POR FERNANDO BRITO · 27/03/2018
O ex-governador de Minas, Newton Cardoso (PMDB) é um homem público.
Aécio Neves, ex-governador como ele e senador da República, idem.
Portanto, o que qualquer um dos dois diz à imprensa é de interesse público.
No vídeo abaixo, pela quantidade de mincrofones e gravadores diante de Cardoso, durante a festa de aniversário de seu partido e de lançamento de sua autobiografia, vê-se que nada escapou aos repórteres.
Mas, curiosamente, as frases mais duras não aparecem na imprensa, em especial n’O Estado de Minas, o mais importante de Minas Gerais.
Duras e bombásticas, sem que nada pudesse ser interpretado como cometário “em off”
“O Aécio (Neves) está podre, está caindo aos pedaços de podre, de ladrão, de corrupto”
“ (O senador) Anastasia vai carregar caixão (de Aécio) para a Andréa (Neves, irmã do senador) roubar, que é uma ladra. Andrea Neves é uma ave de rapina.”
“O (problema do) Aécio, vocês sabem, além do pó, é a corrupção”
“(O governador Fernando) Pimentel é uma gente boa, mas eele herdou um fardo muito pesado: a roubalheira do Aécio foi muito grande”
“(A carreira política de Aécio) já acabou há muito tempo. Aécio está na lama”.
Se as declarações são verdadeiras ou não é outro problema, mas elas foram feitas em público.
Aécio tem o direito de processá-lo.
Mas isso não pode ser escondido, já que foi dito em público.
Mesmo “podre” e “na lama”, Aécio continua contando com a blindagem da imprensa.
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