outras soluções que não o simples repasse frequente”, afirmou Lira por meio de suas redes sociais.
Lira disse que a Câmara está fazendo seu dever de casa para ajudar na retomada do crescimento econômico, com respeito aos limites fiscais e sendo responsável em todas as suas sinalizações para o mercado.
“Mesmo assim, o dólar persiste num patamar alto. Junto com a valorização do barril de petróleo, a pressão no preço dos combustíveis é insustentável”, disse o presidente.
Há 15 dias, Lira já havia cobrado mais esclarecimentos públicos da Petrobras em relação aos preços dos combustíveis e da logística do gás. Segundo ele, a estatal precisa ter uma política de preços clara e pensar no País, sobretudo neste momento de crise energética e de saída da pandemia.
Lira chegou a afirmar que o Congresso iria tomar providências para corrigir eventuais erros na empresa, sem prejudicar a economia e sem intervir na estatal nem retomar a política de controle de preços.
Ocorre que Jair Bolsonaro disse que ‘nada está tão ruim que não possa piorar ainda mais’ enquanto o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, sinalizou que a estatal continuará subindo os preços dos combustíveis. Segundo o militar, “não há nenhuma mudança na política de preços, na política da Petrobras”.
Segundo levantamento, metade da unidades analisadas em Pernambuco não tem equipamentos de banheiros funcionando e a maioria não dispõe de áreas exclusivas para higiene de alunos.
G1 PE
Um levantamento do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE) aponta irregularidades em escolas municipais. Equipes da Coordenadoria de Controle Externo visitaram 800 unidades de 184 municípios e detectaram problemas estruturais em ao menos 60% delas, principalmente nos banheiros.
O tribunal disse que o número de escolas vistoriadas corresponde a 15% do total de unidades das redes municipais no estado. De acordo com o trabalho do TCE, nas instituições inspecionadas estudam cerca de 53 mil alunos.
O levantamento, informou o tribunal, foi realizado até julho deste ano. Divulgado no dia 24 de setembro, ele será encaminhado para as prefeituras.
Sobre as condições sanitárias, o tribunal aponta que apenas 34% das escolas inspecionadas têm banheiros para uso exclusivo dos alunos. Além disso, só em 32% delas há estruturas separadas para meninos e meninas.
Metade dos centros educacionais não tem pias, assentos e descargas dos sanitários em funcionamento. Quase 90% não dispõem de banheiros adaptados para quem precisa de cadeira de rodas.
O TCE também apontou que menos da metade dos estabelecimentos inspecionados conta com sabão ou sabonete para higiene das mãos: são 46% das 800 escolas visitadas.
Com relação aos aspectos de acessibilidade, a auditoria do tribunal revelou que 57% das instituições analisadas não têm rampa e 53% não contam com espaços de aula específicas para quem depende de cadeira de rodas para se locomover.
O TCE também avaliou outras questões de infraestrutura. Em 5% dos estabelecimentos, por exemplo, não há fornecimento de energia elétrica.
Cerca de 7% das escolas inspecionadas não têm conexão com a internet. Ao todo, 85% delas contam com fossas ou sumidouros como sistema de esgotamento sanitário.
Responsabilidades
De acordo com o TCE, o objetivo do trabalho foi garantir a qualidade de vida e das condições de aprendizado dos estudantes. O tribunal disse, ainda, que serão concluídos relatórios referentes a todos os municípios do estado.
Os casos passarão por avaliação, de forma isolada. Depois, o TCE vai estabelecer obrigações e prazos para cada gestão municipal.
Além dos relatórios por escrito, o tribunal elaborou espécies de dossiês com fotos e outras “evidências” dos problemas.
Em uma escola municipal de Serra Talhada, no Sertão, por exemplo, uma parte da escola funciona em uma casa feita de barro.
Em São Lourenço da Mata, no Grande Recife, uma pequena edificação com problemas na fachada sedia uma unidade de ensino.
