Com 3,5 milhões de foliões, o público do Carnaval de São Paulo em 2017 foi recorde. O patrocinador tem exclusividade em expor sua marca, fazendo a concorrência ser muito cobiçada. O edital previa que a vencedora seria a empresa que gastasse mais em itens como segurança, limpeza, banheiros químicos e ambulâncias.
Contratada pela Ambev, a agência Dream Factory venceu a disputa, pois as três outras propostas concorrentes foram impugnadas. Mas a agência SRCOM, parceira da Heineken, recorreu. Em janeiro, ela foi recolocada na disputa. O valor da proposta da Dream Factory foi de R$ 15 milhões. A da SRCOM, de R$ 8,5 milhões. A comissão avaliadora viu que, na proposta da Dream Factory, apenas R$ 2,6 milhões eram itens de interesse público. Na da SRCOM, esses itens somavam R$ 5,1 milhões.
A comissão avaliadora escolheu a proposta da Heineken, mas a gestão Doria passou por cima da decisão. A informação aparece em um áudio de uma reunião da Secretaria de Cultura de São Paulo, obtido pela rádio CBN. Na reunião, há o comentário que o vice-prefeito Bruno Covas orientou os integrantes da Ambev e da Dream Factory a alterar os itens da planilha da proposta para justificar os 15 milhões. Participaram desta reunião o secretário de Governo, Julio Semeghini, e o da Cultura, André Sturm.
O encontro aconteceu em 17 de fevereiro, véspera do pré-carnaval. O áudio mostra que empresa e gestão ainda discutiam os valores da proposta 20 dias depois da escolha ter sido homologada. A Dream Factory reclamava que, àquela altura, não poderiam inflar os valores como Sturm estava pedindo.
Contratada pela Ambev, a agência Dream Factory venceu a disputa, pois as três outras propostas concorrentes foram impugnadas. Mas a agência SRCOM, parceira da Heineken, recorreu. Em janeiro, ela foi recolocada na disputa. O valor da proposta da Dream Factory foi de R$ 15 milhões. A da SRCOM, de R$ 8,5 milhões. A comissão avaliadora viu que, na proposta da Dream Factory, apenas R$ 2,6 milhões eram itens de interesse público. Na da SRCOM, esses itens somavam R$ 5,1 milhões.
A comissão avaliadora escolheu a proposta da Heineken, mas a gestão Doria passou por cima da decisão. A informação aparece em um áudio de uma reunião da Secretaria de Cultura de São Paulo, obtido pela rádio CBN. Na reunião, há o comentário que o vice-prefeito Bruno Covas orientou os integrantes da Ambev e da Dream Factory a alterar os itens da planilha da proposta para justificar os 15 milhões. Participaram desta reunião o secretário de Governo, Julio Semeghini, e o da Cultura, André Sturm.
O encontro aconteceu em 17 de fevereiro, véspera do pré-carnaval. O áudio mostra que empresa e gestão ainda discutiam os valores da proposta 20 dias depois da escolha ter sido homologada. A Dream Factory reclamava que, àquela altura, não poderiam inflar os valores como Sturm estava pedindo.
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