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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Huck formaliza na Folha seu “me incluam fora desta” de 2018


meincluam
Num texto no qual a vaidade chega a cair em gotas e o vazio se alonga por intermináveis linhas (reproduzo-o após o post), Luciano Huck completa o que a gíria carioca chama de “me inclua fora desta” da candidatura presidencial que, sobretudo nos últimos dois ou três meses, alimentou com encontros de bastidor, boatos indesmentidos, notícias plantadas e toda uma estratégia publicitária para criar “suspense” e promoção.
Aliás, a pretensão salta do artigo na Folha com o qual ele desembarca do navio, no qual muitos entraram de gaiatos. É quase a “renúncia” a um cargo que facilmente poderia ter, por simples decisão pessoal, não como fruto de um projeto coletivo, partidário. A questão é apenas a conveniência pessoal, à qual caberia ao povo homologar, como uma claque obedece aos sinas do diretor de platéia.
“Contem comigo. Mas não como candidato a presidente”, diz Huck, depois de posar como alguém com que, de fato, o povo brasileiro pudesse contar.
É o caso de perguntar o que ele fez de alcance nacional, além de sorteios, propaganda de vitaminas e a manipulação de gente humilde, reformando algumas casas e consertando alguns carros. Cuidou muito bem, sim, foi de sua carreira – o que é direito dele – e de enriquecer.  Virou símbolo de uma camada de novos ricos do Brasil, onde circulavam os Aécios e Joesleys, onde se passeia de iate, viaja-se em jatinhos e helicópteros.
E não é só neles que pairam muito acima da massa amorfa e ignorante que para eles é o povo, nunca o agente da História mas, quando muito, objeto de alguma caridade pontual, para provar a grandeza e a generosidade dos nobres que, sempre com câmaras a registrar, o visita algumas vezes.
Huck prestou um único serviço ao povo brasileiro: o de mostrar para muitos o zero grau de seriedade com que vêem o governo de um pais que, em lugar de seguir buscando seu destino de grande nação no mundo, o vêem como um programa de auditório, onde a população é passiva, aplaude e obedece ao governante-apresentador, que segue o script que lhe dão os que os dirigem e patrocinam.
Leiam o texto, talvez escrito por algum assessor que, num rasgo de glorificação ao chefe, o compara a Ulisses, o herói grego. Realmente, um primor.
contrib1

