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quinta-feira, 4 de abril de 2019

Governo à ONU: 64 foi da ‘maioria do povo’. Ibope mostra o contrário


O Governo brasileiro mandou a Fabian Salvioli, relator especial da ONU sobre Promoção da Verdade, Justiça, Reparação e Garantias de Não Repetição telegrama dizendo que, em 1964, “não houve um golpe de Estado, mas um movimento político legítimo que contou com o apoio do Congresso e do Judiciário, bem como da maioria da população”.
Não dá nem para discutir o resto da delirante e estúpida manifestação do Itamarati.
Fiquemos na “maioria da população”  estar apoiando o golpe ou o tal “movimento político legítimo”.
O Ibope fez duas pesquisas, em fevereiro e no final de março de 1964. Poucos dias antes do 31 de março/1° de abril, portanto.
Faça um esforcinho, porque o material não está com boa qualidade no acervo digital da Folha, onde foi publicado na página F1 da edição de domingo, 9 de março de 2003.
O governo que foi derrubado tinha classificação de ótimo ou bom para 45% dos entrevistados e 16% de ruim e péssimo. Bem mais do que tem Jair Bolsonaro: 34%  de aprovação e 24% de rejeição, segundo o mesmo Ibope.
Só 14% achavam que Jango queria dar um golpe de Estado, o que acredito que vá dar mais se perguntarem o mesmo sobre o atual Presidente.
Se Jango pudesse ser candidato – ao que nunca se lançou – metade dos brasileiros (49,8%) estava disposta a dar-lhe o voto.
69%, radical ou moderadamente, apoiavam as reformas de base; 67% defendiam a reforma agrária, as principais bandeiras do trabalhismo e da esquerda.
E, afinal, 90% dos brasileiros queriam a eleição presidencial de 65, que a ditadura cancelou.
Maioria da população querendo golpe? Onde, sr. Bolsonaro?
Esta conversa só existe porque a mídia – esta, sim, querendo o golpe – usou as manifestações da direita para simular uma maioria golpista e repetiu a patranha durante mais de 30 anos. Para ela, aliás, o mundo se resumia e se resume à Zona Sul do Rio e aos Jardins paulistas.
Sugiro à Folha que, em lugar de ficar nestas discussões inócuas sobre “foi ou não foi”, recupere a pesquisa que publicou e, até, a disponibilize para que possa, também, ser enviada para a ONU.
Contra os delírios, o melhor remédio são os fatos.
Madalena França Via Tijolaço


VÍDEO: Deputado Zeca Dirceu humilha Paulo Guedes


Gleisi no plenário: “Quem deveria estar preso é Deltan Dallagnol e Sérgio Moro”


 
A deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidenta nacional do PT, levou ao plenário da Câmara denúncias gravíssimas contra a lava jato e pediu as prisões de Deltan Dallagnol e do ministro Sérgio Moro.
O Blog do Esmael antecipou ontem a radicalização do PT em relação aos membros da lava jato.
De acordo com a parlamentar, a força-tarefa agiu até agora a serviço do Departamento de Justiça dos Estados Unidos contra os interesses dos brasileiros.
“A indústria das delações deixou claro a perseguição ao ex-presidente Lula’, discursou Gleisi, nas vésperas de completar 1 ano a prisão política do petista.
“Ele é vítima de um powerpoint e de convicções de um procurador de primeira instância”, criticou, reforçando o argumento que não há provas contra o ex-presidente.
Gleisi denunciou 4 ‘bruxarias’ da lava jato para — segundo ela — lavar R$ 9,3 bilhões. “Luiz Inácio Lula da Silva deveria estar solto. Quem deveria estar preso é Deltan Dallagnol e Sérgio Moro”, disparou.
A dirigente do PT enumerou os quatro crimes cometidos pela lava jato à luz do Código Penal Brasileiro. A saber: 1- corrupção passiva (art. 317, do CP), 2-lavagem de dinheiro (lei 9613/1998); desvio de dinheiro por fora de orçamento (art. 288, CP); e 4- utilização de recursos de forma ilícita (organização criminosa. Lei 12.850/2013).
Assista ao vídeo:

