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domingo, 29 de setembro de 2019

Mais indignidades contra Lula


"Depois da Vaza Jato ninguém mais se engana com essa turma. Querem que Lula saia da PF em Curitiba humilhado, como se a pena aplicada a ele tivesse base legal", escreve a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT. "Quem passou o que ele passou na vida, chegou onde chegou, enfrentando injustiças e restrições, sabe que Lula não se renderá"
Adversários de Lula não sabem o que é democracia
Adversários de Lula não sabem o que é democracia (Foto: Ricardo Stuckert)
Deltan Dallagnol diz, agora, que resolveu cumprir a lei. Vaticina, através de Josias de Souza, colunista da Lava Jato, que “o pedido de progressão do regime de Lula não é uma generosidade do Ministério Público Federal. Trata-se de um imperativo legal... O blog conversou com procuradores de Curitiba. Eles explicam que, se o preso não pede o benefício, a Procuradoria é obrigada a requisitar. Inclusive porque o Estado pode ser responsabilizado por manter alguém preso além do prazo legal”  
Coisa linda e perfeita, se fosse aplicada regularmente pelo Ministério Público brasileiro. Não há precedente na Lava Jato sobre o MP pedir cumprimento da progressão de pena. Aliás, na prática há milhares de pessoas na prisão com direito à progressão e que ficam aguardando trabalhos voluntários de advogados para exercerem o direito. Lula, mais uma vez, recebe tratamento de exceção. Foi assim para ser condenado, num processo célere e fraudado, e agora para, falsamente, ser agraciado com o reconhecimento a jato do “direito” a progressão. Lembremos que essa é a mesma turma que impediu o direito de Lula ir aos velórios de Sigmaringa Deixas e Vavá, seu irmão. E quase o proibiu de ver pela última vez seu neto Arthur.  
Resolveram, assim de repente, mudar de opinião e de atitude? Será que os ventos que começaram a soprar, do restabelecimento da verdade, da defesa do direito e da retomada das regras legais pelo STF, fizeram o MPF mudar? Claro, ainda tem o caso Janot, patrono da meninada da Lava Jato, que disse a que veio esta semana.  
O cinismo e oportunismo dessas pessoas não têm limites. Seria interessante ver as trocas de mensagens que antecederam a repentina decisão de pedir o cumprimento da regressão de pena para Lula.  
Eles sabem que a libertação de Lula, com a anulacão da sentença ilegal de Sergio Moro, é iminente, pelos crimes que eles cometeram no processo. Agora querem disputar a narrativa de como ele será solto, como se fossem eles os defensores da lei e não o contrario. Continuam fazendo política ao invés de justiça e buscando vantagens. E continuam mentindo!  
Depois da Vaza Jato ninguém mais se engana com essa turma. Querem que Lula saia da PF em Curitiba humilhado, como se a pena aplicada a ele tivesse base legal! Desconhecem a força e o poder de Luiz Inácio. Quem passou o que ele passou na vida, chegou onde chegou, enfrentando injustiças e restrições, sabe que Lula não se renderá. Estar em casa, com a família, com os que ama, certamente é uma das coisas mais desejadas de sua vida. Mas Lula não abrirá mão da sua dignidade, que ele defende com garra e altivez, porque está defendendo a dignidade do povo brasileiro.
Do 247
Postado por Madalena França

sábado, 28 de setembro de 2019

Que Ministério Público é esse?