Escola em São Lourenço da Mata, no Grande Recife, tem problemas de estrutura na fachada — Foto: TCE-PE/Divulgação
Agora, com o levantamento dos dados, o tribunal pretende identificar as escolas que precisam de mudanças e melhorias. O passo seguinte, segundo o TCE, é estabelecer diálogo com as prefeituras.
O presidente do TCE de Pernambuco, Dirceu Rodolfo de Melo Júnior, afirmou, por meio de nota, que foram enviados ofícios sobre os problemas.
Caso seja necessário, o tribunal admite a possibilidade de emitir alertas de responsabilização ou Termos de Ajuste de Gestão (Tags).
Esse plano de ação deverá ser acompanhado pelo TCE, que julgará o cumprimento ou não dos TAGs. Isso poderá resultar em aplicação de multa e outras penalidades aos gestores públicos.
Histórico
Segundo o presidente do TCE de Pernambuco, as auditorias foram realizadas para checar se as escolas municipais tinham condições de receber os alunos na volta das atividades, após a paralisação na pandemia.
Os técnicos, no entanto, descobriram que o problema estrutural é muito mais grave do que a preparação para receber alunos , oferendo salas arejadas ou álcool em gel.
'Há situações indignificantes", resume Dirceu Rodolfo, ao analisar a situação de algumas escolas municipais.
O presidente do tribunal afirmou que esse foi o primeiro ano de trabalho, que vai servir de parâmetro para poder fazer cobranças aos gestores municipais.
"A partir de agora, serão auditorias anuais. Queremos fazer um mapas da situação das condições estruturais para ter condições de comprar, a cada período. Faremos como no casos dos lixões. No início, os municípios, em sua grande maioria, estavam desrespeitando as normas, mas a situação vem melhorando, com as cobranças e e a aplicação de medidas", afirmou.
Segundo ele, as escolas com problemas pontuais, receberão ofícios. As que estão em situação razoável serão notificadas. "Será um alerta", diz.
As unidades que não "têm condições de serem chamadas nem de escolas", como aquela tem uma casa de barro, por exemplo, podem ser advertidas e serem alvo de medidas cautelares.
"Estamos estudando essas medidas mais graves. Vamos divulgar, em breve, os números dessas 800 auditorias. Estamos fazendo documentos individualizados para cada uma das escolas para mostrar aos prefeitos e exigir explicações e cobrar providências, com prazo definidos", ressaltou.
Questionada pelo g1, a Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco informou que não notificada sobre o documento do TCE e que o documento, em casos como esse, é enviado diretamente paras as prefeituras.
História não se apaga. Quando se tem uma linda história de vida e de contribuições pelas causam que facilitam a vida de muitas pessoas ,essa deve ser contada com alegria e comemorada com gratidão. Feliz vida senhor José Francisco! Um sujeito incansável na luta pelas liberdades democráticas e pela diminuição das desigualdades sociais. Do Solo sagrado de Serra de Capoeira, à palha da cana, e de lá às Organizações Sindicais, a CONTAG , à Brasília e de volta a sua terra, uma verdadeira revolução em Orobó, como Prefeito. Na minha opinião, o que mais se aproximou do que é governar com justiça e para todos.
O legado de Zé Francisco, merece respeito, atenção e inspiração para quem pretende governar um dia. Este governou com o povo. A cada três meses, reunia líderes comunitários, conselhos, associações, para ver os acertos, os erros , como e onde poderiam ser melhorados, reparados, reorganizados...
Muitos falavam em bom administrador e pouco Politiqueiro. Verdade. Ele era mais fechado, porém o mais humanizado em conceder direitos a quem tinha direito. Comprou na cidade, desenvolveu o comércio, expandiu uma política desenvolvimentista local. Orobó era feliz e não sabia.
Tenho boas lembranças do seu governo. Como pessoa, sempre foi muito atencioso com minha pessoa. Tenho carinho por ele. Embora não entenda como um homem tão adepto as leis, sobe em palanques de tantos opostos ao seu jeito de governar. Talvez seja o papel de conciliador, que fala mais alto. Mas nada disso diminui as suas contribuições ao Brasil e a nossa Terra Orobó.
