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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

O “mercado” segue batendo palmas para maluco dançar


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Uma das características mais comuns às crises financeiras mais agudas é que elas, como as tempestades, surgem de razões climáticas reais e conhecidas, mas frequentemente não mandam sinais claros de que vão acontecer.
Ou mandam, mas os pequenos tubarões das finanças, no frenesi do lucro, não percebem. Os grandes, estes começam a sair para o oceano aberto.
O rebaixamento da nota de risco do Brasil foi solenemente ignorado pelo “mercado”.
O mesmo acontece hoje com o anúncio, pelo Banco Central de que o fluxo cambial na conta financeira atingiu, até sexta-feira última, um resultado negativo de quase 4,6 bilhões de dólares, o que, mesmo com o bom desempenho das exportações, deixa um déficit de US$ 2 bi, quase, na conta de câmbio do país.
O inverso da enxurrada de dólares que empurrou a Bolsa para o patamar irreal em que está e tirou pouco mais de 4% do valor do dólar no mês. Pois, em janeiro, a balança entre a entrada e saída de investimentos financeiros foi de US$ 8 bilhões positivos, sendo US$ 5,5 bilhões da conta financeira.
Como, nos primeiros dias de fevereiro, a conta ainda era positiva, é possível afirmar que, em pouco mais de duas semanas, a partir do “mini-crash” da bolsa novaiorquina,  o resultado “espelhou”: o que era saldo virou déficit.
Cruzem os dedos para que prossiga a calmaria – na qual nem eles acreditam que dure – no mercado americano. Os tubarões, aqui, estão tão ocupados em abocanhar tudo que não percebem a chegada de uma tempestade.

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MPF diz que há fundamentação para execução provisória da pena de Lula


Entendimento foi apresentado em pedido de habeas corpus preventivo feito pela defesa do ex-presidente no STJ

MPF diz que há fundamentação para execução provisória da pena de Lula
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 5 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
POLÍTICA CASO DO TRIPLEX
Por haver fundamento jurídico no acórdão de segunda instância e jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode começar a cumprir provisoriamente a pena de 12 anos e 1 mês a que foi condenado há menos de um mês pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Este é o posicionamento do Ministério Público Federal (MPF) ao pedir, na última sexta-feira (23), que o STJ negue o pedido de habeas corpus feito pela defesa, para que Lula aguarde em liberdade o julgamento de todos os recursos nas cortes superiores.
No parecer, o subprocurador-geral da República Francisco de Assis Vieira Sanseverino segue o posicionamento da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em pedido similar da defesa de Lula feito ao STF – e liminarmente negada pelo ministro Edson Fachin, no início deste mês. Entre as alegações da defesa, estaria o fato de que os questionamentos sobre a condenação no TRF4 seriam aceitos pelo STF. “Esta alegação exige, com a devida venia, gigantesco esforço imaginativo, porque nem o recurso foi interposto, nem o argumento foi deduzido. Como rebatê-lo, se o recurso ainda não existe?”, questiona na peça.
Além disso, o parecer refere-se ao fato de a defesa ter apresentado o pedido antes mesmo da publicação da íntegra do acórdão. No pedido do habeas corpus preventivo, a defesa do ex-presidente afirma que a decisão do TRF4 não traria fundamento claro sobre a execução provisória da pena, no caso do triplex do Guarujá. No mesmo dia, o vice-presidente do STJ indeferiu o pedido de liminar.
O subprocurador mostra, ainda, que o STJ já seguiu o entendimento do STF e determinou a execução provisória da pena em outros casos, seguindo entendimento em repercussão geral do STF, de novembro de 2016. “Adotar, assim, outro entendimento nesse caso específico, significaria emprestar ao presente processo seletividade incompatível com o exercício da jurisdição, já que o cumprimento da pena nada mais é do que o corolário do resultado do processo, aplicável aos condenados em primeiro e em segundo graus”, aponta o texto.
Postado por Madalena França.


Piada de Mal Gosto: O que há para se comemorar em um remendo num fundo rasgado?

É mesmo sem noção se comemorar um ano do fechamento do único Hospital da cidade de Orobó.