No rumo

Luciano Huck, na Folha
Como Ulisses em “A Odisseia”, nos últimos meses estive amarrado ao mastro, tentando escapar da sedução das sereias, cantando a pulmões plenos e por todos os lados, inclusive dentro de mim.
A tripulação, com seus ouvidos devidamente tapados com cera, esforçando-se em não deixar que eu me deixasse levar pelos sons dos chamados quase irresistíveis. São meus amores incondicionais. Meus pais, minha mulher, meus filhos, meus familiares e os amigos próximos que me querem bem.
Eles são unânimes: é fundamental o movimento de sair da proteção e do conforto das selfies no Instagram para somar forças na necessária renovação política brasileira. Mas daí a postular a candidatura a presidente da República há uma distância maior que os oceanos da jornada de Ulisses.
Há algum tempo me vejo diante desta pergunta: qual foi exatamente a trajetória, o fato e até mesmo o momento em que meu nome foi lançado entre os possíveis candidatos à Presidência do Brasil?
Eu mesmo demorei um pouco para encontrar a resposta. Mas depois de alguma reflexão, ela veio e me pareceu muito clara: minha exposição pública e, espero, meu jeito, minhas características, minha personalidade e a forma como vejo o mundo. As mesmas forças que me movem desde sempre me levaram a esse lugar.
Explicando em outras palavras, entre as centenas de defeitos que carrego, talvez eu tenha uma única virtude: carrego desde sempre, genuinamente, enorme paixão e curiosidade pelo outro.
E a sensação de “intimidade” que meus mais de 20 anos de televisão provocam nas pessoas possibilita conversas instantaneamente francas e verdadeiras.Gosto muito de gente. Sempre gostei. De todo tipo, origem, tamanho, cor, posição na pirâmide. É só olhar para o que faço profissionalmente há mais de duas décadas. Não paro de procurar pelo diferente. E não falo de um olhar distante, acadêmico, teórico. Falo de andanças intermináveis por todos os quadrantes do Brasil e por vários do mundo atrás daquilo que não conheço. Ando há anos e anos por lugares ricos, paupérrimos, super ou subdesenvolvidos, em guerra, centros moderníssimos de saber, cantos absolutamente esquecidos pelo desenvolvimento. Sempre atrás da mesma coisa: gente boa.
Esse dia a dia me permitiu construir uma visão muito própria e ampla dos recortes, curvas e reentrâncias do país. Sinto na pele o pulso das ruas.
E foi essa permanente “bateção de perna”, sempre ” in loco”, que me tirou definitivamente da zona de conforto e me fez ver: O Brasil está sofrendo demais —especialmente os mais pobres, mas não apenas eles— para ficarmos passivos e reféns deste sistema político velho e corrupto. O que está aí jamais será empático, perceberá e muito menos traduzirá as reais necessidades da gente. Da nossa gente.
Vendo meu nome apontado, é muito importante frisar sempre, sem ter levantado a mão ou me oferecido para concorrer ao cargo mais importante na governança do país, minha reação natural foi tentar entender melhor do que se tratava. Gosto de aprender, de saber o que não sei e penso que cultivo um bom hábito desde muito cedo: tentar descobrir e encontrar quem sabe.
De forma intuitiva e quase caseira, fui procurando referências em pessoas que se dedicam de forma mais intensa a entender o Brasil; o sofrimento, as dificuldades e, principalmente, as soluções.
Acho também que sou meio obsessivo por fazer as coisas direito. Por isso, saí buscando e principalmente ouvindo dezenas de pessoas que admiro, que considero inteligentes, sensíveis, maduras e capacitadas, para que elas compartilhassem comigo suas visões. Foram meses que produziram em mim uma pequena revolução, um aprendizado enorme.
Tantas ideias, tanta gente interessada, brilhante e altamente capacitada, disposta a colocar energia a favor de uma transformação definitiva: De um país à deriva em uma nação de verdade, que possa de uma vez por todas refletir a qualidade indiscutível do seu povo.
Aqui é importante pontuar uma constatação que logo apontou no meu radar e que há tempos ecoa nele de maneira incômoda. Minha geração está trabalhando e inovando com vigor em muitas frentes. Há milhares de notáveis empreendedores, profissionais liberais, atletas, executivos, artistas, intelectuais, pensadores e por aí vai. Mas pela política, ela tem feito pouco.
Tenho dito sempre algo que me parece muito evidente, quase óbvio, mas assim mesmo um alerta necessário: se não nos aproximarmos de fato da política, se seguirmos negando esse universo e refratários ao seu ambiente, ele definitivamente não se reinventará por um passe de mágica.
Dito isso, sigo acreditando que o melhor caminho passa obrigatoriamente pelos movimentos cívicos, pela abertura de espaço na mídia para novas lideranças, por uma escuta dos anseios das pessoas, por reformas estruturais, muitas delas doloridas, por políticas públicas afetivas e efetivas, por políticas econômicas modernas e eficazes, pela educação levada a sério, pela saúde tratada com respeito, por tecnologia que alavanque as boas ideias e pela total transparência dos gastos públicos. Por menos politicagem e por mais e melhor representatividade. A lista é grande.
O momento de total frustração com a classe política e com as opções que se apresentam no panorama sucessório levou o meu nome a um lugar central na discussão sobre a cadeira mais importante na condução do país.
É claro que isso me trouxe a sensação boa de que uma parte razoável da população entende o que sou e faço como algo positivo. Evidente também que junto vieram uma pressão muito pesada e questionamentos de todos os tipos.
Já disse e escrevi antes, aqui neste mesmo espaço, mas tenho hoje uma convicção ainda mais vívida e forte de que serei muito mais útil e potente para ajudar meu país e o nosso povo a se mover para um lugar mais digno, ocupando outras posições no front nacional, não só fazendo aquilo que já faço mas ampliando meu raio de ação ainda mais.
Com a mesma certeza de que neste momento não vou pleitear espaço nesta eleição para a Presidência da República, quero registrar que vou continuar, modesta e firmemente, tentando contribuir de maneira ativa para melhorar o país. Vou bem além da voz amplificada enormemente pela televisão que amo fazer, do eco monumental das redes sociais que aprendi a tecer, do instituto que fundei há quase 15 anos e de todos os meios que o carinho das pessoas me proporcionou.
Vou também direcionar toda a energia de que disponho para outra coisa que acredito saber fazer: agregar.
Agregar as mentes sábias que fui encontrando em diferentes camadas da sociedade, dentro e fora do Brasil, pessoas extremamente capazes e dispostas de fato a conjugar o verbo servir no tempo e no sentido corretos. Vou trabalhar efetivamente para estruturar e me juntar a grupos que assumam a missão de ir fundo na elaboração de um pensamento e principalmente de um projeto de país para o Brasil.
E, para isso, não são necessários partidos, cargos, nem eleições.
Essa intenção já esta viva através dos movimentos cívicos dos quais me aproximei com bastante interesse e intensidade. E de outras iniciativas que estão por vir.
Quero registrar de novo que entre as percepções que confirmei nesses últimos meses está a convicção de que não há nada mais importante do que tomarmos consciência da importância da política e de que precisamos nos mover concretamente na direção da atuação incisiva, para que não sejamos mais vítimas passivas e manobráveis de gente desonesta, sem caráter, despreparada e incapaz de entender o conceito básico da interdependência ou de pensar no coletivo.
A hora é de trabalhar por soluções coletivas inteligentes e inovadoras para o país, e não de focar o próprio umbigo ou de alimentar polêmicas pueris e gritas sem sentido.
Quem se interessa pelo que sou e faço pode acreditar: vou atuar cada vez mais, sempre de acordo com minhas crenças, em especial com a fé enorme que tenho neste país.
Contem comigo. Mas não como candidato a presidente.
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Sem Lula, parte do eleitorado jovem do PT migraria para Bolsonaro


