O Blog do Agreste
Ontem foi dia de mais um capítulo sobre a polêmica proposta do voto impresso auditável. A comissão especial formada na Câmara dos Deputados para analisar a Proposta de Emenda à Constituição, a PEC do Voto Impresso, optou pela rejeição do texto apresentado pelo relator Filipe Barros (PSL). 23 deputados votaram contra e 11 a favor. Entre as mudanças propostas pelo relator está a obrigatoriedade da impressão do voto a partir de 22. Porém, vale lembrar que esse resultado alcançado na comissão não coloca ponto final na pauta.
Inclusive, o presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira (PP), já adiantou publicamente que a PEC pode ser levada para votação no plenário. Ele detalhou que as comissões especiais não são terminativas, ou seja, são apenas opinativas. Com isso, a decisão dela não é “palavra de rei”. A ideia do voto impresso tem sido defendida com “unhas e dentes” pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), o que tem refletido em inúmeros embates (e ataques) com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O jogo está apenas começando!
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