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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Sinais da retirada


Parece que Marcelo Madureira, o “morista” posto a correr na manifestação de ontem em Copacabana não será o último a ser levado para fora do bolsonarismo.
A divulgação, pelo ministro da Justiça, de ofício enviado a Paulo Guedes, dizendo que a previsão orçamentária apresentada pelo Ministério da Economia, “representa significativa redução no orçamento deste Ministério, resultando em alarmante cenário de inviabilização de políticas públicas de segurança, cidadania e justiça essenciais para a sociedade brasileira”.
Ou seja, que não terá dinheiro para a segurança pública:
“O presente cenário irá gerar grande prejuízo aos programas que visam desarticular organizações criminosas envolvidas com o tráfico ilícito de entorpecentes, para a manutenção do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp) e para o repasse obrigatório de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública para os Estados, dentre outras tantas ações”.
Nada melhor que alegar que não tem dinheiro para a segurança para se por no papel de vítima de uma “traição” de Bolsonaro à sua anunciada prioridade das prioridades de governo.
Bolsonaro não se fez de rogado: ontem, publicou um “lembrete amigo” de que Moro não esteve com ele durante a campanha e soltou uma história, hoje, de que se está preparando uma denúncia sobre pessoa ligada a ele.
Como sempre, Bolsonaro vai usar a alegação de sabotagem para explicar sua queda de popularidade. Moro, ao que parece, está escolhendo o mesmo caminho.

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