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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Brincando de adivinhar..


Uma volta pelas redes

Deu vontade de rimar

Já tá chegando o folclore

Pra brincar de adivinhar.

  

Vá descobrindo quem é

Mas não precisa falar

Pode ficar pra você

É só pra gente brincar

Fazer rima e dá risada

Para o humor vigorar


A mocinha esqueceu

O amor pelos animais

Não  resistiu a um au, au

Desse amor nem lembra mais

Foi a cachorrada se soltar

Ela abanou o rabo atrás 


 A verdadeira barauna

De uma certa Fazenda morreu

Se ficou uma raiz

Com o tempo apodreceu

Botaram a cabra pra berrar

O jumento pra relinchar

E a vergonha  se perdeu.


Outro andava orgulhoso 

Com a mala preta que contava

Os nomes das falcatruas 

Onde o diabo assoviava

E o esgoto  onde escorria

Na rádio  denunciava


Nadou , nadou e chegou

Na lama pra se afogar

É triste morrer na praia

Depois de tanto lutar

Dá  vergonha  vê  e ouvir 

Tanta moral definhar.

 

O boiadeiro valente

Que enfrentava a Dona má 

Desafiava os colegas

Eu estou aqui pelo povo

Até  31 de dezembro  

Vocês tem de me aguentar.


Se juntou com a boiada

O que era errado tá  certo 

Ele é  quem brigou errado

Que  apareceu a cana verde

E o trabalhador quem tá lascado.


Quem chupou a cana primeiro 

Quem deu o gole depois

Bebeu foi do mesmo caldo

Sentiu o mesmo sabor 

Não  pense que é melhor 

É  do bagaço o mesmo horror. 


Falo pouco ,sou quietinho 

Nunca gostei de brigar

Se tá  bom para o povo lá  de casa

Eu não posso reclamar

Que irmão defende irmão 

Oh glória! Bom é orar.


Me dispesso dessa rima

Nesses versos que declamo

Estou no mato e sem cachorro 

Com essa selva eu não me engano.

Mas tenho medo de cobras

Que muitas matam abraçando. 

Por Madalena  França 
























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Nota da Equipe Política de Veia de Aprígio aos Surubinenses.

  Fonte: Mais Casinhas