Promotores e procuradores manifestam solidariedade a Lula nesta quinta

Postado por Madalena França

 
O procurador aposentado do Ministério Público do Rio de Janeiro, Afrânio Silva Jardim, visitará o ex-presidente Lula (PT) nesta quinta-feira (4) em Curitiba.
Afrânio Jardim representará um grupo de promotores e procuradores de Justiça que estarão na Vigília Lula Livre em manifestação de solidariedade a Lula e contra a perseguição judicial que encarcerou o ex-presidente.
Também visita Lula nesta quinta-feira o jornalista Juca Kfouri.
O ex-presidente tem direito a receber dois amigos por semana, pelo período de uma hora.
Neste domingo (7), a prisão política de Lula completa um ano. Manifestações estão previstas para ocorrer em várias cidades do país e do mundo.
Com informações de lula.com.br

A lei é para todos. Mas para Lula, depende…


Foi o Lula.
É evidente que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, adiou o julgamento das ações de  inconstitucionalidade que poderiam restringir a prisão antes de transitadas em julgado as sentenças condenatórias porque sabia que não haverá outro resultado possível senão o de se cancelar este casuismo jurídico construído especialmente para a Lava Jato. E que, portanto, Lula, poderia ser colocado em liberdade até o exame de seus recursos.
O STF – para variar, acovardado – tenta escapar da ofensiva difamatória que ele próprio cevou, ao criar a “jurisprudência do clamor” para orientar seus julgamentos.
Vai preferir que o STJ confirme ou atenue o regime prisional que é imposto ao ex-presidente, desviando o alvo e  restringindo o alcance do  furor encarceratório que a Lava Jato construiu contra ele.
A “sugestão” de Elio Gáspari, ontem, para que Lula fosse colocado em prisão domiciliar, pode ter relação com este projeto de ir “aparando” devagar o que todos já viram ser um expediente político: a reclusão de Lula em uma solitária.
Fonte: Tijolaço
 Por Madalena França

Guedes e a maldição do “tchuchuca”


O jornalista Kennedy Alencar, no Twitter, acha “engraçado ver tigrões da imprensa tão melindrados, tão escandalizados com o uso da palavra tchuchuca”.
Talvez, Kennedy, porque seja destas coisas que vá pegar por um longo tempo porque traduz, no popular, o que é um ministro da Economia que, ontem, mostrou que ele e o governo a que pertence  não aguentam o “batidão” da luta política.
Até porque, a começar do chefe, o governo não tem a menor continência verbal. É um “brown shower” generalizado.
Ou o secretário do gabinete Civil, que deveria ser o grande coordenador da blindagem a ser feita a Guedes não viu e não foi visto na Câmara.
O episódio é menos grave pelo nome – “tchuchuca” – do que pelo sobrenome: “dos banqueiros”.
Como disse em outro post, foi um dos momentos que lamentavelmente foram raros, ontem: dizer o que o povo entende.
O “tchuchuca” vai “colar” como o estigma em Caim.
No Senado, semana passada, e na Câmara, mesmo antes da explosão do “é a mãe”, Paulo Guedes mostrou que não resiste a provocações, o que costuma ser fatal na política, onde se dizem os maiores desaforos, mas nunca se pode fazer nada com a cara transtornada.
É aí que o tigrão vira tchuchuca.
Madalena França Via Tijolaço

Helena Chagas e o Guedes lançado às feras


Do Tijolaço postado por Madalena França
Helena Chagas, no site Os Divergentes, publica boa análises da “fria” em que foi metido o ministro da Economia, Paulo Guedes, ao ser lançado às feras, ontem, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.
O erro é algo que qualquer administrador de empresas sabe: nunca coloque o homem da tesouraria para negociar, porque quem tem capacidade de negociar não presta para ser tesoureiro e vice-versa.
Ou, numa linguagem conhecida dos militares, não se vai ao combate, de cara, com a última linha de defesa.

