O jornalista Kennedy Alencar, no Twitter, acha “engraçado ver tigrões da imprensa tão melindrados, tão escandalizados com o uso da palavra tchuchuca”.
Talvez, Kennedy, porque seja destas coisas que vá pegar por um longo tempo porque traduz, no popular, o que é um ministro da Economia que, ontem, mostrou que ele e o governo a que pertence não aguentam o “batidão” da luta política.
Até porque, a começar do chefe, o governo não tem a menor continência verbal. É um “brown shower” generalizado.
Ou o secretário do gabinete Civil, que deveria ser o grande coordenador da blindagem a ser feita a Guedes não viu e não foi visto na Câmara.
O episódio é menos grave pelo nome – “tchuchuca” – do que pelo sobrenome: “dos banqueiros”.
Como disse em outro post, foi um dos momentos que lamentavelmente foram raros, ontem: dizer o que o povo entende.
O “tchuchuca” vai “colar” como o estigma em Caim.
No Senado, semana passada, e na Câmara, mesmo antes da explosão do “é a mãe”, Paulo Guedes mostrou que não resiste a provocações, o que costuma ser fatal na política, onde se dizem os maiores desaforos, mas nunca se pode fazer nada com a cara transtornada.
É aí que o tigrão vira tchuchuca.
Madalena França Via Tijolaço
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