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domingo, 26 de novembro de 2017

Os escravos do final de semana. Viva o trabalho escravo!


escrav
O anúncio está aí, no jornal, bem nítido, incontestável.
Falta mostrar a contada reforma trabalhista de Michel  Temer.
Cinco horas, aos sábados e domingos – em geral, 9  dias por mês- a R$ 4,45 a hora, cinco horas por dia.
Salário mensal de R$ 200,25.
Menos de um quarto do salário mínimo que se ganha com 22,5 dias úteis do mês corrido.
R$ 184, líquidos, porque desconta previdência, um desconto que de nada vale se o empregado não tirar mais uns R$ 75, todo mês, para complementar a contribuição sobre o mínimo. Neste caso, sobram-lhe R$ 110, arredondando.
Mas quem disse que o patrão vai dar vale-transporte? É obrigatório, mas será, para o “trabalhador intermitente”?
Não sendo, tome aí uns sete reais pela passagem de ida e volta, nove dias: R$ 63
Sobram R$ 47.
Mas o patrão é bom e deu o vale, descontando os 6% de praxe. O que dá 12 reais, e sobram R$ 98
Se não der, fica menos menos de R$ 5 por dia, pois são nove dias. Se der, R$ 10,90 diários.
Para manter um escravo, na senzala, gasta-se mais.
Dá para comprar perto quatro litros de leite por dia trabalhado, para beber nos sete dias da semana.
Um litro por dia!
Viram como estes “vagabundos” vão “mamar” nas tetas do patrão?
Um litro por dia, para ele a mulher e os filhos, que devem ser dois ou três, porque eles só pensam em se reproduzir.
Mas sabe como é esse pessoal pobre, é capaz de roubar um hamburguer do Bobs, ou um espagueti do Spolleto.
Da escravidão, a única coisa que se aproveita é o chicote.
Não para o lombo do escravo, não. Mas para fazer o que Cristo fez com os fariseus.

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