Blog de Roberto Almeida
Deltan Dallagnol foi tão desmascarado, foram reveladas tantas atitudes antiéticas e desonestas dele, que parte da imprensa nacional criou outro nome para o procurador e chefe da força tarefa da “Lava Jato”.
Ele agora é mais conhecido entre jornalistas e mesmo alguns colegas do MP e do Poder Judiciário como “Deltan Dinheirol”. Digno de participar do programa Silvio Santos.  E o procurador Carlos Fernando, os outros, os que debocharam da morte de Marisa Letícia e do pequeno Artur?
Se faltava mais alguma coisa nesse pesadelo que vive o Brasil, envolvendo o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público, além da Globo venal, apareceu esta semana,  com as revelações estarrecedoras de Rodrigo Janot, que foi procurador geral da República e “comandante chefe” dos demais procuradores federais e da Lava Jato.
Um homem que exerceu função tão importante na República, simplesmente confessou ter se armando para matar um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso o polêmico Gilmar Mendes.
Estamos no século XXI ou voltamos no tempo, quando tínhamos cangaceiros e pistolagem por todo lugar e até Garanhuns sofreu com uma chacina horrível que ficou conhecida como a Hecatombe de 1917?
O que anda acontecendo dá para fazer Tropa de Elite 3, 4, 5, 10. No Rio o próprio estado usa helicóptero com homens armados de metralhadora e disparando de cima a esmo, não importa que lá embaixo morram inocentes.
Hoje está circulando um vídeo nas redes sociais com um policial fardado, armado, apontando o fuzil para pessoas comuns, chutando um pobre coitado numa bicicleta, encostando cidadãos contra a parede, ameaçando "deus e o mundo" sem nenhum motivo justificável.
O crime dos moradores do bairro em que acontece a atitude louca e destemperada aparentemente é morar em lugar de pobre, com maioria de pele escura.
Ora, se um procurador geral da República se armou para matar um juiz do Supremo, um capitão da reserva do exército disse para todo mundo ouvir que no Brasil tem de se matar uns 30 mil e se elegeu presidente, então aqui tudo é possível.
Em Garanhuns existem promotores corretos, decentes, como o Dr. Domingos Sávio, Dr. Alexandre Bezerra, atualmente no Recife, num cargo da cúpula do Ministério Público, Dra. Marinalva, Dra. Maura.
Na região do Agreste, por todo o Brasil existem promotores e juízes honestos, que fazem seu trabalho para garantir os direitos e construir um país melhor.
Fico a me perguntar: o que os juízes corretos de cidades menores, o que os promotores locais ou de municípios próximos pensam de tudo isso: das traquinagens de Dallagnol, da parcialidade escandalosa de Moro - que virou político - do gesto tresloucado de Janot?
Vereadores, deputados, prefeitos, governadores, senadores, presidentes, têm de prestar contas ao povo por seus atos e se não correspondem às expectativas são mandados de volta para casa.
Juízes e promotores não são eleitos. Por isso podem fazer o que lhes dá na telha? Dallagnol, Moro e Janot serão simplesmente perdoados, desculpados, como se suas traquinagens tivessem sido brincadeiras de adolescentes?
O Brasil está com muita coisa para consertar. E precisa começar a reconstrução pelos “podres poderes”, para usar aqui a expressão de Caetano Veloso.
Ou se faz alguma coisa ou seremos rebaixados, rebaixados, rebaixados. Até ficarmos menores (politicamente) do que a Bolívia, a Venezuela, o Uruguai, a Argentina e o Paraguai.
E o melhor representante desse Brasil sem rumo será o Neymar, que podia ser o maior craque de futebol do mundo, mas prefere continuar, aos 27 anos, com atitudes de moleque.
Que Ministério Público é esse? Que Brasil é esse que estamos vivendo e vamos deixar de herança para nossos filhos e netos?
*Fotos reproduzidas da Revista Exame.
Madalena França via Magno Martins

Dia 06 tem eleição para Conselho Tutelar :Já escolheu seu Candidato? Agora saiba onde votar

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A “arminha” da discórdia de Eduardo Bolsonaro