Para celebrar a passagem do aniversário desse grande homem, nossa gratidão, nosso respeito e o desejo de Felicidades. Muito mais anos de vida para que desfrutemos da sabedoria de um cidadão democrático . Saúde e bênçãos sobre sua vida é o que desejo.
Deus lhe abençoe e guarde de todo mal, hoje e sempre.
Feliz aniversário, Gente boa!
Um abraço da professora brava, guerreira na luta; Madalena França.
Bruna Morato, que representa médicos que denunciaram rede hospitalar para comissão, relata que médicos eram orientados a prescrever tratamento precoce e que profissionais não tinham autonomia na operadora
Representante dos médicos que trabalharam e denunciaram a operadora de saúde Prevent Senior, Bruna Morato afirmou em depoimento à CPI da Covid que o governo federal trabalhou em parceria com a rede hospitalar para validar o chamado "kit covid". A advogada afirma que havia um grupo de médicos que assessorava o governo, e que existia uma estratégia para que a Prevent ajudasse essa equipe a validar o chamado tratamento precoce.
De acordo com a advogada, no início da pandemia, o diretor da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, tentou se aproximar do então ministro da Saúde, Henrique Mandetta. À época, houve várias mortes na rede hospitalar em razão da Covid-19, o que levou Mandetta a criticar a empresa.
Sem sucesso na aproximação, o diretor da Prevent conseguiu por "outras vias" descobrir um grupo de médicos que assessorava o governo de forma paralela, disse Bruna relatando as informações que foram repassadas pelos médicos que a contrataram:
"Por conta das constantes críticas do ministro Mandetta, a direção tinha que tomar uma atitude. Num primeiro momento, se aproximar do ministério, por meio de um médico familiar de Mandetta, mas Mandetta não deu abertura, fazendo com que procurasse outras vias. O doutor Pedro [Pedro Benedito Batista Júnior, diretor da Prevent Senior] foi informado de que existia um conjunto de médicos assessorando o governo federal e alinhado com o Ministério da Economia", disse Bruna.
A informação chamou a atenção de membros da comissão, mas Bruna explicou que isso não significava envolvimento do ministro Paulo Guedes.
"Existe um interesse do Ministério da Economia para que o país não pare e, se nós entrarmos no sistema de lockdown, teremos um abalo muito grande. Existia um plano para as pessoas saírem para a rua sem medo. Eles desenvolveram uma estratégia. Qual? Através do aconselhamento de médicos. Era Anthony Wong, toxicologista, a doutora Nise Yamaguchi, especialista em imunologia, o virologista Paolo Zanotto. E a Prevent Senior iria entrar para colaborar com essas pessoas", disse a advogada.
Anthony Wong morreu de Covid, informação que foi omitida certidão de óbito, segundo documentos em posse da CPI. Conhecido defensor do "tratamento precoce", ineficaz contra a Covid-19, ele foi submetido às mesmas drogas cujo uso defendia em um hospital da Prevent Senior. Nise Yamaguchi e Paolo Zanotto são apontados como integrantes do gabinete paralelo. Em reunião no ano passado com Bolsonaro e outros médicos, Zanotto sugeriu a criação de um "shadow cabinet", ou seja, um "gabinete das sombras" para tratar do enfrentamento á pandemia.
Logo na fala inicial, a advogada disse que representa 12 médicos afirmou que, a pedido dos clientes, procurou a Prevent Senior para um acordo, que incluía três pontos, nenhum deles envolvendo compensações financeiras. Se o acordo tivesse prosperado, a empresa teria que admitir publicamente que o estudo feito sobre o uso de medicamentos como a cloroquina não foi conclusivo. A empresa também deveria assumir que não dava autonomia aos médicos, orientando-os a prescrever o "kit covid", que vinha lacrado. Por fim, a Prevent Senior dever ficar responsável por arcar com ações decorrentes de medidas adotadas por seus médicos, que tinham medo de ter que bancar seus custos.
Ela disse ter um dossiê de 10 mil páginas e que começou a atender médicos da Prevent Senior em 2014.
