(...) Dilma Rousseff atacou nesta quinta-feira, 2, as reformas aprovadas pelo governo Michel Temer com o apoio do Congresso nos últimos meses. Dilma relacionou a aprovação das reformas a impeachment, classificado por ela como golpe.
“A reforma da Previdência não é uma reforma, ela visa transformar a aposentadoria em algo inócuo e acabar com as proteções ao trabalhador. Tudo isso faz parte dessa consciência que a oligarquia articulada, frustrada em quatro eleições, se articularam para implantar um sistema que as urnas não queriam”, afirmou.
A petista criticou também parte da Justiça brasileira, que, segundo ela, compartilha da ideologia neoliberal que embasa as reformas aplicadas pelo governo peemedebista. “Esse pensamento neoliberal uma parte do nosso judiciário assume”, afirmou. “Está em curso uma tentativa sistemática de criminalizar o PT”.
Dilma discursou durante o 6º Congresso do PT. Com 600 delegados, o evento é realizado em Brasília (...)
Em tempo: sobre o neoliberalismo, consulte o verbete no ABC do CAf.
Em tempo2, no Globo Overseas Investment BV:
A ex-presidente Dilma Rousseff defendeu, na noite desta quinta-feira, durante o 6º Congresso do PT, a antecipação de eleições diretas para presidente da República e lançou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
— A única alternativa viável é eleições diretas. Não porque tenhamos o melhor candidato. Perder eleição não é vergonha. Vergonha é ganhar no tapetão, sem voto. É tentar eleger candidato biônico — disse ela, ao discursar na abertura do 6º Congresso do PT.
Dilma também defendeu a convocação de uma Assembleia Constituinte para fazer a reforma política e terminou seu discurso lançando a candidatura de Lula:
— Meu candidato é Lula para presidente. (...)
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