Postado por Madalena França
Fonte Coluna de sexta do Magno Martins
Não se pode levar a sério e ao pé da letra a declaração do ex-presidente Lula, ontem, em Brasília, informando que no Recife o projeto majoritário também é de candidatura própria, dependendo, no entanto, da boa vontade do diretório municipal. Na verdade, Lula não foi mais enfático em relação à candidatura de Marília Arraes para não provocar a ira do senador Humberto Costa, que é contra.
Uma fonte do diretório nacional do PT disse ao blog que ainda não é o momento do ex-presidente se expor, gerar atritos e abrir o jogo, já que o prazo para definição da situação ficou acertado para abril na reunião que ocorreu em São Paulo, entre a executiva nacional e os representantes do diretório petista no Recife. Ele não quer contrariar a corrente liderada por Humberto.
Mas o próprio Humberto já está convencido de que a candidatura de Marília é irreversível, assunto resolvido dentro do diretório nacional, a começar pelo entusiasmo da presidente Gleisi Hoffman, com quem Marília tem falado com frequência desde em que recebeu dela própria, no encontro de São Paulo, que desta vez o partido não a deixaria no sereno, levando sol e chuva.
Em tese, também, não é o que se justifique mais um veto à Marília, que não disputou o Governo do Estado em 2018, com chances de vitória, porque o que se priorizou foi a salvação do mandato de Humberto, que passava por uma composição com o PSB, que também salvou a reeleição do governador Paulo Câmara.
O que eles podem alegar agora para queimar Marília? Nada e é bom ressaltar que a pré-candidata não é mais uma simples vereadora do Recife, mas agora revestida de deputada federal, a segunda mais votada no Estado em 2018, abaixo apenas do deputado e principal adversário na corrida pelo Recife, João Campos (PSB).
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