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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

18 grandes marcas suspendem compra de couro do Brasil

Timberland, Dickies, Kipling, Vans, Kodiak, Terra, Walls, Workrite, Eagle Creek, Eastpack, JanSport, The North Face, Napapijri, Bulwark, Altra, Icebreaker, Smartwoll e Horace Small estão entre as empresas

18 grandes marcas suspendem compra de couro do Brasil
Notícias ao Minuto Brasil
28/08/19 12:30 ‧ HÁ 7 MINS POR ESTADAO CONTEUDO
BRASIL SUSPENSÃO
Pelo menos 18 marcas de roupas e calçados internacionais, como Timberland, 
Kipling, Vans e The North Face, solicitaram a suspensão de compras de couro do Brasil 
por causa das queimadas na Amazônia. A informação foi passada nesta terça-feira, 27,
 pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), associação que representa as
 empresas produtoras de couro, em carta enviada ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo 
Salles.
"Recentemente, recebemos com muita preocupação o comunicado de suspensão de compras
 de couros a partir do Brasil de alguns dos principais importadores mundiais. Este 
cancelamento foi justificado em função de notícias relacionando queimadas na região
 amazônica ao agronegócio do País. Para uma nação que exporta mais de 80% de sua 
produção de couros, chegando a gerar US$ 2 bilhões em vendas ao mercado externo em 
um único ano, trata-se de uma informação devastadora", escreve José Fernando Bello,
 presidente executivo do CICB.
"Entendemos com muita clareza o panorama que se dispõe nesta situação, com uma 
interpretação errônea do comércio e da política internacionais acerca do que realmente
 ocorre no Brasil e o trabalho do governo e da iniciativa privada com as melhores
 práticas em manejo, gestão e sustentabilidade. Porém, é inegável a demanda de contenção
 de danos à imagem do País no mercado externo sobre as questões amazônicas", continua 
a entidade, que na sequência, lista alguns exemplos de empresas que fizeram esse pedido.
Na carta, foram citadas: Timberland, Dickies, Kipling, Vans, Kodiak, Terra, Walls, 
Workrite, Eagle Creek, Eastpack, JanSport, The North Face, Napapijri, Bulwark, Altra,
 Icebreaker, Smartwoll e Horace Small.
Bello afirma ainda que a entidade está tentando reverter o quadro, mas pede "ao ministério
 uma atenção especial sobre a realidade que já nos é posta, com a criação de barreiras 
comerciais por importantes marcas ao produto nacional".
Alta nas queimadas
A Amazônia, do início do ano até esta terça-feira já sofreu 43.421 focos de incêndio.
 Somente neste mês foram 27.497 - número mais alto que a média para o mês inteiro
 registrada nos últimos 21 anos, que foi de 25.853 focos, segundo dados do Programa
 Queimadas, do Inpe. Para o bioma, este é o maior número de focos de incêndio para o
 mês desde 2010, quando houve 45.018. Mas aquele ocorreu um ano de seca histórica na 
região.
Agosto em geral tem mais fogo, já que é o início da temporada seca na Amazônia. Apesar
 disso, este ano está um pouco mais úmido que nos anteriores. Tanto a Nasa quanto o 
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), mostraram que os incêndios deste 
ano estão relacionados com a alta do desmatamento na região. Alertas feitos pelo Deter,
 do Inpe, indicam para uma alta de quase 50% no desmatamento entre agosto do ano 
passado e julho deste ano, na comparação com os 12 meses anteriores.
Postado por Madalena França

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