"Em 2020, os relatos se transformaram em relatos pavorosos. E, num primeiro momento, eu acredito que as histórias pareciam um tanto quanto confusas e assustadoras, para não dizer perturbadoras", disse Bruna Morato.
Ela ainda ironizou a forma como a Prevent Senior vem se portando:
"Gostaria de agradecer a própria Prevent Senior. Ela vem me atacando, e sendo um tanto quanto rude quanto as sua colocações. Eu agradeço a Prevent Senior, porque seria muito difícil explicar aqui a ideologia da empresa. Mas fica muito claro, quando a gente analisa os ataques infundados que vem fazendo à minha pessoa, demonstrar a constante política de opressão".
Bruna afirmou que, no começo, houve a orientação para as equipes não trabalharem "paramentadas" , porque isso poderia assustar os pacientes. Assim, nem todos os médicos usaram máscaras no início da pandemia, mas essa medida foi reconsiderada depois de algumas semanas.
A CPI aprovou a convocação do empresário Otávio Oscar Fakhoury. Segundo o requerimento de convocação, apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AO), Fakhoury "foi identificado como o maior financiador dos canais de disseminação de notícias falsas, como o Instituto Força Brasil, Terça Livre e Brasil Paralelo". Ainda de acordo com Randolfe, "esses canais estimularam o uso de tratamento precoce sem eficácia comprovada, aglomeração e diversas outras fake news sobre a pandemia".
A comissão aprovou também um requerimento para pedir o compartilhamento de informações da Operação Pés de Barro, que apura irregularidades em compras do Ministério da Saúde durante a gestão do ex-ministro Ricardo Barros (2016-2018). Atualmente, Barros é líder do governo na Câmara.
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), anunciou que fez uma consulta ao advogado Ives Gandra Martins para que ele possa opinar se o presidente da República, Jair Bolsonaro, cometeu crimes no enfrentamento à pandemia. Fernando Bezerra disse que ainda não recebeu o documento, mas afirmou que, entre outras coisas, ele aborda questões como os limites da atuação do governo federal no enfrentamento da pandemia, em razão da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garantiu a autonomia de estados e municípios para adotar medidas no combate à doença. O senador afirmou que a consulta foi feita de graça.
Bolsonaro já disse várias vezes, de forma incorreta, que teve seus poderes limitados pelo STF. O que a Corte fez foi permitir que os estados e municípios possam enfrentar a pandemia dentro do âmbito de seus poderes sem sofrerem restrições do governo federal.
A lista de possíveis crimes que podem ser atribuídos ao presidente é extensa. A consulta aborda tanto crimes de responsabilidade, quanto os comuns, como, por exemplo, charlatanismo, exercício ilegal da medicina, estelionato, corrupção passiva, advocacia administrativa, e exposição de outras pessoas ao risco em razão de sua participação em eventos públicos com aglomeração. A consulta também trata da responsabilidade de Bolsonaro no colapso do sistema de saúde de Manaus no começo do ano, de negligência ou inoperância na aquisição de vacinas da Pfzer, de atos de improbidade administrativa, e de crimes contra humanidade.
Senadores de oposição reagiram.
"Quando o presidente se antecipa ao parecer, isso é assunção de culpa", disse Fabiano Contarato (Rede-ES).
A Prevent Senior é investigada por pressionar médicos a receitar medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19, como cloroquina e um tratamento com ozônio que é inclusive proibido pelo Conselho Federal de Medicina. A empresa também é acusada de manipular atestados de óbito de vítimas do novo coronavírus.
Morato se reuniu com senadores da cúpula da CPI na última terça-feira, 21, no gabinete de Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão. Ela expôs aos parlamentares problemas como as inconsistências nos atestados de óbito do médico Anthony Wong e da mãe do empresário Luciano Hang, nos quais não constava a informação de que faleceram em decorrência da Covid-19.
A comissão ainda deve investigar a existência de um hospital apelidado internamente de “necrotério”, em que pacientes eram levados para cuidados paliativos, termo usado na medicina para o acompanhamento quando já não há tratamento eficaz para uma doença, normalmente em doenças crônicas, como câncer. Segundo o senador Otto Alencar (PSD-BA), foram levados indevidamente para essa área pacientes com Covid-19.
