O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) danou-se de vez com uma nova notícia crime de ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra o mandatário, encaminhada ao Supremo Tribunal Federal. A bronca agora é sobre a divulgação de dados sigilosos contidos no inquérito da Polícia Federal que apura um ataque hacker sofrido pela corte em 2018. Além de Bolsonaro, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) também foi denunciado. O parlamentar foi relator do voto impresso, proposta derrotada na sexta-feira (06/08) na comissão especial da Câmara.
Bolsonaro e sua milícia despertam os mais primitivos instintos nos ministros de cortes superiores, pois, por unanimidade, o pedido de investigação foi assinado por todos os membros do tribunal eleitoral. Os magistrados do TSE requereram que o presidente da República e o parlamentar sejam investigados no âmbito do inquérito das fake news por “possível conduta criminosa”. O relator do inquérito no Supremo é o rigoroso ministro Alexandre de Moraes.
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Bolsonaro e o deputado Filipe Barros espalharam a notícia falsa segunda qual o TSE teria admite que houve fraudes nas eleições de 2018. No entanto, ao contrário do que eles publicaram, o tribunal afirma que a investigação descreve etapas em que se verificou que ‘não houve alteração indevida de sistemas críticos’ que fazem parte do ecossistema da urna.
“Por se tratar de conjunto de informações que deveriam ser de acesso restrito, e podem causar danos à Justiça Eleitoral e ao próprio processo democrático de realização e apuração das eleições, solicita-se, ainda, a concessão de medida cautelar criminal com o objetivo de remover as referidas publicações das redes sociais”, afirma o pedido.
Clique aqui para ler a íntegra da notícia-crime do TSE
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