Madalena França Via Magno Martins.
Procuradores criticam busca e apreensão, mas falam em "suicídio moral" de Janot.
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Folha de S. Paulo - Painel
Por Daniela Lima
Por Daniela Lima
Entre procuradores, o clima era de desalento e inconformidade após Rodrigo Janot dizer que iria matar Gilmar Mendes. Os que trabalharam diretamente com Janot disseram não reconhecer o ex-chefe e chegaram a afirmar que ele cometeu “suicídio moral”. O fato de a busca e apreensão ter sido autorizada no inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes foi alvo de críticas.
Integrantes da procuradoria disseram que a decisão do ministro foi “arbitrária”. Juízes, por sua vez, avaliaram que, se uma ameaça desse quilate a um integrante da corte ficasse impune, seria impossível impedir novas ofensivas.
Nos bastidores, ministros do STF disseram que são falas como as de Janot “que incentivam um louco como Adélio a matar um integrante do Supremo”. Adélio Bispo, considerado inimputável pela Justiça, foi o autor do atentado contra Jair Bolsonaro.
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