O presidente Jair Bolsonaro definiu nesta segunda-feira (27/09), em cerimônia no Palácio do Planalto, seu slogan para a campanha de reeleição em 2022: ‘Nada não está tão ruim que não possa piorar’; para muitos um momento de sincericídio, para outros ato falho.
Ato falho ou sincericídio, Bolsonaro promete tempestades e mais sofrimento para povo ao afirmar que ainda tudo pode piorar daqui para frente. ‘Nada não está tão ruim que não possa piorar’ é uma declaração emblemática para o governo, que piorou muito a vida dos brasileiros em mil dias de administração.
A fala de Bolsonaro se referia à alta da gasolina e do dólar em discurso no Planalto.
“Alguém acha que eu não queria a gasolina a R$ 4? Ou menos? O dólar R$ 4,50 ou menos? Não é maldade da nossa parte. É uma realidade. E tem um ditado que diz: ‘Nada não está tão ruim que não possa piorar’. Nós não queremos isso”, disse.
A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), lembrou que desde 2019, a política de preços dolarizados da Petrobras provocou 94 aumentos no preço do diesel e 107 no da gasolina. O diesel teve alta de 23,5%, gasolina 51% e gás de cozinha 85,4%. O lucro da Petrobras foi R$ 91 bi e distribuiu R$ 56,5 bi em dividendos para acionistas. “O povo pagou a festa”, destacou.
“Bolsonaro prometeu melhorar a vida do povo e como ela está agora? Gasolina a R$ 8 o litro, botijão de gás domiciliar a R$ 115, kilo da carne de segunda a quase R$ 50 e tarifa mais cara na energia elétrica. E o salário mínimo sem nenhum ganho real. É mole?”, criticou a dirigente petista.
Bolsonaro tirou o corpo fora pelo desgoverno e preços abusivos dos combustíveis, volta da fome e corrupção.
“Mil dias de governo com uma pandemia que muitos acham que o que acontece hoje no tocante à economia — inflação, preço de combustíveis, de alimentos, entre outros problemas — está acontecendo porque eu sou presidente. E não, em grande parte, pelo que nós passamos e estamos passando ainda.”
O slogan de Bolsonaro não poderia ser mais sincero e verdadeiro: ‘Nada não está tão ruim que não possa piorar’ –e bota ruim nisso, viu.
Do BLOG DE ELIELSON LIMA charlesnasci@yahoo.com.br
Um socialista do alto escalão revelou ao blog, agora a pouco, que a direção do PSB vai fazer um comunicado nos próximos dias aos prefeitos de Machados, Juarez da Banana e João Alfredo, Zé Martins, além do deputado Clodoaldo Magalhães. "Ele serão convidados para deixarem o partido imediatamente e voluntariamente", revelou. Os gestores deverão deixar o ninho socialista pela sinalização à candidatura de Miguel Coelho e o parlamentar pelas movimentações políticas nas bases de integrantes do próprio PSB.
247- Organizadores dos atos contra Jair Bolsonaro marcados para o próximo sábado (2) decidiram na noite desta segunda (27) que levarão às ruas as cores verde e amarela e o hino nacional. Dirigentes do PT, PDT, PSB, PSOL, PC do B,
Rede, PV, Cidadania e Solidariedade, além de centrais sindicais e de movimentos populares, trataram sobre os protestos em reunião virtual. Segundo o sociólogo Fernando Guimarães, coordenador do Direitos Já, a "ideia é que o hino e a bandeira do Brasil sejam resgatados pelo campo republicano". "Não faz sentido permitir que sejam apropriados pelas manifestações fascistas", disse.
De acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, os organizadores pretendem concentrar o maior número de pessoas na Av. Paulista, em São Paulo, para que seja a foto principal dos protestos.
As mobilizações nacionais contra Bolsonaro aumentaram este ano, com atos todos os meses desde o dia 29 de maio, principalmente em crítica à falta de geração de empregos, às ameaças golpistas e à condução da pandemia.