Partido avalia que tal flutuação é a prova de que a sociedade brasileira estaria totalmente descolada da política

Sem Lula, parte do eleitorado jovem do PT migraria para Bolsonaro
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 20 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
POLÍTICA OPOSTOS
Embora em espectros ideológicos opostos, Lula e Bolsonaro têm o potencial de atrair os mesmos eleitores, principalmente entre os jovens. A tese preocupa o PT, que analisa com certa tensão a possibilidade de, sem seu líder no páreo, caso seja condenado em segunda instância, ocorrer uma migração do eleitorado jovem ao deputado federal.

Segundo a Folha de S. Paulo, a sigla observa essa flutuação como a prova de que a sociedade brasileira estaria totalmente descolada da política.
Em outubro, o Datafolha publicou pesquisa segunda a qual Bolsonaro tem seus melhores índices (24%) entre pessoas na faixa etária dos 16 aos 24 anos. O mesmo ocorre com Lula (38%). Sem o ex-presidente, porém, a preferência pelo parlamentar sobiria para 27%.

Ivete confessa os detalhes sobre seu tratamento para engravidar


Aos 45 anos, a cantora está a espera de duas meninas, ainda sem nomes definidos, que devem nascer antes do Carnaval de 2018

Ivete confessa os detalhes sobre seu tratamento para engravidar
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 2 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
FAMA INSEMINAÇÃO
Uma das maiores cantoras do Brasil, Ivete Sangalo, deu entrevista na noite deste domingo (27) para o Fantástico, programa da Rede Globo, e falou sobre o tratamento que fez para engravidar pela segunda vez.