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e comida Seria até cômico se não fosse trágico! Há mais de um ano surgiu uma briga sem sentido, do prefeito de Orobó com a Direção do Hospital Severino Távora. Visando tomar o comando do hospital, prefeito oroboense cria um factoide, para afastar os diretores do hospital. Não renova o convênio com o SUS, arquiteta com um pequeno grupo de aliados, vai ao Ministério Público alegando que o hospital estava endividado, por desvio de uma má administração.
Ajudado por um pequeno grupo, conseguiu tomar a Direção do hospital. E para isso ,foi obrigado pelo MP, a criar uma solução para a saúde local.  
Parece piada de mal gosto, comemorar aniversário de um remendo num fundo rasgado.
Todo e qualquer oroboense sabe que o lugar criado é impróprio, que não tem as condições necessárias para nascimento de crianças, nem mesmo onde descartar o parto das mães. É pequeno demais e que tem paciente sendo atendido e indo comprar injeções nas farmácias da cidade para tomar, porque lá só tem coisas básicas como gases , algo, dipirona, e alguns analgésicos.
Além disso, não tem os aparelhos necessários para exames. É apenas um local de primeiros socorros.
Do ponto de vista humano, é vergonhoso comemorar a derrota de companheiros de trabalho. Parceiros de longas datas. Sinceramente é até anti-ético!
Por causa dessa manobra macabra , desumana e agressora aos direitos trabalhistas, Vários funcionários perderam seus empregos e seus direitos. Pessoas que trabalharam no hospital 10, 15, 18, 20 anos, saíram sem direito a nada e com três meses de atraso salarial que até hoje não foi pago. Vários funcionários contaram a este blog, que nos últimos meses, foram chamados a uma conversa totalmente desrespeitosa. Não foi um diálogo, mais uma ordem, ilegal e ditadora.O prefeito Tendo o controle do hospital na mão, ofereceu aos seus desafetos, ou seja, os  seus não eleitores que trabalhavam no hospital, três mil reais, dividido em 6 vezes de quinhentos reais.  E  a Ordem  foi de pegar ou largar e ir para rua sem nada.
Orobó virou "terra sem lei".
Comemorar tamanha arbitrariedade com bolo e festa, é desumano, debochado,  e sem noção.
Só Orobó mesmo para se comemorar desgraça alheia!
Onde vai parar tanta ilegalidade e deboche?
Há tempos, Orobó vive uma Ditadura disfarçada de Democracia. O pior de tudo, é perceber que há pessoas tão alienadas, que não se dão conta disso.
Lamentável!

Escrito por Madalena França.

Onde mesmo está o “crime organizado”?


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A reportagem de Elenice Bottari  – conhecedora há décadas dos problemas de segurança no Rio  – e Juliana Castro, hoje, em O Globo dá boa ideia do que vem a ser o “crime organizado” no Estado.
Oficialmente, 20% dele provém da polícia. Extra-oficialmente, sabe-se que muito mais, porque corporativismo e cumplicidades encobrem boa parte destes agentes.
Aliás o “dono dos dados” que elas citam é mesmo o  Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, órgão do Ministério Público Estadual.
O promotor que o coordena, Daniel Braz, explica:
 Dificilmente uma estrutura de organização criminosa vai funcionar sem a presença do agente público dentro dela ou a conivência dele. Ela, em geral, funciona com a participação ou a corrupção do agente público. As investigações mostram que as quadrilhas de tráfico de drogas tinham sempre, ao menos, um policial.
Um, doutor?
Não há tráfico de drogas estabelecido – não se está falando de “aviões” ou freelances eventuais – sem cumplicidade policial, e não é com o guarda da esquina.
Pode-se, sendo simplista, dizer que isso é resultado da anomia dos governos, da falta de disciplina, da flacidez das normas e instrumentos de controle interno e externo da atividade policial. Certamente é, mas não é só: basta olhar a história e se verá que a polícia – aqui mais gravemente, mas em toda parte – desenvolve promiscuidades com o crime.
Ontem, na volta do JB, o ex-governador e jurista Nilo Batista, escreveu:
Certas funções policiais são brutalizantes e produzem efeitos deteriorantes sobre aqueles que as realizam. Trata-se do fenômeno denominado “policização”, que pode acontecer também com outros operadores do sistema penal, carcereiros, advogados, promotores de Justiça e magistrados. Quem não conhece a policização passará o resto da vida reclamando do pouco rigor na admissão e adestramento dos policiais, quando o problema não está na seleção e sim na prática. Quem está disposto a correr o risco de policização de algumas unidades de nossas Forças Armadas?
O combate à corrupção policial – como de resto a todas as modalidades de corrupção – jamais será eficiente por espasmos, mas como regra institucional.
O resto funciona apenas como demagogia, eliminando algumas mutucas gordas e espantando o enxame sedento por alguns instantes.