Bolsonaro também é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal no inquérito que apura a propagação de notícias falsas. O ministro do STF Alexandre de Moraes incluiu ele no inquérito das fake news.
A CPI da Covid também apertou o cerco contra Bolsonaro. O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que a comissão pedirá o indiciamento dele.
Pesquisa Datafolha, divulgada no último dia 16, apontou que a reprovação de Bolsonaro bateu recorde (53%). O levantamento ouviu presencialmente 3.667 pessoas entre 13 e 15 de setembro, uma semana após os atos golpistas.
Cheio dessa gente rica que nem sabe onde por mais dinheiro, registre-se os apoiadores do governo Bolsonaro. Tem nada de bom para oferecer ao pobre. Desde quando patrão gosta de trabalhador?
É essa gente afortunada que chega ao poder usando seu Poder Econômico, seus empregados, sua força na região. A política é mesmo a maior fábrica da construção da desigualdade. Chega ao topo quem tem mais dinheiro. Na verdade é assim, desde a colonização, com o voto de cabresto. Hoje o nome pode ter mudado, mas a estratégia é a mesma. Como vivemos num país de analfabetos funcionais e por outro lado um grupo de interessados em sobreviver a selva do salve-se quem puder, é essa gente "poderosa" que se abanca nas cadeiras dizendo defender o Brasil. Não seria afundá-lo cada dia mais a escravidão?
Li na coluna do Magno, que o empresário Robsom Ferreira , maior atacadista do Polo de Confecções do Agreste, com negócios de Santa Cruz a Santa Catarina , foi quem organizou a motociata, a favor de Bolsonaro, atraindo mais de 70 mil pessoas roncando motores de Santa Cruz a Caruaru.
Imagine se um sujeito Capitalizado como esse, está preocupado com o preço da gasolina, do gás ou do pão. Tem dinheiro de puxar com um rodo.
Resta saber se como ele representará os que cair na onda do Mito. Que no Brasil perdeu o sentido de herói, e acentuou bem o significado de: absurdo, devaneio, fantasia, fábula.
Vão ser oferecidas 1.400 vagas para cargos com salários entre R$ 3,5 mil e R$ 9,5 mil.
G1 PB
O edital para o concurso público da Polícia Civil da Paraíba, com a abertura de 1.400 vagas, vai ser publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) na próxima quarta-feira (29), segundo anunciou o governador João Azevêdo.
As vagas contemplam nove cargos de carreira da Polícia Civil: delegado (120 vagas), escrivão (520 vagas), perito médico (50), técnico em perícia (73), necrotomista (70), agente de investigação (414), perito criminal (77), perito químico (45) e papiloscopista (31).
A previsão é de que os salários oferecidos variem entre R$ 3,5 mil e R$ 9,5 mil.
A banca organizadora escolhida para o certamente é o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).
O concurso vai ser realizado para suprir as necessidades dos cargos de carreira da Polícia Civil, considerando um cenário com previsão de 785 servidores aptos à aposentadoria.
As vezes vem uma coisa atrás da outra e a gente vai ao chão. Daí devemos lembrar que Deus é o dono de todas as coisas. As vezes ele acalma a tempestade, as vezes ele acalma o marinheiro e outras vezes Ele nos ensina a nadar.
Em tempos difíceis! Calma! Para tudo haverá uma saída e se nada der certo ponha o seu barco nas mãos de Deus!
Sindicato da categoria pede reajuste salarial em torno de 4%. Segundo eles, trabalhadores de três companhias participaram do ato e, pouco antes das 8h, viagens começaram a ser retomadas.
G1 PE
Ônibus intermunicipais estacionados na Avenida Dantas Barreto, durante protesto nesta segunda-feira (27) — Foto: Reprodução/TV Globo
Uma paralisação de motoristas no começo da manhã desta segunda-feira (27) causou transtornos para passageiros de linhas intermunicipais. Viagens do Recife para cidades como Escada e Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, e Limoeiro, no Agreste, foram afetadas devido ao ato.