Postado por Madalena França
Fonte: Blog do Esmael
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente e futuro embaixador do Brasil nos Estados Unidos, fechou a semana “causando” ao fazer o gesto da “arminha” em Nova York.
O Zero Três, como Jair Bolsonaro o chama, fez a provocação em frente a um monumento pela paz na sede da ONU (Organização das Nações Unidas). Por isso o frisson no mundo político.
‘Batizaram esse cavalo’, teria dito um chefe de Estado latino-americano ao tomar conhecimento da foto do quase chanceler brasileiro.
A escultura de um revólver com um nó no cano foi realizada em homenagem ao ex-Beatles John Lennon, assassinado a tiros há 39 anos. O autor é o sueco Carl Fredrik Reuterswärd, morto em 2016.
Pensando bem, Eduardo Bolsonaro poderia fazer dupla com o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot –aquele que confessou que iria assassinar o ministro do STF Gilmar Mendes.
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Lula rejeita o Semiaberto

O ex-presidente Lula continua resistindo à ideia do regime semiaberto. O p
etista tem reafirmado que prefere continuar preso político a admitir a pena imposta a ele pela Lava Jato.
Lula quer anular a condenação do ex-juiz Sérgio Moro, seja pela suspeição seja pelos vícios insanáveis no processo da força-tarefa.
A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PT), uma das advogadas do ex-presidente, afirma que esse negócio de semiaberto é “golpe” do procurador Deltan Dallagnol.
O advogado Wadih Damous, que também representa Lula, disse que a progressão de regime para o ex-presidente seria uma forma de a Lava Jato apagar seus crimes cometidos ao longo dos últimos anos.
“Agora a organização criminosa Lava Jato defende a progressão de regime para o Presidente Lula. A desfaçatez dessa turma não tem limites. Querem, depois da revelação dos seus crimes, aparentar isenção. Lula não vai morder a isca. Os processos têm de ser anulados”, garantiu Damous, ex-presidente da OAB do Rio.
Pelo sim pelo não, Lula só topa deixar a prisão em Curitiba pela porta da frente, de cabeça erguida, e com o “diploma de inocente” na mão.
Do Blog do Esmael
Postado por Madalena França

Leia esse Depoimento para nunca mais votar em admiradores da Ditadura...

*Horrores da ditadura*
"A primeira forma de torturar foi me arrancar a roupa. Lembro-me que ainda tentava impedir que tirassem a minha calcinha, que acabou sendo rasgada. Começaram com choque elétrico e dando socos na minha cara. Com tanto choque e soco, teve uma hora que eu apaguei. Quando recobrei a consciência, estava deitada, nua, numa cama de lona com um cara em cima de mim, esfregando o meu seio. Era o Mangabeira [codinome do escrivão de polícia de nome Gaeta], um torturador de lá. A impressão que eu tinha é de que estava sendo estuprada. Aí começaram novas torturas. Me amarraram na cadeira do dragão, nua, e me deram choque no ânus, na vagina, no umbigo, no seio, na boca, no ouvido. Fiquei nessa cadeira, nua, e os caras se esfregavam em mim, se masturbavam em cima de mim. A gente sentia muita sede e, quando eles davam água, estava com sal. Eles punham sal para você sentir mais sede ainda. Depois fui para o pau de arara. Eles jogavam coca-cola no nariz. Você ficava nua como frango no açougue, e eles espetando seu pé, suas nádegas, falando que era o soro da verdade. Mas com certeza a pior tortura foi ver meus filhos entrando na sala quando eu estava na cadeira do dragão. Eu estava nua, toda urinada por conta dos choques. Quando me viu, a Janaína perguntou: ‘Mãe, por que você está azul e o pai verde?’.
MARIA AMÉLIA DE ALMEIDA TELES, ex-militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), era professora de educação artística quando foi presa em 28 de dezembro de 1972, em São Paulo (SP) pela ditadura militar no Brasil.
Via Imagens & História 2.0.
Postado por Madalena França