MANGA COM FORMATO DE ANIMAL CHIFRUDO , NASCE EM PETROLINA -PE


 Na Zona Rural de Perolina -PE, nasceu uma manga de formato muito estranho que está intrigando os moradores locais. O motivo para tanto espanto está na aparência da fruta. Afinal, não é todo dia que aparece uma manga com dois “chifres” e traços que lembram olhos, boca e nariz.

O primeiro a se assustar com essa estranha novidade foi o trabalhador rural Cristiano Carvalho, de 28 anos. Foi ele que colheu a manga. “Eu estava limpando a árvore, quando tirei uma galha, vi a manga. Na hora pensei que fosse um camaleão, mas camaleão não tem chifres. E a manga também não. Aí, quando olhei direito, tirei o talo, vi que era uma manga mesmo. Mostrei a meu colega e ele também tomou um susto”, conta o trabalhador rural, lembrando que em quase 15 anos atuando nas fazendas do Vale do São Francisco nunca tinha visto nada igual.
Após colher a manga, Cristiano decidiu levá-la para a pequena vila onde mora, para ver o espanto dos vizinhos e parentes. No local, existem outras 13 casas. A mãe do trabalhador rural, a aposentada Maria das Dores, não queria que o filho guardasse a estranha fruta dentro de casa. “Ele chegou dizendo: “mãe, vem ver o que eu achei”. Eu disse: “misericórdia, leva isso pra lá”. Fiquei toda arrepiada. Ele me falou que ia botar ela na geladeira para não murchar e eu pedi que não botasse. Minha netinha estava aqui e disse que não entra mais só na cozinha de noite”, diz dona Maria.


Fonte: G1
Postado por Madalena França.

Páscoa: 18,7 mil vagas de emprego no setor de chocolate


O período de atuação desses profissionais admitidos começa ao longo de março e segue até o domingo de Páscoa

Páscoa: 18,7 mil vagas de emprego no setor de chocolate
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 5 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
ECONOMIA OPORTUNIDADES
APáscoa se aproxima e o mercado de chocolate começou a temporada de contratações temporárias para alavancar as vendas. Quatro das maiores empresas estão com vagas em aberto em lojas e pontos de venda: Nestlé, Cacau Show, Grupo CRM (Brasil Cacau e Kopenhagen) e Mondeléz Brasil.

O Correio da Bahia destaca que o período de atuação desses profissionais admitidos começa ao longo de março e segue até o domingo de Páscoa.No total, são cerca de 18,7 mil oportunidades de emprego no país.
Entre os pré-requisitos para as vagas estão ter cursado ensino médio e ser maior de 18 anos.
Mondeléz Brasil: os interessados em se candidatar as vagas para Animadores de Páscoa, devem buscar as páginas de internet/Facebook da agência para obter mais informações. Os interessados em se candidatar à vagas de Troca de Brindes, devem se cadastrar no site.
Nestlé: as vagas são para o cargo de impulsionador.
Cacau Show: para se candidatar, os interessados nas vagas de vendedores e atendentes devem apresentar o currículo nas lojas mais próximas de sua residência.
Grupo CRM (Brasil Cacau e Kopenhagen): os interessados podem se inscrever no sites das agências Fênix, EJ, Sertec, Luandre e Global.
Postado por madalena França

Mesmo com esquemas e contas na Suíça, Paulo Preto não foi “incomodado” pela Lava Jato


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Da Redação do Viomundo
O Palácio dos Bandeirantes está nervoso. É que Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, chegou à Desenvolvimento Rodoviário S/A, a Dersa, pelas mãos de Geraldo Alckmin, em 2005, às vésperas do tucano se tornar candidato ao Palácio do Planalto.
Alckmin disputou as eleições presidenciais contra Lula, em 2006. Não se sabe, ainda, se Paulo Preto atuou fora de sua esfera para ajudar nas finanças da campanha.
Paulo Preto assumiu inicialmente a diretoria de Relações Institucionais.
Em 2006, já com José Serra no governo, passou à diretoria de Engenharia, que tocou as obras que serviram de vitrine para o tucano na campanha de 2010: ampliação da marginal do Tietê, do complexo viário Jacu Pêssego (zona Leste da capital) e a construção do eixo Sul do Rodoanel.