Caso Tchutchuca: Guedes 
engolido pela esfinge da política

Helena Chagas, n‘Os Divergentes
Brasília é uma esfinge que devora aqueles que, por desconhecimento ou arrogância, desafiam as leis do poder vigentes em todos os governos.
Uma delas estabelece que ministro da Economia – ou Fazenda, como antigamente – não pode ser o principal articulador político do governo, sustentáculo das negociações com o Congresso.
Tem que ter anteparos políticos, como tiveram Fernando Henrique Cardoso e Antônio Palocci – só para lembrar duas gestões bem sucedidas na economia.
Paulo Guedes foi abandonado sozinho na cova dos leões da CCJ, e o resultado não poderia ser outro.
Saiu de lá chamado de “Tchutchuca”, apelido do qual vai ser difícil se livrar.
A base aliada não o defendeu por uma simples razão: ela não existe.
E não houve a preocupação mínima do Planalto em escalar deputados do PSL líderes governista, ou o filho presidencial 03, para se inscreverem e fazer contraponto à oposição.
Além de revelar o jogo do Centrão de mostrar, no tranco, que é necessário e obter do Planalto o que deseja, o episódio confirma o erro de dar a Guedes um papel que não é e não pode ser dele.
Por melhor e mais jeitoso que seja o ministro da Economia, ele não pode ser o principal canal de interlocução com os políticos na negociação de uma reforma como a da Previdência.
Cada palavra do ministro da Economia sacode os mercados, alerta os investidores, mexe com setores e interesses diversos da economia.
Em política, como se sabe, o que mais há são palavras ao vento, que saem das bocas dos líderes e articuladores num dia e depois somem no horizonte.
As conversas são provisórias, muitas vezes o palavreado extrapola as regras de cortesia. Mas tudo fica por isso mesmo porque as pazes e entendimentos são feitos no escurinho do plenário ou nas madrugadas dos jantares.
Guedes não pode frequentar o escurinho do plenário, e deve ser comedido nos jantares.
Não tem traquejo nas lides parlamentares e corre o risco de ser engolido na próxima esquina.
Além disso, é dono de uma espontaneidade e franqueza elogiáveis, mas que quase sempre o levam ao caminho do “sincericídio”.
Não deve ser exposto como ocorreu na CCJ, porque acabará perdendo a aura de autoridade máxima da economia e a capacidade de dar a última palavra nas negociações concretas da Previdência – até porque seu chefe não quer saber muito do assunto.
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Três adolescentes mascarados e com machado invadem escola no PR

Jovens quebraram carteiras, vidros e portas da escola

Três adolescentes mascarados e com machado invadem escola no PR

De acordo com a PM, os adolescentes teriam desligado o disjuntor de energia, entrado no Colégio Estadual Di Mário e começado a quebrar carteiras, vidros de salas de aula e portas. Ainda de acordo com a PM, os três jovens são alunos da escola.
No momento da invasão, os alunos estavam em aula. Eles teriam corrido para tentar sair do
 local.

Orobó: Falta quase tudo nos PSFs. Chama a Globo!