Aos 45 anos, a cantora está a espera de duas meninas, ainda sem nomes definidos, que devem nascer antes do Carnaval de 2018.
Ivete confessou que fez a inseminação de óvulos previamente congelados. Quando perguntada pela jornalista e apresentadora do Fantástico, Poliana Abritta, quantos óvulos decidiu inseminar ela brincou. " Doutor, tem risco dos quatro óvulos darem certo?", sorrindo.
Segundo Ivete, ela só contou para o filho Marcelo sobre a gravidez, aos 3 meses de gestação. "Eu só pedi que ele fosse contando aos pouquinhos, mas não teve jeito. Até o porteiro da escola dele me parabenizava no dia seguinte", disse a cantora.
A baiana disse que quem decidirá os nomes das meninas é Marcelinho. O último show que a cantora fará será no dia 31 de dezembro e a volta, supostamente, após 3 meses e meio pós-parto.

A promiscuidade Globo-MP chega ao máximo: “cadeia na TV”


carmem
O Fantástico da noite de domingo superou todos os graus imagináveis de promiscuidade entre uma emissora de televisão e uma instituição parajudicial, o Ministério Público.
O MP cedeu ao programa global todas as imagens de uma “vistoria” que realizou no presídio de Benfica, no Rio, e às celas de Sérgio Cabral, Anthony Garotinho, Jorge Picciani e de Rosinha Matheus e da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo( na imagem reproduzida acima)
Um exposição mórbida que nenhum ser humano, nem mesmo meu pior inimigo, merece.
Carregar presos em carroças pela praça pública é prática medieval.
Não me prendo, porém, às minhas opiniões.
Uso as da presidente do Supremo, a Ministra Cármem Lúcia que, ao que tudo indica, fará cara de paisagem diante deste abuso:
Vivemos, nos tempos atuais, o Estado-espetáculo. Porque muito velozes e passáveis, as imagens têm de ser fortes. A prisão tornou-se, nesta nossa sociedade doente, de mídias e formas sem conteúdo, um ato de grande teatro que se põe como se fosse bastante a apresentação de criminosos e não a apuração e a punição dos crimes na forma da lei.(…)
O ser humano não é troféu para ser apresentado por outro, inclusive com alguns adereços que podem projetar ainda mais uma situação vexaminosa e de difamação social (Habeas Corpus nº 91.952/SP)
Se as palavras da presidente da Suprema Corte não são um exercício de hipocrisia, a esta altura a equipe do Ministério Público que entregou à Globo, para sensacionalismo, as imagens de uma ação funcional que invade a intimidade a que todo ser humano, mesmo preso, tem direito, estaria afastada.
Os juízes com a função de execução penal estariam pulando nos cascos, porque são “seus” presos, não do MP.
Quando cheguei ao governo do Estado, com Brizola, compramos uma imensa briga. É que era praxe a polícia pegar o acusado pelos cabelos e levantar seu rosto para as câmaras dos fotógrafos e para a TV.
Fomos acusados de proteger bandidos, por causa deste simples gesto de civilização.
Bandido é todo o que viola a lei em grupo (bandido, bando, grupo).
É como procede o Ministério Público, neste caso.
E bandido tem de ser punido.