As duas primeiras obras tinham grande importância eleitoral, por serem utilizadas por milhões de motoristas de São Paulo.
A construção do Rodoanel, que serve especialmente àqueles que querem evitar o trânsito da região mais central da capital paulista, apareceu em vídeos da campanha eleitoral de Serra para “provar” a capacidade administrativa do tucano.
Mas, as denúncias apresentadas pelo MPE de São Paulo (ver íntegra abaixo) sugerem que Paulo Preto montou esquemas para desviar dinheiro utilizando familiares e amigos nas três obras.
As denúncias, no entanto, cobrem apenas a atuação local de Paulo Preto, já que eventuais desvios que impliquem em remessas de dinheiro para fora do Brasil — R$ 113 milhões dele foram localizados na Suiça — caem na esfera federal.
O avanço de apurações em São Paulo, dizem fontes ligadas ao MP, pode ficar condicionado a interferência política.
Paulo Preto serviu como assessor especial da Presidência no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, levado ao cargo pelo hoje chanceler Aloysio Nunes Ferreira, aliado próximo de Serra.
Aloysio foi chefe da Casa Civil no governo Serra.
Em 2007, Aloysio recebeu um empréstimo de 300 mil reais de uma filha de Paulo Preto para comprar um apartamento, que diz ter pago, mas sem juros.
Uma das filhas de Paulo Preto é a advogada Priscila Arana de Souza Zahan. Ela trabalhou como advogada em um escritório que representava empreiteiras contratadas em obras que o pai tocava enquanto diretor da Dersa, segundo denúncia da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Tatiana Arana Souza Cremonini, outra filha de Paulo Preto, foi contratada como assistente técnica de gabinete de Serra. O decreto foi assinado em 29 de janeiro de 2007. Com salário de R$ 4.595, mais com gratificações, a jornalista atuava no cerimonial.
Ela já havia trabalhado anteriormente em um cargo de confiança da SPTuris, quando Serra foi prefeito de São Paulo.
Tatiana é casada com Fernando Cremonini, que foi sócio da mãe de Paulo Preto, Maria Orminda Vieira de Souza, na empresa Peso Positivo, que foi subcontratada pelo consórcio Andrade Gutierrez-Galvão na construção do lote um do Rodoanel Sul.
Tatiana responde com o pai a uma ação pública do MPE, segundo a qual ela contribuiu para a criação de cadastros fictícios de moradores no Programa de Compensação Social e Reassentamento Involuntário da Dersa.
A fraude permitiria a pessoas não afetadas pelas obras receber indenização como se fossem.
Darci Hermenegilda dos Santos, que prestou serviços domésticos na casa de Tatiana, ganhou uma casa de ‘indenização’, apesar de não morar na região das obras.
O Rodoanel foi a grande obra dos tucanos em São Paulo. Mário Covas lançou o edital prevendo que custaria menos R$ 10 bilhões (valores atualizados). Quando o trecho Norte acabar, a obra terá custado mais de R$ 25 bilhões.
As empreiteiras “racharam” a obra entre si e contribuiram enormemente para os caixas de campanha dos tucanos, paulistas.
Só a Odebrecht diz que deu mais de R$ 50 milhões a José Serra.
O Cade, Conselho Administrativode Defesa Econômica, investiga a formação de cartel para a construção do trecho Sul do Rodoanel, iniciado pelas gigantes Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht e Queiroz Galvão, ao qual aderiram depois outras empresas.
Os contratos se referem ao período que cobre o período de junho de 2004 a abril de 2007, cobrindo portanto os períodos dos governos Alckmin e Serra.
Quando dirigia o setor de Engenharia da Dersa, Paulo Preto era responsável pelas medições, ou seja, pela constatação de que as obras estavam sendo feitas de acordo com o planejado, o que garantia novos desembolsos de dinheiro público.
No ano passado, a Justiça determinou a destruição das provas da Operação Castelo de Areia, deflagrada em 2009.
Ela focou na contabilidade paralela da empreiteira Camargo Corrêa, apreendida pela Polícia Federal.
Foi a primeira vez que o nome de Paulo Preto apareceu numa investigação.
Numa das anotações, abaixo do “acordado com Paulo Souza”, há a menção a quatro pagamentos de R$ 416 mil, a partir de 20.12.2007, referentes à obra do Rodoanel.
Noutra, há referência a um pagamento de R$ 120 mil relativos à décima sétima medição da obra do Rodoanel, em dezembro de 2008.
Há também menção a um convênio entre a Prefeitura Municipal de São Paulo e a Dersa para a construção de um túnel na avenida Roberto Marinho (que, aliás, nunca saiu), com dois pagamentos de R$ 600 e R$ 650 mil em fevereiro e março de 2009.
Não se sabe se os pagamentos, que somam cerca de R$ 2,6 milhões, foram de fato feitos. Mas é possível extrair das provas a dimensão das propinas que a Camargo Corrêa anotava em sua contabilidade paralela.
Há menções nos papéis apreendidos à obra da linha 4 do Metrô paulistano, tocada por Alckmin e Serra.
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Numa planilha, sem data, os pagamentos atribuídos ao PSDB somam mais de R$ 13 milhões.
Alckmin teria recebido a maior parte, mais de R$ 5 milhões. São mencionados ao lado dele um certo Ademar, a CCR — empresa que tem concessões para cobrar pedágio em rodovias de São Paulo –, o diretório do PSDB no Pará, “Textil”, a CESP e Mauro Arce, que foi secretário de Energia de Mário Covas, de Transporte de Serra, presidente da Sabesp, diretor e presidente da CESP.
Serra, segundo a planilha, teria recebido mais de R$ 4 milhões. O nome dele aparece ao lado do publicitário Luiz Fernando Furquim, já falecido, homem de confiança do tucano; de Rodoanel, Textil, Montoro, “jantar”, e transferências ao PPS e a Afif e Aldo — que podem ser Guilherme Afif Domingos e Aldo Rebelo.
Os nomes de Garibaldi Alves Filho, Cássio Cunha Lima, Yeda Crucius e Aécio Neves também aparecem na planilha.
Tudo indica que as doações se referem ao período que precedeu as eleições de 2010, quando todos foram candidatos.
Pelo levantamento da Castelo de Areia, a empreiteira contribuiu com dezenas de candidatos de praticamente todos os partidos no poder, em troca de obras municipais, estaduais e federais.