Foto 1 - 200 Tiras para Medição de Glicose - On Call Plus
Desde a data de 26 de dezembro de 2018 que eu não acompanho reuniões dos parlamentares. Parei de perder tempo  com coisas vãs. Ontem por a caso, procurando uma boa música no rádio deparei-me com a fala se não estou enganada , do vereador Lúcio Donato reivindicando a pedido do povo, fitas de medir a glicose de diabéticos. Confesso que não continuei a ouvir, pois prometi a mim mesmo não mais seguir vereadores, independente de ser fora do campo político , meu amigo ou não.
Mas hoje estive conversando com uma pessoa da área da saúde que me disse que desde novembro de 2018, esse material falta em todos os psfs. Além disso, faltam remédios para pressão, sulfato ferroso para gestantes, omeprazol , remédios básicos de atendimento prioritários. Se fosse um mês ou uns dias, era tolerável. Porém já são 5 meses. Inclusive faltam copos descartáveis para os pacientes a espera de atendimento. É pura falta de higiene e um risco a saúde da pessoa. Por exemplo se uma pessoa é tuberculosa, vai tomar água num copo do PSF e vem uma criança sedenta e toma água neste copo, poderá se contaminar.
Perguntar não ofende: Não seria esse um bom motivo para chamar a Globo?
Por Madalena França.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Livros didáticos vão negar golpe militar e ditadura, afirma ministro


Segundo Vélez, o golpe em 31 de março de 1964 foi "uma decisão soberana da sociedade brasileira" e a ditadura um "regime democrático de força"

Livros didáticos vão negar golpe militar e ditadura, afirma ministro
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 25 MINS POR FOLHAPRESS
BRASIL MEC
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro da Educação, Ricardo Vélez 
Rodríguez, afirmou que serão feitas mudanças no conteúdo dos livros didáticos do país
 no que diz respeito ao golpe militar de 1964 e a ditadura que se seguiu durante 21 anos.
Para o ministro, não houve golpe, e o regime militar não foi uma ditadura. As declarações
 foram dadas em entrevista ao jornal Valor Econômico. "Haverá mudanças 
progressivas [no conteúdo dos livros didáticos] na medida em que seja resgatada uma 
versão da história mais ampla", afirmou Vélez.
"O papel do MEC é garantir a regular distribuição do livro didático e preparar o livro 
didático de forma tal que as crianças possam ter a ideia verídica, real, do que foi a sua
 história."
Segundo o ministro, o golpe em 31 de março de 1964 foi "uma decisão soberana da
 sociedade brasileira" e a ditadura um "regime democrático de força".
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro 
(PSL), já tinham manifestado intenção semelhante, propondo uma revisão histórica do 
período em livros didáticos. "Um povo sem memória é um povo sem cultura, fraco. Se 
continuarmos no nosso marasmo os livros escolares seguirão botando assassinos 
como heróis e militares como facínoras", escreveu Eduardo em rede social, em janeiro.
A entrevista do ministro ao Valor é apenas mais uma polêmica envolvendo 
diretrizes da Educação no governo Bolsonaro.
O governo já tinha feito mudanças em edital para compra de livros didáticos que
 deixavam de exigir referências bibliográficas, abrindo brechas para erros e 
revisionismos. Pressionado, Bolsonaro recuou.
Eduardo já tinha dito também que os professores do ensino médio não deveriam ensinar 
sobre o feminismo.
Logo após vencer a eleição presidencial, Jair Bolsonaro falou que tomaria conhecimento do
 conteúdo da prova do Enem antes do exame. O presidente havia contestado algumas
 perguntas da prova de 2018, segundo ele, com "questões menores" –acerca de
 diversidade sexual. Vélez deu aval ao presidente para ter acesso à prova antes de sua 
realização, o que desafia critérios técnicos e de segurança do exame.
Em meio às polêmicas relacionadas ao conteúdo, o Ministério da Educação passa por
 uma crise envolvendo seus servidores, divididos entre os de perfil técnico, oriundos em
 sua maioria do Centro Paula Souza, os indicados por militares e os indicados por Olavo
 de Carvalho, guru intelectual de Bolsonaro.
O racha resulta em uma série de demissões e desencontros na pasta.
Madalena França via Noticias ao Minuto

Bancos de desenvolvimento reafirmam compromisso com inclusão produtiva e apoio a projetos de prevenção de riscos ambientais

  O Banco do Nordeste (BNB) e os demais membros da Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (Alide) reafir...