Pouco antes das 8h, os coletivos foram liberados para voltar a rodar e o serviço começou a ser retomado, segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Coletivo Intermunicipal Rodoviário e de Turismo de Pernambuco (Sintranstur-PE).
Antes disso, havia uma fila de veículos que transportam pessoas para o interior do estado estacionados na Avenida Dantas Barreto, no Centro do Recife. O sindicato afirmou que o ato começou ainda na madrugada e afetou as empresas 1002, Rodotur e Borborema. Eles pedem um reajuste salarial de 4,16%, segundo o sindicato.
"A paralisação é uma advertência porque o governo deu um aumento para os trabalhadores do transporte urbano e não tivemos para o intermunicipal. Há 15 dias, a gente vem tentando essa negociação e não tem resposta. A gente sabe que prejudica a outras pessoas que precisam viajar", afirmou o diretor do Sitranstur, Carlos Alberto de Lucena.
A paralisação foi suspensa após a Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI) convocar os trabalhadores e o sindicato patronal para uma reunião de "negociação que atenda os interesses das duas classes". O encontro foi marcado para 9h30, na sede da empresa, informou a EPTI.
Desde o início da pandemia da Covid-19 e a necessária suspensão das aulas presenciais, uma questão tem me preocupado bastante: as condições de retorno depois de um ano e meio longe das escolas.
A alternativa das aulas remotas foi a forma encontrada pelas gestões educacionais para suprir o distanciamento sanitário. Com grande compromisso e até uma carga de sacrifício dos professores, elas foram implantadas em meio a muitas dificuldades. O acesso precário à internet, a falta de equipamento condizente, a adaptação metodológica para educadores e alunos foram alguns dos problemas enfrentados. Muitas lições devem ter ficado desse período pedagogicamente atípico, vivenciado em meio às perdas, ao luto e às consequências socioeconômicas do coronavírus, aprofundadas pelo tratamento irresponsável do governo federal.
Certamente a escola, os trabalhadores em educação, os estudantes e os gestores educacionais aprenderam algumas lições.
Para mim, as aulas remotas cumpriram a finalidade principal de manter o vínculo do estudante com a escola, para alguns, único equipamento cultural disponível na comunidade. Mas infelizmente, isso não foi suficiente na disputa da vida real dos alunos da rede pública: muitos abandonaram a escola e não voltaram com o reinício das aulas presenciais.
Vem daí a minha preocupação externada no início do texto. A escola vai precisar organizar duas ações básicas neste período. Uma delas, creio que já em curso, uma rigorosa reorganização curricular que considere o tempo das aulas remotas e as aprendizagens advindas do período mais duro da pandemia. A outra, tão urgente e estratégica, trazer nossos estudantes de volta à escola. Onde eles estão? Por que abandonaram? Como vamos estimular o seu retorno?
Neste sentido, aplaudo com satisfação o Projeto de Lei nº 2.663/2021, do governo estadual, que cria o Programa Monitoria PE, em tramitação na Assembleia Legislativa.
Os objetivos do projeto se voltam ao resgate desses estudantes e ao enfrentamento do abandono escolar, através do instrumento da busca ativa. São questões óbvias para todo governo comprometido com a população, mas ganham um significado identitário importante que pode servir de estímulo ao programa.
A novidade que quero destacar é que a busca ativa, nesse caso, será realizada pelos próprios estudantes matriculados nas escolas da rede estadual, mediante a concessão de bolsa no valor total de R$ 800,00 (oitocentos reais) para monitores de busca ativa, por um período de três meses.
Além do estímulo financeiro, o projeto é carregado de uma identidade importante que pode facilitar o seu êxito. Jovens convencendo outros jovens a voltar para a escola; jovens que vivem na mesma comunidade dialogando sobre a importância de voltar a estudar; jovens discutindo entre si as dificuldades e os desafios de concluir estudos.
Proponho que essa carga de identidade seja o procedimento estratégico adotado pela Secretaria de Educação na regulamentação da lei.
No ano do centenário de Paulo Freire, essa proposta aparentemente tão simples pode ser uma bela homenagem à construção coletiva de saberes, competências, inclusão e pertencimento.