Família e namorada desejam que Lula aceite o regime semiaberto


Do247
Postado por Madalena França
Tanto os filhos e netos de Lula como a namorada Rosangela da Silva, com quem o ex-presidente pretende se casar desejam que ele passe para o regime semiaberto e volte para sua casa, depois de uma prisão políitca que já dura mais de 500 dias
(Foto: Reprodução/Twitter)
247 – No que depender da opinião dos filhos, netos e da namorada Rosangela Silva, com quem o ex-presidente pretende se casar, Lula deve aceitar o regime semiaberto e voltar para a casa, em São Bernardo do Campo, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna.
Lula foi preso em abril do ano passado pelo ex-juiz Sergio Moro, com a finalidade de ser impedido de disputar uma eleição presidencial que ele venceria no primeiro turno. Com sua prisão política e sua exclusão do processo eleitoral, foi aberto o caminho para a ascensão de Jair Bolsonaro, de quem Moro se tornou ministro. Ontem, os procuradores da Lava Jato pediram que Lula passe para o semiaberto, mas ele pretende ter sua inocência reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal.
Saiba mais no artigo de Helena Chagas:
Por Helena Chagas, no Divergentes e para o Jornalistas pela Democracia 
Nosso sistema penal seria uma maravilha se cada condenado cumprindo sentença tivesse do Ministério Público que o acusou a atenção que o ex-presidente Lula recebeu de Deltan Dallagnol e seus colegas nesta sexta, quatro dias depois de ter completado 1/6 da pena e ganhado direito à progressão de regime. Será que os procuradores da Lava Jato que pediram que Lula saia da cadeia de Curitiba para cumprir pena em regime domiciliar ficaram bonzinhos de repente?
Nada disso. Tudo indica que o movimento da força tarefa da Lava Jato seja uma tentativa de se antecipar a uma possível liberação de Lula no Supremo Tribunal Federal. Derrotados esta semana no plenário da Corte, que acolheu a augumentação de que o réu delatado tem direito a apresentar suas alegações finais depois das do delator, os procuradores farejaram que, muito possivelmente, o próximo passo do Supremo poderá ser soltar o ex-presidente. Antes de mais essa derrota, portanto, tentam esvaziar o habeas corpus de Lula e outros recursos de sua defesa.
E qual a diferença, alguns devem estar se perguntando. Afinal, o importante, para quem está preso, é parar de ver o sol nascer quadrado. Para Lula, que por ‘n’ razões já mostrou que não é um preso comum, não é bem assim. O próprio presidente determinara à sua defesa para não mover uma palha no rumo da progressão de regime porque, depois da revelação da chamada Vaza Jato, deflagrada pelo site The Intercept, passou a apostar numa anulação de sua sentença com base na acusação de parcialidade contra o ministro e ex-juiz Sergio Moro. No mínimo, num habeas corpus ou outro tipo de medida cautelar para que aguarde em liberdade o julgamento da imparcialidade de Moro.
Para Lula, o líder político, a forma de sair da cadeia faz toda a diferença. Sair tendo o reconhecimento do STF de que quem o julgou não foi imparcial equivale a mais do que uma absolvição. Nesse caso, estaria pronto para voltar às ruas e retomar seus planos policos de onde parou: a candidatura à presidência da República. E cheio de discurso. Coisa muito diferente, para ele, seria passar à prisão semi-aberta ou domiciliar, sujeito à vigilância e, até, ao humilhante uso de uma tornozeleira.
Todo mundo sabe que a questão hoje não é mais se Lula será solto ou não – mas em que condições e quando isso ocorrerá, com seus devidos impactos políticos. É isso que está em jogo.
O STF, que não teve coragem ainda para retomar, na Segunda Turma, o julgamemto do HC de Lula, tem dado sinais de que, quem sabe, terá chegado a hora de dar um freio de arrumação na Lava Jato. A força tarefa, após seguidas derrotas também no Legislativo, já percebeu isso e, mais uma vez, está atuando politicamente. Para Curitiba, a forma como Lula sair da cadeia também fará toda a diferença, inclusive no lugar que vai ocupar na história.

