A aliança estratégica de Moro com a emissora dos Marinho vem desde o início da operação Lava Jato. É por isso que a Globo sempre gozou de privilégio nos vazamentos da força-tarefa e, também, é por isso que a TV protege o ministro (sua fonte).
Mas o fato é que Moro já atua como se fosse candidato da Globo para a eleição de 2022. O tratamento que ele recebe é de presidenciável. E isso não é retórica, como se vê logo abaixo.
Moro gravou nesta quarta (28) participação no programa Em Foco, na GloboNews, que vai ao ar somente no próximo dia 4 de setembro. Entretanto, os veículos de comunicação que integram da Rede Globo fazem campanha dando spoilers do que falou na entrevista o pré-candidato à Presidência da República.
A última de Moro, na entrevista, foi jurar que o diretor-geral da Polícia Federal, Mauricio Valeixo, “permanece” no cargo e tem a sua “confiança”. Recentemente, o presidente da República disse que era ele quem define o comando da PF.
“Já imaginou se o Bolsonaro trocar o diretor-geral da PF, no fim de semana, quanto seria constrangedor para o Moro e a Globo?”, disse ao Blog do Esmael um deputado bolsonarista.
Dito isto, a entrevista promovendo o ex-juiz gerou mal-estar no Palácio do Planalto. Correligionários cobram solidariedade de Sérgio Moro diante dos seguidos ataques disparados pela Globo contra o presidente Jair Bolsonaro.
Postado por Madalena França via Esmael
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