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Novo golpe de Temer vai cortar e diminuir aposentadoria de servidores públicos

ADAMASTOR, O SERVIDOR “PRIVILEGIADO”
por Aldemario Araujo Castro* 
Outrora, num país distante, bem distante, o jovem Adamastor de Oliveira Neto ingressou no serviço público, depois de concorrido concurso, ocupando o cargo de Analista do Tesouro Nacional.
Naquela ocasião, uma das maiores preocupações de Adamastor envolvia sua velhice e a aposentadoria.
b) contribuiria mensalmente para a previdência dos servidores públicos com 11% do total de sua remuneração e
c) quando da aposentadoria, depois de 35 anos de contribuição, receberia como proventos o valor integral de sua remuneração.
Na primeira década como servidor, Adamastor recebeu mensalmente a remuneração de 10 mil réis.
Nesse período, sua contribuição previdenciária foi de 1.100 réis mensais.
Na segunda década de serviço, a remuneração passou a ser de 12 mil réis e a contribuição previdenciária mensal de 1.320 réis.
Em treze dos últimos quinze anos de trabalho, a remuneração foi de 15 mil réis e a contribuição previdenciária mensal de 1.650 réis.
Adamastor, durante 33 anos, nunca se preocupou com previdência privada ou formação de um “pé de meia” (uma reserva financeira para a aposentadoria).
Afinal, por conta das características de seu regime de aposentadoria, essas preocupações não faziam o menor sentido.
Aos 30 anos de serviço, Adamastor testemunhou uma radical mudança no regime previdenciário dos servidores públicos.
A partir daquele momento, os novos servidores não mais contribuiriam sobre a totalidade da remuneração.
A nova regra estabelecia contribuição sobre o teto do regime geral aplicável aos trabalhadores do setor privado e benefício com esse teto.
Assim, um novo colega de Adamastor, recém-chegado ao serviço público, com remuneração de 12 mil réis, contribuía com 440 réis para uma aposentadoria de 4.000 réis (e não, uma contribuição de 1.320 réis para uma aposentadoria de 12 mil réis).
Esse novo regramento atingia os novos servidores.
A situação de Adamastor permanecia a mesma (em termos de valor da contribuição e valor da aposentadoria).
Adamastor permaneceu sem preocupações em relação à sua aposentadoria.
Quando restavam dois anos para a aposentadoria, depois de 33 anos de serviço e de contribuições sobre o total de sua remuneração, foi implementada uma nova reforma previdenciária.
O governo de então, a grande mídia e os mais vistosos integrantes do “mercado” conseguiram fazer vingar a ideia da igualdade total e imediata, para todos, dos regimes previdenciários.
Assim, todos os trabalhadores (do setor privado e do setor público) passariam a receber o teto do regime geral de previdência.
No caso de Adamastor, embora sua última remuneração fosse de 15 mil réis e sua contribuição previdenciária de 1.650 réis por mês, a aposentadoria seria paga no valor de 5.530 réis.
Os protestos de Adamastor foram ignorados.
Os argumentos de irrazoabilidade e injustiça não foram considerados.
O velho servidor tentou o apelo extremo num requerimento administrativo que chegou as mãos do então todo-poderoso Ministro das Finanças.
Afirmou Adamastor: “Lá atrás, quando da minha posse, deveria ter sido dito que receberia como aposentado o limite de pagamento do regime geral dos trabalhadores do setor privado. Assim, sem direito ao fundo de garantia por tempo de serviço e sem receber de volta as contribuições ‘excedentes’, teria adotado cautelas de formar uma reserva para esse momento, poupando ou recorrendo à previdência privada. Agora, depois de 33 anos de serviço e contribuições pelo valor integral de minha remuneração ao longo do tempo, não tenho como ‘correr atrás do prejuízo’ ”.

O apelo de Adamastor foi solenemente ignorado, até mesmo pelo pomposo Ministro das Finanças (um banqueiro com aposentadoria farta e fundos milionários em alguns paraísos fiscais).
Afinal, o velho servidor público tentava ser, ou continuar sendo, o que de pior podia existir naquela estranha quadra: um maldito privilegiado.
*Advogado, mestre em Direito, Procurador da Fazenda Nacional, Professor da Universidade Católica de Brasília

domingo, 26 de novembro de 2017

#LeitoraFiel: Antonia Xavier, Você é parceira na leitura ,nas ideias e na vida.