O país do “se vira”


Do Tijolaço
Por Madalena França
53 milhões de brasileiros, metade da força de trabalho do país, sobrevive “se virando”.
Não tem emprego, desistiu de procurar ou tem um “bico”, informal, sem carteira de trabalho e direitos.
Depende de subsídios estatais, consome muito pouco, não contribui para a Previdência.
É “apenas” o mesmo que a população da Argentina, Paraguai e Uruguai, somadas.
Como não trabalham ou trabalham precariamente, a renda da população encolhe, mesmo com alguns sinais tímidos de redução do desemprego formal.
Informa o UOL:
Dados da Fundação Getúlio Vargas apontam que, entre o final de 2014 e o segundo trimestre de 2019, a renda do trabalho dos 50% mais pobres da população despencou 17,1%. Nesse grupo, estão 105 milhões de pessoas que ganham até R$ 425 cada uma, por meio do trabalho – sem considerar benefícios assistenciais. No mesmo período, a renda do 1% mais rico, a fatia que engloba 21 milhões de pessoas que ganham entre R$ 5.911 e R$ 11.781 no mercado de trabalho, já cresceu a dois dígitos: 10,11%. A renda dos 10% mais ricos subiu 3% no mesmo período.
E complementa o G1:
Entre 2014 e 2017, o Brasil ganhou um contingente de 6,27 milhões de “novos pobres”, pessoas que perderam o emprego e passaram a viver em situação de pobreza, com renda do trabalho de menos de R$ 233 por mês. Como os salários são a principal fonte de renda das famílias pobres e vulneráveis, a pobreza no Brasil no período mais agudo da recessão aumentou 33%, e o total de pobres no país cresceu para 23,3 milhões, segundo dados do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas.
Agora, olhe os jornais e veja se há algum discurso diferente do “cortar mais”, do desmonte de políticas de investimentos públicos, da simples venda de empresas públicas ou de fazê-las demitir mais pessoal?
Hoje, Jair Bolsonaro disse ao ouvido de seu segurança que um apoiador que lhe pedia ajuda à porta do Alvorada que aquele ali “só pelo bafo, não ia ter emprego”.
Ele e outros milhões não vão ter emprego por bafos muito piores: os dos que fazem os pobres ruminarem a dor e engolirem a fome.

Lava Jato quer ‘Lula Livre’ à força, de tornozeleira, para humilhá-lo


(Tijolaço)
Postado por Madalena França
O pedido inédito da Força Tarefa da lava Jato para que Lula, cumprido um sexto de sua pena, seja colocado em regime semiaberto tem uma única finalidade: produzir uma cena de humilhação sobre o ex-presidente sendo atado a uma tornozeleira eletrônica.
Pois é o mesmo MP que luta e pressiona para que Lula não possa recorrer em liberdade, como lhe garante a Constituição.
O súbito interesse na libertação de Lula é só – e de novo – a política mais sórdida.
Nunca houve, em qualquer hipótese, uma atitude de Lula de escapar às restrições judiciais.
Nem ele é pessoa que, discretamente, possa se evadir.
Esteja onde estiver com sua liberdade limitada, nem mesmo precisaria de vigilância policial: haveria e haverá um “acampamento” permanente de jornalistas, controlando quem entra e sai e indo ouvir cada um sobre o que foi tratado.
Se Lula for até a porta despedir-se de um visitante, será acusado de estar violando a restrição de de permanecer em casa.
Bravo Lula, que não deixa o sofrimento pessoal dobrar a sua dignidade.
Vamos ver se Lula será “libertado” à força, com auxílio de força policial para retirá-lo da cela.

