Registrei ontem, mas pelo pouco destaque volto ao tema.
A manobra de Cármen Lúcia marcando de imediato o muito protelado habeas corpus impetrado por Lula e o “barraco” asqueroso entre Luiz Roberto Barroso encobriram outra vergonha inominável.
Luiz Fux “matou no peito” o clamor nacional pelo fim do auxílio-moradia indiscriminado a juízes e procuradores e mandou as ações que fatalmente o derrubariam para uma arbitragem na Advocacia Geral da União.
É uma “gaveta” aí de uns seis meses (ou cerca de R$ 26 mil, já que tempo é dinheiro) de duração, tempo no qual se tentará fazer um arranjo para pagar o mesmo a suas excelências com outro nome, uma espécie de penduricalho reload.
Quem deu o tratamento correto à “coincidência” foi o jornalista Kennedy Alencar, na CBN:
Tomada exatamente no tumultuado dia de ontem no Supremo, a decisão de Fux é uma espécie de coroação do apequenamento da mais alta corte de justiça do Brasil. O bate-boca entre Barroso e Gilmar Mendes criou uma cortina de fumaça que encobriu a gravidade da atitude de Fux. O Supremo fugiu mais uma vez das suas responsabilidades.
Kennedy, como se vê, é um cavalheiro no uso das palavras. Menos sofisticado, sugeri que se usasse “aquilo” para definir o que se passa na Suprema Corte.
Os magistrados “grevistas” podem cantar vitória.
A sua “moral” imoral triunfou, ao menos até as eleições
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