Final de Domingo e eu não poderia perder o quadro leitor fiel; atrasado? mas tá valendo!

 Minha amiga o que dizer de você? Mulher batalhadora, na vida uma guerreira, uma mãe leoa, uma mulher como poucas. Mãe dos seus filhos netos, e por tabela, meio mãe da minha princesa.
Compartilho e sofro com as sua dores como se fossem minhas. Sei bem o que é ser Pãe( pai e mãe) a vida inteira, como eu e você.
Mulher generosa de barriga cheia, uma mulher para enfrentar qualquer trabalho sorrindo sem reclamar, mesmo quando a saúde lhe fragiliza.
Saber que as injustiças lhe impedem hoje,  de ganhar seu pão dignamente me entristece, me indigna e tomo para mim as suas dores. Como Cirineu  ,se pudesse carregaria um pouco da sua cruz. Só tenho a lhe dizer, que a terra é passageira ,mas o Céu é eterno. Que a justiça terrena hoje virou piada, mas a Divina, não tem nenhuma falha. Confie em Deus e Ore pelos que te fazem mal e Deus te restituirá, todo bem e toda graça que você merece.
Desabafo? Não sei. Sensível, hoje acabei chorando nessa homenagem que cada palavra saiu do mais profundo eco do meu coração.
Obrigada por ser minha leitora. Por ter um um coração maior que seu próprio tamanho. Por ter me acolhido um dia, quando perseguida , não sabia onde dormir tranquilamente, pela mãe que você é para minha filha , afinal, por tudo!
Resultado de imagem para imagem de flores para amigaSaiba que no que eu poder lhe servir estarei aqui.
Mas essa homenagem é para fazer ciente que você está concorrendo ao prêmio# Leitor Fiel do com Deus e a Verdade.
Grande Abraço e que Deus te abençoe e te guarde!
Madalena França.

Os escravos do final de semana. Viva o trabalho escravo!


escrav
O anúncio está aí, no jornal, bem nítido, incontestável.
Falta mostrar a contada reforma trabalhista de Michel  Temer.
Cinco horas, aos sábados e domingos – em geral, 9  dias por mês- a R$ 4,45 a hora, cinco horas por dia.
Salário mensal de R$ 200,25.
Menos de um quarto do salário mínimo que se ganha com 22,5 dias úteis do mês corrido.
R$ 184, líquidos, porque desconta previdência, um desconto que de nada vale se o empregado não tirar mais uns R$ 75, todo mês, para complementar a contribuição sobre o mínimo. Neste caso, sobram-lhe R$ 110, arredondando.
Mas quem disse que o patrão vai dar vale-transporte? É obrigatório, mas será, para o “trabalhador intermitente”?
Não sendo, tome aí uns sete reais pela passagem de ida e volta, nove dias: R$ 63
Sobram R$ 47.
Mas o patrão é bom e deu o vale, descontando os 6% de praxe. O que dá 12 reais, e sobram R$ 98
Se não der, fica menos menos de R$ 5 por dia, pois são nove dias. Se der, R$ 10,90 diários.
Para manter um escravo, na senzala, gasta-se mais.
Dá para comprar perto quatro litros de leite por dia trabalhado, para beber nos sete dias da semana.
Um litro por dia!
Viram como estes “vagabundos” vão “mamar” nas tetas do patrão?
Um litro por dia, para ele a mulher e os filhos, que devem ser dois ou três, porque eles só pensam em se reproduzir.
Mas sabe como é esse pessoal pobre, é capaz de roubar um hamburguer do Bobs, ou um espagueti do Spolleto.
Da escravidão, a única coisa que se aproveita é o chicote.
Não para o lombo do escravo, não. Mas para fazer o que Cristo fez com os fariseus.

Bancos de desenvolvimento reafirmam compromisso com inclusão produtiva e apoio a projetos de prevenção de riscos ambientais

  O Banco do Nordeste (BNB) e os demais membros da Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (Alide) reafir...