Não é Janot que está louco, é o Brasil


Ora, vamos, o surto nárciso-canalho-psicótico de que foi acometido o senhor Rodrigo Janot não é um episódio isolado na vida brasileira.
É apenas uma erupção explícita do grave processo de infecção autoritária que, há anos, passou a acometer nossa sociedade, desde que as corporações judiciárias entraram em metástase, potencializada pela mídia, e passaram a pretender ser o poder supremo entre nós.
Valeram-se, para isso, do mais primário maniqueísmo, erigindo na Justiça lugar do “homens do bem” e, na política, os “do mal”.
O próprio Janot, no momento em que se associou à fúria dos imberbes de Curitiba, apanhou carona na condição de “herói” , com o patético cartar em que se exibia como “Esperança do Brasil”
Ser – neste caso sentir-se e ser visto como – “do bem” dava a eles direitos extraordinários, poder absoluto sobre as pessoas.
Aos “pecadores” da política era só esperar a chegada de seus arcanjos da Polícia Federal, bem cedinho, com seu Japonês ou Lenhador, trazendo a implacável ordem do Zeus de Curitiba e, depois, de suas sucursais: Marcelo Bretas, Valisney de Oliveira…
A política trocou programas, ideias, compromissos e passou a ser feita com prontuários e promessas de armas, balas e tiros.
O direito, à base de conveniências que o adequem aos imperativos morais como o de “não prejudicar a Lava Jato”.
Veja-se agora o caso em que quer-se “modular” um princípio constitucional, o da ampla defesa, condicionando-o a que o acusado o tenha reivindicado “tempestivamente”, o que é um rematado absurdo em se tratando de direito indisponível.
Estaremos condenados a um mundo onde a realidade deva conformar-se aos ditames morais, aos dogmas de um fundamentalismo judicial, onde o crime – como o que esteve à beira de ser praticado por Rodrigo Janot se justifica pela vítima?

Janot: tiro não disparado e os efeitos na Lava Jato


Postado por Madalena França via Magno Martins
O tiro não disparado por Janot e seus efeitos na Lava Jato. Dora Kramer, José Benedito da Silva e Ricardo Noblat comentam a reportagem de capa de VEJA sobre as surpreendentes revelações do ex-PGR.
Marcelo Camargo / Agência Brasil
Do Podcast da Veja - Por Lui Felipe Castro

Reportagem de capa de VEJA desta semana revelou a intenção do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot de assassinar o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, com um “tiro na cara” e, em seguida, se suicidar. As chocantes declarações provocaram reações em Brasília. Gilmar Mendes aconselhou que Janot procure ajuda psiquiátrica, enquanto o ex-deputado Eduardo Cunha tratou o ex-PGR como um psicopata.
Dora Kramer destacou o “desequilíbrio” de Janot, que considerou “algo absolutamente surpreendente e inimaginável, embora reflita o clima exacerbado do país” e disse que o fato é bastante negativo para o para o Ministério Público como instituição. Ricardo Noblat ironizou a alegação do ex-PGR de que a “mão de Deus” teria retido seu ímpeto assassino, enquanto José Benedito considera que o “tiro não disparado” por Janot atingiu em cheio a Operação Lava Jato, que que já vinha sendo alvejada de todos os lados.
Os colunistas também comentaram sobre a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), que formou maioria pela tese que pode anular sentenças da Lava Jato, entre elas a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e sobre a decisão do Congresso de rejeitar 18 vetos feitos por Jair Bolsonaro nas leis de abuso de autoridade.  Dora Kramer destaca os novos revezes para a operação, mas considera exageradamente alarmista falar em “enterro da Lava Jato”. 
Noblat, por sua vez, viu como “curioso e irônico que o enfraquecimento da Lava Jato esteja ocorrendo no governo do capitão e do juiz” e disse estranhar o silêncio do presidente Jair Bolsonaro diante dos últimos fatos. Os jornalistas também comentaram sobre o discurso de Jair Bolsonaro na ONU no início da semana. José Benedito considera que o presidente agradou o “núcleo duro” do bolsonarismo, mas perdeu uma grande oportunidade de assumir uma atitude mais ponderada e melhorar sua imagem perante os líderes mundiais. 