Apesar deste conjunto de informações ser pública e demonstrar a importância de Paulo Preto no ninho tucano, ele não sofreu condução coercitiva e permanece livre, leve e solto.
Veja os documentos dos esquemas de Paulo Preto:
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Do Falando a Verdade Publicado por Madalena França

Temer quer Forças Amadas como soldados do marketing. Elas, não


temerjungmann
Não é preciso mais do que algumas linhas, lá no final da nota da Folha onde se anuncia que o inócuo Raul Jungmann será o ministro da Segurança de Temer, digo, da Segurança Pública, para entender quais são os planos do Governo:
Uma pesquisa interna feita pelo MDB mostrou que a segurança pública é um dos temas que mais preocupam os brasileiros na disputa presidencial.Com esse objetivo, a equipe de marketing do presidente pretende reforçar um perfil linha-dura, aproximando-o mais do campo da direita. A ideia é que ele apareça mais em fotos ao lado de soldados e generais e que adote um discurso mais enérgico.
Os militares, claro, têm plena consciência disso e aproveitam o terreno para conquistar espaços que não tinham há décadas.
Ocupar o Ministério da Defesa, através do General (da reserva) Joaquim Silva e Luna, é uma solução de compromisso com o comandante do Exército, Eduardo Villas Boas, que patrocinou , antes mesmo da chegada de Temer ao Governo, a sua nomeação como Secretário-Executivo do Ministério da Defesa, ao final de 2015, no Governo Dilma e com a chegada de Aldo Rebelo à pasta.
Jungmann no Ministério da Segurança, mas com um ex-soldado profissional na Defesa, especula-se, seria uma maneira de “separar” a questão da intervenção na Segurança Pública do Rio e, assim, evitar a percepção da politização do uso das Forças Armadas como gendarmes do atual presidente. Luna seria uma barreira “técnica” ao evidente propósito político que Jungamnn encarna.
A ver o que vai se confirmar desta história e, sobretudo, o que dela resultará. É o poder civil que está introduzindo os militares na política e, pior, no processo eleitoral.
É um imenso erro tratá-los como soldadinhos de chumbo, aos quais se dispõe no tabuleiro de acordo com as conveniências políticas. São soldados, sim, mas de material muito menos maleável do que o chumbo.

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