Esmael Morais
A Polícia Federal cumpriu a ordem do ministro Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou nesta sexta-feira (13/08) a prisão de Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB.
O PTB é uma das possibilidades de filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para concorrer à reeleição em 2022.A prisão de Jefferson foi solicitada pela delegada da PF Denisse Ribeiro no dia 4 de agosto.
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Moraes, que é relator do inquérito das fake news no STF, autorizou o cumprimento de busca e apreensão, bem como a realização da diligência para prisão do presidente nacional do PTB.
Segundo o mandado de prisão expedido, a ação é no âmbito da investigação sobre suposta organização criminosa digital voltada a atacar as instituições a fim de abalar a democracia.
Nos últimos dias, surtado, Roberto Jefferson vinha publicando vídeos com armas de fogo em punho e ameaçando autoridades e instituições da República.
Jefferson ataca Moraes pelo Twitter
A ordem de prisão foi cumprida, no entanto, antes, Roberto Jefferson usou o Twitter para atacar o ministro Alexandre de Moraes e mulher dele –a advogada Viviane de Moraes.
“A Polícia Federal foi a casa de minha ex-mulher, mãe de meus filhos, com ordem de prisão contra mim e busca e apreensão. Vamos ver de onde parte essa canalhice”, disparou o presidente nacional do PTB.
Jefferson ainda continuou atirando contra o ministro do STF e sua senhora.
“Xandão, maridão de dOna Vivi, Cachorro do STF, decretou minha prisão por crime de milícia digital. Ele está repetindo os mesmos atos do Supremo da Venezuela, prendendo os Conservadores para entronizar os comunistas. Deus. Pátria. Família. Vida. Liberdade”, delirou o primeiro aliado de Bolsonaro, que não se manifestou sobre a ordem de prisão de Jefferson.
Em julho passado, a 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão que condenou Roberto Jefferson a indenizar em 50 mil reais Alexandre Moraes e em 10 mil a advogada Viviane de Moraes justamente por chamá-lo de “Xandão do PCC” e insinuar que o casal pratica condutas tipificadas como advocacia administrativa e corrupção.
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