Procuradores falam em "suicídio moral" de Janot


Madalena França Via Magno Martins.
Procuradores criticam busca e apreensão, mas falam em "suicídio moral" de Janot.
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Folha de S. Paulo - Painel
Por Daniela Lima

Entre procuradores, o clima era de desalento e inconformidade após Rodrigo Janot dizer que iria matar Gilmar Mendes. Os que trabalharam diretamente com Janot disseram não reconhecer o ex-chefe e chegaram a afirmar que ele cometeu “suicídio moral”. O fato de a busca e apreensão ter sido autorizada no inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes foi alvo de críticas.
Integrantes da procuradoria disseram que a decisão do ministro foi “arbitrária”. Juízes, por sua vez, avaliaram que, se uma ameaça desse quilate a um integrante da corte ficasse impune, seria impossível impedir novas ofensivas.
Nos bastidores, ministros do STF disseram que são falas como as de Janot “que incentivam um louco como Adélio a matar um integrante do Supremo”. Adélio Bispo, considerado inimputável pela Justiça, foi o autor do atentado contra Jair Bolsonaro.

País gera três vezes mais vagas informais que formais


Postado por Madalena França via Magno Martins
IBGE
Brasil gera três vezes mais vagas informais que formais, mostram dados do IBGE. Em um ano, foram gerados pouco mais de 1,4 milhão de postos sem carteira assinada ou CNPJ, número bem maior que as 403 mil vagas formais.
 Adriana Beringuy (analista do IBGE/Globonews
Por Robson Sales, GloboNews

A taxa de desemprego diminuiu no trimestre encerrado em agosto, inclusive com a criação de vagas com carteira assinada. O problema é que a cada vaga no mercado formal, outras três são oferecidas sem as garantias trabalhistas.
Em um ano, foram gerados pouco mais de 1,4 milhão de postos sem carteira assinada ou CNPJ, número bem maior que as 403 mil vagas formais. O atual retrato do mercado de trabalho, portanto, ainda é de crescente informalidade.
Os dados comparam os números do trimestre encerrado em agosto deste ano com o mesmo período de 2018, referentes à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os critérios diferem dos adotados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
Para o IBGE, o grupo de informais inclui os trabalhadores sem carteira assinada (inclusive trabalhadores domésticos), os autônomos sem CNPJ e os chamados sem remuneração, que auxiliam em trabalhos para a família.
No trimestre encerrado em agosto, o emprego sem carteira assinada e o trabalho por conta própria bateram recorde. São 11,8 milhões de trabalhadores sem carteira e outros 24,3 milhões atuando de forma autônoma. Em um ano, cerca de 1,1 milhão de pessoas começaram a trabalhar por conta própria. Desses, 69% não têm CNPJ.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Luciano Huck deve deixar a Globo para ser candidato em 2022, diz jornalista

O apresentador Luciano Huck, da Tv Globo, reuniu-se na segunda da semana passada com um time peso pesado do PSDB, do DEM e do Cidadania para comunicar sua disposição em concorrer à Presidência da República em 2022, informa nesta quinta-feira (26) o jornalista Teles Farias, no Uol.
Segundo Teles Farias, o encontro ocorreu durante um jantar na casa do apresentador no Rio de Janeiro. Estavam presentes: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o economista Armínio Fraga, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, os ex-ministros Mendonça Filho e Raul Jungmann, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, o líder do partido na Câmara, Daniel Coelho (PE), e os empresários Leandro Machado, do movimento Agora!, e Eduardo Mufarej, do RenovaBR.
O jornalista conta que, desta vez, Luciano Huck estaria disposto a deixar a TV Globo e “enfrentar o desafio”.
Todos os presentes na reunião, relata Teles Farias, disseram ser simpáticos à candidatura. Mas a opinião generalizada, inclusive do provável candidato é de que é muito cedo para qualquer anúncio.
Huck ensaiou uma candidatura em 2018, mas desistiu depois que a Globo deixou claro que ele não só teria que se desligar da emissora como também não voltaria aos seus quadros, caso fosse derrotado.
Do Blog do esmael
Postado por Madalena França

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...